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Aécio anuncia decisão do TCU que considera crime de responsabilidade manobra fiscal do governo

aecio neves foto Jefferson Rudy Agencia Senado Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou no plenário do Senado Federal na noite dessa quarta-feira (15) decisão unânime do Tribunal de Contas da União (TCU) que considerou crime de responsabilidade do governo federal as manobras fiscais realizadas no ano passado. Para mascarar o déficit das contas públicas, o governo adiou repasses a bancos, o que na prática significa um empréstimo, proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Autoridades do governo terão agora que prestar esclarecimentos ao TCU.

Leia a declaração do senador Aécio Neves no plenário do Senado:

“Há poucos minutos atrás, o Tribunal de Contas toma a decisão de apontar crime nas manobras fiscais do atual governo. Neste instante, o plenário do TCU aprovou por unanimidade o relatório que considera as manobras fiscais realizadas pelo Tesouro com o dinheiro dos bancos públicos federais como crime de responsabilidade. Vejam bem, não é decisão da oposição. Na verdade corroborando, vindo na direção daquilo que nós já apontávamos desde o ano passado. E obviamente isso terá consequências.”

Escute o áudio:

 

Aécio: Prisão de tesoureiro do PT agrava crise política no país

Senador-Aecio-Neves-SaudeO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (15/04) que a prisão do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, agrava a crise política que o país vive, gerada pelo escândalo de corrupção na Petrobras.

“É algo extremamente grave e inédito na história do Brasil e acho que de qualquer país do mundo. O homem responsável pelas finanças do partido da presidente da República está preso, com inúmeras acusações em relação à malversação de dinheiro público. O que estamos vendo é o agravamento da crise política e cada vez ela chegando mais próxima do governo e da própria presidente da República”, afirmou Aécio Neves após reunião com presidentes dos partidos de oposição no Senado.

João Vaccari Neto foi preso pela Polícia Federal, nesta quarta-feira (15/04), em mais uma etapa da operação Lava-Jato. O tesoureiro do PT é réu em ação do Ministério Público Federal (MPF) sob a acusação de arrecadar propinas de empresas por meio de contratos públicos firmados com a Petrobras.

Para Aécio, a prisão de Vaccari é mais um episódio lamentável nas investigações feitas pela Polícia Federal e Ministério Público Federal que revelaram a atuação de uma organização criminosa na Petrobras durante todos os anos de governo do PT.

“É a degradação moral absoluta de um partido que, para se manter no poder, deixou de lado o mínimo de respeito à sociedade brasileira e, obviamente, isso terá consequências. O PT, que iniciou sua trajetória buscando defender a ética, os valores republicados e a classe trabalhadora brasileira, se aproveitou da classe trabalhadora. Utilizou-a de forma indevida, abrindo mão de todos os valores que pregava lá atrás e, hoje, é um partido reconhecido pela sociedade brasileira como partido da ineficiência e o partido da corrupção”, disse Aécio Neves.

O senador Aécio Neves também comentou as declarações feitas hoje por líderes petistas que classificaram como política a prisão de Vaccari, embora as investigações da Polícia Federal apontem que o tesoureiro utilizou recursos criminosos para doações registradas ao PT e também para pagamento de despesas simuladas.

“O PT é um partido que não tem mais como olhar nos olhos da sociedade brasileira, principalmente daqueles que confiaram nele”, avaliou Aécio.

Impeachment

O presidente nacional do PSDB afirmou que os líderes dos partidos de oposição avaliam com responsabilidade todo conjunto de denúncias feitas contra o governo e o PT pela Polícia Federal, Ministério Público, pela imprensa e pelo Tribunal de Contas da União (TCU), envolvendo a arrecadação de propinas e o uso eleitoral de empresas públicas em favor do PT e da reeleição da presidente da República, assim como as manobras fiscais usadas para maquiar as contas federais.

