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Ação de Geraldo garante investimentos de R$ 81 milhões para Dourados em 2017

Em 2017, o tucano indicou R$ 5,4 mil,  parceria com o governo do Estado e o Município para obras em diversas áreas – foto: divulgação

Campo Grande (MS) – O município de Dourados está em processo de desenvolvimento e assiste a um grande volume de obras públicas em execução em diversas áreas, como na educação, saúde, infraestrutura (asfalto e drenagem), turismo, esporte e lazer e outras, que representam investimentos de mais de 81 milhões, articulados pelo deputado federal Geraldo Resende (PSDB).

Somente para este ano, Geraldo destinou emendas que somam R$ 5,4 milhões em recursos federais e contrapartidas do governo do Estado e Município. Deste total, R$ 750 mil serão destinados à construção, ampliação de unidade de saúde e compra de equipamentos, além de mais R$ 500 mil para reforma de unidades básicas de saúde.

Também neste ano, R$ 694.872,73 foram destinados à drenagem e asfalto nos bairros Jóquei Clube e Vila Valderez; R$ 500 mil para asfalto no Distrito de Itahum; R$ 1 milhão para construção de praça no Parque das Nações II; R$ 700 mil para implantação de duas bases comunitárias da Polícia Militar e uma unidade de resgate para os bombeiros; R$ 800 mil para a construção da sede dos autistas e R$ 500 mil para reforma do Hemocentro.

Saúde

Na parceria entre Geraldo Resende e o Estado está garantida a construção de dois centros de saúde: um, de Diagnóstico (também conhecido como Centro de Imagem) e outro de Especialidades Médicas. Para tanto, estão assegurados R$ 6,9 milhões.

Há também o compromisso do Ministério da Saúde em liberar R$ 15,9 milhões para o início das obras da primeira etapa do Hospital Regional de Dourados, numa articulação feita em conjunto com o governo do Estado.

Outro projeto importante para Dourados é a construção do Hospital da Mulher e da Criança. Para a obra, estão assegurados R$ 34 milhões – dos quais, R$ 10 milhões já liberados no último dia 21 pelo ministro da Educação Mendonça Filho.

Obra de grande importância para a saúde e que está em fase adiantada de construção é o CER – Centro  Especializado em Reabilitação II, no Bairro Terra Roxa. O projeto do programa “Viver Sem Limite”, demanda R$ 2,5 milhões, articulados por Geraldo. A reforma do Hospital da Vida, em andamento, demanda recursos da ordem de R$ 2,2 milhões, oriundos do Ministério da Saúde.

 

Asfalto

Geraldo garantiu no Ministério das Cidades, R$ 3,9 milhões para 20 frentes de asfalto que estão em execução em Dourados. O governo do Estado está aplicando outros R$ 3,9 milhões. O parlamentar também destinou R$ 2,4 milhões para asfalto e drenagem no Jardim Monte Líbano (Rua Natal) e no Jardim Santo André. Deste valor, metade é oriunda de emenda parlamentar e a outra parte é a contrapartida estadual.

No turismo, Geraldo indicou R$ 975 mil para a implantação do complexo esportivo Zé Tabela, e o governo do Estado vai aplicar o mesmo valor como contrapartida. Já estão empenhados R$ 487 mil para a revitalização da Praça Antonio Alves Duarte, cujo projeto prevê investimentos de R$ 3 milhões. Também há R$ 389 mil empenhados para a revitalização da Praça do BNH 2.º Plano. O Estado vai investir mais 90%, totalizando R$ 818,3 mil.

Educação e Segurança

No último dia 21 foi inaugurado o Centro de Formação Profissional “Evanilde Costa da Silva”, cujos investimentos somaram 7,4 milhões, sendo R$ 1,7 milhão oriundos do Estado e R$ 5,6 milhões da União, articulados por Geraldo.

Também neste ano foram inauguradas a Escola Estadual Rita Angelina Barbosa Silveira, na Vila Roma e a Escola Joaquim Vaz de Oliveira, em Indápolis, que demandaram investimentos federais e estaduais de R$ 7,8 milhões.  Está em fase adiantada de construção outra escola, no mesmo padrão, no Conjunto Dioclécio Artuzi.

