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“A presidente sem chão”, análise do Instituto Teotônio Vilela

Dilma-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x200A presidente Dilma Rousseff está sem chão. Melhor seria dizer sem base. A queda na sua popularidade e as dificuldades para resolver problemas que se avolumam – como, por exemplo, na economia – estão levando antigos aliados a ensaiar um desembarque do barco governista. Não surpreende que seja assim num governo em que a adesão nunca se deu por convicção, mas por conveniência.

Até poucas semanas atrás, os parceiros do PT relevavam as deficiências da gestão Dilma. Davam uma espécie de salvo-conduto às barbeiragens que se repetem dia após dia no governo. Deixavam barato os maus tratos recebidos tanto da presidente quanto da sua equipe de articulação política. Tudo em nome da perpetuação da perspectiva de poder.

A situação mudou, e rápido. A lista de partidos insatisfeitos com o desempenho de Dilma é longa e inclui até parte do PT, que agora entoa sem constrangimentos gritos em favor da volta de Lula. Seus aliados fiéis – se é que um dia de fato existiram – já não existem mais. A outrora todo-poderosa presidente está só.

Neste fim de semana, os principais jornais do país não trataram de outra coisa. Dos que devem abandonar o navio que afunda, PSB e PSC já são dados como certos. O PMDB é um poço até aqui de mágoa. O PSD, antes tão sedento em aderir, agora pensa duas vezes. PR, PP e PTB também balançam. Fiéis mesmo (será?) mantêm-se apenas o PCdoB e o PDT.

Se dúvidas havia, agora não há mais: o amálgama que uniu até aqui o grupo capitaneado pelo PT jamais foi um projeto de melhorar o país. Foi simplesmente o desejo de manter as rédeas do poder nas mãos pelo maior tempo possível. Falou mais alto sempre o fisiologismo, que tem num ministério composto por 39 pastas sua mais perfeita tradução.

Uma presidente como Dilma é a cereja deste bolo indigesto. Na crise que ora atravessa, ela revela-se o que de fato é: uma mera técnica sem talhe para ocupar o cargo que ocupa, que se preocupa em demasia com o detalhe e não dá conta do todo. Seus dois anos e meio de mandato são marcados por experimentalismos e por ações erráticas que estão conduzindo o país a um beco sem saída.

Há desequilíbrios por todos os lados. A eles, por não saber o que fazer, a presidente responde sempre por meio de mais invencionices e voluntarismos. A inflação está alta? Dê-se um jeito de marretar os custos, postergar reajustes e segurar o bicho mais um tempo na jaula. As contas do governo não fecham? Avance-se nos cofres dos bancos públicos, exercite-se a criatividade e apresente-se algum número que sirva.

Os problemas continuam lá, sem solução, apenas maquiados. Há pouco mais de um mês, o país enfrentava dificuldades com inflação, baixo crescimento do PIB, juros e dólar em alta, setor externo em petição de miséria. Como se a lista fosse pouco, o governo incluiu nela mais um ingrediente: a instabilidade política. Todos os problemas anteriores permanecem, agora agravados pela falta de apoio político à presidente.

Dilma não está fragilizada apenas pela falta de suporte de sua base política. Sua equipe de governo não lhe garante alicerce necessário. Seus 39 cabeças de bagre não servem para apresentar soluções, mas tão somente para dificultar-lhe a vida um pouquinho mais. Parecem estar lá para confundir, não para esclarecer.

Neste fim de semana, a presidente teve que recorrer a nota oficial para negar a boataria de que vai mudar ministros para ver se consegue chacoalhar sua gestão. É certo que Dilma negou o que mais cedo ou mais tarde fará, começando por trocar gente como Ideli Salvatti, como diz a Folha de S.Paulo hoje. Oxalá, a caneta vá mais longe e leve embora Guido Mantega e seus trapalhões da Fazenda. Para ser completa, a faxina teria que varrer quase o governo inteiro…

O mais grave é que, em lugar de tentar enfrentar as dificuldades reais, a presidente opta pelo diversionismo. Insiste em seu plebiscito extraterrestre e agora tenta surfar na onda dos protestos: sob orientação do Planalto, o PT quer transformar o dia de lutas marcado por sindicatos para a próxima quinta-feira numa manifestação chapa-branca.

