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Aprovado projeto de lei sobre destinação de veículos em fim de vida útil

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Projeto, de autoria do deputado Marcio Monteiro, segue agora para sanção

A Assembleia Legislativa aprovou na sessão dessa quarta-feira (3) projeto de lei sobre a destinação de veículos em fim de vida útil. A proposição, de autoria do deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, segue agora para sanção do governador.

O projeto prevê a compactação ou esmagamento de veículos apreendidos e estacionados no pátio do Detran-MS quando inviável seu retorno à circulação em razão do péssimo estado (enferrujado, repartidos etc) ou os sinistrados classificados como irrecuperáveis, apreendidos ou indenizados por empresa seguradora.

Para Monteiro, a preocupação maior é com o fato de tais veículos servirem como locais propícios à reprodução de mosquitos transmissores de doenças como a dengue. Como o próprio Detran tem destinado recursos para proteger os veículos com cobertura plástica, a lei poderá colaborar com a solução do problema.

Comércio clandestino de peças

Em dezembro de 2013 havia mais de 11 veículos recolhidos nos pátios do Detran e Ciretrans do Estado. Parte dos veículos desocupa os pátios através de leilões realizados pelo órgão de trânsito, porém, sem a obrigatoriedade de compactação ou esmagamento.

Ainda conforme a lei, os veículos em fim de vida útil, nas condições já mencionadas acima, somente poderão ser destinados aos estabelecimentos credenciados pelo Detran, que atuem na reciclagem de sucata veicular, obrigatoriamente para fins de destinação final (compactação ou esmagamento), proibida a reutilização de partes ou peças.

Empresas do ramo de reciclagem de veículos totalmente irrecuperáveis ou de materiais não suscetíveis de reutilização, descartados no processo de desmontagem de veículos deverão se credenciar junto ao Detran.

As empresas, para fins de credenciamento, deverão comprovar possuir instalações e equipamentos adequados para a serviço de compactação e esmagamento, bem como haverá exigência de um responsável técnico.

O descumprimento de qualquer dispositivo previsto na lei pelas empresas credenciadas implicará uma série de sanções, dentre as quais multa de 500 a 1.500 UFERMS, além do descredenciamento.

 

Foto: Marycleide Vasques

(Das assessorias de imprensa do deputado e do PSDB-MS)

Marcio Monteiro reivindica pavimentação de vias urbanas em Taquarussu

DSC_7775O deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, solicitou que se iniciem as obras de pavimentação de vias urbanas no município de Taquarussu. Segundo o secretário de Estado de Obras, Edson Giroto, a previsão é que se inicie ainda neste ano.

Deverão ser pavimentadas seis quadras, totalizando mais de 6,7 mil m², que atenderá o Residencial Dirceu Machado. Também há previsão de se pavimentar a rua Raimundo Ferreira Lima, que dá aceso à avenida Felinto Müller, principal via urbana do município.

Pelo contrato estão previstas, com a pavimentação de vias urbanas, terraplanagem, drenagem, meio-fio de concreto com sarjeta, calçada e rampa para deficientes e sinalização.

Para o prefeito de Taquarussu, Roberto Nem (PSDB), é uma obra que está sendo aguardada há mais de 10 anos. Trata-se do bairro mais afastado do centro, mas bastante populoso. Com o asfalto, a população terá mais qualidade de vida. “Será nosso presente de natal”, conclui o prefeito.

 

 

Foto: Marycleide Vasques

(Das assessorias de imprensa do deputado e do PSDB-MS)

Propina paga em ‘doações oficiais ao PT’ aproxima Petrolão de Dilma

dilma_diplomatas-300x198Brasília – A presidente Dilma Rousseff pode entrar na rota das investigações do chamado Petrolão após as revelações feitas pelo executivo Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, da Toyo Setal, que em delação premiada na Operação Lava Jato admitiu que parte do pagamento da propina para o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque foi feita por “doações oficiais ao Partido dos Trabalhadores”. Essa é avaliação feita pelos líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, e no Senado, Aloysio Nunes.

“Isso abre um flanco na carapuça que a presidente tentou construir em torno dela”, destacou Aloysio. “É um fato de enorme gravidade. Na medida que as investigações avançam, mais esses crimes se aproximam do Palácio do Planalto”, acrescentou Imbassahy, lembrando que a petista ocupou anteriormente os cargos de ministra de Minas e Energia, ministra da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

“As declarações de Aécio Neves, de que foi derrotado nas eleições presidenciais por uma organização criminosa, ficam comprovadas”, acrescentou Imbassahy.

