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Aécio rebate Dilma e diz que quem vai recuperar a Petrobras são os brasileiros, a PF e o MP

18-03-15 Aecio Neves_1“Chega a ser patético que a presidente da República, responsável pelas maiores perdas da Petrobras em seus 60 anos, diga que seu governo vai recuperar a empresa. A Petrobras será recuperada pela indignação dos brasileiros, que não aceitam o criminoso aparelhamento da empresa, e pelas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público. A presidente perdeu mais uma oportunidade de pedir desculpas pelo que aconteceu à Petrobras sob seus olhos.”

Irregularidades podem ter ocorrido em obras da Odebrecht na Venezuela

HugoChavezReportagem publicada na edição da Época neste fim de semana revela que documentos do Tribunal de Contas da União (TCU), obtidos com exclusividade pela revista, sinalizam a existência de irregularidades na execução de obras pela empresa Odebrecht, na Venezuela.Intitulada “Relatório do TCU aponta irregularidades em obras da Odebrecht na Venezuela”, a matéria trata de um encontro que teria ocorrido em 2009, entre o então presidente venezuelano, Hugo Chávez, e Luiz Inácio Lula da Silva.Segundo a reportagem “O BNDES desembolsaria US$ 747 milhões para financiar a construção de linhas do metrô de Caracas. Combinou-se que a obra seria tocada pela construtora baiana Odebrecht. Seis anos depois (e dois anos após a morte de Chávez), surgem indícios de irregularidades na operação, escondidas na quase impenetrável opacidade dos financiamentos do BNDES no exterior.”

Para o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), “na prática, o que acontece com a Venezuela, e outros países, como a África do Sul, são mecanismos encontrados por meio da realização de palestras nesses países, por exemplo, para se desviar recursos, pois são as mesmas empreiteiras que tocam as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).”

Ele ressalta: “É uma forma que se encontrou para se desviar dinheiro público e se ter uma aparência legal.”
Na opinião do deputado tucano, esse é apenas um entre tantos casos que ainda vão surgir:
E lamenta: “É triste. O Brasil não tem credibilidade. A cada dia aparece uma história nova. No dia 12, as pessoas vão para as ruas mostrar essa indignação com o que está acontecendo com o país.”

Petrobras – A estreita relação do governo brasileiro, na gestão do PT, com o governo venezuelano, do falecido Hugo Chávez e de seu sucessor, Nicolás Maduro, não é novidade.

Em fevereiro do ano passado, a imprensa noticiou que a Petrobras abriu mão de penalidades que exigiriam da Venezuela o pagamento de uma dívida feita pelo Brasil para o projeto e o começo das obras na refinaria Abreu Lima, em Pernambuco.O acordo, firmado entre os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, deixou o Brasil com a missão de garantir, sozinho, investimentos de quase US$ 20 bilhões, informou, na ocasião, o jornal O Estado de S.Paulo.

Estava previsto que a Petrobras teria 60% da Abreu e Lima e a Petróleos de Venezuela SA (PDVSA), 40%.

Os aportes de recursos seriam feitos aos poucos e, caso a Venezuela não pagasse a sua parte, a estatal poderia fazer o investimento e cobrar a dívida com juros, ou receber em ações da empresa venezuelana, a preços de mercado.

A notícia gerou protestos na oposição.

O senador tucano Alvaro Dias (PSDB-PR) ficou preocupado com a posição da presidente Dilma Rousseff em relação a governos autoritários, como os de Cuba e Venezuela.Ocupou a tribuna para listar os empréstimos das gestões do PT (do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Dilma) via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para esses países.Para ele, a instituição deveria se preocupar em gerar empregos, renda, receita pública e alavancar o desenvolvimento econômico com justiça social no nosso país.

“Diante da perspectiva inevitável de haver novamente um apagão logístico no escoamento de nossa safra recorde, do apagão de infraestrutura no nosso país, do apagão de energia, não há como admitir que o governo brasileiro priorize investimentos na Venezuela”, reagiu.

Em seguida, Alvaro acrescentou: “Afinal, o BNDES foi instituído exatamente para obras de infraestrutura para a promoção do desenvolvimento econômico e social do nosso país, não de outros países no exterior”.

Lista – Ao mencionar os empréstimos do BNDES para a Venezuela, o senador citou: o metrô de Caracas – Linhas 3 e 4 – um dos últimos empréstimos foi no valor de US$ 732 milhões, concedido para ampliação do metrô; a Hidrelétrica de La Vueltosa, a segunda ponte sobre o rio Orinoco, há 20 quilômetros de Ciudad Guayana, máquinas agrícolas e colheitadeiras e mais US$ 4,3 bilhões negociados para projetos de infraestrutura e de indústrias de base do país.