Dilma Rousseff tem um país cheio de problemas para administrar. Problemas que se agravaram, em boa medida, pelas barbeiragens que ela cometeu ao longo dos últimos meses. Tivesse construído sua base de apoio em cima de um programa claro de governo, talvez a presidente tivesse com quem contar agora. Mas sua opção foi outra e o pessoal preferiu não esperar pelo naufrágio. A ordem é abandonar o navio.

Perda de patrimônio do BNDES reflete equívocos do governo para o setor, diz senador Cícero Lucena

senador-cicero-Ag-Senad-300x199Brasília – O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) avalia que a queda do patrimônio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – que recuou 38% em dois anos, segundo pesquisa da FGV divulgada hoje pelo jornal O Estado de S. Paulo – é consequência das políticas equivocadas que o governo federal pratica para a instituição.

“Sob o comando do PT, o BNDES se transformou em um instrumento de política partidária. Deixou de ser uma ferramenta para promover a interiorização da indústria e o desenvolvimento da economia como um todo”, disse o parlamentar.

O declínio do patrimônio do BNDES é atribuído a dois motivos, segundo os pesquisadores da FGV: o excesso do pagamento de dividendos (especialmente ao próprio governo, via Tesouro Nacional) e perdas no mercado de ações. O banco é acionista de companhias como Petrobras, Embratel e Vale. A instituição é também ligada ao “grupo X”, do empresário Eike Batista, que passou por forte desvalorização nos últimos meses.

“O BNDES centralizou enormes volumes de recursos em algumas empresas. Participou de projetos que levaram à perda do seu patrimônio. Fez uma trilha bem característica de toda a incompetência demonstrada pelo governo federal em todos os setores”, acrescentou Lucena.

Para Monteiro, “governo Dilma espreme e não sai nada”

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Foto: Marycleide Vasques

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, julgou descabida a comparação da presidente Dilma Rousseff de que seu governo é “padrão Felipão”. Nesse ponto, Monteiro concorda com o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), para quem a presidente cometeu “enorme injustiça com o técnico Luiz Felipe Scolari”, conforme artigo publicado na Folha de S. Paulo.

Monteiro disse que o Brasil, quanto ao futebol, estaria em apuros se fosse depender de uma seleção estilo ‘governo Dilma’. Para ele, o PSDB, quando governou o país, com Fernando Henrique Cardoso, deixou projetos marcantes para o Brasil, “enquanto o governo da presidente espreme, espreme e não sai nada”.

O deputado disse ainda que Felipão montou uma seleção para ganhar, conquistar, como demonstrou na Copa das Confederações, mas o governo da presidente petista não está fazendo jus à comparação.

“O senador Aécio está coberto de razão”, disse ainda Monteiro. Aécio, no artigo, comenta que “com um padrão Felipão correríamos dez vezes mais, de forma organizada, perseguindo objetivos claros […] e o improviso não provocaria vaias nos estádios lotados”.

“É inadmissível o desvio de foco do plebiscito”, diz Reinaldo Azambuja

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Para Reinaldo, questões essenciais, como mais transparência, não estão contempladas na proposta / foto: Alexssandro Loyola

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) é favorável à reforma política, entretanto, disse que “é inadmissível o desvio de foco do plebiscito” proposto pela presidente Dilma Rousseff. Em notícia publicada no Correio do Estado desta segunda-feira (8/7), o tucano avalia que a proposta é manobra para desviar a atenção dos brasileiros.

Segundo Reinaldo, “o que o povo quer é diminuição dos gastos públicos, fim da corrupção, mais transparência, melhorias do transporte público e principalmente da saúde”, todos tópicos não alcançados pelo plebiscito proposto pelo governo federal.

Campanha do Agasalho do PSDB beneficia entidades de assistência social

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Ação foi realizada pelo PSDB, através dos setoriais da Juventude e da Mulher / foto: Jessica Barbosa

Os diretórios do PSDB de MS e de Campo Grande, através dos secretariados da Mulher e Jovem, entregarão neste sábado (6/7) agasalhos para a Casa Peniel, às 10h, e Casa Renovo, às 15h. Nesta tarde (5), as peças foram entregues à entidade Meninas dos Olhos de Deus, na Vila Carlota. As três entidades prestam serviços de assistência social em Campo Grande.

A Campanha do Agasalho do PSDB arrecadou para este inverno mais de mil peças de roupas que vão beneficiar as pessoas atendidas pelas entidades mencionadas acima. O presidente do PSDB Jovem de Campo Grande, Felipe Nunes, disse que o partido realiza ações similares também em outras datas como o Dia das Crianças e Natal.

