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No dia em que se comemorou 21 anos do início da circulação do real como moeda oficial do Brasil, os deputados Luiz Carlos Hauly (PR) e Giuseppe Vecci (GO) exaltaram as conquistas proporcionadas pelo plano que mudou profundamente o país.
A partir de 1º de julho de 1994 o país passou a ter uma moeda capaz de derrotar a inflação, que “durante anos destruíra o horizonte do país e tornara a vida dos brasileiros um verdadeiro martírio”, como destacou o Instituto Teotônio Vilela (ITV) nesta quarta-feira (1º).
CONQUISTAS EM RISCO – Hauly, que na época estava na Câmara como vice-líder do Governo, ressaltou que os governos petistas conseguiram a façanha de colocar em risco as conquistas obtidas. “Os cem reais do início do Plano Real valem hoje 21, uma perda de 373%”, lamentou o tucano da tribuna. Apesar disso, o tucano ressalta que o Real valeu a pena e lembra que antes os brasileiros conviviam com uma inflação assustadora.
“Nós vivemos um período inflacionário doentio, no qual o trabalhador e a dona de casa tiveram planos econômicos frustrados. Não pode esse legado — que nós deixamos ao país, ao PT, ao Lula e à Dilma — ir para o buraco, como estão fazendo. É lamentável”, destacou.
Vecci enalteceu a atuação de Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a conduzir o processo de criação da nova moeda. “Há 21 anos o real tornou-se a moeda brasileira, fruto do trabalho de Fernando Henrique. O Plano Real foi a maior vitória econômica do povo brasileiro. Quando instituído, derrubou uma imensa inflação que chegava a 80% ao mês. Com o fim da inflação e a estabilidade da moeda, iniciou-se o ciclo de desenvolvimento econômico do país. Exalto nosso ex-presidente por sua inteligência, dedicação e coragem”, disse.
A Carta de Mobilização Política do ITV desta quarta-feira (1º) relembra de maneira objetiva a trajetória vitoriosa do Plano Real e da moeda que garantiu a estabilidade econômica brasileira. “Aquela foi a oitava tentativa de estabilização da moeda desde o fim do regime militar”, diz o texto, que relembra a posição contrária de Lula e do PT à iniciativa.
O instituto lembra que nos últimos anos estas conquistas vêm sendo ameaçadas por um governo incompetente, sob o manto de uma visão equivocada do papel do Estado, da enorme irresponsabilidade no trato das contas públicas e o do assalto aos cofres públicos patrocinado por uma organização criminosa que dilapidou a herança bendita que recebera. “Em risco está o esforço de milhões de brasileiros posto na construção de um país melhor inaugurada duas décadas atrás pelo Plano Real, uma realização genuinamente tucana”.
Do PSDB na Câmara
O senador Aécio Neves apresentou nesta quarta-feira (1º) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que dá ao Congresso Nacional autoridade para denunciar ao Poder Executivo e até mesmo determinar a suspensão de acordos e tratados internacionais mantidos com países que violem sistematicamente os direitos humanos e as liberdades democráticas.
“É absolutamente contraditório a um país que se congratula de protagonismo internacional e na promoção daqueles princípios firmar cooperação com outros países violadores sistemáticos de diretos fundamentais, conferindo-lhes ainda mais poder e visibilidade no cenário internacional e referendando, quando não coadunando, com práticas contrárias à consciência nacional. A PEC apenas torna a atuação brasileira coerente, enterrando a história recente da contradição e de compromissos insinceros”, destacou o senador Aécio Neves na justificativa da PEC.
Hoje, alguns tratados e acordos internacionais celebrados pelo Poder Executivo têm que ser aprovados pelas duas casas do Congresso Nacional por maioria simples. A PEC de Aécio Neves propõe maioria de três quintos da Câmara, em primeiro lugar em dois turnos, e depois no Senado Federal.