Para Aloysio Nunes, a revelações feitas pelo executivo da Toyo Setal prejudicam a imagem da presidente da República: “Essa denúncia fragiliza muito a posição da presidente Dilma. É uma impressão digital colocada na contabilidade do PT, que alimentou sua campanha”. O senador pediu também que as investigações sejam levadas “às últimas consequências”.

A opinião é endossada por Imbassahy. Segundo o deputado, não faz sentido acreditar que Dilma não sabia de nada: “Pode-se até dar um crédito de que ela não sabia de toda a extensão do esquema. Mas nenhum brasileiro com discernimento vai crer que ela não sabia de nada”.

Na avaliação de Imbassahy, após a deflagração do esquema do mensalão, a Petrobras tornou-se um refúgio dos petistas para a corrupção. “O PT identificou a Petrobras como uma fonte inesgotável de recursos e, pela imagem positiva da empresa, a consideraram inexpugnável a investigações”, destacou.

Ainda de acordo com a delação premiada de Mendonça Neto, as empresas responsáveis pelas doações ao PT foram a Setec Tecnologia e a PEM Engenharia, entre 2008 e 2011. O jornal Folha de São Paulo, em reportagem publicada nesta quarta-feira (03/12), localizou, na prestação de contas enviada pelo Diretório Nacional do PT à Justiça Eleitoral em 2010, doações de R$ 1 milhão em nome de duas empresas – a PEM doou R$ 500 mil em abril daquele ano e a Setec, R$ 500 mil em junho, às vésperas da eleição.

Deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP)

sampaio-aecio-e-aloysio1-140x140O PSDB não aceita essa extorsão. Juntamente com os demais partidos de oposição votaremos contra essa excrescência e usaremos todas as normas e mecanismos para tentar impedir a votação da matéria pelo Congresso”

 

Agora a gente sabe de onde vem o dinheiro que financiou o PT nas eleições, diz Fernando Henrique

fernando-henrique-cardoso-fhc-foto-renato-araujo-abr-300x204Brasília (DF) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou, em palestra realizada na noite dessa terça-feira (02), que “agora sabe de onde vem” o dinheiro que financiou a “máquina petista” nas eleições presidenciais. O tucano referiu-se à suposta propina que teria abastecido as campanhas do PT, PMDB e PP, paga por empresas com contratos com a Petrobras.

De acordo com a reportagem desta quarta-feira (03) do jornal Folha de S. Paulo, Fernando Henrique estava acompanhado de dois palestrantes e falou, entre outros assuntos, sobre as eleições e as dificuldades que o governo Dilma irá enfrentar no novo mandato, entre elas o escândalo de corrupção na Petrobras.

Sobre o desfecho das eleições, FHC destacou que o resultado obtido pelo senador Aécio Neves surpreendeu.”Foi excepcional chegar tão longe, especialmente disputando contra uma máquina que tem tanto dinheiro, e que agora a gente sabe de onde vem”, ressaltou.

O ex-presidente criticou ainda a falta de paciência de Dilma e afirmou ser “muito dura” a situação da petista. “Seria dura para qualquer um e ainda mais para uma pessoa que sabidamente não tem a paciência de escutar”, avaliou.

Segundo o tucano, existem muitos “fios desencapados” a serem enfrentados pela próxima gestão. Entre as dificuldades, estariam o cenário de desgaste da economia internacional, que se agravou nas últimas semanas, a necessidade de um ajuste fiscal para reequilibrar as contas brasileiras e a instabilidade política no Congresso, motivada também pelo desencadeamento da operação Lava Jato.

Fernando Henrique reiterou que será preciso que Dilma, ou alguém muito próximo a ela, mostre uma grande capacidade de liderança política. “Tomara que o Levy [Joaquim Levy, economista anunciado como novo ministro da Fazenda] suba e se mostre um grande líder, ou que Dilma se transforme em uma dama de ferro. (…) Isso [o cenário que se desenha] não se resolve tecnicamente. Se resolve politicamente”, concluiu.

As declarações do ex-presidente foram feitas em um evento realizado na sede do instituto Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. O tucano palestrou para cerca de 100 pessoas.