Geraldo garantiu, ainda, o empenho de R$ 671 mil que vão possibilitar à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) construir a biblioteca da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR).

Uma emenda de Geraldo no valor de R$ 500 mil, possibilita a construção da quadra de esportes da Escola Menodora, cujas obras serão retomadas nos próximos dias. Outra emenda de R$ 434 mil está possibilitando a construção de duas salas de aula na Escola Estadual Castro Alves e de um laboratório de informática na Escola Ramosa da Silva Pedroso.

Na área de segurança, foi inaugurada, no último dia 7, a sede própria da Delegacia de Defesa da Mulher. Para a obra, Geraldo Resende, garantiu R$ 800 mil. A implantação da nova Feira Livre de Dourados, com obras em andamento, recebeu recursos de Geraldo da ordem de R$ 1,25 milhão.

Informações com assessoria

Corumbá – Encontro conclui rodada de seminários do Ministério do Turismo dos festejos juninos

Banho de São João de Corumbá recebeu 51 mil pessoas, com um saldo de R$ 430 mil – divulg.

Campo Grande  (MS) – Trade turístico de Corumbá (MS), porta de entrada do Pantanal e palco da tradicional festa do Banho de São João, recebeu o quinto e último Seminário de Promoção e Qualificação, realizado pelo Ministério do Turismo nas cidades contempladas pela Pasta com ações de apoio a eventos juninos.

Durante o encontro, no Centro de Convenções Miguel Gómez, gestores públicos e representantes do trade local tiveram a chance de apontar prioridades na área e conferir ações do MTur voltadas ao desenvolvimento do setor, como o                                                                                                                      posicionamento de produtos no mercado e iniciativas de                                                                                                              capacitação profissional.

O seminário encerrou um ciclo de eventos do tipo realizados no mês de agosto em Campina Grande (PB), São Luís (MA), Bragança (PA) e Belo Horizonte (MG). As cidades foram selecionadas por meio de chamada pública para receber press trips, quando jornalistas e blogueiros conheceram os festejos juninos e divulgaram atrativos das regiões.

O coordenador-geral de Produtos Turísticos do MTur, Cristiano Borges, comemorou a grande adesão aos encontros e prevê avanços no enfrentamento de desafios, a exemplo da sazonalidade. “A receptividade foi muito boa. Os participantes conhecem ações como o Calendário Nacional de Eventos, cursos de qualificação e buscam uma forma de superar gargalos do setor”, relatou.

Além da exposição dos resultados das press trips, os seminários proporcionam alinhamento com vistas a novos projetos. União esta que, segundo Viviane Neves, gerente da Fundação de Turismo do Pantanal, é essencial à consolidação de produtos. “Precisamos efetivar os festejos e outros atrativos no mercado e o respaldo do MTur, falando pro nosso trade, é importante”, vislumbrou.

Arraial do Banho de São João de Corumbá | Foto: Gustavo Messina/MTur

Os encontros permitem, ainda, a abordagem de assuntos como o reforço da importância do Cadastur, cadastro de prestadores de serviços turísticos do MTur, para incentivo à formalização de atividades; boas práticas de turismo responsável e tendências de segmentação no setor.

Aluizer Malab, presidente da Belotur, Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte, cidade que sediou o seminário no dia 17 de agosto, considera a oportunidade de qualificação o principal benefício dos encontros. “Além de identificar necessidades de promoção e qualificação, foi uma ótima oportunidade para a cadeia produtiva da     cidade se capacitar ainda mais”, avaliou.

A realização das press trips fez parte da estratégia do MTur de transformar os festejos juninos em produtos atrativos aos mercados doméstico e internacional. Apenas neste ano, o Calendário Nacional de Eventos do órgão contabilizou mais de 100 festejos juninos em todas as regiões do país.

Economia

O impacto financeiro dos festejos juninos comprova o potencial dos eventos na geração de fluxo turístico e divisas. Campina Grande contabilizou a movimentação financeira da ordem de R$ 200 milhões, alta de 25% em relação a 2016, com 2,5 milhões de visitantes nos 30 dias de celebração.

