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Juventude do PSDB inicia processo para escolha do novo presidente nacional

juventude-300x200Brasília – Com a finalidade de eleger o novo presidente da Executiva Nacional da Juventude do PSDB, será realizado nos dias 21 e 22 de setembro, em Brasília, um encontro entre os 27 presidentes dos Diretórios Estaduais da JPSDB.

Na ocasião, será realizada uma votação que elegerá o novo ocupante do cargo por maioria simples. Os candidatos devem se cadastrar exclusivamente no dia 6 de setembro, das 8h até às 18h, no email eleicao2013jpsdb@gmail.com.

Para o presidente da Juventude do PSDB em Minas Gerais, Caio Nárcio Rodrigues, a importância da votação é proporcionar aos jovens tucanos um processo eleitoral democrático, limpo e legítimo, de forma a devolver ao partido a constituição de uma Juventude eleita pelo voto.

“Esse edital é o conjunto das ideias de três pessoas que participaram dessa comissão transitória, eu, Mariana Carvalho e Michelí Petry, e mais três deputados indicados pela Executiva Nacional: Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Rodrigo de Castro (PSDB-MG). Fomos à exaustão para levar à nossa juventude as melhores alternativas”, explica.

“Estamos felizes por finalmente termos chegado a um consenso quanto a isso. Esperamos que os presidentes estaduais façam a discussão de seus posicionamentos em seus estados e tragam, nesta reunião, uma opinião consolidada e partilhada por todos”, completa.

Confira todas as informações sobre a eleição do novo presidente da JPSDB AQUI.

STF rejeita por unanimidade recursos de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT

bancoImagemFotoAudiencia_AP_246356-300x175Brasília – Ao término de mais uma sessão de análise de recursos dos réus do mensalão, nesta quinta-feira (22), os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitaram unanimemente os embargos apresentados pela defesa do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores, Delúbio Soares.

O petista requeria a redução de sua pena: oito anos e 11 meses por corrupção ativa e formação de quadrilha. Segundo o presidente da Suprema Corte, Joaquim Barbosa, ele agiu com “intuito procrastinatório com vistas de adiar ao máximo o início da execução do acórdão”.

O STF também rejeitou os embargos apresentados pelo ex-sócio do publicitário Marcos Valério, Ramon Hollerbach, condenado a 29 anos e sete meses de prisão. O único recurso aceito parcialmente foi o de Enivaldo Quadrado, dono da corretora Bonus Banval condenado a três anos e seis meses. Ele pedia que sua pena, por ser inferior a quatro anos, fosse convertida em medidas alternativas.

O julgamento retorna na próxima semana, quando os ministros julgarão os recursos impetrados pela defesa do publicitário Marcos Valério.

Sobre o mensalão – O mensalão foi um esquema de compra de apoio político orquestrado durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ocorrido no ano passado, o julgamento resultou na condenação de 25 pessoas, entre elas do ex-ministro José Dirceu, braço direito de Lula, do ex-presidente do PT José Genoino, do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) e do ex-tesoureiro petista Delúbio Soares.

AVISO DE PAUTA: Aécio inicia viagens pelo interior de SP nesta sexta

Aecio-Neves-Convencao-Foto-George-Gianni-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), reúne-se neste sábado (24/08), em Barretos (SP), com prefeitos e lideranças do partido, dando início a uma série de encontros regionais em todo o país para debate e troca de ideias. Nesta sexta-feira (23), Aécio Neves reúne-se com lideranças em Ribeirão Preto (SP).

Em Barretos, o presidente nacional acompanha visita ao Hospital do Câncer e ao Festival Queima do Alho.

