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Governo paga a Dilma e ministros antecipação de benefício adiada a aposentados

O governo federal pagou, em julho, a antecipação de metade do 13º salário à presidente Dilma Rousseff, aos ministros da Presidência e a outros servidores da união. O benefício pago à presidente é similar ao que foi negado no início do mês aos aposentados, que tradicionalmente recebem a antecipação em agosto.  A justificativa para o não pagamento aos aposentados é o momento de dificuldades financeiras do país.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que a antecipação rendeu à Dilma R$ 15.467 no mês de julho. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, obteve a mesma quantia. Já Manoel Dias, do Trabalho, ficou com R$ 16.681 – o valor maior se justifica pelo fato de ele acumular o cargo de ministro com o de auditor fiscal.

O pagamento antecipado era realizado em agosto havia nove anos.

Nota dos partidos de oposição

Camara dos Deputados foto George Gianni PSDBAo longo da história, a Câmara dos Deputados tem sido palco de importantes avanços e contribuições para a sociedade brasileira em momentos decisivos da vida nacional.

Sendo assim, diante das gravíssimas crises econômica, política e ética em que o governo do PT colocou o Brasil e da irreversível perda de condições, por parte da presidente da República, em conduzir o país, os Partidos de Oposição compartilham da mesma preocupação e da necessidade de unir suas forças para buscar alternativas capazes de superar tais crises.

Partilham, também, da convicção de que a notória incapacidade do PT em contornar a recessão econômica, a mais grave na história republicana, impossibilita o governo da presidente Dilma de buscar alternativas para colocar o país na trajetória do crescimento.

Há também a clareza de que a gravidade de fatos tornados públicos – como, por exemplo, a doação de R$ 7,5 milhões de origem ilícita para a campanha presidencial petista de 2014 e a entrega de R$ 10,5 milhões, também de origem criminosa, na sede do Partido dos Trabalhadores em São Paulo – subtraem do PT e do governo Dilma as condições éticas e políticas necessárias para a proposição de qualquer pacto, entendimento ou caminho para a solução dessas múltiplas crises, que penalizam fortemente os brasileiros.

Não obstante, apurações ocorrem simultaneamente em Cortes importantes, como o TSE e o TCU, que em acórdão já comprovou a prática das “pedaladas fiscais”, o que configura crime de responsabilidade.

Portanto, qualquer que seja o resultado das investigações em curso – impeachment, cassação do diploma – e também em caso de renúncia, a Oposição estará unida e tem consciência da sua responsabilidade para com o Brasil.

Diante desse quadro e em sintonia com o que externaram as manifestações em todo o país, os Partidos de Oposição na Câmara anunciam que procurarão, ao lado de representantes dos movimentos sociais, da sociedade organizada e de parlamentares que se identificam com essas preocupações, saídas para o caos que se avoluma, pois entendem ser esta, também, uma das obrigações do Parlamento brasileiro.

Carlos Sampaio, Líder do PSDB
Bruno Araújo, Líder da Minoria
Mendonça Filha, Líder do DEM
Rubens Bueno, Líder do PPS
Arthur Oliveira Maia, Líder do SD
André Moura, Líder do PSC

Emprego na indústria registra queda e corte é o maior nos últimos 14 anos

??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????A crise econômica já reflete diretamente no setor industrial.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (19), mostram que o emprego na indústria acumulou uma redução de 5,2% no primeiro semestre deste ano, frente ao mesmo período do ano passado.
As informações constam em matéria publicada na edição online do jornal Folha de S.Paulo, nesta  quarta-feira (19).
“Sem sinais de retomada da produção e com os estoques elevados, a indústria brasileira realizou de janeiro a junho deste ano seu mais intenso corte de empregados em um semestre nos últimos 14 anos”, diz o texto.Para o deputado federal Caio Nárcio (PSDB-MG), a questão é que a crise no Brasil é política: “Não há uma política estável que dê segurança às pessoas.”
Na opinião do parlamentar, trata-se de um governo que não tem previsibilidade.E resume: “Uma crise política que desemboca na área econômica é algo gravíssimo. Quando a indústria desacelera, ela tem uma dificuldade enorme de reagir depois.”De acordo com a reportagem da Folha, “trata-se da queda mais rápida da série histórica da Pesquisa Industrial Mensal: Emprego e Salário do IBGE, iniciada em 2001. O dado supera o primeiro semestre de 2009 (-5,1%), até então o pior resultado.

Todos os 18 ramos da indústria tiveram queda no acumulado do ano. O que mais pesou foi o ramo de meios de transporte (-9,9%), que inclui as montadoras de veículos, aviões e navios.”