“Nós ouvimos o que boa parte do Brasil tem dito nas ruas, nas redes, nas manifestações inúmeras que têm surgido por todo o país. Essa é uma das demandas. O que tenho dito é que impeachment não é uma palavra proibida. Não é ainda uma decisão dos partidos de oposição, mas temos o dever de avaliar cada uma dessas denúncias e, se considerarmos que houve a caracterização de crime de responsabilidade, esta é uma possibilidade prevista na Constituição. Não há ainda essa definição, mas qualquer que seja ela, será tomada em conjunto pelos partidos de oposição”, ressaltou.

“Mais uma raposa no galinheiro”, análise do ITV

luiz_edson_fachin-1-divulgacao_tjprDilma Rousseff definiu ontem o nome que pretende ver ocupando a vaga deixada por Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal. Depois de quase nove meses de delonga, a maior que se tem notícia, a escolha do novo ministro recaiu sobre Luiz Edson Fachin, jurista francamente simpático ao PT e a organizações como o MST.

Mal o nome foi anunciado pelo Planalto, um vídeo protagonizado por Fachin ressuscitou na internet. Nele, o advogado paranaense lê manifesto elaborado por juristas e professores universitários declarando voto em Dilma Rousseff no segundo turno da eleição de 2010. São pessoas que, nas palavras dele, “tomaram lado” e apoiaram a candidata do PT.

O texto lido por Fachin exibe as típicas características de panfletos do PT. Tece loas às conquistas dos “últimos anos” e traz a mesma visão estritamente petista de que o Brasil começou com a eleição de Lula. Nenhum reconhecimento da construção dos alicerces pretéritos de governos que o antecederam.

Fachin não foi apenas um dos signatários do manifesto pró-Dilma naquela eleição. Apresentado como professor da UFPR, ele foi um dos artífices do documento. Seu nome é o terceiro a encabeçar a lista publicada na campanha presidencial de 2010, juntinho com colegas de notória ligação com o PT. “Muito mais que uma candidatura, o que está em jogo é o que foi conquistado”, conclama o documento.

A escolha de Fachin foi saudada por advogados, magistrados e mesmo por possíveis colegas do STF, que destacam suas qualidades como jurista. Caberá aos senadores que o sabatinarão no Congresso atestar se o indicado por Dilma tem ou não condições de cumprir o papel de ministro do Supremo que a presidente lhe reserva.

Mas não dá para ignorar que a escolha lança mais uma nesga de receio em relação às opções do PT para compor o STF. Se aprovado pelo Senado, Fachin será o quinto indicado por Dilma, somando-se a outros três escolhidos por Lula, perfazendo maioria absoluta. Este simples fato não implica juízo de valor, já que a maior parte deles exibe qualidades evidentes.

O que é temerário é a notória ligação partidária, indissociável também de José Antonio Dias Toffoli, ex-advogado do PT e ministro hoje responsável no STF por presidir o julgamento das ações decorrentes da Operação Lava Jato. O mesmo que, na condição de presidente do TSE, decretou, na diplomação de Dilma em dezembro, que aqueles que levantam suspeitas sobre a campanha vitoriosa de 2014 devem “se calar”.

O vídeo protagonizado por Fachin estrela o canal oficial da campanha petista de 2010. A peça termina com o slogan “Dilma presidente, para o Brasil seguir mudando”. Por tudo o que aconteceu nestes últimos anos, e também pelos critérios que orientam a escolha da presidente para o STF, não há dúvida: a mudança foi para pior.

Recessão prevista pelo FMI para o Brasil é dramática, diz Aécio Neves

O pr20-04-15 Aecio Neves - coletiva_8B (1)esidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou, nesta terça-feira (14/04), que a queda de 1% do PIB brasileiro prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para 2015 comprova o fracasso da política econômica do governo Dilma Rousseff.