A proposta altera também as regras para o Poder Executivo rescindir tratados internacionais por iniciativa própria. Pela proposta do senador Aécio Neves, a Presidência da República precisará de autorização prévia e expressa do Congresso Nacional para deixar de cumprir um acordo internacional.
“Estou colocando algumas salvaguardas, também em dois turnos, que permitirão que o Congresso denuncie tratados com países que não cumpram esses os dispositivos absolutamente fundamentais ao convívio adequado nas sociedades contemporâneas, que são o respeito aos direitos humanos e o respeito à democracia participativa. O que acontece hoje é que aqui aprovamos inúmeros acordos internacionais fixados pelo governo e não temos os instrumentos para fiscalizar o andamento desses acordos”, afirmou o senador.
Nunca antes na história uma presidente da República foi tão rejeitada pelos brasileiros. A aversão ao governo de Dilma Rousseff tornou-se ampla, geral e irrestrita. Alcança todos os extratos sociais, todas as idades, todas as regiões do país e todas as áreas de atuação. É mais que rejeição ou aversão: é repulsa ao engodo que ela representa.
Segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada ontem, 68% dos brasileiros consideram o governo Dilma péssimo ou ruim. É a pior avaliação negativa da série histórica do instituto, inaugurada em março de 1986, no governo de José Sarney. Ou seja, em mais de 29 anos.
Além disso, 83% desaprovam a maneira de a petista governar e 78% não confiam nela. Todos os indicadores pioraram em relação à pesquisa anterior, feita em março. Na ponta oposta, a avaliação positiva da presidente caiu abaixo de um dígito: agora apenas 9% a aprovam. Como Dilma pode continuar presidindo o país numa situação assim?
A repulsa a Dilma só encontra comparação com a ojeriza que a população brasileira nutria por Sarney, que chegou a 7% de aprovação e 64% de desaprovação, em julho de 1989. Mas há duas diferenças abissais: o ex-presidente só atingiu a ribanceira onde Dilma está quando terminava seus cinco anos de governo, após seguidos fracassos econômicos e sociais. E, diferentemente da petista, ele não fora eleito.
Por segmento, as piores avaliações de Dilma ocorrem entre os mais jovens (16 e 24 anos) e nas periferias dos grandes centros, entre os quais ela só obtém 6% de aprovação. Reflexo, provavelmente, do aumento do desemprego, que nesta faixa etária saltou de 10% para 16% desde dezembro. E, também, em razão da porta que a gestão petista bateu na cara dos interessados em estudar com os agora desfigurados Fies, Prouni e Pronatec.
Em todas as áreas de atuação, o governo de Dilma é fartamente rejeitado, sempre num patamar superior a 60%. Em temas como taxa de juros, impostos, combate à inflação e ao desemprego, a ojeriza é quase absoluta, próximo ou acima de 90%. Parece tão ruim que é difícil acreditar que pode piorar. Mas pode.
O fundo do poço ainda não chegou, como anteveem analistas mais gabaritados. O desemprego ainda vai subir mais, beirando os 10%. A atividade econômica ainda vai desacelerar mais, fechando o ano na pior recessão desde o governo Collor. O nível de confiança de consumidores e empresários não dá sinais de que irá reagir.
Ontem nos EUA, Dilma, alheia, passeou num veículo sem motorista. Depois de sair do automóvel, disse: “Acabei de descer do futuro”. O veículo do Google tem tecnologia de ponta que o livra de colisões. Não é o caso do Brasil da presidente: desgovernado, o país ruma contra o muro ou a caminho do precipício. Tem gente precisando, urgentemente, tomar um carro e ir embora de vez, apeada do presente. Ao passado, mostrou a pesquisa da CNI/Ibope, Dilma Rousseff já chegou.
Brasília – Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas mostrou que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, seria o mais votado no Paraná caso as eleições presidenciais fossem realizadas hoje. O tucano tem 46,8% das intenções de voto. O segundo lugar ficaria com a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 17,9%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficaria somente na terceira posição, com 14,9% dos votos.
