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PSDB-MS aprova calendário de Encontros Regionais do “Pensando MS”

DSC_0047_foto_Jéssica_BarbosaA Comissão Executiva do PSDB-MS aprovou nesta segunda-feira (21) o calendário de encontros regionais do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul. Contando com o de Aquidauana, que ocorreu no sábado (19), serão dez encontros ao longo do projeto que está sendo realizado em todos os 79 municípios do Estado.

Os próximos eventos serão em 09/11 em Nova Andradina, 23/11 em Rio Verde, 07/12 em Jardim, 14/12 em Naviraí, 1/3/14 em Ponta Porã, 15/3/14 em Paranaíba, 29/3/14 em Dourados. Dois encontros ainda não têm data marcada: o de Corumbá e o último, em Campo Grande.

Aquidauana – Quanto ao primeiro encontro, em Aquidauana, os membros da Comissão Executiva avaliaram como positivo o evento. Mais de 300 pessoas lotaram a Câmara de Vereadores do município, no último sábado.

No âmbito do Pensando MS, a região do primeiro encontro abrange Aquidauana, Anastácio, Bodoquena, Miranda e Dois Irmãos do Buriti.

O Pensando MS visa ouvir a população do Estado para, a partir de então, elaborar um projeto de governo que contemple as potencialidades regionais, bem como proponha soluções para as demandas em cada região.

O projeto está sendo coordenado pelo deputado federal Reinaldo Azambuja. O parlamentar esclareceu que o Pensando MS se estrutura num tripé: os seminários regionais, o levantamento junto aos moradores e consulta a especialistas e representantes da sociedade civil organizada, ouvindo pessoas e entidades como professores, pesquisadores, OAB, sindicatos, ex-prefeitos, associações comerciais, dentre outros.

Juventude do PSDB – Durante a reunião da Comissão Executiva, o presidente estadual da Juventude do PSDB, Anderson Barão, informou a data e local do 2° Acampamento da Juventude Tucana, que será na Associação Nipo-Brasileira, em Campo Grande, entre os dias 15 e 17 de novembro.

O Acampamento prevê ações de formação política e atividades esportivas e culturais, segundo Barão. Até o momento, estão confirmadas as participações de presidentes estaduais da JPSDB de outros 15 Estados.

A reunião da Executiva contou com a presença, além das autoridades já citadas, do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro; dos deputados estaduais Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Dione Hashioka; de Silas José (vice-presidente estadual do partido e prefeito de Água Clara) e dos prefeitos Juvenal Neto (Nova Alvorada do Sul), Zé Cabelo (Ribas do Rio Pardo), Douglas Figueiredo (Anastácio) e Arlei Caravina (Bataguassu), dentre outros.

“O leilão de Libra”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Brasília – O gigantesco campo de Libra vai hoje (21) a leilão envolto num poço de incertezas. A primeira experiência no novo sistema de partilha pode ser também a última com as regras atuais. Há muitas dúvidas quanto ao real interesse dos competidores inscritos e uma tremenda incógnita em relação a uma reserva cujo tamanho corresponde a quase todo o petróleo de que o Brasil comprovadamente dispõe.

A expectativa é de que, das 11 empresas inscritas, acabe restando apenas um consórcio participando do leilão – um fiasco e tanto para quem inicialmente esperava ver até 40 empresas concorrendo… Assim, é grande a chance de que o certame não supere o preço mínimo exigido, estabelecido na forma de percentual de “óleo-lucro” a ser entregue à União – fixado em 41,65% do volume produzido.

Pelo que vem sendo publicado na imprensa, tudo indica que sairá vencedor o grupo formado pela Petrobras e duas estatais chinesas, a CNPC e a CNOOC – que, mesmo assim, só entraram porque o governo ofereceu um pacote que também inclui a construção de refinarias no Nordeste. A companhia brasileira terá, no mínimo, 30% de participação no consórcio, mas será a operadora do campo, cujas reservas são estimadas em entre 8 e 12 bilhões de barris.