Economistas preveem dois anos seguidos de recessão para brasileiros

caderneta_de_poupanca_1009Brasília (DF) – Projeções de economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa semanal Focus apontaram para dois anos seguidos de retração econômica no Brasil, algo que não acontece desde o pós-crise de 1929. A desaceleração nos gastos do governo e do setor privado deve contribuir para uma queda de 2,01% neste ano e 0,15% em 2016.

Reportagem da Folha de S. Paulo desta terça-feira (18) relatou que a única vez em que foi registrada duas quedas consecutivas no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi nos anos de 1930 e 1931, de acordo com a série histórica iniciada em 1901 e organizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com as projeções, indústria e serviços estão entre os setores que mais devem reduzir investimento. A perspectiva é de retração para a indústria nestes dois anos. O setor de serviços, por sua vez, deve apresentar queda neste ano seguida por uma estagnação no próximo.

Todos os economistas consultados foram unânimes em relação à projeção de retração entre 0,9% e 3% para 2015.

Ainda segundo a Folha, os pagamentos feitos pela União em contratos para realização de obras e compra de equipamentos caíram 37% nos sete primeiros meses do ano em comparação com o mesmo período de 2014. O valor total desembolsado chegou a R$ 20,8 bilhões entre janeiro e julho. No ano passado, a União havia gasto R$ 33,1 bilhões com esse tipo de aquisição.

Leia a íntegra da matéria aqui.

“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, diz Aécio Neves

Aecio Neves Foto George Gianni  (1)“Esse despertar do Brasil é definitivo. Demonstra o amadurecimento da democracia no Brasil”, disse o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, nesta segunda-feira (17/08), sobre as manifestações que levaram milhares de brasileiros às ruas em protestos realizados nesse domingo, em todo país. Em entrevista exclusiva ao Broadcast da Agência Estado, o presidente do PSDB disse que os tucanos apoiam as manifestações, mas que os protestos estão acima dos partidos políticos.

“Chega um momento em que é preciso haver um encontro entre as ruas, entre esse sentimento crescente de indignação em relação à corrupção, à mentira, à incompetência, com a política representativa. O PSDB, como parcela dessa sociedade indignada, foi às ruas, participou, inclusive, da própria convocação, mas sem querer ter qualquer protagonismo. O protagonismo é das pessoas, é da sociedade. Portanto, acima dos partidos políticos”, afirmou Aécio.

Assista aqui entrevista do senador Aécio Neves ao Brodcast/Estado de S. Paulo.

Manifestações contra Dilma, Lula e o PT levam dois milhões de brasileiros às ruas em 205 cidades em todos os estados

Brasília – Os brasileiros foram para rua no domingo (16) pela terceira vez do ano. Mais de dois milhões de pessoas, segundo os organizadores das manifestações, protestaram contra a corrupção e deixaram claro seus alvos principais: a presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT.

Os manifestantes saíram às ruas de 205 cidades brasileiras, em todos os estados do país, e também no Distrito Federal, superando em número o protesto registrado em abril.

Lula ocupou, ao lado de Dilma, o posto de ‘protagonista’ dos protestos. Em Brasília, um boneco inflável com cerca de 12 metros de altura retratava o ex-presidente com roupa de presidiário. E no interior de Pernambuco, em Garanhuns, cidade onde Lula nasceu, moradores exibiram uma faixa com um pedido de desculpas ao país: “O povo de Garanhuns e região pede desculpas ao Brasil pelo filho corrupto”.

Tucanos
Lideranças do PSDB participaram dos protestos, em diferentes regiões do país. O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, esteve na manifestação de Belo Horizonte e foi saudado pelos presentes.

“Estou muito feliz de estar aqui hoje, repito, porque hoje temos um Brasil cidadão. As pessoas despertaram, e qualquer que seja o governante vai ter que conviver com esse tipo de cobrança. Não importa o tamanho da manifestação porque a indignação hoje dos brasileiros é enorme, é até mesmo maior do que depois das eleições. Mas o Brasil é mais forte que tudo isso, vamos superar essas dificuldades”, declarou Aécio.

Também participaram do protesto na capital mineira outros líderes como os deputados federais Caio Nárcio, Domingos Sávio e Marcus Pestana e o presidente do Tucanafro, Juvenal Araújo, entre outros.

Em Brasília, onde a manifestação reuniu 55 mil pessoas segundo os organizadores, participaram o senador Aloysio Nunes (SP) e os deputados federais Nilson Leitão (MT) e Izalci (DF).

São Paulo reuniu tucanos como o senador José Serra (SP), o secretário-geral do PSDB, Silvio Torres, e os deputados Mara Gabrilli, Bruno Covas e Vanderlei Macris, além do presidente da Diversidade Tucana, Marcos Fernandes, e do presidente do ITV, José Aníbal. No interior do estado, na cidade de Campinas, participou o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio.