“É importante ajudar, independentemente do partido. Mas a juventude do PSDB sempre ajuda com ações na área social”, disse Felipe.

O presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, também reforça que as ações solidárias tucanas não se atêm ao inverno. Ele esclareceu que o PSDB trabalha o ano todo, “não se preocupa apenas no período eleitoral”.

Inflação: “Brasil ficou muito caro, bem antes de virar um país rico”, diz Sampaio

Carlos-Sampaio-Foto-George-Gianni-PSDB--300x199A inflação de 6,7% nos últimos doze meses e, portanto, acima da meta de 6,5%, divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE, revela que o governo não tem feito a lição de casa para conter o aumento de preços, o que inclui eliminar desperdícios no gasto público e adotar ações para eliminar obstáculos ao crescimento e à redução dos custos de produção no país, como investimentos em infraestrutura e diminuição da carga tributária. Essa é a opinião do Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP).

“O governo não consegue controlar a inflação porque o desperdício nos gastos públicos, que alimentam o aumento de preços, é alto. E dizer que vai cortar despesa e eliminar desperdícios sem diminuir o número de ministérios, que hoje soma 39, não passa de um discurso vazio, elaborado por marqueteiro ”, disse.

De acordo com Sampaio, a presidente Dilma Rousseff daria uma boa demonstração de que está atuando com firmeza no combate à inflação se fizesse uma reforma administrativa, enxugando a máquina, cortando na carne.

“Em vez de reduzir os gastos públicos para valer, a presidente continua se dedicando ao plebiscito sobre reforma política, o que evidencia um claro problema de inversão de prioridade. Não é necessário fazer nenhuma consulta pública para saber que, para a população, o mais emergencial é o controle da inflação e a melhoria dos serviços públicos, não um plebiscito. Há uma falta de sintonia entre o governo e o sentimento das ruas”, disse.

Sampaio destaca que o aumento de preços é mais sentido pela população mais pobre inclusive porque o INPC, que mede a inflação para famílias que ganham de 1 a 5 salários mínimos, foi de quase 7% nos últimos 12 meses.

“Nas ruas, o sentimento da população é que a inflação está bem mais alta do que os índices anunciados pelo IBGE. E o aumento de preços faz a roda da economia girar ao contrário: reduz as vendas e a produção e começa a enfraquecer o mercado de trabalho. O fato é que o Brasil ficou um país muito caro, bem antes de virar um país rico”, afirmou Sampaio.

“Dois grande equívocos num curto espaço de tempo

Alvaro-Dias-Foto-George-Gianni-PSDB-12--300x199Agência Senado – O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) disse que não estava contente, mas triste, com o fracasso das propostas de um plebiscito e de uma assembleia constituinte exclusiva, feitas pela presidente da República, Dilma Rouseff.

– Pior que ver o governo derrotado é saber que ele está perdido, confuso, inseguro, pessimamente assessorado – afirmou, acrescentando que a presidente “está num deserto de inteligência”.

Em pronunciamento nesta quinta-feira (4), o parlamentar disse que não há como admitir dois grandes equívocos num espaço tão curto de tempo. Ele criticou a proposta do plebiscito que, além de inviável e inoportuna, tentava transferir o desgaste do governo perante a opinião pública ao Congresso Nacional.

– Como o povo poderia responder a questões complexas com um sim ou um não, sem que antes houvesse um grande debate nacional? – acrescentou Alvaro Dias, para quem a ideia foi “mais um triste capítulo nesta história de descrédito de um governo administrativamente claudicante e politicamente inseguro e confuso”.

No mesmo discurso, o senador pediu que seja colocada em pauta a proposta de emenda à constituição (PEC) que extingue o foro especial para os parlamentares e outras autoridades em casos de crimes comuns. Ele pediu o apoio dos demais partidos à proposta, para ele um grande ponto de desgaste para o Congresso perante a população.

Presidente Dilma insiste em proposta inviável de plebiscito

FOTO-ABr-300x200A falta de acordo entre a presidente Dilma Rousseff e sua base aliada sobre o plebiscito da reforma política comprova a incapacidade do governo petista até na articulação interna. Primeiro surgiu a ideia da Constituinte, derrubada em 24 horas. Depois, passaram a defender como prioridade nacional a realização da consulta popular. Com resistência da própria base aliada, o vice-presidente Michel Temer afirmou ser impossível fazer as mudanças a tempo das eleições de 2014 e depois, sob pressão da presidente, voltou atrás.

