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Das 36 obras de mobilidade prometidas para a Copa, apenas cinco foram concluídas

mane-garrincha-estadio-janeiro-2014-300x225Brasília – O legado da Copa do Mundo para o Brasil não é positivo. Uma auditoria promovida pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que, de 36 obras de mobilidade urbana prometidas para o Mundial, apenas cinco já estão concluídas – mesmo com mais de três meses após o fim do evento. O TCU identificou ainda atrasos e sobrepreços na construção dos aeroportos.

“A falta de planejamento, como constatamos no caso da Copa do Mundo, é uma das marcas desse governo. E ela vem acompanhada de corrupção, dos preços mais caros, do desrespeito aos prazos”, disse o deputado federal Izalci (PSDB-DF).

Entre as obras com atraso identificado pelo TCU, nove delas têm menos de 60% de sua execução concluída. Um projeto de VLT no Ceará e o acesso ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), cidade onde fica o aeroporto que serve a cidade de Natal, estão nessa categoria.

Nos aeroportos, o TCU constatou que o dinheiro gasto superou em 66% o previsto inicialmente.

Elefantes brancos
O deputado Izalci criticou também outro aspecto da Copa do Mundo: o estádios que se tornaram “elefantes brancos”, por não se mostrarem economicamente viáveis após a conclusão do Mundial.

A arena de Brasília, uma das mais caras do torneio – e custeada integralmente com recursos do governo do Distrito Federal – é um exemplo, segundo o parlamentar.

“São estádios que ficarão sem receita e, quando serão utilizados, gerarão prejuízo”, lembrou o tucano.

Thame: Privilégio dado a Lula pela Bancoop reflete distorções do lulopetismo

mendes-thame-foto-george-gianni-2Brasília – O secretário-geral do PSDB, deputado federal Mendes Thame (SP), afirmou que o privilégio dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop) é um “resultado visível das distorções praticadas pelo lulopetismo”.

“O tratamento privilegiado dado ao Lula mostra bem essa questão. O lulopetismo se caracteriza por aparelhar o Executivo, os fundos de pensão e as cooperativas, e neles espalhar pessoas que não se preocupam em zelar pelo bom funcionamento das instituições, e sim em prestar contas a quem os colocou lá”, destacou.

Thame citou que também as estatais e as agências reguladoras são afetadas por essa prática do PT.

O privilégio destinado a Lula foi noticiado pelo jornal O Globo neste domingo (7). Reportagem mostrou que, enquanto mais de 3 mil famílias aguardam a conclusão dos seus imóveis pela Bancoop, Lula recebeu por meio da cooperativa um triplex no Guarujá, ponto nobre do litoral de São Paulo.

Outra petista, Marice Correia de Lima, também foi beneficiada: seu imóvel foi finalizado pela empresa. Ela é cunhada de João Vaccari, tesoureiro do PT e ex-diretor da Bancoop, e é investigada na operação Lava Jato por ter recebido R$ 110 mil do doleiro Alberto Youssef.

A Bancoop foi fundada em 1996 e, nos anos 2000, chegou a 8 mil clientes. Atualmente, mais de 3 mil famílias que compraram imóveis com a cooperativa não tiveram suas unidades entregues.

Clientes acusam a empresa e Vaccari de estelionato e, nesta segunda-feira (8), o jornal Folha de S. Paulo divulgou que um delegado de São Paulo instaurou inquérito para avaliar o caso.

Povo acordou para desmandos de Dilma Rousseff e do PT na Petrobras, afirmam tucanos

dilma-abrA constatação de que sete em cada dez brasileiros responsabilizam a presidente Dilma Rousseff pelo escândalo da Petrobras, segundo pesquisa Datafolha divulgada no domingo (7), revigorou os ânimos dos deputados do PSDB.  “É muito bom saber que a sociedade, mais do que nunca, está atenta aos desmandos deste governo”, disse o deputado federal Carlos Sampaio (P). Titular do partido na CPI Mista que investiga irregularidades na estatal, o tucano reafirmou ainda que não dará paz aos autores das fraudes cometidas na companhia. “Não vou dar trégua! Vou pra cima desse governo corrupto, de forma incansável, até que os responsáveis pela roubalheira generalizada sejam presos!”