 

Agenda: 

Ribeirão Preto (23/08)
20h – Reunião com lideranças
Local: Hotel Plaza Inn. Rua Rui Barbosa, 1120 – Ribeirão Preto – SP

Barretos (24/08)
11h – Visita ao Hospital do Câncer
Local: Rua Antenor Duarte Vilela, 1331

12h – Festival “Queima do Alho”

14h – Encontro com lideranças
Local: Parque do Peão. Rodovia Brigadeiro Faria Lima, km 428

Acompanhe informações, noticiário e fotos sobre os encontros no site oficial do partido: www.psdb.org.br

Mais informações: (31) 9666-1100

“Servos cubanos”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Dilma-Foto-Fabio-Pozzebom-ABr-300x199Não são meras razões políticas que motivam críticas à importação de médicos vindos de Cuba. São, principalmente, razões humanitárias. Tudo indica que os profissionais que começarão a chegar ao Brasil na próxima semana deverão ter de se submeter a um regime próximo ao de servidão, numa relação quase feudal de trabalho.

A importação de 4 mil médicos cubanos foi acertada entre o governo brasileiro e o regime castrista. A Organização Pan-Americana de Saúde entrou como intermediária da negociação, até mesmo para dar um verniz de maior seriedade à conversa. Entretanto, ninguém sabe dizer ao certo como vão se dar as contratações.

O contratante, o governo petista, diz desconhecer quanto receberão os contratados, os médicos cubanos, numa estranha relação de trabalho em que o patrão não sabe como remunera seu empregado. Se não sabe, como lhe cobrará empenho, dedicação e qualidade na prestação do serviço?

O Ministério da Saúde diz que cabe ao regime dos irmãos Castro definir o valor a ser embolsado por cada profissional. Se é assim, e observando o que acontece em outros países, não será fácil a vida dos cubanos que começarão a desembarcar no Brasil a partir de segunda-feira.

O Correio Braziliense divulga hoje um “termo de conduta de trabalho” imposto pelo governo de Cuba a médicos enviados à Bolívia em 2006. Para dizer o mínimo, a liberdade deles era quase nula e as condições de vida, aviltantes. Também foi assim na Venezuela, anos depois. Será que os “nossos” cubanos serão tratados da mesma maneira?

“O cubano deveria pedir permissão ao superior caso fosse sair à rua depois das 18h, além de informar para onde ia e com quem. Em caso de relacionamento amoroso com algum ‘nativo’, o profissional deveria informar imediatamente o chefe. Os médicos também não poderiam fazer empréstimos de dinheiro ou dar informações sobre Cuba”, resume o jornal.

Os médicos cubanos que vão trabalhar no exterior são selecionados pelo regime castrista de maneira compulsória – no Brasil, sequer poderão escolher onde atuar. Quem se recusa passa a ser considerado contrarrevolucionário, sujeito às hostilidades da ditadura comunista.

Na realidade, os médicos são tratados como meras mercadorias em Cuba – e isso não é mera figura de retórica. O item “exportação de serviços médicos” é o que mais gera divisas para o país dos irmãos Castro, relata a Folha de S.Paulo. Com o negócio, a ilha arrecada cerca de US$ 6 bilhões por ano, mais do que consegue com o turismo e com as exportações de níquel, por exemplo. A Venezuela chavista é um dos maiores importadores da “mercadoria”, trocada por barris de petróleo.

O governo brasileiro diz que repassará R$ 511 milhões ao governo de Cuba pela importação. Mas já é sabido que apenas uma pequena fração deste valor chegará ao bolso dos médicos. Estima-se que, no fim das contas, o salário de cada profissional será igual ao que receberia se estivesse na ilha: entre US$ 25 e US$ 41. Ou seja, não passará de R$ 100 por mês!

Um profissional cubano que já trabalhou no interior Brasil na década de 1990 relatou a’O Globo como funciona o sistema. “Quem recebia o dinheiro era a embaixada cubana, que depois nos passava a nossa parte. Quando sobrava um pouco, enviávamos de volta para a família em Cuba. Era muito pouco pela quantidade de trabalho”. As deserções são comuns.

Diante disso, razões não faltam para o Ministério Público, que ontem considerou a contratação dos cubanos “totalmente irregular”, questionar a contratação. As irregularidades incluem ausência de concurso e remuneração abaixo do mínimo legal. Mas a gestão petista pensa em usar o mesmo modelo para importar engenheiros e até professores…

O governo federal tenta resolver no atacado, na base de um regime de trabalho que, na melhor das hipóteses, se assemelha à servidão o que não conseguiu resolver no varejo, com o Mais Médicos. Na modalidade de recrutamento amplo, geral e irrestrito, o programa foi um fracasso retumbante: 1.387 das 15.460 vagas foram preenchidas, o que dá menos de 9% da demanda inicial.