Após reclamações da base aliada, o governo reconheceu que a realização de consulta neste ano se tornou inviável. Agora, o Planalto tenta viabilizar a votação no ano que vem para que as regras comecem a valer em 2016. Na avaliação dos deputados Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA), as propostas são inviáveis.

“Se estivéssemos vivendo em um sistema parlamentarista, o impeachment da presidente Dilma era fato consumado pela incapacidade gerencial e de articulação política. Na primeira mobilização, reconhecemos a falta da unidade da sua equipe e dos partidos aliados, a ponto do próprio ministro da Justiça e do vice-presidente afirmarem que o plebiscito é inviável”, apontou Gomes de Matos.

O parlamentar considera grave o fato de a presidente insistir no plebiscito – que poderá custar R$ 500 milhões aos cofres públicos – e espera que a população reconheça a impossibilidade de pode viver com um governo autoritário. Gomes de Matos concorda com a avaliação do senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB, de que a ideia de plebiscito nasceu morta.

“O plebiscito nasceu morto e o governo sabia disso. Quando criaram a Constituinte exclusiva, que durou 24 horas, sabiam que ela era inviável. Quando apresentaram uma proposta de plebiscito sobre temas tão complexos em um prazo tão curto, sabiam que era inviável. Era um engodo. Uma forma de desviar a atenção da população das questões centrais”, disse Aécio.

Já o deputado Imbassahy lembra que as reivindicações nas ruas são pelo péssimo sistema de saúde pública, o trânsito que não funciona, a educação que não avança, segurança, entre outros. Enquanto isso, acrescentou, a presidente sugere o plebiscito como a solução para todas as questões. “Esse bate cabeça entre a Dilma, o vice-presidente e os partidos de sua base mostra com clareza que a presidente está desorientada”, ressaltou.

O recuo do governo foi anunciado após uma reunião do vice-presidente Michel Temer com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Aloizio Mercadante (Educação) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e líderes de oito partidos aliados. A falta de apoio no Congresso e os prazos impostos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para realização do plebiscito foram determinantes para levar o governo a desistir da ideia de realizar a consulta antes de outubro.

Do Portal do PSDB na Câmara

Figueiró afirma que nova lei anticorrupção melhora qualidade da gestão pública

Ruben-figueiro-foto-Divulgacao1-300x208O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que a aprovação de lei, nesta quinta-feira (4), em plenário, que prevê punição a empresas que participarem de corrupção, representa mais um passo para a melhoria da gestão pública.

“A corrupção é um dos maiores cancros do país e precisa ser combatida de maneira incansável. Ao aprovar essa nova lei, o Senado agiu em respeito às aspirações dos cidadãos. O PSDB luta de maneira sólida para atacar a corrupção”, disse o parlamentar.

A iniciativa determina punições como multas e proibições de contratos com o setor público a empresas que fraudem licitações, ofereçam vantagens indevidas a servidores e cometam outras irregularidades.

Figueiró participa de reunião com ministro sobre vinda de médicos estrangeiros

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) manifestou simpatia à proposta do governo de trazer médicos estrangeiros com o objetivo de suprir a carência de profissionais brasileiros no atendimento à população do interior do país. Ele participou de encontro entre senadores e o ministro da saúde, Alexandre Padilha, em jantar na casa do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) na noite dessa quinta-feira (4/7).

Após a explanação do ministro, o tucano convenceu-se das boas intenções da proposta, mas ressaltou que a Medida Provisória que será lançada deve tratar o assunto de forma extremamente clara e sem dubiedades, especialmente quanto à preferência de contratação de médicos brasileiros.

“O objetivo é atender as populações periféricas das metrópoles, do imenso interior do país, das regiões de fronteira e da Amazônia Legal, dando condições de trabalho aos médicos. Senti nas palavras do ministro Padilha que o convite para os médicos estrangeiros ocorrerá somente na hipótese dos brasileiros não ocuparem as vagas”, disse o tucano.

Ele ainda ressaltou que é preciso que os médicos estrangeiros façam um curso de capacitação para conhecer as doenças endêmicas do Brasil, como a malária, a febre amarela, a dengue, a doença de chagas, entre outras.
(Da assessoria de imprensa do senador)