Também por meio do Facebook, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse que não cola mais a “lenga-lenga” de Dilma de que não tinha conhecimento sobre os desmandos realizados na empresa. “Os brasileiros, ao contrário do que a presidente pode pensar, não são bobos”, destacou. “Dilma faz parte do governo do PT desde 2003, como ministra de Minas e Energia, depois respondeu pela Casa Civil de 2005 a 2010 e, durante muito tempo, foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Impossível não saber de nada”, completou o parlamentar.

Para o deputado Raimundo Matos (CE), esgotaram-se todas as manobras adotadas pelo PT para ludibriar os cidadãos. “Creio que a população já está bastante consciente de que o Brasil real não é o que o PT vende nacionalmente e no exterior. O Brasil real está com a imagem bastante desgastada”, observou o tucano. “Para a população, Lula e Dilma sabiam e pactuaram dos escândalos.”

Segundo o deputado Marcio Bittar (AC), “a população brasileira está acordando para os descaminhos do PT”. “A desculpa do ‘eu não sabia’ já não convence ninguém”, acrescentou.

Corrupção e desaprovação – A pesquisa Datafolha foi realizada entre 2 e 3 de dezembro com quase 3 mil entrevistados. De acordo com o levantamento, quase 70% acham que Dilma tem alguma responsabilidade no esquema de corrupção montado na estatal para desviar recursos e destinar parte deles aos cofres do PT e de partidos aliados.

O percentual de desaprovação ao governo petista subiu de 20% para 24%. A saúde continua a ser a considerada a principal preocupação dos brasileiros (43%), seguida de violência/segurança, com 18%.

Agenda da CPMI – A CPI Mista da Petrobras se reúne nesta quarta-feira (10), a partir das 14h30, para apresentação do relatório final das investigações feitas sobre quatro eixos: a aquisição da refinaria de Pasadena (EUA), denúncias de pagamento de propina a funcionários da companhia, falta de segurança nas plataformas e superfaturamento na construção de refinarias. Entre elas, Abreu e Lima, em Pernambuco, e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Instalada no começo de maio, a comissão realizou 23 reuniões e adotou a acareação entre as modalidades de investigação. Ela ocorreu na semana passada e colocou frente a frente os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa (Abastecimento) e Nestor Cerveró (Internacional). Costa teria afirmado em depoimentos ao Ministério Público Federal, amparado no regime de delação premiada, e à Justiça que Cerveró foi um dos beneficiários do esquema de desvio de dinheiro público.

“Cemitério de obras superfaturadas”, análise do ITV

petrobrasNos anos recentes, o país acostumou-se com o padrão petista de iniciar e nunca terminar obras dentro do prazo. O programa criado para acelerar o crescimento do país tornou-se pródigo em jamais entregar o que promete. Com as investigações do “petrolão”, estamos vendo que o quadro é mais grave: o cemitério de obras inacabadas também é superfaturado.

Conforme as investigações da Operação Lava Jato avançam, vai ficando explícito que a teia de falcatruas envolvendo obras públicas montada pelo PT e seus aliados vai bastante além da carteira de encomendas da Petrobras. É algo, para ficar na síntese de um de seus principais operadores, que se espalha “pelo país inteiro”.

Reportagem publicada pelo jornal O Globo no sábado forneceu contornos mais nítidos sobre o alcance da roubalheira. O esquema criminoso de desvio de recursos estruturado a partir da Petrobras abarca 747 obras públicas e envolve nada menos que 170 empresas, conforme consta de planilha do doleiro Alberto Youssef apreendida pela Polícia Federal.

Até agora, trabalhava-se com a hipótese de a rede de drenagem de dinheiro sujo para alimentar partidos políticos, o PT à frente, ter movimentado R$ 10 bilhões. Pelo documento encontrado agora pela PF, o valor é ainda maior: R$ 11,5 bilhões, dos quais 59% envolvem a Petrobras como cliente final.