Pronunciamento do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, no Congresso Nacional

aecionevessessaocongressonacional1-300x199Brasília – 03-12-14

Estamos aqui hoje no Congresso Nacional vivendo mais uma triste tarde. Triste, em grande parte, pelo tema que aqui hoje nos reúne. Na verdade, busca-se dar, à presidente da República, a anistia pelo crime de responsabilidade por ela já cometido. Mas a noite de ontem e o início da tarde de hoje, final da manhã, se faz ainda mais triste. Porque debatemos um tema de enorme importância para a sociedade brasileira vendo as galerias dessa Casa fechadas à população brasileira. Na verdade, uma violência ao próprio Regimento dessa Casa, que garante a presença de cidadãos e cidadãs brasileiros desarmados nas galerias. Vossa Excelência, me perdoe a franqueza, se equivoca presidente Renan [Calheiros] porque da mesma forma que aqui hoje estão vazios os assentos nas galerias, mais atentos do que nunca estão os cidadãos fora dessa Casa, atentos àquilo que aqui hoje ocorre.

Lamentavelmente, tivemos ontem uma oportunidade de abrir as galerias, ter a sessão avançando de forma absolutamente adequada sem que precisássemos, todos nós, presenciar as cenas que presenciamos. Mas senhor presidente, quero dizer à V.Exa que considero que a democracia tem nas eleições o seu momento mais sublime. A eleição é o momento da verdade, é o momento do debate das ideias, do debate das propostas. Infelizmente, nas eleições que se findaram há muito pouco tempo, não foi a verdade que prevaleceu. E se estamos aqui hoje votando uma alteração na Lei de Diretrizes Orçamentárias é porque, infelizmente, não foi dada à população brasileira, durante o processo eleitoral, conhecer a verdade daquilo que ocorria no Brasil. E volto aos fatos, porque a realidade é que o Congresso Nacional, e é preciso que ele saiba disso, está, hoje, ferindo de morte um dos principais pilares da Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas volto às eleições para que nessa sessão, acredito eu, triste na história dessa Casa, fique aqui consignado e retratado aquilo que ocorreu no Brasil há poucos meses atrás e que nos traz hoje a esse momento de enorme constrangimento.

Senhor presidente, me lembro, e aqui quis anotar que no dia 1º de outubro, a então candidata Dilma Rousseff disse, abro aspas para ela. “Temos tido um desempenho na área fiscal inquestionável.” Hoje o déficit público acumulado até outubro é o maior da história.

Mentiu a presidente da República ou desconhecia a realidade fiscal do país? Disse a presidente no dia 25 de setembro em uma visita à Bahia. “O Brasil não está desequilibrado. Nós não acreditamos em choque fiscal, isso é uma forma incorreta de tratar a questão fiscal do Brasil.” Hoje o governo reeleito anuncia a intenção de promover um choque fiscal que pode chegar a R$ 90 bilhões.

No dia 6 de agosto, disse a então candidata a presidente da República. “Acredito que teremos condições de cumprir o superávit primário previsto no começo do ano”. Repito o que disse a então candidata a presidente da República na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) no dia 6 de agosto. “Acredito que teremos condições de cumprir o superávit primário previsto no começo do ano”.

Hoje, a presidente da República, coloca de joelhos a sua base no Congresso Nacional. Mas vamos em frente, no momento em que a verdade deveria estar prevalecendo, disse a então presidente da República, fazer choque fiscal … cortar o quê?, disse ela em 25 de setembro. Hoje, o seu novo ministro anuncia corte de despesas e ajuste fiscal. Disse a candidata em 19 de outubro, e é importante que a verdade e a realidade seja aqui relembrada: tenho certeza de que a inflação está sob controle, disse ela me respondendo em debate da Rede Record. Mais uma vez a inflação está no teto da meta. Disse a presidente em evento da CNI, em 30 de setembro: o que justifica esta hipótese de tarifaço, significa a determinação em criar um movimento para instaurar o pessimismo. Onze dias após a eleição, a Petrobras reajusta em 3% a gasolina e, em 5% o óleo diesel. A tarifa de energia já subiu 17% este ano e subirá 25% no ano que vem. E agora, o governo cogita retomar a cobrança da Cide, da CPMF.

A a presidente, no dia 17/09, disse em Campinas em São Paulo, eu não mudo os direitos trabalhistas, nem que a vaca tussa. Inicia já no dia 07/11 o anúncio de que o seguro desemprego e o auxílio doença e o abono salarial serão revistos e a CUT negocia agora reduzir salários de trabalhadores para evitar demissões.

Em relação aos juros, disse a presidente se dirigindo a mim no debate da Rede Record: o senhor candidato vai elevar a taxa de juros porque este é o seu receituário, é o receituário do desemprego, do arrocho salarial, das altas taxas de juros. Três dias após as eleições, as taxas de juros foram aumentadas e, neste instante, o Copom está reunido e deverá anunciar, em poucas horas, provavelmente, um novo aumento da taxa de juros.