“Nossa situação é dramática. Pela irresponsabilidade do atual governo, temos um cenário único no mundo, que é de crescimento nulo – esse ano, inclusive, o crescimento é negativo – e inflação alta. Estamos puxando o crescimento da América Latina para baixo. Brasil, Venezuela e Argentina serão, na região, os países que menos vão crescer”, afirmou Aécio Neves.

Os números divulgados pelo FMI mostram que o Brasil está na contramão da economia mundial. Enquanto os países emergentes crescem em média 4,3%, o país caminha para ter crescimento negativo, consequência dos erros cometidos pelo governo federal nos últimos anos.

“No momento em que o mundo acena para um crescimento acima de 3,5%, cresceremos, durante o período do segundo mandato da atual presidente, zero. Essa é a média que os analistas fazem. Fruto do quê? De crise internacional que já não existe? Fruto da seca? Não, fruto da irresponsabilidade de um governo, que, mesmo sabendo dos equívocos que havia cometido, não corrigiu os rumos quando precisava corrigi-los. E, hoje, o custo será pago principalmente pelos brasileiros que menos têm”, afirmou o senador Aécio Neves.

Pacote econômico

O presidente nacional do PSDB voltou a criticar o ajuste fiscal proposto pelo governo federal. Segundo Aécio, o pacote é extremamente rudimentar, pois consiste no aumento de tributos e no corte de direitos trabalhistas.

“Quem pagará a conta é quem não deveria pagá-la, porque 85% do custo do ajuste recairão sobre a classe trabalhadora brasileira. E esse governo não tem sequer a responsabilidade, a humildade de dizer: errei, me equivoquei. Não, simplesmente ele diz que, agora, precisamos de uma nova política econômica. Precisamos sim, em razão do desastre, da irresponsabilidade que foi a política econômica desses últimos anos, agravada pela utilização sem limite do Estado para um projeto político”, criticou Aécio Neves.

“Os nacos do poder”, análise do ITV

planalto-psdb-foto-george-gianniO governo ensaia contraofensiva para tirar a gestão de Dilma Rousseff das cordas. Sua estratégia de ação baseia-se em método típico do petismo: adesões e apoios negociados na base do toma-lá-dá-cá que caracteriza a política petista. É assim na relação com a base aliada no Congresso; é assim com prefeituras; é assim com empreiteiras.

Michel Temer começou a tomar as rédeas do poder que agora exerce de fato diante do esfacelamento da autoridade de Dilma. Ao peemedebista foi franqueado usar e abusar da moeda capaz de azeitar as relações em Brasília: cargos e mais cargos a serem distribuídos nos escalões intermediários de governo.

O butim é extenso e inclui centenas de boquinhas em órgãos como Banco do Brasil, Caixa, Eletrobrás, Itaipu, Transpetro, Correios, Dnocs e Codevasf, para citar apenas alguns. Mais grave é que funções importantes como nas agências reguladoras – ontem, cargos do Dnit em cinco estados foram repartidos – e até vaga no STF acabam entrando na partilha. O toma-lá-dá-cá não respeita limites institucionais.

É comum dizer que o PT não dispõe de um projeto de país, mas sim de um projeto de poder. O que interessa ao partido de Dilma e de Lula é manter o comando da nação a qualquer preço. Mensalão e petrolão estão aí para mostrar como se sustentou, por todos os 12 anos de mandatos petistas, a relação do partido com o Congresso.

Mas é triste constatar que, também na relação com os demais entes federados, impera a promiscuidade. No domingo, o jornal O Globo publicou levantamento sobre convênios firmados pelo governo federal com prefeituras em 2014. Do exame, resta claro que o que preside os repasses são meramente interesses partidários e não o interesse público.

Das dez cidades que mais receberam verbas de convênio em 2014, sete são governadas por aliados de Dilma. Poderia soar natural, dado o tamanho da base parlamentar que apoia a petista. Mas revela-se escandaloso quando se examinam casos específicos, a começar por São Bernardo, que continua a encabeçar a lista das mais bem servidas pelo governo do PT.