No Maranhão, as festas injetaram R$ 60 milhões na economia local, sendo R$ 20 milhões provenientes apenas do São João de Todos, em São Luís. Na capital mineira, por sua vez, o Arraial de Belo Horizonte atraiu 185 mil frequentadores e movimentou R$ 1,68 milhão.

Já o Banho de São João de Corumbá recebeu 51 mil pessoas, com um saldo de R$ 430 mil, e o Arraial dos Caetés de Bragança foi o destino de um público superior a 50 mil, fazendo circular R$ 124,5 mil no município.

Informações com assessoria

 

Bataguassu – O programa “Mais Cultura” oferece vagas para Oficina de Violão

“Mais Cultura” representa o reconhecimento da cultura na necessidade básica, como direito de todos os brasileiros, na alimentação,  saúde,  moradia,  educação e o voto.

Campo Grande (MS) – A Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec) através do Centro Cultural de Bataguassu informa que estão abertas vagas para a Oficina de Violão, no período vespertino. O curso é oferecido para crianças a partir de 9 anos, por meio do programa “Mais Cultura”.

Segundo a coordenadora municipal de Cultura, Regina Freire, as oficinas são oferecidas duas vezes por semana, sempre às quartas-feiras, às 14 horas; e as sextas-feiras, às 16 horas, com duração de 1 hora cada.

Regina lembra que o programa “Mais Cultura” tem como objetivo atender gratuitamente crianças e adolescentes, visando a inclusão cultural através da arte.   Vagas limitadas!

SERVIÇO

O Centro Cultural de Bataguassu fica localizado na Avenida São Francisco de Assis, 389, no bairro Jardim São Francisco. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas; e das 14 às 17 horas. O telefone para contato é (67) 3541-2122.

Informações com assessoria

PL de Onevan institui prêmio e cria “Semana do Professor”

Iniciativa tem por objetivo valorizar professores e a Educação sul-mato-grossense – foto: Fernando Ortega

Campo Grande (MS) – O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Onevan de Matos (PSDB), apresentou projeto de lei que institui a “Semana do Professor” e o “Prêmio Sul-Mato-Grossense de Excelência na Educação”.

Semana do Professor – De acordo com o texto do projeto de lei apresentado na sessão ordinária desta terça-feira, a “Semana do Professor” ocorrerá anualmente, na semana na qual o dia “15 de Outubro” (Dia do Professor) estiver inserido.

Dentre outros objetivos, a semana visa valorizar os professores e a Educação  por meio da realização de debates, cursos de atualização profissional, seminários e o planejamento conjunto dos profissionais da Educação, abrangendo temas  ligados ao dia-a-dia das escolas.

Prêmio de Excelência na Educação – O projeto de lei também prevê a criação de um prêmio voltado aos profissionais da Educação, que se destacarem no desenvolvimento das políticas públicas previstas no projeto, mediante processo seletivo com regras estabelecidas pela Secretaria de Educação.

Os 24 (vinte e quatro) melhores projetos classificados serão premiados em sessão solene pela Assembleia Legislativa. Os critérios de seleção dos projetos englobam o grau de efetividade à prevenção de violência escolar, tempo de serviço do profissional de educação responsável pelo projeto e o reconhecimento da comunidade local.

“O projeto de lei tem por objetivo principal valorizar a Educação e os professores, que estão em sala de aula ensinando e formando nossos estudantes. Não podemos esquecer, infelizmente, que estamos vivendo, um momento muito delicado, no qual professores e a comunidade escolar têm sido vítimas de violência no ambiente escolar – o projeto também visa prevenir e combater este problema”, explicou o deputado estadual Onevan de Matos.

Informações com assessoria

Prefeitura de Jardim doa computadores e materiais de consumo às Polícias Militar e Civil

Campo Grande (MS) –  Prefeito de Jardim, Guilherme Monteiro (PSDB), recebeu em seu gabinete o comandante do 11º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Admilson e o Delegado Titular Regional de Jardim, Valdemiro Arguilheira, para realizar a entrega de materiais para instalação de cerca elétrica e sistema de monitoramento para a Delegacia de Polícia, três computadores doados à Polícia Militar e mais a cessão de uso de mesas, cadeiras e três aparelhos de ar-condicionado.