Há suspeitas para todos os lados. Até o programa de concessões pode ter sido pilhado pela quadrilha: obras em cinco dos aeroportos privatizados pela presidente Dilma Rousseff também constam das planilhas de Youssef, de acordo com O Estado de S. Paulo, e estão no foco das investigações do delegado Sérgio Moro.

É nítido, mais uma vez, que estamos diante da maior organização criminosa que um dia ousou assaltar o Estado brasileiro. As cifras que surgem a cada dia deixam o mensalão com carinha de piada de salão – exatamente como Delúbio Soares, o tesoureiro condenado à prisão por aquelas tenebrosas transações, previra

No depoimento que deu à CPI da Petrobras na semana passada, Paulo Roberto Costa disse que as falcatruas em torno do esquema criminoso envolviam a contratação de obras em “rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas”. Pelo jeito, o leque é bem mais amplo e alcança até mesmo obras no exterior, como o porto de Mariel, em Cuba, viabilizado por meio de secretíssimo financiamento concedido pelo BNDES.

É ruim quando um governo inicia obras necessárias para o país e não as entrega à população. É pior ainda quando, além disso, usa sua carteira de empreendimentos como fonte de dinheiro para a corrupção. O Brasil dos anos petistas tem as duas coisas.

“Vitória amarga”, por Fernando Henrique Cardoso

Artigo do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso publicado na edição de domingo (7) do jornal O Estado de S. Paulo

fhc-foto-alessandro-carvalho-agencia-de-noticias-psdb-mg-300x200Raras vezes houve vitória eleitoral tão pouco festejada. Nem mesmo o partido da vencedora, tonitruante e dado a autocelebrações, vibrou o suficiente para despertar o País da letargia. Os mais espertos talvez tenham percebido que seus quadros minguaram, com graves perdas de entusiasmo e adesão na juventude e certo rancor em setores do empresariado mais moderno.

A reeleita possivelmente saboreie o êxito com certo amargor. É indiscutível a legalidade da vitória, mas discutível sua legitimidade. O que foi dito durante a campanha eleitoral não se compaginava com a realidade. Só mesmo seu ministro da Fazenda, que coabita com o novo ministro designado, pôde dizer de cara lavada que a economia saíra da estagnação e os males que a assolam vêm da crise mundial.

Recentemente, fazendo coro a essa euforia de encomenda, diante de dados que mostram um “crescimento” de 0,1% do PIB no trimestre passado, houve a repetição da bobagem: finalmente a economia teria saído da “recessão técnica”, de dois ou mais trimestres seguidos. Palavras, palavras, palavras, que não enganam sequer os que as estão pronunciando.

Na formação do novo Gabinete a presidenta começou a atuar (escrevo antes que a tarefa esteja completa) no sentido de desdizer o que pregara na campanha. Buscou um tripé “de direita” para o comando da economia. Na verdade, o adjetivo é despiciendo: a calamidade das contas públicas levou-a a escolher quem se imagina possa repô-las em ordem, pois sem isso não existe direita nem esquerda, mas o caos. Menos justificável, senão pela angústia dos apoios perdidos, é a composição anunciada do resto do Ministério, de cunho mais conservador/ clientelístico. Esperemos.

A presidenta, com essa reviravolta, deve sentir certa constrangedora falta de legitimidade. Foi a partir da ação dela na Casa Civil, e daí por diante, que se implantou a “nova matriz econômica”: mais gastança governamental e mais crédito público, à custa do Tesouro. Foi isso que não deu certo, e serviu de alavanca para outros equívocos que levaram o governo do PT a perder a confiança de metade do País. Sem falar da quebra moral.

Metade, sim, mas que metade? É só ver os dados eleitorais com maior minúcia, município por município: a oposição ganhou, em geral, nas áreas mais dinâmicas do País, inclusive nas capitais onde há sociedade civil mais ativa, maior escolaridade, capacidade empreendedora mais autônoma e menos amarras aos governos. O lulopetismo, nascido no coração da classe trabalhadora do ABC, recuou para as áreas do País onde a ação do governo supre a ausência de uma sociedade civil ativa e de setores produtivos mais independentes de decisões governamentais.