Depois que o petista Fernando Haddad tornou-se prefeito de São Paulo, em 2013, as verbas federais para a cidade quadruplicaram: de R$ 63 milhões em 2011 para R$ 271 milhões em 2014. Em cidades assumidas por partidos de oposição, aconteceu o contrário. Na Manaus do tucano Arthur Virgílio, por exemplo, a verba caiu de R$ 34 milhões para R$ 1,5 milhão no ano passado. O mesmo tombo se deu com ACM Neto, em Salvador.

Nota-se com clareza um padrão que se repete: em troca de votos, dão-se cargos; para controlar prefeitos, rateiam-se convênios; para assegurar sustentação ao governo no Congresso, distribui-se propina. São gordos nacos do poder sendo repartidos para manter a todo custo o PT no comando. Para o bem-estar da população, sobram as migalhas.

Nota do PSDB sobre as manifestações contra o governo Dilma Rousseff

ManifestacaoBrasilia2O PSDB se solidariza com os milhares de brasileiros que voltaram às ruas e ocuparam as redes sociais neste domingo para, mais uma vez, legitimamente, manifestar seu repúdio e indignação contra à corrupção sistêmica que envergonha o país e cobrar saídas para o agravamento da crise econômica.

Além da crise ética e moral, o governo do PT impõe à sociedade a pior equação: recessão com inflação alta, juros altos e corte de investimentos nas áreas essenciais da educação e saúde.

Completados 100 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, as famílias brasileiras sofrem agora os efeitos da crise sobre os principais setores produtivos. Empresas em diversos segmentos deram início a cortes ainda mais severos, transformando o que antes eram preocupações com o aumento do desemprego em realidade concreta.

A presidente da República permanece imobilizada e tentando terceirizar responsabilidades intransferíveis. Neste domingo de mobilizações pelo país, o PSDB se une aos milhares de brasileiros que amam o Brasil e que, por isso, dizem não ao governo responsável pelo caminho tortuoso que neste momento todos trilhamos.

Senador Aécio Neves
Presidente Nacional do PSDB

ITV – As primeiras 100 noites do segundo mandato de Dilma Rousseff

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APRESENTAÇÃO

Os primeiros 100 dias do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff são, certamente, momento único na história recente do país. Constituem-se num período no qual, em curto espaço de tempo, foram integralmente abandonadas as promessas de uma campanha eleitoral; jogadas fora bandeiras históricas de um partido político e abertamente desrespeitados os compromissos firmados pela candidata com a população. Marcados por uma crise a cada dia, transformaram-se num prato cheio para estudiosos.

É consenso que o que aconteceu nestes 100 dias configura o maior estelionato eleitoral já registrado na democracia brasileira. Mas ocorreu algo maior: a credibilidade do grupo político que ocupa o poder há mais de 12 anos foi definitivamente perdida. Plantou-se a mentira e colheram-se as crises política e econômica e a desconfiança ampla, geral e quase irrestrita da população. É de estarrecer.

A promessa de controle de inflação se transformou nas maiores taxas mensais vistas nos últimos 20 anos, ou seja, desde que o PSDB, com o Plano Real, derrotara o dragão da carestia.

A promessa de que não haveria tarifaços se transformou em aumentos generalizados, como o dos combustíveis, por tanto tempo represados, e, principalmente, o da energia elétrica, que chegou a 36% no ano até agora.

Ajustes sempre negados se transformaram em altas generalizadas de impostos e corte de direitos trabalhistas, num vale-tudo para tentar fazer as contas públicas retornarem ao veio da normalidade do qual o primeiro governo Dilma as desvirtuou.

Aumentos de juros, antes sempre imputados a alguma perversão da oposição, se transformaram na rotina de cada nova reunião do Copom, abençoados pela presidente e por sua equipe econômica.