Hoje, o leilão tem importância muito mais fiscal do que propriamente para a expansão da produção nacional de petróleo. É um tremendo contrassenso, que ajudou a reduzir o interesse na disputa e, consequentemente, os ganhos para o país. O governo Dilma precisa dos R$ 15 bilhões que serão arrecadados a título de bônus de assinatura para fechar suas contas e produzir um superávit menos feio neste ano.

O leilão também pega a Petrobras em maus lençóis. As regras adotadas pelo governo petista transformaram o que seria um bônus – poder explorar reservas com o potencial que Libra tem – em ônus. Desde que as primeiras confirmações das descobertas do pré-sal vieram a público, em 2007, a empresa só declinou.
Seu valor de mercado caiu 34% e seu endividamento deu um salto triplo, passando de R$ 49 bilhões para R$ 176 bilhões. Nos últimos anos, suas metas de produção nunca foram atingidas e um aumento só deve acontecer no ano que vem, na melhor das hipóteses.

Fragilizada pela política de controle de preços dos combustíveis que a gestão do PT lhe impôs a fim de segurar a inflação, a Petrobras tornou-se hoje a empresa mais endividada do mundo, de acordo com relatório do Bank of America Merril Lynch divulgado no sábado por O Estado de S.Paulo.

Além das fragilidades da Petrobras, há dúvidas também sobre como irão se comportar os novos sócios numa parceria feita para durar décadas. Há, ainda, interrogações quanto à capacidade de os fornecedores locais conseguirem honrar o percentual de conteúdo nacional previsto nas regras do pré-sal. Nem portos ou plataformas suficientes temos. Há, em suma, incertezas demais num negócio que deveria ser, desde já, um sucesso.

Um complicador especial refere-se ao papel a ser desempenhado pela PPSA, a estatal criada para ser uma espécie de bedel nomeado pela União na exploração do petróleo extraído da camada pré-sal. No comitê operacional que fiscalizará a atividade, a PPSA terá peso de voto de 50% e poder de veto; a Petrobras terá 15% e os sócios privados, 35%.

O nível de ingerência da PPSA nas atividades é tanta que caberá à estatal definir “a profundidade do poço, a rotação/minuto da sonda que for contratada ou, ainda, se a broca será de diamante ou de aço”, conforme relata um ex-dirigente da Petrobras ouvido pelo Valor Econômico.

Só depois de cumpridas suas determinações é que a nova estatal autorizará ou não a contabilização do custo incorrido nos cálculos da despesa para definição do óleo- lucro. As confusões não param aí. “Técnicos oficiais que participaram da elaboração da lei anteveem, ainda, um ‘bate cabeças’ entre a Petrobras, a Agência Nacional do Petróleo e a PPSA, pela sobreposição das funções atribuídas a cada uma”, antevê o Valor.

Felizmente, a pedido, inclusive, da própria Petrobras, o modelo que governará o leilão desta tarde deve ter vida curta. Nas próximas rodadas, que só devem acontecer depois de 2015, a petroleira brasileira já não deverá ter participação obrigatória e, possivelmente, os campos ofertados não serão mais tão gigantescos quanto Libra – algo que tende a aumentar a disputa e beneficiar a geração de riquezas para o país.

Diante de tantos pontos negativos, resta torcer para que, mesmo com tamanhas incógnitas, improvisos e opções equivocadas, o leilão desta tarde dê certo e a aventura patrocinada pelo PT, que jogou no lixo o bem sucedido modelo de concessões, não traga – pelo menos neste caso – mais prejuízos ao país.

“A verdadeira emancipação”, por Aécio Neves

senador-aecio-neves-durante-entrevista-coletiva-de-imprensa-28-08-2013-foto-george-gianni--300x200A educação é a principal ferramenta da verdadeira e emancipadora transformação social que o Brasil precisa fazer.

Reduzi-la apenas a frases de efeito ou a discursos é um gesto de covardia para com milhares de brasileiros. A falta de planejamento nessa área vai custar muito caro ao país. Para milhões de jovens, o preço já está alto demais.