O governo aposta na simpatia da população por suas boas intenções. De fato, ninguém é contra ampliar o acesso da população à saúde, levando mais profissionais aos rincões e às nossas periferias. Mas uma pesquisa de opinião divulgada hoje pelo O Estado de S.Paulo indica que dois em cada três brasileiros não concordam com o remendo da importação de médicos estrangeiros. Têm razões de sobra para isso.

“A boa ideia é se afastar do Mercosul enquanto é tempo”, diz Figueiró

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204“Brasil deve se afastar de um sistema econômico que absolutamente não nos é favorável”, disse o senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) a respeito do Mercosul, durante discurso no plenário do Senado nesta sexta-feira (23/8). Para o senador, os entraves que essa aliança já criou ao Brasil demonstram que não é mais vantajosa a permanência no Bloco.

O senador tucano também disse esperar que o novo presidente do Paraguai, Horacio Cartes, “não ceda ao ‘canto da sereia’ e permita que seu país retorne ao Mercosul como se nada tivesse acontecido”.

Figueiró destacou que Cartes não citou diretamente o Mercosul em seu discurso de posse na semana passada e disse apostar no fortalecimento dos organismos subregionais, regionais e mundiais. O senador sul-mato-grossense relembrou a ligação que seu estado tem com o Paraguai, devido à fronteira, e reforçou a necessidade de vínculo dos dois países por causa da hidrelétrica de Itaipu e da situação dos brasiguaios.

Ao longo do discurso, Ruben Figueiró criticou a “desfiguração do Mercosul, desde quando de uma política de convergência comercial entre os países membros, passou-se a uma de convergência de princípios ideológicos”. Lamentou também a postura da Argentina em diversos momentos, como no caso das regras não-tarifárias impostas, que fazem com que produtos brasileiros fiquem parados na aduana do país vizinho.

O senador disse concordar com a opinião do representante da Fiesp, Roberto Giannetti, que participou de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado esta semana. Gianetti disse que o Mercosul está estagnado e acaba impondo ao Brasil um declínio em relação a outros blocos do mundo, que criam preferências tarifárias entre si.

Para Figueiró, é boa a notícia de que governo brasileiro já trabalha com a possibilidade de negociar com a União Europeia seus próprios termos para a criação de uma área de livre comércio.

 

Da assessoria de imprensa do senador

Deputada Dione condena acordo do governo brasileiro para trazer médicos cubanos

dione_foto_marcos_souzaEmbora em Cuba haja outro regime, disse a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB-MS), “seria um estímulo aos médicos o pagamento direto”, completou a tucana. A parlamentar comentou o acordo entre os governos brasileiro e cubano para trazer médicos daquele país. Entretanto, nesse caso, o pagamento seria feito ao governo de Cuba, que repassaria percentual aos profissionais.

O acordo integra ações do programa Mais Médicos, do governo federal. A deputada disse ver isso de forma negativa; para ela, a medida desrespeita os próprios profissionais. Conforme divulgado na imprensa nacional, a importação de médicos cubanos está sob a mira do Ministério Público do Trabalho.

O programa do governo tem recebido outras críticas. Há poucos dias, por exemplo, o presidente regional do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, havia comentado a ausência de direitos trabalhistas para os profissionais em geral. Como se trata de uma bolsa de informação, não há previsão de pagamento de horas extras, 13° salário e FGTS.

“É mais uma prova de que o governo da Dilma, o governo do PT, não é vocacionado a implantar reformas estruturantes no país assim como o PSDB no passado já fez”, disse Monteiro à ocasião.

Luz e gás de cozinha: novos aumentos atingirão o bolso do consumidor

Gas-de-Cozinha-Foto-Divulgacao--300x190Brasília – Os preços da conta de luz e do gás de cozinha deverão subir nos próximos meses.