Para completar, o desemprego entrou em trajetória ascendente, ao mesmo tempo em que a renda das famílias passou a cair. É como se a presidente tivesse guardado um novo programa para implantar neste seu segundo mandato: o ‘Mais Maldades’.

Capítulo à parte merece a educação brasileira, que sofreu o mais brutal corte de verbas dentro do arrocho imposto ao Orçamento da União. Na pátria deseducadora, em poucos dias o lema adotado para o segundo mandato revelou-se mero slogan marqueteiro, vazio como todas as propagandas do PT.

Ao mesmo tempo, nesses 100 dias a economia brasileira simplesmente parou, os investimentos retraíram, a confiança de investidores e consumidores sumiu e os escândalos de corrupção, sobretudo na Petrobras e agora também na Eletrobrás, se multiplicaram.

O que não mudou foram as revelações quase diárias da participação ativa do PT na roubalheira: o partido da presidente continua a ser frequentemente citado pelos envolvidos na Operação Lava Jato como estuário dos recursos desviados das estatais, com destaque para as duas campanhas em que Dilma saiuse vitoriosa.

A sociedade já deu seu recado, ao rejeitar de forma veemente a maneira como a presidente conduz o país, seja com panelaços que repudiam as desculpas esfarrapadas proclamadas em cadeia de rádio e TV, seja indo para as ruas deixar clara a insatisfação que atinge 78% da população – de todas as classes sociais, em todas as regiões do país.

Em geral, um período de pouco mais de três meses não seria o suficiente para definir um governo cuja duração é de quatro anos. Mas no caso particular que estamos vivenciando, as cicatrizes desses 100 primeiros dias ficarão para sempre.

Este começo do segundo governo da petista é tão cheio de crises e de notícias ruins que nos faz lembrar tempos que acreditávamos que o país já havia deixado para trás. Tempos tão remotos que relatórios e documentos ainda eram escritos em máquinas de datilografar.

Infelizmente, estes tempos parecem estar voltando: os 100 primeiros dias de Dilma Rousseff, de tão tenebrosos, soaram como 100 longas noites.

Baixe aqui o documento.

 

 

 

 

“100 longas noites”, análise do ITV

Dilma Antonio Cruz ABrCem dias são, inegavelmente, período curto para avaliar o que pode oferecer um governo com quatro anos de mandato pela frente. Mas o início da segunda gestão de Dilma Rousseff foi tão recheado de desvarios, perplexidades e descaminhos que, infelizmente, permitem antever um horizonte nebuloso até que 2018 acabe. Foram 100 dias de crise, uma por dia, todos os dias.

Nestes 100 dias, a presidente confirmou sua completa inaptidão para lidar com o desafio de recolocar o Brasil nos trilhos, restaurar alguma previsibilidade na economia e oferecer estabilidade política para que o país possa voltar à normalidade. Parabéns, Dilma.

Nestes 100 primeiros dias do segundo mandato, a petista jogou no lixo a palavra empenhada aos eleitores na campanha passada, empreendeu medidas que jurara que não faria e promoveu o maior estelionato eleitoral de que se tem notícia no país. A presidente faz o oposto do que a candidata prometeu. Parabéns, Dilma.

Nestes 100 dias iniciais, Dilma promoveu um arrocho econômico calcado no modelo mais rudimentar de ajuste: aumento de impostos, corte de benefícios sociais e diminuição de investimentos públicos. Nenhum reforma estrutural e duradoura, nenhuma redução da mastodôntica máquina erguida pelo PT dentro do Estado brasileiro. Parabéns, presidente.

Em apenas 100 dias, a petista levou o país a registrar as mais altas taxas de inflação em 20 anos, a menor média de expansão do PIB desde Fernando Collor e a maior queda nos rendimentos dos trabalhadores em uma década. Trabalhadores e assalariados pagam a conta do ajuste recessivo: 640 mil empregos foram eliminados no país em três meses. Parabéns, Dilma Rousseff.