O prefeito Guilherme Monteiro destaca que “É o nosso dever zelar também por aqueles que dão a vida pela segurança da nossa população, esses materiais vão ajudar na melhoria das condições de trabalho e, consequentemente, mais qualidade ao atendimento à população. Quero agradecer aos vereadores que votaram a favor dessa lei, demonstrando mais uma vez que estão preocupados com a qualidade de vida dos nossos cidadãos.”

A doação dos computadores e dos bens para instalação de cerca elétrica e sistema de monitoramento, é fruto das leis 1881 e 1882 de 29 de agosto de 2017, que foi aprovada pela Câmara de Vereadores na última sessão ordinária do dia 22 de agosto, e fui promulgada pelo prefeito municipal na presente data.

Polícias Militar e Civil recebem doações da prefeitura municipal – foto: Marcos Barros

Além das doações, foram cedidos ao comando do 11º Batalhão de Polícia Militar, pelo período que compreende o mandato da atual gestão, três aparelhos de ar-condicionado e três conjuntos de mesas e cadeiras de escritório, que irão promover uma melhoria no atendimento à população jardinense.

Marcaram presença no ato, o presidente da Câmara Municipal, vereador Fernandinho Ramos (PSDB), os vereadores Pietro Cânepa (PSDB) ,  Renato Miranda (PDT), Alexandre Pitangueiras (PMDB), Carlinhos Grubert (PMDB), e Deco Cristaldo (PR), os secretários municipais Olavo Júnior, Nilton Salazar e Liliane Heck, e os oficiais e                                                                                       praças da Polícia Militar.

Informações com assessoria

Itaquiraí – implantação de Unidade de Conservação Permanente

“Realmente foi identificada uma área com floresta nativa com amplo potencial para ativos ambientais.” – foto: Roney Minella

Campo Grande – (MS) – Visando á implantação de uma Unidade de Conservação Permanente, na cidade de Itaquiraí, foi formada uma comissão com técnicos, consultores ambientais, representantes de proprietários rurais do município que aconteceu  na Sala de Reuniões da Prefeitura.

Para o prefeito Ricardo Fávaro Neto (PSDB) “realmente foi identificada uma área com floresta nativa com amplo potencial para ativos ambientais. E com o encaminhamento do projeto da unidade de conservação, vislumbramos a criação de um parque municipal ambiental. É neste contexto que estamos direcionando as discussões, para a criação do primeiro parque municipal ambiental de Itaquiraí”, observa o prefeito.

O consultor ambiental da New World Ambiental, Anderson Sugahara, explica que a meta é a implantação de uma UC nas proximidades do rio Amambai, numa área mínima de 2.000 hectares. Neste contexto, representando os proprietários rurais, Edgar Pizarro e Dilhermano Pisarro, participou da reunião o técnico ambiental, Maxsander, que anunciou os estudos preliminares já realizados, observando que a área poderá ser ainda maior, devido ao interesse de outros proprietários também ingressarem no projeto.

Representantes municipais como o  secretário municipal de Administração, Mauro Gutierre, e o Assessor Institucional, Daniel Mamédio do Nascimento, salientam que o objetivo do Município de Itaquiraí é definir áreas de remanescentes ambientais para que seja feita a proteção e, sobretudo, a conservação, seja da flora ou da fauna, sempre visando mitigar a degradação do ecossistema. “Ao mesmo tempo, esta ação refletirá na melhoria da participação de Itaquiraí no bolo do ICMS Ecológico”, analisa Gutierre.

Informações com assessoria

Bataguassu – Vigilância Sanitária realiza palestra sobre higiene, manipulação e conservação de alimentos

Palestra sobre higiene, manipulação e conservação dos alimentos. foto: Micael Nunes

Campo Grande (MS) – A Secretaria Municipal de Saúde, através do setor de Vigilância Sanitária promove na quinta-feira, dia 31 de agosto, na Câmara de Vereadores, em Bataguassu, palestra com o tema higiene, manipulação e conservação dos alimentos.