Nas eleições de 2014, Aécio foi o mais bem votado pelos paranaenses tanto no primeiro quanto no segundo turno. Na segunda parte da disputa, obteve uma vantagem superior a 1,3 milhão de votos sobre Dilma Rousseff.
A pesquisa mostrou que a liderança de Aécio é verificada em todas as faixas etárias pesquisadas: o senador soma mais de 45% em cada um dos grupos.
O Paraná Pesquisas entrevistou 1.344 eleitores, entre os dias 20 e 24 de junho. Os números foram divulgados pelo jornal Gazeta do Povo nesta quarta-feira (1).
Pesquisa feita pelo Ibope, nesta quarta-feira (01/07) revela que o percentual de aprovação do governo Dilma Rousseff é de 9%.
A pesquisa, segundo matéria publicada no site G1, aponta os seguintes percentuais sobre como os eleitores avaliam o governo da presidente:
– Ótimo/bom: 9%
– Regular: 21%
– Ruim/péssimo: 68%
– Não sabe: 1%
Conforme o G1, “o levantamento do Ibope, encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizado entre os dias 18 e 21 de junho e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.”
O online destaca ainda que “o nível de confiança da pesquisa é de 95%, o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro de dois pontos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.”
A reportagem informa ainda que “ de acordo com a pesquisa, 20% dos entrevistados disseram ter confiança na presidente Dilma; já 78% afirmaram não confiar na petista; e 3% não souberam ou não opinaram.”
Confira a íntegra da reportagem aqui
Brasília (DF) – A grave crise econômica que prejudica cada vez mais o bolso do trabalhador brasileiro parece não atingir a presidente Dilma Rousseff. Na sua estadia em Nova York, a presidente ocupou por duas noites a suíte Tiffany do hotel St. Regis, que custa US$ 11.000 por noite. O quarto possui 158 metros quadrados e tem uma sala de jantar para dez pessoas, além de uma sala de estar.
De acordo com a coluna Radar on-line, do jornalista Lauro Jardim, na revista Veja desta quarta-feira (1º), o hotel escolhido pela presidente, que chegou à cidade no último domingo (28) para se reunir com empresários e investidores, é localizado na esquina da Quinta Avenida com a Rua 55, área nobre da cidade.
A matéria informa ainda que a suíte ocupada por Dilma foi decorada pelo diretor de design da grife cobiçada pela atriz Audrey Hepburn em seu filme mais famoso, Bonequinha de Luxo.
Segundo apurado pela coluna, incluindo a noite anterior à chegada da presidente, quando tradicionalmente o quarto é vistoriado pela segurança da Presidência, o total da conta não ficou abaixo de R$ 102.000, na cotação do dólar de R$ 3,10 de ontem.
A presidente Dilma Rousseff e o empresário Ricardo Pessoa participaram, em conjunto, de uma cerimônia em 2012 para o lançamento da pedra fundamental de um estaleiro na Bahia. Eles e outros personagens citados no escândalo da Lava Jato fizeram um ritual de tradição japonesa, em que quebram um barril de saquê para desejar boa sorte.
Ricardo Pessoa é o empreiteiro que, recentemente, em delação premiada à Polícia Federal, disse que pagou propina que serviu à campanha de Dilma. A presidente ironizou a fala de Pessoa e disse que “não respeita delator”. Mais: a petista disse à imprensa que nunca havia recebido Pessoa ao longo de todo o seu primeiro mandato.
Além de Dilma e Pessoa, estão na foto o presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da OAS, Léo Pinheiro. Pinheiro está atualmente em prisão domiciliar, enquanto Odebrecht encontra-se detido pela PF em Curitiba.
A primeira, e natural, reação é achar que Dilma Rousseff não está bem da bola. Suas proverbiais falas desconexas estão se tornando mais frequentes, reflexo de um desgoverno que se afunda em crise política, recessão econômica e seriíssimas acusações de corrupção. Mas a atitude da petista é pior: Dilma ataca para não se ver atacada, acusa quando é acusada, tenta transformar-se de suspeita em vítima.