Nestes 100 dias do segundo mandato, o mar da corrupção revelou-se com todas as suas cores lamacentas por meio das revelações da Operação Lava Jato. Ficou definitivamente provado que os bilhões surrupiados de nossas estatais serviram para irrigar os cofres do partido que comanda o país há 12 anos, incluindo o financiamento das duas campanhas vitoriosas da atual presidente. Parabéns, PT.

Nestes 100 dias, a autoridade da presidente da República viu-se erodida, as principais funções de governo foram terceirizadas por ela e o comando do país revelou-se acéfalo. Os brasileiros veem-se diante de uma das mandatárias mais odiadas da nossa história. Parabéns, Joaquim Levy. Parabéns, Michel Temer.

Nestes 100 primeiros dias, o erro de ter concedido mais um mandato a Dilma Rousseff revelou-se com todas as suas cores, inclusive àqueles que a elegeram. Neste início de segundo mandato, o país que tanto ansiava por mudanças atravessou uma espessa escuridão. Foram, na realidade, 100 longas noites. (Leia aqui o balanço que preparamos para lamentar a data.)

PSDB pede ao TSE que suspenda propaganda do PT que estimula o preconceito e a divisão de classes

print propaganda do PT 3Brasília – O PSDB ingressou nesta sexta-feira (10) com representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicitando a suspensão imediata da propaganda partidária do PT que começou a ser exibida nos meios de comunicação e no site do partido na última terça-feira (7). De acordo com a representação, as duas peças que foram ao ar estimulam o ódio, o preconceito e a divisão de classes sociais, além de usar da mentira para tentar iludir a população.

O PSDB alega que as propagandas do PT desrespeitam o artigo 45 da Lei 9.096/95, que define as normas para a veiculação da propaganda partidária. “A propaganda do Representado extrapolou os limites legais incorrendo em evidente desvio, abusando dos meios de comunicação social disponíveis, lesando a ordem democrática e a lisura da comunicação partidária”, diz trecho da representação.

Em uma das propagandas, o PT afirma que é odiado por ter colocado negros e pobres em faculdades e aviões. Na cena, aparece o punho de um homem de mão branca dando um murro em cima de uma mesa, em uma alusão de que o público em questão seria perseguido por aqueles que discordam da forma como o partido governa o Brasil.

“As peças publicitárias colocam de lado o salutar embate democrático, de ideias, de críticas e enveredam, equivocada e perniciosamente, pelo caminho do estímulo ao sentimento do ódio, adjacente a imagem estereotipada de que a classe média, os ricos e os brancos são os únicos que têm “motivos para odiar o PT”, isto porque aumentou a participação de “negros e pobres nas faculdades, nos aviões, na posse dos seus direitos” e essa conquista social lhes causaria sentimento de repulsa”, afirma a representação do PSDB.

O PSDB também afirma que o PT induz a população ao erro ao afirmar ser responsável pelo aumento das prisões de corruptos nos últimos anos. Além de ignorar as prisões de petistas condenados pela Justiça e as recentes prisões de empresários e diretores da Petrobras ligados ao partido, o PT sonega dos cidadãos a informação de que as prisões são de competência do Poder Judiciário.

“Como é sabido, não é o partido político quem realiza prisões, seja ou não aquele que ocupa o poder em determinado momento. As instituições incumbidas de garantir a segurança pública são autônomas, notadamente para efeitos de determinação ou execução de prisões. Somente o Poder Judiciário é que detém a competência constitucional de expedir mandado de prisão, o qual encontra-se livre de qualquer ação de governo para esse fim, nos termos da Constituição Federal, que adota o princípio da separação dos poderes em nosso país”, alega a representação do PSDB.

Além de pedir a suspensão das propagandas, o PSDB solicita ao TSE a condenação do partido nas sanções previstas no §2º, do art. 45, da Lei 9.096/95, determinando-se a cassação do direito a propaganda político partidária no quíntuplo do tempo correspondente. O PSDB requer ainda que a representação seja encaminhada ao Ministério Público Eleitoral para instauração das providências cabíveis.