É falaciosa a afirmação de que houve vitória da oposição em áreas geográficas tomadas isoladamente: Sudeste rico em contraposição ao Nordeste pobre, idem quanto ao Sul ou quanto o Centro-Oeste em relação ao Norte. Ou de ricos contra pobres, à moda lulista. Por certo, como há maior concentração da pobreza nas áreas mais dependentes do assistencialismo governamental, houve, de fato, uma distinção na qual as faixas de renda pesam. Mas os 7 milhões de dianteira que Aécio levou sobre Dilma em São Paulo terão sido “dos ricos”? Absurdo. Nas áreas menos dependentes do governo, ricos e pobres tenderam a votar contra o lulopetismo e nas demais, a favor de Dilma, ou melhor, do governo. A votação na oposição no Acre, em Rondônia, em Roraima ou nas capitais do Norte e Nordeste se explica melhor pelo dinamismo do agronegócio e pelos serviços que ele gera e, no caso das capitais, pela maior autonomia de decisão das pessoas.

Esse o xis da questão. Eleito com apoio dos mais dependentes (não só dos mais pobres, mas também dos dependentes da “máquina pública” e das empresas a ela associadas), o “novo” governo precisa fazer uma política econômica que atenda aos setores mais dinâmicos do País. Vem daí certa tristeza na vitória: a tarefa a ser cumprida seria mais bem realizada com a esperança, o ânimo e o compromisso de campanha dos que não venceram. Cabe agora aos vitoriosos vestir a camisa de seus opositores (como Lula já fez em 2003), continuar nos maldizendo e fazendo mal feito o que nós faríamos de corpo e alma, portanto, melhor. Atenção: a economia não é tudo. Menos ainda um ajuste fiscal. O êxito de uma política econômica depende, como é óbvio, da política. Economia é política. Política exige convicção, capacidade de se comunicar, mensagem e desempenho. No Plano Real coube-me ser o arauto, falar com a sociedade, ir ao Congresso, convencer o próprio governo. O presidente Itamar Franco teve a sabedoria de indicar, para me suceder, o embaixador Ricupero, que fez o mesmo papel. E agora, quem desempenhará a função de governar numa democracia, isto é, obter o apoio, o consentimento, a adesão dos demais atores políticos? Do Congresso, das empresas, dos sindicatos, das igrejas, da mídia, numa palavra, da sociedade.

A presidenta Dilma, mulher sincera, ciosa de suas opiniões, terá condições para se transmutar em andorinha da mensagem execrada por ela e sua grei? A nova equipe econômica terá esse perfil ou se isolará no tecnicismo? O “petrolão” será uma ventania ou um tufão a derrubar as muralhas do governo e da “base aliada”? E a oposição, ela se oporá de verdade ou embarcará no tecnicismo e na boa vontade à espera que o “mercado”, sobretudo o financeiro, se acalme e tudo volte à moda antiga? O mesmo se diga de cada setor da sociedade.

É mais fácil rearranjar a economia do que acertar a política. Que fazer com essa quantidade de partidos e ministérios, interligados mais por interesses, muitos dos quais escusos? Sem liderança, nada a fazer. Com miopia eleitoreira, menos ainda. Tomara não sejam os juízes os únicos a purgar nossos males, como ocorreu na Itália, até porque no exemplo citado o resultado posterior, a eleição de um demagogo como Berlusconi, não foi promissor.

Bancada do PMDB reitera apoio a Reinaldo Azambuja

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Foto: Chico Ribeiro

Os deputados estaduais do PMDB reafirmaram nesta segunda-feira (8) o compromisso de apoio ao governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB). Os parlamentares se reuniram com Reinaldo para discutir a composição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa e a estruturação das secretarias da nova gestão estadual.

“Falamos na nossa disposição em ajudar na reestruturação do Governo, das criações das secretarias e nos colocamos à disposição para todos os assuntos que ele [Reinaldo] precisar de apoio”, disse o deputado estadual Júnior Mochi (PMDB).