Segundo a coordenadora municipal do setor de Vigilância em Saúde, Paula Romão Dias, estão sendo aguardados para a atividade, proprietários de padarias, açougues, restaurantes, lanchonetes, cozinheiros entre outros profissionais que atuem no ramo da alimentação.  “Nossa intenção é orientar e capacitar esses empresários e profissionais repassando instruções que darão mais qualidade aos alimentos que são oferecidos aos consumidores de uma forma geral”, comenta.

A coordenadora Paula observa que as palestras serão realizadas em dois turnos: das 8 às 12 horas (horário de Brasília) e das 14 às 17 horas (horário de Brasília).

SERVIÇO

Tema: Palestra sobre higiene, manipulação e conservação dos alimentos

Data: 31 de agosto

Horário: 8 às 12 horas (horário de Brasília) e 14 às 17 horas (horário de Brasília)

Local: Novas instalações da Câmara de Vereadores, na rua Recanto, 86, bairro Jardim Santa Luzia

Informações com assessoria

 

Mato Grosso do Sul – Artesanato molda cultura e promove inclusão da população indígena na economia solidária

Campo Grande (MS) – Da agricultura de subsistência ao manejo do gado no Pantanal, dos rituais de caça e pesca ao artesanato. As atividades dos índios em Mato Grosso do Sul têm significado econômico e ganham incentivos do poder público. A presença é tão forte que Campo Grande tem quatro “aldeias urbanas” – Água Bonita, Tarsila do Amaral, Darcy Ribeiro e Marçal de Souza.

A mais antiga, “Marçal de Souza”, foi construída em casas de alvenaria, mas com arquitetura que remete às ocas, moradas primitivas. Na aldeia-bairro foi construído o Memorial Indígena, que por alguns anos mantinha expostas peças do artesanato terena.

O principal e maior parque de Campo Grande leva o nome de “Nações Indígenas” e ali está o museu Dom Bosco, que já foi denominado como “Museu do Índio” e “Museu da História Natural”.

Na entrada, os visitantes passam por um piso de vidro que reflete um cocar, símbolo maior do cacique, chefe de uma aldeia.

É por meio da produção artesanal, no entanto, que as principais etnias expressam seus costumes e moldam a cultura sul-mato-grossense. Cultura associada ao cultivo de frutas, como a manga orgânica e a guavira, palmito amargo (guariroba), milho, maxixe, pimentas, pequi, macaúba, carandá e fibra de buriti, uma das matérias-primas usadas na confecção de utensílios e adornos.

Com uma das maiores populações indígenas, Mato Grosso do Sul tem larga produção de artesanato. Inclusive com peças e instrumentos tombados como patrimônios imateriais – Viola do Cocho, a cerâmica dos Terena, dos Kadiwéu e dos Kinikinawa. Esta etnia, como a Guaicuru, porém, não está entre as seis principais nações.

 

Além de habilidade na agricultura, os Terena são bons artesãos. As aldeias mais próximas dos centros urbanos abastecem as feiras com arroz, feijão de corda, maxixe, mandioca e milho, alimentos que formam a base de sua dieta alimentar.

Em Campo Grande eles expõem e vendem seus produtos ao lado do Mercadão Municipal. Anualmente participam de concorrida exposição.

Utensílios e instrumentos musicais do artesanato guarani e terena

PADRÕES DA ARTE INDÍGENA

Os terena se destacam na arte cerâmica, que tem como característica principal o avermelhado polido e o grafismo com padrões de sua cultura, com motivos naturalistas ou abstratos. A alternativa atual do artesanato terena, como meio de subsistência, se dá, principalmente, através do barro, da palha, da tecelagem – atividades que representam um nítido resgate de sua arte ancestral indígena.

A cerâmica é trabalho predominantemente feminino e algumas regras devem ser seguidas pelas mulheres. Em dia que se faz cerâmica não se vai para a cozinha, pois acredita-se que o sal é inimigo do barro. Também não trabalham quando estão menstruadas.

Aos homens cabem, por tradição na maioria das nações indígenas, somente o trabalho de extrair o barro e processar a queima, tarefas que exigem maior vigor físico. As peças são modeladas manualmente com a técnica de roletes (cobrinhas).