No Nordeste, os tucanos foram às ruas em cidades como Maceió, onde estiveram os deputados Pedro Vilela e Mariana Carvalho e a presidente do PSDB-Mulher, Solange Jurema; Recife, com os deputados Betinho Gomes, Bruno Araújo e Daniel Coelho, Natal, e presidente estadual do partido, Antonio Moreas. O deputado Rogério Marinho (RN) também participou, assim como deputado Antonio Imbassahy(BA) Já Goiânia viu os tucanos Alexandre Baldy e João Campos, deputados federais, nas ruas.

Renan e Moro
Os protestos do domingo também tiveram como alvo o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-RN). Faixas e gritos de guerra criticaram a conduta do parlamentar, que nos últimos dias tem sido apontado como uma espécie de ‘fiador’ do governo Dilma no Congresso. Uma das manifestações ocorreu em frente à casa do peemedebista, em Maceió.

Já o juiz Sérgio Moro, que conduz as investigações da operação Lava Jato, foi celebrado nos protestos em todo o país. Os manifestantes elogiavam a conduta do magistrado e diziam ser necessário passar ‘força’ a Moro, em razão das pressões resultantes das investigações.

“O Brasil sabe o que quer”, análise do ITV

ghg_2079Quase 1 milhão de pessoas voltaram às ruas ontem para manifestar seu repúdio ao rumo que os governos petistas vêm dando ao país nos últimos anos. Dilma, Lula e o PT foram os alvos prediletos dos brasileiros indignados com a corrupção, os descaminhos da economia e as mentiras do marketing oficial.

As manifestações não repetiram os números de março, mas superaram os de abril. Não é possível desprezar um movimento cívico que, em cinco meses, levou alguns milhões de brasileiros de volta a ruas, praças e avenidas pelo país afora, como há muito tempo não se via por aqui. Por quaisquer ângulos que se observe, é um sucesso.

Os cálculos sobre o número de manifestantes e cidades envolvidas divergem de acordo com as fontes. Segundo O Globo e o Valor Econômico, 879 mil brasileiros ocuparam as ruas de 205 cidades. O Estado de S. Paulo computou 790 mil em 168 municípios e a Folha de S.Paulo fala em 612 mil pessoas espalhadas por 169 localidades. Em alguns casos, havia mais gente nas ruas agora do que nos protestos de junho de 2013.

Discutir a quantidade de presentes é o que menos importa em relação às manifestações de ontem, assim como às anteriores. O que prevalece é o sentimento de cidadania que os brasileiros externam. “Impeachment já”, “Fora Dilma”, “Fora PT” e “Lula nunca mais” foram as palavras de ordem dominantes. O povo sabe bem o que quer.

A indignação verdadeira dos brasileiros de norte a sul do país também serve como contraponto às estéreis respostas que o governo tenta ensaiar em Brasília, acreditando que pode enganar a população com a fumaça de agendas pré-fabricadas. As dificuldades do Brasil não se resolvem com passes de mágica, tampouco com oportunismo.

Os cidadãos continuam cobrando soluções para problemas que são reais, em especial os assaltos aos recursos públicos perpetrados pelo grupo que se sustenta no poder nos últimos 13 anos. Os mesmos governos e governantes que se ocuparam unicamente de garantir a sobrevivência de seu projeto político descuidaram da carestia, do emprego, dos serviços públicos. O povo percebe.

As manifestações deste domingo reforçam o ímpeto das forças políticas de oposição para manter a pressão sobre o governo, cobrar da presidente da República respostas às agruras que a população sente na pele, defender a atuação rigorosa das instituições e exigir que se cumpra regiamente o que a Constituição determina.

A cidadania provou, mais uma vez, estar vivíssima no país. É vívida uma democracia que consegue levar, periodicamente, cidadãos às ruas para exigirem seus direitos, manifestarem suas opiniões, buscarem um país mais justo e defenderem os interesses legítimos da nação, em oposição àqueles que só a querem predar. Restou claro, mais uma vez, que não há golpismo algum no ar; apenas a luta verdadeira em favor de um Brasil melhor.

“A legitimidade das ruas”, por Aécio Neves

aecio neves foto George Gianni 1*Publicado na Folha de S. Paulo – 17/08/15

As ruas voltaram a vibrar com energia e indignação neste domingo.

Tratadas com ironia e quase desprezo no último programa partidário do PT, as manifestações da sociedade são expressão legítima da cidadania e traduzem o mal-estar generalizado que tomou conta do país, como reação ao fracasso e aos desmandos do atual ciclo de poder.

Ainda sobrevive no campo do governismo uma drástica dificuldade em entender que protestos como o de ontem fazem parte da vida democrática e revelam uma dinâmica social ativa e madura. É impressionante como os brasileiros permanecem mobilizados, nas ruas ou fora delas. Em apenas oito meses, milhões de pessoas, de forma pacífica, ocuparam várias vezes as ruas do país. Uns chamando os outros. Uns se reconhecendo nos outros.

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