Na semana passada, foi a mandioca e a “mulher sapiens”. Agora é a investida contra o principal delator da Operação Lava Jato, o empreiteiro Ricardo Pessoa. Dilma usa a velha tática petista de buscar igualar todos na lama, tenta comparar o incomparável. Na sua lógica torta, um colaborador da Justiça vira traidor. É típico de organizações criminosas.
Dilma vai mais fundo na maionese ao também nivelar instituições da República envolvidas na investigação da Lava Jato – Justiça, Ministério Público, Polícia Federal – com aparelhos da repressão que agiam à sombra do regime militar. É grave: revela o desapreço de uma presidente da República por valores e princípios republicanos.
Não é ela, na condição de suspeita de ter sido reeleita financiada por dinheiro sujo da corrupção, que tem que “respeitar delator”. Dilma é, neste momento, alvo de investigação, não bedel da Justiça. Ao voltar a tentar envergar o figurino da “Coração Valente” que lutou contra a ditadura, a petista posiciona-se agora como cúmplice de bandidos.
Na entrevista de ontem em Nova York, Dilma também faltou com a verdade. Ela sustenta nunca ter recebido Ricardo Pessoa. Pode até ser que ele não tenha subido ao gabinete dela no Planalto, mas a presidente e o delator já estiveram bem juntinhos.
Foi em 13 de julho de 2012, quando a petista dividiu com o presidente da UTC o palanque da cerimônia de batismo da plataforma P-59, realizada em Maragojipe (BA). Na foto oficial, os dois aparecem bem pertinho um do outro, pouco antes de Dilma citar Pessoa no discurso.
Em outro descontraído momento registrado pelo fotógrafo da Presidência da República, Dilma e Pessoa quebram a tampa de um barril de saquê e brindam “para trazer bons resultados ao novo empreendimento”, como registra o site da UTC. Blogs financiados pelo governo comemoraram a “associação ao capital privado nacional e estrangeiro”. Deu no que deu.
Em sua primeira manifestação pública sobre a delação de Ricardo Pessoa, Dilma aproximou-se do limite da delinquência. O que ela tem de esclarecer agora é a suspeita – plena de provas, como atesta o fato de a colaboração ter sido homologada por um ministro do Supremo – de que sua campanha foi bancada com dinheiro desviado de estatais.
Fazer discursos estapafúrdios é típico da atual presidente da República. Mas a sua manifesta incapacidade de comunicação não pode servir de salvo-conduto para que Dilma Rousseff tente constranger a Justiça, travar investigações, inverter o ônus da prova e nivelar a todos num padrão de baixeza que os brasileiros não suportam mais.
Assuntos: Representação na PGR contra a presidente Dilma e ministro Edinho por extorsão, crime fiscal, declarações da presidente Dilma, pedido de impeachment.
Nos reunimos hoje os presidentes, os líderes na Câmara e no Senado dos partidos de oposição e a primeira constatação é que a presidente perde a cada dia as condições de governabilidade. Reitero o que disse ontem: a presidente não está bem, e é preciso que nós, enquanto oposição, tomemos as medidas necessárias para proteger o país e proteger a verdade.
O conjunto dos partidos de oposição vai entrar hoje com mais uma representação no Tribunal de Contas da União, denunciando que as chamadas “pedaladas” continuaram no ano de 2015, impedindo que elas sejam também já investigadas junto com as contas de 2014. Portanto, o crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal foi continuado. Ele não aconteceu apenas nos últimos anos, continua acontecendo este ano. Em relação ao Banco do Brasil, por exemplo, há um débito do Tesouro para com essa instituição financeira de cerca de R$ 2 bilhões, o que é vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao mesmo tempo, estaremos ainda hoje – o conjunto dos partidos de oposição – entrando com uma representação na Procuradoria-Geral da República, na PGR, por crime de extorsão contra o então tesoureiro da campanha eleitoral e hoje ministro, Edinho Silva, e contra a presidente da República, com base na delação do senhor Ricardo Pessoa. Há ali, explicitado por ele, uma clara chantagem. Ou ele aumentava as doações ao Partido dos Trabalhadores e à campanha da presidente da República ou ele não continuava com suas obras na Petrobras. E definimos que apenas a presidente da República é quem teria as condições de efetivar essa chantagem, não o senhor então tesoureiro do partido. Portanto, estamos indo à PGR com uma representação por extorsão contra o tesoureiro da campanha da presidente, hoje ministro de Estado, e contra a própria presidente da República.