Os padrões dos grafismos usados pelos Terena são basicamente o estilo floral, pontilhados, tracejados, espiralados e ondulados. Eles produzem peças utilitárias e decorativas: vasos, bilhas, potes, jarros, animais da região pantaneira – cobras, sapos, jacarés -, além de cachimbos, instrumentos musicais e variados adornos.

O acabamento das peças é feito com ferramentas rudimentares: seixos rolados, espátulas e ossos. O barro é preparado misturando aditivos para regular a plasticidade: pó de cerâmica amassado e peneirado, conchas trituradas e cinzas de vegetais. Numa fase anterior são retirados da argila resíduos como restos de vegetais e pedras.

As queimas são feitas em fogueiras a céu aberto ou em rudimentares fornos, usando lenha como combustão. Os indígenas verificam o estado do ciclo da queima tilintando com um pedaço de taquara nas peças. Através do som obtido constatam o estágio da cozedura.

Vasos e potes Kadiwéu

Cerâmica Kadiwéu

Concentrados na Serra da Bodoquena e em Miranda, onde começa o Pantanal, os kadiwéu vivem basicamente do manejo de gado, cultivo de subsistência e produção de artesanato. Usam o fogo para as duas atividades.

As principais fontes de renda provêm do artesanato e do gado. Apesar de cerâmica ser a principal atividade de artesanato, os kadwéu desenvolvem também peças para decoração, produtos no traçado de palha, na tecelagem de cintas de algodão e na confecção de colares. Peças também largamente consumidas nas cidades.

Os kadiwéu convivem com uma rica fauna. Dentre as espécies comuns nas áreas habitadas pelos índios destacam-se a arara-azul, arara-vermelha e canindé, gavião real, urubu-rei, raposa, lobinho, lobo guará, jaguatirica, suçuarana, onça pintada, paca, capivara, cutia, anta, queixada e cateto.

A cerâmica kadiwéu se destaca em dois estilos diferentes. Há os padrões geométricos, abstratos, usados principalmente na pintura decorativa, e o estilo figurativo, no qual geralmente há a intenção de relatar algum acontecimento importante para a tribo.

Os mais apreciados são os vasos com a geometria característica. Usam em seus trabalhos argilas de diversas cores: preta, branca, vermelha e amarela. Com algumas delas fazem engobes para serem usados na decoração das peças, visando a obtenção de cores contrastantes e realces pictográficos. Na decoração das peças usam o urucum para obter a cor vermelha e o genipapo para produzir a tinta preta, mesmos produtos usados para pintar o corpo nos rituais.

Outras etnias

Os kinikinawa desenvolvem também um rico artesanato em cerâmica. Sua característica principal é a maior utilização da argila, tornando os objetos mais espessos e pesados.

Eles produzem ainda artesanatos em cestaria, tecelagem, adereços, colares e pulseiras de semente de amoreira, pindo (palmeira considera sagrada pelos guaicurus) e cocares de pena de galinha e pássaros da região.

Já os kaiowá-guarani desenvolvem em seu artesanato principalmente o arco e flecha, cestas de palha cipó imbé e colonião, penachos, entre outros materiais e utensílios.

Os kaiowá se concentram na maior Reserva Indígena do estado, em Dourados, mas há comunidades Kaiowá-Guarani (se grafa também Guarani-Caiuá) espalhadas por toda fronteira sul.

As Nações indígenas de Mato Grosso do Sul

  • Ofayé Xavante – Donos de um território que ia do rio Sucuriú até as nascentes dos rios Vacarias e Ivinhema, com mais de cinco mil índios, a nação Ofaié Xavante se resume hoje a 50 pessoas, em uma reserva no município de Brasilândia.
  • Kadiwéu – Durante centenas de anos dominaram uma extensão do Rio Paraguai e São Lourenço, enfrentando os portugueses e espanhóis que se aventuravam pelo Pantanal. Habitam os aterros próximos às baías Uberaba, Gaiva e Mandioré.
  • Guató – Os guató, conhecidos como uma grande nação de canoeiros, conseguiram recuperar nos últimos anos uma pequena parte de seu território com a demarcação da Ilha Insua ou Bela Vista. Agora confinados na própria cultura, isolados, porém semi-urbanizados na Aldeia Uberaba, a 350 quilômetros de Corumbá, no coração do Pantanal.
  • Guarani – Remanescentes dos ervais da fronteira com o Paraguai e com uma área superior a dois milhões de hectares, a nação guarani, do tronco tupi, tem sua população dividida em 22 pequenas áreas em 16 municípios no sul do Estado.