Os números oficiais mostram que o despreparo e a ineficácia trabalham juntos para comprometer conquistas preciosas da sociedade brasileira, como a universalização do ensino fundamental, a elevação do percentual de pessoas com mais de oito anos de estudo e a forte redução do analfabetismo, entre outros avanços iniciados no período Itamar/Fernando Henrique. Esse quadro promissor vem sendo sistematicamente demolido.

Os números da Pnad 2012, divulgados há poucas semanas, revelam que a taxa de analfabetismo no país parou de cair e atinge 13 milhões de pessoas. Há ainda um enorme contingente de analfabetos funcionais que se encontram à margem do mercado de trabalho. De cada dez jovens entre 17 e 22 anos que não completaram o ensino fundamental, três continuam sem estudar e trabalhar. Cerca de 50% da população adulta (superior a 25 anos) não têm ensino fundamental e só 11% têm ensino superior, índice muito inferior ao recomendado por instituições internacionais.

O ensino superior é uma das faces do caos no qual estamos imersos. Cerca de 30% dos cursos avaliados no último Enade foram reprovados. O compromisso de realizar dois Enems por ano acabou definitivamente arquivado. No principal ranking internacional de universidades, o Brasil ficou sem nenhuma representante entre as 200 melhores do mundo.

A inexistência de universidades competitivas diz muito sobre o país que pretendemos construir. A educação não é uma ilha isolada. Deveria estar inserida em um contexto que aposta na formação dos nossos cidadãos, em novas matrizes de produção, no incremento da inovação e no uso intensivo de tecnologias de ponta.

Aqui se instala o grande desafio a ser enfrentado: a nossa juventude não pode mais esperar que a educação de qualidade saia do papel e das promessas, da mesma forma que o país não pode continuar aguardando eternamente as condições necessárias para realizar o grande salto no seu processo de desenvolvimento.

O país que almeja conquistar um lugar de destaque no mundo precisa aumentar a sua competitividade e a autonomia da sua população. Ao não se inserir no mercado, toda uma geração corre o risco de não conseguir romper com limites hoje conhecidos, perpetuando ciclos de pobreza e desigualdade.

Essa realidade é injusta com o país. E é injusta, sobretudo, com milhões de brasileiros.

 

Senador (PSDB-MG). Artigo publicado no Jornal Folha de São Paulo (21.10)

Próximo Encontro Regional do Pensando MS será no dia 9 de novembro em Nova Andradina

bannerO próximo encontro do Pensando Mato Grosso do Sul será em Nova Andradina, conforme anunciou hoje o coordenador do projeto, deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).

O II Encontro Regional do Pensando MS será realizado dia 9 de novembro, e inclui as cidades de Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu.

Da mesma forma como foi feito na região de Aquidauana, serão realizadas entrevistas com a população e com representantes da sociedade civil organizada.

As equipes do Pensando MS devem iniciar as pesquisas nos municípios nos próximos dias. Além de participar do encontro e receber a equipe de entrevistadores do projeto, os moradores de Nova Andradina e região podem contribuir apontando as problemas e propostas na página do projeto no Facebook: www.facebook.com/PensandoMS ou pelo e-mail pensandoms@gmail.com.

Projeto Pensando MS agrega apoio suprapartidário

Além do PSDB, Encontro Regional de Aquidauana contou com lideranças do PT, DEM, PDT, PPS e PROS

pensandoms_aquidauanaO primeiro Encontro Regional do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul, em Aquidauana, neste sábado (19), contou com a participação de lideranças de diversos partidos: PT, DEM, PDT, PPS e PROS, além das principais lideranças do PSDB, que realiza o projeto.

Sob a coordenação do deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), o projeto Pensando MS visa ser um fórum de discussões com a sociedade. O próprio coordenador do Pensando MS reforçou durante o primeiro Encontro Regional que não se trata de um projeto apenas do PSDB.

O senador Delcídio do Amaral (PT) marcou presença e disse que vai participar de todos os próximos encontros. “Quero acompanhar vocês nessa caminhada, temos mais sintonia que problemas”, comentou o senador. “Se não me convidarem, vou de bicão”, brincou ainda Delcídio.