OEA –  O apoio à gestão do sucessor de Chávez também se manifestou em março do mesmo ano: O Brasil votou contra o envio de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao país e se opôs a uma reunião de chanceleres para analisar a situação.

“Impedir que uma reunião da OEA aconteça com chanceleres para a análise da situação da Venezuela é uma demonstração clara do desejo de fragilizá-la, típico de quem não tolera debater com posições contrárias”, avaliou o então presidente da comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG).

“A falta de confiança”, por Aécio Neves

18-03-15 Aecio Neves_3Muita gente tem se perguntado qual é a crise mais grave, a econômica ou a política?

Do meu ponto de vista, a que agrava todas as demais é a crise de confiança que se instalou entre a população e o governo. Ela é tão perceptível que não é preciso sequer esperar pelos resultados das pesquisas para constatá-la.

Ao contrário do que muitos pensam, confiança não é apenas um valor simbólico. É elemento concreto, matéria prima essencial aos governos, especialmente em época de crise. Quando a população confia em um governo, acredita nos seus diagnósticos e compromissos. Quando confiam em um governo, setores produtivos investem sem medo.

Leia a íntegra AQUI

Presidente nacional do PSDB. Artigo publicado no jornal Folha de S.Paulo, edição do dia 06/04/2015.

“O inferno é o limite”, análise do ITV

dilma-3Mais uma pesquisa de opinião mostra a rejeição ampla, geral e quase irrestrita a Dilma Rousseff e seu governo. A petista vai igualando recordes negativos e garantindo seu lugar na história entre os presidentes mais odiados pelos brasileiros.

Segundo o Ibope, em pesquisa encomendada pela CNI, 64% dos brasileiros consideram que o governo que Dilma faz é ruim ou péssimo. O percentual mais que dobrou nestes três primeiros meses de mandato – em dezembro era 27%. Apenas 12% acham sua gestão ótima ou boa.

A maneira de Dilma governar é desaprovada por 78% da população e só 19% têm opinião oposta. Para completar o quadro, para cada brasileiro que confia na presidente da República três não confiam: em percentuais, são 24% e 74%, respectivamente.

A rejeição vai de Norte a Sul, de pobres a ricos, de letrados a analfabetos. A base eleitoral que sustentou as vitórias do PT nas últimas quatro eleições também rejeita Dilma. São 60% de ruim e péssimo entre os que têm renda familiar até um salário mínimo; 56% entre os menos escolarizados e 55% no Nordeste.

O governo Dilma é fartamente desaprovado em todas as nove áreas de atuação pesquisadas pelo Ibope. Há casos em que o desastre é quase unanimidade. A política para os juros é rejeitada por 89% e a de imposto, por 90%. Saúde, segurança e combate à inflação são desaprovados por pelo menos 80% dos brasileiros.

Pela baixíssima aprovação que ora exibe (12%), nem mesmo os petistas apoiam a presidente – a outra hipótese é que os petistas representam mesmo é apenas esta mixaria da população brasileira. O percentual coincide com o que já haviam apontado as pesquisas de opinião feitas pelo Datafolha e pelo MDA nas últimas semanas.

Segundo O Estado de S. Paulo, Dilma já é a presidente mais rejeitada da história dentro da série de pesquisas realizadas pelo Ibope, lado a lado com os piores índices registrados por José Sarney, em julho de 1989.

No Valor Econômico, a comparação é com João Baptista Figueiredo e Fernando Collor de Mello, presidentes da República que, à sua época, tinham um país quase ingovernável nas mãos, com inflação comendo solta, economia em estado de catatonia e nenhuma base de apoio política.

Na crônica política, momentos de tremendo baixo astral e parcas esperanças de melhora, com erosão de popularidade, perda de suporte parlamentar e descontrole na economia costumam ser chamados de “sarneyzação”. A continuar o quadro atual, teremos em breve um novo neologismo na língua portuguesa: a “dilmização”. Pior do que está fica. O inferno é o limite para Dilma Rousseff.

Aécio Neves defende rapidez na votação do novo indexador da dívida de estados e municípios com a União

unnamedO presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, cobrou da base governista no Senado, nesta quarta-feira (1º/04), a votação já na semana que vem do projeto de lei que muda o índice de correção das dívidas de estados e municípios com o governo federal. O Projeto de Lei Complementar no. 37 que altera o indexador já foi aprovado na Câmara dos Deputados e o senador Aécio Neves teme que a mudança seja mais uma vez adiada por meio de manobras da bancada do governo no Senado. A lei, quando aprovada, diminuirá o custo da dívida paga ao governo pelos estados e municípios.