Baixe aqui a íntegra da representação

Dilma não governa mais o Brasil, diz Aécio após a presidente transferir para seu vice a condução política do governo

GHG_1624Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, afirmou nesta quarta-feira (8/04) que a presidente Dilma Rousseff não governa mais o Brasil. Ao falar com jornalistas sobre a troca de comando na articulação política do governo com o Congresso, o senador afirmou que a presidente introduziu algo novo na vida política do Brasil: a renúncia branca.

Para Aécio, a decisão de transferir a responsabilidade da articulação política do governo para o vice-presidente Michel Temer (PMDB) é mais uma prova da falta de autoridade da presidente da República, que já transferiu a condução da economia para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e, também perdeu a capacidade de diálogo com os presidentes da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros.

“Há hoje um interventor na economia, que pratica tudo aquilo que a presidente combateu ao longo de todo o seu primeiro mandato. Agora, ela delega a coordenação política ao vice-presidente da República a quem ela desprezou durante todo o seu primeiro mandato. Já é hoje refém das presidências da Câmara e do Senado na condução da agenda legislativa. E a grande pergunta que resta é: que papel desempenha hoje a presidente da República? Acredito que praticamente nenhum mais. O que assistimos a partir desta decisão da presidente é uma renúncia branca. Hoje quem governa o Brasil não é mais a presidente Dilma”, disse o senador Aécio Neves.

Fraude política

Ele avaliou que a fragilização da presidente da República é resultado, entre outros fatores, das promessas feitas à população e que não foram cumpridas, dos desvios e da corrupção ocorridos na esfera federal e dos repetidos erros cometidos na condução da política econômica.

“O PT se transformou na maior fraude da história política recente do Brasil. Nada do que se disse durante a campanha eleitoral se sustenta agora. Aquilo que traz a meu ver maior indignação à sociedade brasileira, além da corrupção deslavada, casada com esta gravíssima crise econômica, é a sensação de engodo. Os brasileiros têm a sensação de que foram enganados pela presidente da República e esta é a razão maior da sua fragilização permanente”, afirmou Aécio.

O presidente do PSDB classificou o resultado do IPCA divulgado como o pior em 20 anos e disse que os mais pobres são hoje os principais atingidos pela alta dos preços e pelo crescimento do desemprego. No acumulado de 12 meses, o índice de inflação chegou a 8,13%, bem acima do teto da meta do governo.

“É o pior março de toda essa série, o que demonstra que aquilo que nós dizíamos durante a campanha eleitoral se confirma a cada dia. A inflação está sem controle. A inflação de alimentos já está acima de dois dígitos há muito tempo. Na verdade, os governos que têm esse viés populista, que se utilizam das massas ou da divisão de classes para se manterem no poder, acabam por prejudicar em primeiro lugar aqueles mesmos que eles dizem defender, porque os que sofrem de forma mais imediata os efeitos dessa crise que se agrava a cada dia são exatamente os que menos têm, que veem sua renda corroída pela inflação, que veem o desemprego aumentando no Brasil com perspectiva de crescimento negativo neste ano”, disse.

Protestos do dia 12

O senador também falou sobre os protestos contra o governo que estão sendo organizados por movimentos sociais para o próximo domingo. Aécio afirmou que o PSDB apoia as manifestações e incentiva a presença nas ruas de suas lideranças e militantes, mas que o partido não tem intenção de se apropriar dos protestos.

“Não importa o tamanho do movimento porque a indignação da população brasileira é cada vez maior. O PSDB, que não é dono desse movimento e nem deve ser, é absolutamente solidário a todas essas manifestações. E o que eu vejo é uma presença cada vez maior da nossa militância, dos nossos companheiros, dos nossos líderes, dos nossos dirigentes nesse movimento. Eu vou avaliar domingo se estarei presente”, afirmou.