Para o petista, quanto ao projeto, “é assim que a gente avança, fazendo diagnóstico, ouvindo as pessoas para construir uma proposta”. Ele disse ainda que o projeto para Mato Grosso do Sul deve ser voltado para o social, para que todos tenham oportunidade, um projeto que abandone a velha política.

Pelo DEM, estiveram presentes o deputado estadual Zé Teixeira e o deputado federal Luiz Henrique Mandetta. O parlamentar federal reforçou que o DEM quer ajudar a construir o Pensando MS, se for um projeto “transformador”. “Queremos construir o projeto junto com o PSDB, que é parceiro tanto em nível estadual quanto federal”, disse ainda.

O Encontro Regional contou ainda com lideranças do PPS, representado pelo presidente estadual, Athayde Nery; do PDT, deputado estadual Felipe Orro, e do PROS, os deputados estaduais Osvane Ramos e Lauro Davi.

PSDB unido

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, mandou uma mensagem aos participantes, já que não pôde comparecer, devido a compromissos inadiáveis fora do Estado. “O PSDB quer fazer diferente, ouvindo você, levantando sugestões, analisando problemas para que possamos juntos propor um plano de trabalho para o desenvolvimento do nosso Estado de uma forma regionalizada”, disse o deputado em vídeo exibido na abertura do evento.

O vice-presidente do PSDB-MS, prefeito Silas José (Água Clara), parabenizou o deputado Reinaldo, por ser o grande líder e idealizador do projeto. “Nós estamos felizes e satisfeitos de fazer parte dessa semeadura e não tenha dúvida alguma de que a colheita será muito proveitosa”, comentou o prefeito.

Compareceram ainda o senador Ruben Figueiró (PSDB) e os deputados estaduais do PSDB Onevan de Matos e Rinaldo Modesto, além de vereadores e prefeitos de diversos municípios. Quanto à população da região, a Câmara comportou aproximadamente 300 pessoas.

Saúde é apontada como maior problema para 96% da população da região de Aquidauana

Dado foi apresentado hoje pelo deputado Reinaldo Azambuja no 1º Encontro Regional do Pensando MS

pensandoMS-em_aquidauana (1)No âmbito do projeto Pensando Mato Grosso do Sul, a região de Aquidauana compreende, além desse município, Anastácio, Bodoquena, Miranda e Dois Irmãos do Buriti. Para 96% da população desses municípios, o problema mais grave refere-se à saúde, é o que aponta dados preliminares do projeto, apresentados pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) nesta manhã, com base em mais de 6 mil entrevistas.

Aquidauana sediou o primeiro de uma série de nove encontros regionais, ou seminários, do projeto que visa ouvir a população do Estado para, a partir de então, elaborar uma projeto de governo que contemple as potencialidades regionais, bem como proponha soluções para as demandas em cada região.

Reinaldo lembrou que o Pensando MS se estrutura num tripé: os seminários regionais, o levantamento junto aos moradores e consulta a especialistas e representantes da sociedade civil organizada, ouvindo pessoas e entidades como professores, pesquisadores, OAB, sindicatos, ex-prefeitos, associações comerciais, dentre outros.

Com relação ao problema mais grave apontado pelos moradores da região, Reinaldo acredita que uma das explicações para o diagnóstico seja a omissão do Estado. “O que eu vejo com esse programa do governo estadual o MS Forte, que em um mês gastou R$ 16 milhões em propaganda, será que esses R$ 16 milhões não poderiam ter sido investidos na saúde para a gente começar a diminuir esse problema?”, questionou Reinaldo. O parlamentar defendeu, como solução, a preocupação regionalizada com a saúde.

Resultados preliminares

Os 6 mil entrevistados dos cinco municípios – Anastácio, Aquidauana, Bodoquena, Miranda e Dois Irmãos – apontaram como potencialidades o turismo, a mineração e a pecuária. Como problemas comuns aos municípios foram citados, entre outros, saúde (faltam médicos, remédios, exames), emprego e renda, educação (faltam creches), habitação (faltam casas populares) e segurança (faltam policiais, equipamentos), além da baixa qualidade na distribuição de energia.