Em Brasília, terão alta, respectivamente, de 6,10% e 7%, já a partir de segunda-feira.

As empresas responsáveis pelos serviços justificam o aumento pela elevação dos custos trabalhistas.

O deputado federal Dudimar Paxiuba (PSDB-PA), membro da Comissão de Minas e Energia da Câmara, afirmou que o aumento dos preços é “um tapa na cara dos brasileiros”.

“Há alguns meses, o governo federal veio a público anunciar a redução do preço das contas de luz, e agora temos esse aumento. Mais uma contradição de um governo que já se caracterizou por ter práticas completamente distantes de seu discurso”, disse o parlamentar.

Ele apontou que em seu estado, o Pará, houve também aumento dos preços da energia em cerca de 10% – o que, segundo ele, afetou principalmente a população mais pobre da região.

Dudimar lembrou que a elevação dos preços da energia costuma ser acompanhada por reajustes em praticamente todos os setores da economia, já que os empresários e comerciantes precisam compensar as despesas extras.

“Com isso, o cidadão acaba pagando pelo aumento duas vezes – uma em sua própria conta e outra nos produtos que compra”, concluiu.

Cartilhas de Mendes Thame procuram estimular exercício da cidadania

mendes-thame-foto-Ag.-camara1-300x201Orientar a população sobre os direitos do cidadão, divulgar leis e assuntos de interesse da comunidade são os principais objetivos das cartilhas elaboradas pelo deputado Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP). Professor, o parlamentar sempre adotou a elaboração de cartilhas temáticas como forma de atender aos muitos pedidos de esclarecimento que recebia e como forma de acumular o conhecimento sobre leis que defendem o cidadão.

Para o deputado Thame, “conhecimento é poder, o que estimula o exercício da cidadania”.

Um dos títulos mais procurados, a cartilha sobre o MEI (Microempreendedor Individual) traz informações sobre o acesso à lei nº 128/08, de autoria do deputado Thame, que criou a figura do microempreendedor individual e pode tirar mais de 11 milhões de brasileiros da informalidade.

A figura do microempreendedor individual já inclui mais de 400 ocupações, como costureiras, sapateiros, manicures, mecânicos e ambulantes, os quais têm oportunidade de entrar para o mercado formal e passar a ter assistência da Seguridade Social.

Também estão disponíveis as cartilhas sobre os temas “Água: direito humano inalienável”, “Idoso”, “Aposentadoria”, “Deficientes” e “Criança – o que toda mãe deve saber sobre desenvolvimento infantil”.

O material é distribuído gratuitamente e pode ser solicitado atualizando seu cadastro ou por meio do endereço: Rua Boa Morte, 1.242, Centro, Piracicaba-SP, CEP: 13.400-140.

Solicite as cartilhas!

 

Da assessoria do deputado

Cássio Cunha Lima destaca importância da PEC 31

cassio-cunha-lima-foto-Pedro-Franca-Agencia-Senado-300x199Brasília – O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) destacou na quarta-feira (21), durante discurso em plenário, a aprovação da PEC 31 de autoria do senador Aécio Neves (PSDB-MG) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A proposta obriga o ressarcimento aos municípios que sofrem prejuízos causados por isenções fiscais concedidas pelo governo federal.

“A PEC 31 do senador Aécio Neves chegará ao plenário para que possamos pôr fim em caráter definitivo a essa verdadeira farra com o dinheiro dos estados e municípios brasileiros. Essa prática de fazer cortesia com o chapéu alheio”, disse Cássio.

O parlamentar destacou: “Quero conclamar todos os senadores que aqui representam os estados brasileiros para que possamos barrar essa prática nefasta que vem corroendo a nossa federação, fazendo com que o Brasil caminhe cada vez mais em direção a se tornar um país unitário”.

Segundo ele, a prática enfraquece o pacto federativo, previsto na Constituição Federal.

Cássio Cunha Lima disse que os senadores não podem perder de vista o seu papel de representar os estados. “Parece-me inconcebível que senadores possam votar contra os interesses dos estados que eles representam”, afirmou.