“Conversamos também sobre a presidência da Assembleia, mas nada está definido, estamos apenas desenhando um novo quadro. O nosso objetivo é ajudar e trabalhar junto com o time do governador para definir a Mesa Diretora”, completou.

Júnior Mochi disse que essa semana muitas definições devem acontecer na estruturação do governo do tucano. “O prazo para a entrega de todos os documentos da atual administração termina sexta-feira, desta forma acredito que o cenário do próximo Governo fica mais claro e por isso viemos reafirmar a nossa parceria de apoio na gestão do Reinaldo”.

Conforme Reinaldo Azambuja, a decisão sobre a composição da Mesa Diretora ficará a cargo dos deputados estaduais. “O apoio do PMDB é importante para termos governabilidade. É um partido que pode contribuir e muito com nosso governo”, afirmou. “Sobre a Mesa Diretora, não vou interferir”.

No encontro com o governador eleito também estavam presentes a deputada eleita Antonieta Amorim, Renato Câmara, Eduardo Rocha (todos do PMDB) e Lídio Lopes (PEN).

Reuniões

Hoje pela manhã, Reinaldo Azambuja também esteve reunido com o prefeito de Bataguassu, Pedro Arlei Caravina (PSDB), e o vereador de Campo Grande Vanderlei Cabeludo (PMDB). Na pauta, investimentos e projetos para os municípios.

 

(Da assessoria de imprensa de Reinaldo Azambuja)

Bancoop entrega triplex de Lula e deixa milhares de famílias na espera

Lula-foto-ABr-Brasília – Enquanto milhares de famílias que compraram apartamentos com a Bancoop, Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, ainda não conseguiram morar em seus imóveis, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um triplex que adquiriu junto à empresa no Guarujá, no litoral paulista. As informações estão em reportagem do jornal O Globo neste domingo (7).

A matéria da Globo destaca ainda que outra petista, Marice Correia de Lima, também foi uma das clientes da Bancoop que teve seu imóvel entregue. Ela é cunhada de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT e ex-diretor-presidente da Bancoop. Em 18 de novembro, Marice prestou depoimento à Polícia Federal por conta da operação Lava Jato – ela recebeu R$ 110 mil do doleiro Alberto Yousseff, apontado como um dos operadores do esquema de corrupção na Petrobras.

A Bancoop foi fundada em 1996 tendo, além de Vaccari, o atual ministro das Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, entre seus dirigentes. A empresa teve 8 mil cooperados nos anos 2000 e, a partir daí, os problemas começaram a aparecer. Mais de 3 mil pessoas que se juntaram à Bancoop não receberam seus imóveis e muitos acusam a companhia e seus dirigentes de estelionato.

“Esse Vaccari é um grande cara de pau. Paguei R$ 100 mil pelo meu apartamento no Residencial Altos da Mooca em 2005 e até hoje não tenho escritura. Agora, para recebê-la, a Bancoop diz que eu preciso pagar mais 30 prestações de R$ 3 mil. Certa vez o Vaccari nos disse numa reunião que as 252 famílias do Altos da Mooca teriam que pagar uma dívida de R$ 8 milhões. Esse dinheiro deve ter ido para o caixa do PT. É uma corrupção sem tamanho”, disse ao jornal O Globo Tânia Moraes, uma das afetadas pelo esquema.

A situação de Tânia e de outros clientes contrasta com a de Lula. Segundo o jornal, o ex-presidente e sua família receberam pela Bancoop um triplex na Praia das Astúrias, ponto nobre da cidade do Guarujá. Entre os benefícios do apartamento, há uma piscina com área gourmet e um elevador privativo. Lula comprou o imóvel em 2006, na planta.

Reinaldo e Alckmin discutem parcerias entre os governos de MS e SP

reinaldoemspOs governadores Reinaldo Azambuja e Geraldo Alckmin discutiram, na sexta-feira (5), parcerias em diversas áreas entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. Eleito governador de MS, Reinaldo foi recebido por Alckmin no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.

Acompanhado do presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, e do filho, Rodrigo Azambuja, Reinaldo conheceu algumas práticas de boa gestão adotadas pelo governo paulista e que poderão ser aproveitadas em Mato Grosso do Sul.