Quanto aos problemas, além da saúde, também foi apontado como grave pelos moradores o conflito indígena e a falta de políticas para essa população. Conforme os entrevistados, falta saneamento nas aldeias, apoio para índios produzirem, um órgão mediador entre a comunidade indígena e o Governo do Estado. Embora a população predominante na região seja adolescente, faltam políticas públicas para a juventude.

Os entrevistados pediram, ainda, melhorias nas estradas e citaram como exemplo a MS-170, em péssimas condições.

Sugestões

Os entrevistados pelas equipes do projeto Pensando MS disseram que é praticamente inexistente a integração entre os municípios da região e sugeriram a criação de consórcio no ramo turístico. Também solicitaram a inclusão de propostas para dar incentivo fiscal para empresas e, assim, atrair investimentos na região.

Também foi sugerido um mapeamento e divulgação da fauna, flora, frutas nativas, mananciais de águas, morrarias, pontos turísticos e trilhas ecológicas, de forma integrada entre os municípios.

Como propostas para o desenvolvimento regional, os entrevistadores sugeriram ainda políticas para o fortalecimento do comércio local; ampliação da rede hoteleira; investimentos em uma faculdade regional e criação de oportunidades de trabalho e renda.

MS, “o filho rico” – Durante o evento, Reinaldo apresentou algumas estatísticas comparando o cenário atual entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Antes, porém, ele introduziu que por ocasião da divisão, Mato Grosso do Sul era visto com Estado modelo, “o filho rico e Mato Grosso era o filho pobre”. “Nós seríamos o Estado pujante, muito parecido com São Paulo, com Paraná”, acrescentou ainda.

Mas os anos se passaram, o que aconteceu nos anos de 97 a 2013? nós tivemos um crescimento modesto e um retrocesso no curso natural da história […] Temos desigualdades internas que perpetuam várias injustiças sociais”, disse o deputado. 36 anos depois da divisão, continua Reinaldo, quanto ao rebanho bovino, MS tem 21 milhões de cabeças, MT 28 milhões; quanto à produção de grãos, enquanto MS produz 15 milhões de toneladas, MT produz 45 milhões.

O deputado cita ainda a desvantagem do MS quanto ao PIB (Produto Interno Bruto) e PIB per capita, dentre outros, para ilustrar a inversão que houve nesses 36 anos após a divisão do Estado. “Mato Grosso do Sul precisa de uma nova política, isso que nós estávamos pensando quando nós propomos o Pensando Mato Grosso do Sul, fazermos juntos uma nova política para o nosso Estado”, disse ele. 

Alcindo Rocha e Maria Matheus

Aquidauana sedia neste sábado Encontro Regional do Pensando MS

bannerO PSDB de Mato Grosso do Sul realiza neste sábado, 19, a partir das 8h30, na Câmara de Vereadores de Aquidauana, o primeiro Encontro Regional do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul. No âmbito do projeto, a região abrange, além do município sede do evento, Anastácio, Bodoquena, Miranda e Dois Irmãos do Buriti.

O projeto consiste em realizar levantamentos e consultas à população e à sociedade civil organizada para detecção das demandas e formulação de uma proposta de governo que leve em consideração as peculiaridades de cada região. Esse será o primeiro de nove encontros regionais programados para 2013 e 2014.

O Pensando MS está em andamento, com ações previstas nos 79 municípios do Estado. Atualmente, mais de 50 municípios já foram visitados por equipe de Campo Grande, para repasse de instruções acerca das ações iniciais do projeto.

Neste primeiro Encontro Regional, segundo o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, serão apresentados dados preliminares do Projeto. “Meu grande desafio, enquanto presidente do PSDB-MS, é a construção de uma política alternativa para Mato Grosso do Sul. O PSDB-MS vive um momento novo no Estado”, disse Monteiro.

O Pensando MS surgiu a partir da experiência bem-sucedida do Pensando Campo Grande, que foi realizado na Capital do Estado entre os anos de 2011 e 2012, por ocasião das eleições municipais.

Assim como na versão municipal, o deputado federal Reinaldo Azambuja coordena o projeto estadual. Para Azambuja, “não se trata de um projeto só do PSDB, mas de um desafio para todos aqueles que acreditam que com trabalho, seriedade, respeito e participação é possível transformar ideias em ações”.