“É fundamental que se vote. O compromisso do governo era votar, mas a verdade é que temos vários governos. Temos um governo que assume compromisso e outro que vem aqui descumprir os compromissos”, afirmou Aécio Neves, em entrevista.

Nessa terça-feira, o governo federal conseguiu evitar a votação no Senado do PLC e, por meio da sua bancada, apresentará uma emenda ao projeto que adiará para 2016 a aplicação do novo indexador. A proposta original aprovada na Câmara dos Deputados prevê a aplicação já em trinta dias. A promessa de mudança do indexador foi feita aos estados e municípios ainda no primeiro mandato do então presidente Lula, em 2003, e vem sendo adiada pelo governo há mais de doze anos.

Aécio Neves defendeu ainda a votação do projeto que reconhece os incentivos fiscais concedidos por governos estaduais para atrair empresas e investimentos para suas regiões. O projeto também entrou ontem na ordem do dia do Senado, mas a discussão foi adiada para a próxima semana.

“Tanto a questão do indexador da dívida dos estados como a convalidação dos incentivos são essenciais para termos pelo menos um mínimo de serenidade, seja na relação União, estados e municípios, mas também do ponto de vista fiscal. Temos que avançar na inibição da guerra fiscal e o primeiro passo é essa convalidação, obviamente com regras que impeçam que isso ocorra no futuro”, afirmou o presidente nacional do PSDB.

Aécio cobra convicção do governo para execução de medidas fiscais, que classificou de rudimentares

18-03-15 Aecio Neves_1Falta convicção de que as medidas de ajuste fiscal propostas pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para corrigir erros cometidos pelo governo Dilma Rousseff serão de fato garantidas pelo Palácio do Planalto e pela bancada do PT. A afirmativa foi feita, nesta terça-feira (31/03), pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, durante debate com o ministro da Fazenda na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

“Não fica claro para nós brasileiros, especialmente para nós da oposição, se as convicções do ministro Levy são realmente as convicções do governo federal. Não são certamente de parte expressiva da base de sustentação do governo, que não cansa de se manifestar contrariamente a várias dessas medidas”, afirmou Aécio Neves.

O presidente nacional do PSDB disse que o partido está analisando cada uma das propostas apresentadas e considerou que as medidas anunciadas até agora são extremamente rudimentares porque se sustentam apenas sobre dois pilares que prejudicam diretamente a população: o aumento de impostos e a supressão de direitos trabalhistas.

“Esse conjunto inicial de medidas que chega para avaliação do Congresso Nacional, para usar uma expressão cara à senhora presidente da República, é extremamente rudimentar, porque ele se sustenta em dois pilares basicamente: um deles aumento da carga tributária, no aumento de impostos, e na supressão de direitos trabalhistas”, disse o senador.

Aécio Neves acrescentou que a conta está sendo paga apenas pela população. “A conta que está sendo paga pela sociedade brasileira. Certamente pelos que menos têm”, questionou.

O presidente tucano responsabilizou diretamente o governo Dilma Rousseff pelos erros ocorridos na condução da política econômica e pelo descontrole dos gastos públicos que levaram o Brasil para a atual crise. Aécio Neves voltou a afirmar que a retomada da confiança por parte da sociedade depende da presidente da República assumir a sua responsabilidade pela má condução do país.

“É preciso que o governo compreenda que tem de dizer à sociedade porque chegamos a este ponto. Por que a necessidade de ajustes tão duros que vão penalizar de muito expressiva a parcela mais sofrida da população brasileira. E não ouvimos, ministro, este mea culpa. A compreensão de que os desatinos da condução da política econômica por parte da presidente Dilma Rousseff foram a razão essencial, a razão fundamental para que chegássemos onde chegamos”, disse Aécio Neves.

No debate o senador pediu ao ministro da Fazenda a definição do prazo que o governo trabalha para reestabelecer o controle sobre a inflação dentro do regime de metas e pediu explicações sobre os cortes de investimentos na educação e na saúde.

Aécio Neves voltou a defender a necessidade de redução dos atuais 39 ministérios e a adoção de medidas que possam dar qualidade na gestão dos serviços públicos.