E estamos solicitando o compartilhamento da delação do senhor Ricardo Pessoa com o TSE, onde uma ação foi ajuizada logo após as eleições, já denunciando o dinheiro da Petrobras, o dinheiro da corrupção na campanha da presidente da República, e essa delação do senhor Ricardo Pessoa comprova, confirma, – obviamente, ele terá mais informações a dar, ou certamente já as deu no conjunto da sua delação, que ainda não é pública – mas, na verdade, a delação corrobora, vai ao encontro das denúncias que fizemos no final do ano passado.
Portanto, são três frentes de ação sendo hoje iniciadas pelo conjunto dos partidos da oposição. Junto ao TCU, e reiterando que as pedaladas, portanto crime de responsabilidade, continua no ano de 2015. Uma representação por extorsão, com base na delação do senhor Ricardo Pessoa, junto à PGR, incluindo o ministro e então tesoureiro, e a presidente da República, que em última instância teria as condições efetivas de efetivar essa chantagem denunciada pelo delator. E pedindo o compartilhamento de toda essa delação com o Tribunal Superior Eleitoral, que julga se houve ou não dinheiro oriundo da propina, da corrupção na Petrobras a alimentar o caixa da campanha da presidente da República.
O que está falta para o pedido de impeachment na Câmara?
Essa não é uma palavra proibida e existem lideranças que aqui estão que acham que esse poderá até ser o desfecho. Eu tenho agido com toda cautela, com toda responsabilidade, como outros líderes aqui também. E consideramos que esse é o passo a ser dado nesse momento. E vamos aguardar para ter conhecimento de outras denúncias que estão surgindo a cada dia. O impacto das denúncias é muito grande. Muito grande não apenas no Congresso Nacional – ele é enorme no seio da sociedade brasileira, que está atônita. E
Sobre as declarações da presidente Dilma em NY?
A agravar tudo isso, essas declarações absolutamente incompreensíveis da presidente da República. Algo que constrange a todos nós. A presidente, numa visita de Estado aos Estados Unidos, um dos nossos principais parceiros comerciais, hoje não é o maior porque o maior é a China, mas que pode voltar a ser, a presidente dá declarações absolutamente desconexas, ao considerar que uma delação – portanto, dentro da lei, de uma lei sancionada por ela para punir criminosos que assaltaram os cofres públicos – pode ser comparada com uma eventual delação para expor, para denunciar companheiros da luta democrática.
Eu quero, inclusive, me solidarizar com os companheiros de cárcere e da luta democrática da presidente Dilma, que devem estar mais atônitos do que nós com essa absurda comparação. E é importante que a presidente saiba, que alguém diga a ela rapidamente, que o que está sendo investigado não são doações legais feitas a vários partidos ou a várias campanhas eleitorais, mas o achaque. Há denúncias, por exemplo, que dizem que o tesoureiro do seu partido buscava, em toda nova contratação por parte dessa empresa, e me permito imaginar que não deva ser diferente com outras, ia lá buscar o ‘pixuleco’. Que o tesoureiro da sua campanha queria saber se ele ia doar para a campanha, senão não continuaria com as obras na Petrobras. É isso que está sendo investigado. E se a presidente se dispõe a responder, ela tem que responder a essas questões. Não é possível que a presidente queira continuar a zombar da inteligência do povo brasileiro.