 
Serviço: Para acompanhar as ações do projeto ou colaborar com opiniões e sugestões curta a página do Pensando Mato Grosso do Sul: facebook.com/PensandoMS | Siga no Twitter: @PensandoMS | Envie e-mail para: pensandoms@gmail.com

Figueiró: abertura de mercado para companhias aéreas estrangeiras não pode prejudicar nacionais

figueiró_foto_waldemir_barreto_agência_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que a proposta da Embratur de estabelecer um teto para o valor das passagens aéreas durante a Copa, bem como de permitir que empresas estrangeiras atuem em território nacional para estimular a concorrência pode ser um caminho, mas é preciso que o governo federal estabeleça uma política que leve em consideração a sobrevivência das empresas nacionais e o respeito ao usuário, que “é sempre quem acaba pagando o pato”.

A sugestão da Embratur foi feita após o preço do bilhete entre Rio de Janeiro e São Paulo na época da Copa do Mundo chegar a custar cerca de R$ 2.600,00.
(Da assessoria de imprensa do senador)

“Constituinte, cidadania e democracia”, artigo de Marcus Pestana

Marcus-Pestana-foto-George-Gianni-300x200E 25 anos se passaram. Parece que foi ontem. Lembro que era vereador e presidente do PSDB de Juiz de Fora em 5 de outubro de 1988. Eram mais ou menos sete e meia da noite e, na avenida Rio Branco, artéria central de minha cidade, resolvi parar para um chope no balcão do bar de um amigo. A TV estava virada para mim e transmitia o discurso do “comandante” Ulysses Guimarães promulgando a “Constituição cidadã”.

“Não nos desencaminhamos na longa marcha, não nos desmoralizamos, não desertamos, não caímos no caminho”, disse Ulysses. “Traidor da Constituição é traidor da pátria, (…) promulgamos o estatuto do homem, da liberdade e da democracia, bradamos por imposição de sua honra: temos ódio à ditadura. Ódio e nojo. (…) A sociedade com Teotônio Vilela, na anistia, libertou e repatriou. A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram. (…) Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas Já, que, pela transição e pela mudança, derrotou o Estado usurpador. (…) A nação quer mudar. A nação deve mudar. A nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja o nosso grito”. Em tempos tão bicudos, que saudade, Ulysses!

As lágrimas do militante pela democracia, em pé, tomando chope, numa avenida do interior de Minas, foram inevitáveis. Chegávamos a bom porto numa etapa da utopia coletivamente construída tendo à frente nosso grande timoneiro.

Lembro quando entrei na vida pública, aos 16 anos, como líder estudantil ligado aos movimentos católicos inspirados pela Teologia da Libertação e, depois, à esquerda organizada. A frente democrática tinha um programa mínimo: anistia ampla, geral e irrestrita; constituinte livre e soberana; e eleições diretas para presidente da República. Essa era nossa agenda, essa era nossa utopia.

Vencemos. A duras penas e com o sacrifício de muitos, vencemos. A Constituição cidadã de 1988 e as eleições diretas em 1989 premiaram nosso esforço. A constituinte foi o estuário de nossas aspirações. Mais do que uma democracia adjetiva, conquistamos o maior e mais profundo ciclo de liberdade da história brasileira, os direitos coletivos materializados no SUS, no seguro desemprego, entre tantas outras conquistas.

Fui diretor do Comitê Brasileiro da Anistia, coordenador da Diretas Já e do Comitê por uma Constituinte Livre e Soberana, em minha cidade. O 5 de outubro, em seus 25 anos, não poderia passar em branco. Dizem que o Brasil é um país sem memória e onde até o passado é imprevisível.

A Constituição de 1988 tem suas distorções. Mas ao pensarmos em mudá-la, pensemos sempre na herança e no legado que nos deixaram Ulysses Guimarães, Mário Covas, Teotônio Villela, Franco Montoro e tantos outros protagonistas da redemocratização brasileira. Que saudade, vocês estão fazendo falta num país tão corroído pela corrupção e pela falta de amor à pátria.