Alckmin e o governador sul-mato-grossense também conversaram sobre a possibilidade de parceria entre as forças de segurança dos estados. “Os nossos secretários de segurança pública vão conversar para tratar de parcerias”, disse Reinaldo Azambuja.

Outro assunto que mereceu destaque foram as indenizações a municípios de Mato Grosso do Sul por conta dos danos ambientais provocados pela construção e funcionamento de usinas da Cesp (Companhia Energética de São Paulo). Alckmin determinou ao Secretário de Estado da Casa Civil, Saulo de Castro Abreu Filho, que levante quais são as ações na Justiça contra a Companhia.

Alckmin falou ainda dos investimentos para aumentar a navegabilidade na hidrovia Tietê-Paraná, beneficiando também Mato Grosso do Sul por ser uma alternativa para o escoamento da produção.

Para Reinaldo Azambuja, o grande desafio de Mato Grosso do Sul em seu governo será aumentar a capacidade logística, trazendo ferrovias e fazendo uso das hidrovias, para tornar o Estado competitivo e menos dependente do modal rodoviário.

 

(Da assessoria de imprensa de Reinaldo Azambuja)

Oposições continuarão resistindo à aprovação de projeto que acaba com superávit

15323653483_f5d91c8bf0_k-300x199As oposições, no Congresso Nacional, vão resistir à aprovação final do projeto do governo (PLN 36/14) que acaba com a meta do superávit primário (poupança para pagamento da dívida pública). O texto-base do PLN foi aprovado na madrugada desta quinta-feira (4), mas ficou faltando votar uma emenda do líder da Minoria na Câmara, deputado Domingos Sávio (MG) para completar a votação. Assim, a proposta volta a ser apreciada pelo Congresso Nacional em sessão marcada para terça-feira (9) a partir das 12 horas.

“Mesmo sabendo que é muito difícil derrotar o rolo compressor do governo, vamos continuar usando todos os recursos regimentais para impedir esse novo calote do governo Dilma aos cofres do país”, assegurou Domingos Sávio.

O líder lembrou que a aprovação da proposta do governo significa, na prática, rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Editada em 04 de maio de 2000, o seu objetivo principal é impor o controle dos gastos de estados e municípios, condicionado suas despesas às receitas auferidas.

Toma lá, dá cá – Domingos Sávio destacou ainda a indignação da sociedade brasileira diante da manobra da presidente Dilma Rousseff que, na última sexta-feira, portanto às vésperas da votação do projeto do governo, assinou o Decreto 8.367 que condiciona a liberação de R$ 447,7 milhões em emendas parlamentares individuais à aprovação do PLN 36/14

“A condenável prática do toma lá dá cá se institucionalizou em definitivo na política brasileira no momento em que a presidente baixou esse decreto”, denunciou o deputado.

Emenda – A emenda de Domingos Sávio que impediu a votação final do projeto do governo que acaba com o superavit primário deste ano tem como objetivo limitar as despesas correntes discricionárias (que o governo pode escolher se executa ou não) ao montante executado no ano anterior.

Ao justificar sua iniciativa, o parlamentar destacou que em um momento de grave crise fiscal, a redução das despesas correntes discricionárias neste exercício poderá auxiliar o governo a atingir melhor resultado primário. “Conforme o relatório do Resultado do Tesouro Nacional de setembro passado, o item “outras despesas e custeios”, já excluídos os gastos com benefícios assistenciais, cresceu 20% no acumulado de nove meses em 2014 comparativamente ao mesmo período do ano passado”, informou o líder.

Finalmente, Domingos Sávio advertiu que após contabilizar um resultado primário negativo em mais de R$ 20 bilhões em setembro, o pior para o mês na série histórica, o que levou a um déficit primário em 2014 de R$ 15,7 bilhões, a redução de gastos do governo se faz cada vez mais necessária. “Se por um lado a receita total do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência Social) cresceu 7,2%, a despesa avançou quase o dobro: 13,2%”, comparou Domingos Sávio.

Da assessoria do deputado/ Foto: Alexssandro Loyola/Portal do PSDB na Câmara