Do PSDB-PB

“A crise chega ao emprego”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Desemprego-300x194A crise vai aos poucos se espraiando e agora já atinge também o mercado de trabalho. A geração de empregos perde força, num tom de cinza muito acima do esperado. São reflexos de uma economia em desaceleração, indicando que os bons ventos ficaram, definitivamente, para trás.

Pelas estatísticas do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgadas ontem pelo governo, foram abertos apenas 41,5 mil novos postos de trabalho no mês passado. Os resultados representam uma série de recordes, todos negativos.

Desde 2003, não se criavam tão poucos empregos no país num mês de julho. Também pela primeira vez em dez anos, o saldo líquido nas nove regiões metropolitanas foi negativo: foram fechadas 11 mil vagas nos grandes centros brasileiros no mês passado.

Todos os grandes setores econômicos geraram menos vagas agora do que um ano atrás. Exceto na agricultura, que caiu “só” 24%, os demais despencaram: a queda chegou a 93% no comércio, 80% na construção civil e 71% em indústria e serviços, sempre na comparação com julho de 2012.

Isso significa que os motores da economia estão perdendo propulsão de forma generalizada. Alguns segmentos específicos mais demitiram do que contrataram, fechando postos de trabalho. É o caso dos serviços industriais de utilidade pública e da extrativa mineral.

Subsetores da indústria de transformação – como material elétrico e de comunicações; madeira e mobiliário; borracha, fumo e couros; e vestuário – também eliminaram empregos no mês, assim como o comércio varejista e os serviços de ensino.

Um aspecto especialmente grave é o que acontece no comércio. Em julho, a atividade abriu apenas 1.545 vagas, no pior desempenho desde 1998, segundo a LCA Consultoria. Para se ter ideia do tombo, nos dois últimos anos a média de geração de empregos do setor no mês havia sido de quase 26 mil.

Trata-se de uma indicação clara de que as molas-mestras do modelo de crescimento que vigorou nos últimos anos no país enferrujaram. Consumo e renda em baixa, afetados por uma inflação renitente, estão agora martelando o mercado de trabalho.

No acumulado no ano, a queda verificada na geração de empregos formais é de 33%. São 457 mil empregos a menos do que os gerados entre janeiro e julho de 2012. Não é pouca coisa; na realidade, é o pior resultado para o período desde 2009. O Nordeste, onde estão as mais altas taxas de desemprego do país, fechou quase 9 mil vagas neste ano, segundo a Folha de S.Paulo.

Os resultados do Caged divulgados ontem são especialmente decepcionantes porque a expectativa era de que o país tivesse criado cerca de 100 mil empregos em julho. Não veio nem a metade disso, prenunciando a sangria que deve marcar o desempenho da nossa economia neste terceiro trimestre.

“O mais surpreendente do número do Caged divulgado ontem é o tamanho da queda, e não a redução em si, que já era esperada. Chama ainda mais atenção o fato de que o recuo na geração de empregos é generalizado na economia. A intensa desaceleração levanta a possibilidade de uma elevação mais rápida da taxa de desemprego”, analisa Fernando de Holanda Barbosa Filho, economista do Ibre n’O Estado de S.Paulo.

O aumento da taxa de desemprego ainda não aconteceu, conforme divulgou o IBGE nesta manhã. A média ficou em 5,6%, abaixo dos 6% de junho, mas maior que os 5,4% de julho de 2012. Particularmente piores foram os índices no Nordeste: na comparação com julho do ano passado, a taxa apresentou alta significativa em Salvador (de 6,7% para 9,3%) e em Recife (de 6,5% para 7,6%).

Mesmo diante de tudo isso, há quem, no governo da presidente Dilma, ainda considere que o Brasil “tem dado de goleada”, como disse ontem a ministra Ideli Salvatti. É gente que parece não ver que, na realidade, a defesa já foi toda vazada.

Esta dose excessiva de irrealismo e alheamento não ajuda nada no enfrentamento dos problemas que estão se acumulando no dia a dia do país. Preservar o emprego deveria ser prioridade número um do governo petista. Mas ele prefere cantar vitória muito antes da hora. Quem perde são os trabalhadores.