Artigo publicado no jornal O Tempo em 14-10-13

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“Briga por bandeiras tucanas”, análise do ITV

dilma-rousseff-foto-wilson-dias-abr-300x200É curioso, para dizer o mínimo, ver petistas e ex-petistas se engalfinhando por bandeiras que sempre foram caras ao PSDB. Agora, todos querem se aboletar na plataforma composta pela responsabilidade fiscal, pelo controle da inflação por meio de metas e pela livre flutuação do câmbio. Mas o fato é que este tripé não é apenas criação tucana, como só foi adequadamente aplicado no país durante a gestão do presidente Fernando Henrique.

Nas últimas semanas, tornou-se nítida a tentativa de apropriação de bandeiras caras ao PSDB por atores políticos que pouco ou nada têm a ver com elas. A mais evidente veio da presidente Dilma Rousseff: com seu governo fazendo exatamente o oposto do que propugna um regime de responsabilidade e estabilidade, ela passou a postar-se como paladina da austeridade, inclusive perante investidores no exterior, como fez há duas semanas. Nada mais falso.

O governo brasileiro tornou-se useiro e vezeiro em não cumprir contratos e em implodir as bases para a confiança mútua, como ficou evidenciado na intervenção imposta às empresas de energia, na manipulação dos preços da gasolina e no tortuoso processo de concessão de infraestrutura recém-iniciado, mas com resultados até agora pífios.

Também tem sido assim com a inflação. Ontem mesmo, em mais uma de suas agora recorrentes incursões a Minas, a presidente voltou a asseverar que seu governo cumprirá, “pelo décimo ano consecutivo”, as metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional. Só pode ser pilhéria. Na realidade, desde 2002, a meta de inflação só não foi estourada em três ocasiões: 2006, 2007 e 2009.

Nos demais anos, os índices gerais de preços sempre lamberam o limite superior da banda de variação – em 2003 chegou a estourá-lo. Dilma, aliás, passará todo seu mandato em brancas nuvens, sem atingir o centro da meta uma vez sequer. E, sabemos todos, o teto só não deverá ser ultrapassado neste e no próximo ano porque o governo manipula despudoradamente os preços dos combustíveis e tarifas públicas, como as de ônibus e energia.

A presidente também veste um figurino que não lhe assenta bem quando diz que seu governo exibe um dos mais baixos níveis de endividamento que se tem notícia no mundo. Novamente falso. Os indicadores mais comportados, digamos assim, da dívida pública são os que se referem ao endividamento líquido, os mesmos crassamente manipulados pela criativa contabilidade da equipe econômica de Dilma.

Quando se observa a dívida bruta – padrão mundialmente adotado para aferir a capacidade de solvência e pagamento das economias – o Brasil surge como um dos países que estão em pior situação entre os emergentes. Enquanto estes têm endividamento médio de 35% do PIB, a dívida bruta brasileira varia entre 59% (pelos parâmetros defendidos por Brasília) e 68% do PIB, conforme a régua usada pelo FMI.

O insólito é ver a presidente brigando com possíveis oponentes que até pouco tempo atrás também faziam parte do governo do PT por políticas que os petistas, quando ainda estavam na oposição, tentaram inviabilizar de todas as maneiras. Quem não se lembra da contestação à Lei de Responsabilidade Fiscal e a oposição raivosa ao Plano Real, tanto por parte do PT quanto por parte de seus aliados de hoje e de ontem?

Em contrapartida, austeridade no trato do dinheiro público, tolerância zero em relação à inflação e maior abertura do país à economia internacional – criando espaço para investimentos privados e estrangeiros que melhorem as condições de vida dos brasileiros – sempre foram a plataforma de governos e postulantes tucanos.

O Brasil precisa, sim, retomar o curso do desenvolvimento sustentado, com reformas estruturais, que foi seguido pela gestão tucana e depois se viu implodido pelo governo petista. Mas certamente não serão cristãos-novos ou falsos convertidos que se habilitarão a levar o país de volta ao rumo desejado. Só quem tem convicções e experiência comprovada tem condições de embalar novamente esta agenda.