Kaiowá – Eles vivem na região sul do Estado e no passado eram milhares ocupando 40% do território

Informações com assessoria

Bataguassu – Realiza vacinação de HPV em meninos e meninas nas escolas

A vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6,11,16,e 18) e possui eficácia de 98% aos que seguirem corretamente as recomendações das vacinas.

Campo Grande (MS) – A prefeitura municipal de Bataguassu tem uma meta de aumentar a quantidade de imunização do vírus HPV em crianças e adolescentes do município, e por meio da Secretaria Municipal de Saúde e do setor de Vigilância Sanitária iniciou a semana divulgando e buscando realizando uma busca ativa nas escolas estaduais, municipais e particulares do município, alunos do sexo feminino com idade de 9 a 14 anos; e masculino, de 11 a 14 anos, 11 meses e 29 dias que ainda não receberam as doses da vacina.

Segundo a coordenadora municipal de Vigilância em Saúde, Paula Romão Dias, a vacina de HPV foi inserida como rotina no calendário de imunização para meninos e meninas, com objetivo de prevenir cânceres e a proliferação do vírus da doença.  Essa vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6,11,16,e 18) e possui eficácia de 98% aos que seguirem corretamente as recomendações das vacinas.

A segunda dose da vacina contra HPV deve ser administrada após seis meses da primeira dose. “As vacinas são oferecidas gratuitamente, sendo necessário apenas procurar a unidade de saúde mais próxima munido da carteirinha de vacinação para recebê-la”, orienta Paula.

Atualização da Caderneta

O município tem programação para o dia 15 de setembro, das 9 às 17 horas (horário de Brasília), na sede da Secretaria Municipal de Saúde (Avenida Porto XV de Novembro, 775), a campanha de multivacinação que visa realizar a atualização de carteirinhas em adultos e crianças acompanhando a mobilização nacional.

Informações com assessoria

 

 

 

 

Projeto do tucano Felipe Orro cria normas para cobrança por telefone

Caso a empresa descumpra os dias e horários para fazer as cobranças estará sujeita a pagar multa de 2.000 Uferms

Campo Grande (MS) – Projeto de Lei do deputado estadual Felipe Orro (PSDB) visa colocar normas nos procedimentos de cobranças via telefone para pessoas que estejam com mensalidade ou algum tipo de fatura atrasado. Se a empresa descumprir os dias e horários para fazer as cobranças estará sujeita a pagar multa de 2.000 Uferms

Pelo projeto que tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, as ligações para o consumidor inadimplente só poderão ser feitas para telefonia fixa ou móvel durante horário comercial do município onde ela reside.

O novo procedimento determina ainda que está vedado qualquer tipo de ligação telefônica de cobrança de número restrito ou não identificado e não podendo ser feitas aos sábados, domingos e feriados nacionais, estaduais e municipais.

Orro defende que, desta forma, o projeto de lei vai evitar que a pessoa inadimplente sofra qualquer tipo de constrangimento. “A pessoa quando está com uma dívida passa por situações constrangedoras, principalmente quando está em um lugar público ou com os familiares e recebe uma ligação quando está em reunião de família nos finais de semana, por exemplo,” explica.

Fica estabelecido que se a empresa descumprir os dias e horários para fazer as cobranças estará sujeita a pagar multa de 2.000 Unidades Fiscal Estadual de Referência de Mato Grosso do Sul (Uferms), para cada autuação.

No mês de agosto cada Uferms custa R$ 24,23, portanto R$ 48.460,00 para cada ligação feita indevidamente, que será revertido para o Fundo Estadual de Defesa dos Direitos do Consumidor.

Informações com assessoria