“É algo acintoso em um país das dificuldades do Brasil, com as dificuldades de caixa que tem o Brasil, ter hoje um conjunto de 39 ministérios”, afirmou.

“Reajuste de 13% para diretores da Petrobras é descabido”

carlos sampaio foto Alexssandro LoyolaPara o Líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), o aumento de 13% que a Petrobras quer aprovar para seus diretores é descabido, um desrespeito aos brasileiros e mostra, mais uma vez, que os atos da presidente Dilma Rousseff não condizem com o que ela diz e promete. A proposta de reajuste é defendida pela Petrobras, controlada pela União, e está na pauta da reunião de acionistas do próximo dia 29.

“A presidente Dilma pratica a filosofia do ‘faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço’. Por um lado, ela exige sacrifícios dos brasileiros, ao não controlar a inflação, ao aumentar impostos, o preço da gasolina, das contas de luz, e reduzir direitos trabalhistas, por outro, permite um reajuste de 13% para os executivos da Petrobras em um momento em que a estatal, alvo de um esquema de corrupção organizado nos governos do PT, enfrenta a pior crise da sua história”, afirmou.

De acordo com Sampaio, o reajuste de 13% para cargos cujos rendimentos chegam a R$ 123 mil por mês é um tapa na cara dos brasileiros, que tiveram o salário mínimo reajustado em 8,8% este ano. No ano passado, o reajuste para os diretores da Petrobras foi de 18%.

“O país enfrenta hoje duas crises muito profundas, na economia e na Petrobras. O mínimo que a presidente deveria fazer era dar exemplo de austeridade e bom senso, cortando gastos, reduzindo o número de ministérios, de cargos comissionados, mas concorda com disparates como esse reajuste de 13%. É um desrespeito contra a Petrobras e contra os brasileiros”, afirmou.

*Da assessoria do deputado

Fala do senador Aécio Neves durante audiência com o ministro Joaquim Levy na Comissão de Assuntos Econômicos

31-03-15 - Aécio Neves - CAE_1Senado Federal – Brasília – 31-03-15

Não fica claro para nós brasileiros, especialmente para nós da oposição, é se as convicções do ministro Levy são realmente as convicções do governo federal. Não são certamente de parte expressiva da base de sustentação do governo federal que não cansa de se manifestar contrariamente a várias dessas medidas. Nós as temos analisado e analisado com profundidade e devo dizer que considero, me permita a clareza com que expresso este sentimento, não obstante o esforço de V. Exa., esse conjunto inicial de medidas que chegam à avaliação do Congresso Nacional, para usar uma expressão cara à senhora presidente da República, extremamente rudimentar, porque ele se sustenta em dois pilares basicamente: um deles aumento da carga tributária, aumento de impostos, portanto, a conta que será paga pela sociedade brasileira, certamente, pelos que menos tem, e uma parcela menor de 15% talvez de algumas economias que o governo poderia efetivamente estar fazendo.
Não quero aqui entrar no debate da supressão de direitos trabalhistas, algo durante a campanha eleitoral, de forma muito clara explicitada várias vezes pela presidente da República que não ocorreria. O que acho essencial, ministro Levy, até para que esta lacuna seja suprida, a ausência de convicção por parte de grande parte da sociedade brasileira em relação ao convencimento da presidente da República, é preciso que o governo compreenda, e tem de dizer porque chegamos a este ponto. Porque a necessidade de ajustes tão duros que vão penalizar de muito expressiva a parcela mais sofrida da população brasileira. E eu não ouvi, ministro Levy, assisti parte do depoimento de V. Exa., de meu gabinete, inclusive com alguns economistas que me acompanhavam, um mea culpa, a compreensão de que os desatinos da condução da política econômica por parte da presidente Dilma Rousseff foram a razão essencial, a razão fundamental para que chegássemos onde chegamos.

Há poucos meses, nos últimos debates da campanha eleitoral, eu disse à presidente da República que analistas previam um crescimento do nosso Produto Interno Bruto no ano de 2014 de 0,3%. A resposta da presidente foi extremamente violenta que dados são esses, quem são esses que preveem algo como isso? Absolutamente distante da realidade do Brasil, dizia a presidente da República. Ela não sabia o que estava acontecendo com o Brasil? Esta semana, assistimos um anúncio que infelizmente eu estava errado. O Brasil não cresceu 0,3%. Cresceu apenas 0,1%. Eu alertava e alertava para tantos outros brasileiros para o descontrole das contas públicas para o retorno da inflação, sobretudo a inflação de alimentos, isso era ignorado pelo governo. Falava, e aqui Agripino falou e Tasso também, da necessidade de introduzirmos gestão na máquina federal. É algo acintoso em um país das dificuldades do Brasil, com as dificuldades de caixa que tem o Brasil, ter hoje um conjunto de 39 ministérios.

Muitos me estimularam a perguntar à presidente da República quais eram esses ministérios e o que eles faziam, quais eram os seus titulares. Por respeito à instituição da Presidência da República não fiz essa pergunta, até porque estou certo de que ela [Dilma Rousseff] não saberia respondê-la. A questão que falta ministro Joaquim, acho que aí é um ponto decisivo na construção de até mesmo de um eventual entendimento em relação a uma dessas medidas, é o governo assumir de forma absolutamente clara que as razões pelo agravamento da crise não são da seca como disse a presidente, não é de uma crise internacional que sequer existe mais, tão pouco apenas, como disse o ministro aqui, da queda do preço de commodities.

Houve sim uma prioridade por parte do governo que V. Exa., do ponto de vista pessoal, não tem responsabilidade, mas como ministro que busca resgatar a credibilidade na condução da política econômica brasileira passa a ter. É absolutamente fundamental que façamos aqui um Stop & Go. Que possamos dizer, errou-se sim. Errou-se, por exemplo, e V.Exa. fez aqui uma referência elogiosa quando falou da questão da energia ao ministro Eduardo Braga, nosso colega nessa casa e que tem o nosso respeito, e tive ali uma pequena esperança ministro de que V.Exa. começasse por aí, ao admitir o absoluto equívoco que do governo federal na condução da sua política no setor de energia com uma proposta absolutamente populista, insustentável, e que levará depois do Plano Real, talvez o primeiro segmento da economia a ter um aumento para as famílias, para os cidadãos de mais de 50% como ocorrerá esse ano acredito. Portanto caro ministro, todos nós, e V.Exa. como economista respeitado por todas as correntes de pensamento econômico no Brasil é testemunha dos inúmeros truques contábeis que vieram conduzindo a gestão do seu antecessor.

Mesmo assim, com esse conjunto de truques contábeis, chegamos ao final do ano com um déficit de mais de R$ 20 bilhões e, mais do que isso, o governo federal se viu na obrigação, lamentavelmente com a cumplicidade de setores da sua base, de ferir os pilares básicos da Lei de Responsabilidade Fiscal ao alterar os limites de superávit. Agora faço a partir dessa análise duas ou três indagações bem pontuais à V.Exa.. Com o objetivo, quem sabe, de contribuir para que essa grande dúvida que ainda permeia a sociedade brasileira em relação À convicção do governo sobre essas medidas possa ser minimizada.

Aprovação do governo Dilma despenca para 12%, diz Ibope

Dilma Foto George Gianni PSDBBrasília (DF) – A presidente Dilma Rousseff inicia o segundo mandato com o pior índice de popularidade de seu governo. Pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira (1º) apontou que a aprovação do governo da petista despencou para 12%. Em dezembro, no último levantamento, o percentual de entrevistados que consideravam o governo “ótimo” ou “bom” era de 40%.

De acordo com o Ibope, 64% da população consideram o governo “ruim” ou “péssimo”. Para 23%, a gestão da presidente Dilma é “regular”.

Em comparação com dezembro, o índice de rejeição ao governo aumentou 37%. Na última pesquisa, 27% dos brasileiros consideravam a administração Dilma “ruim” ou “péssima”.

Ainda segundo a pesquisa, 74% dos entrevistados afirmaram não confiar na petista. Outros 78% desaprovam sua maneira de governar e 76% acreditam que o segundo mandato da presidente está sendo pior do que o primeiro.

Segundo informações da reportagem do G1, a pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), foi realizada entre os dias 21 e 25 de março e ouviu 2002 pessoas em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

*Leia a íntegra AQUI.

Em palestra, FHC critica ausência do ex-presidente Lula em relação ao debate sobre a crise

SERRA / FHC / BIBLIOTECA DE SAO PAULO“Os maiores responsáveis têm que assumir”, afirmou. “Outro dia eu cobrei do ex-presidente Lula que ele sumiu. Como sumiu? A filha é sua!”

É o que ressaltou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, durante palestra, em São Paulo, nesta segunda-feira (30), em reportagem publicada no portal de notícias do Estadão online.

Conforme o online, o tucano destacou que o governo está impondo um ajuste econômico ao país, sem se comunicar com a sociedade.

Ele “também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estaria ausente do debate sobre a crise.”

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