Digo, senhor presidente, e peço tranquilidade aos líderes da base que terão oportunidade para se manifestar, caminho para encerrar, mas apenas para relembrar que, infelizmente, não foi a verdade, não foi a sinceridade que venceu essas eleições. Hoje, a presidente da República, repito, coloca de cócoras o Congresso Nacional, ao estabelecer que cada parlamentar aqui tem um preço. Os senhores que votarem a favor desta mudança, valem R$ 748 mil. Esta é uma violência jamais vista nesta casa. Estarei aqui vigilante, atento ao cumprimento da Constituição, atento ao cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Nada, absolutamente nada … (trecho cortado pela TV Senado)… e talvez mais cargos para os senhores da base aliada. É triste o dia de hoje. Isso envergonha o Congresso Nacional.

PT precisa reaprender a conviver com o povo nas galerias, diz Aécio Neves

coletivaaecioneves1O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta terça-feira (2) os brasileiros que foram ao Congresso protestar contra o PLN 36, projeto que altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e livra a presidente Dilma Rousseff de cumprir a meta fiscal de 2014.

Após uma tumultuada sessão, que acabou com o manifestantes retirados à força por ordem do presidente Renan Calheiros, Aécio afirmou que a base da presidente Dilma cometeu um grave equívoco ao impedir o acesso do público às galerias da Câmara.

“Esta é a casa do povo. E o PT tem que aprender a conviver novamente com o povo nas galerias. A população brasileira acordou. A verdade é que existe um Brasil diferente, que hoje o PT e seus aliados ainda não perceberam”, afirmou Aécio Neves.

Para Aécio, o erro começou com a tentativa da base governista de votar o projeto longe dos olhos da população. “As pessoas estão participando do que está acontecendo no Brasil. Elas querem saber e algumas querem vir aqui no Congresso Nacional. Vamos fechar as galerias para atender a uma base que quer votar escondido uma proposta desta gravidade com estas consequências para o país? Não, esta é a casa da democracia”, ressaltou.

Logo no início da sessão, o presidente nacional do PSDB protestou contra a medida, sugerindo que as senhas distribuídas e não usadas por partidos da base do governo fossem disponibilizadas para o público que ficou do lado de fora.

“Eu presidi essa Casa durante dois anos. Quando havia isso, os partidos que pegavam as senhas e não as distribuíam, nós liberávamos a galeria para aqueles que quisessem participar das sessões. Infelizmente, o ato truculento da Mesa do Congresso Nacional acabou prejudicando o próprio governo”, lamentou.

Chantagem
Aécio também criticou o decreto da presidente Dilma que vincula a liberação de R$ 444 milhões em emendas parlamentares à aprovação do PLN 36. “É como se a presidente tivesse colocado um cifrão na testa de cada parlamentar dizendo “vocês valem R$ 700 mil reais cada um”. Isso não engrandece o parlamento”, disse.

“Cara a cara com a corrupção”, análise do ITV

dilma-petrobras-300x200O depoimento de Paulo Roberto Costa dado ao Congresso ontem é uma aula sobre no que se transformou o Brasil no governo petista. É um resumo, provavelmente ainda tímido, das entranhas de organizações criminosas que estão agindo no país.

Entre os pontos mais relevantes do que o ex-diretor da Petrobras disse, está a afirmação de que a roubalheira não é exclusiva da estatal, é generalizada e espalha-se “pelo país inteiro”: rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, hidrelétricas etc, etc, etc. Ele sabe o que diz: durante oito anos, ocupou o cargo na alta direção da companhia.

Tanto Costa quanto Nestor Cerveró, que fizeram uma acareação na CPI, reiteraram a afirmação de que a ruinosa aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA, só se deu com total aprovação do conselho de administração da Petrobras presidido por Dilma Rousseff. O TCU já concluiu que o negócio causou prejuízo de R$ 792 milhões aos cofres públicos.

Metade da diretoria que comandou a Petrobras até 2012 é alvo de investigações. Dos seis ex-diretores, dois estão presos – ontem um deles recebeu permissão para sair. É toda esta cadeia lesiva ao interesse público que precisa ser exemplarmente punida, chegando aos mais altos graus da hierarquia que conseguir.

Estamos diante de algo para estarrecer qualquer um. Mas o que o governo petista tem feito é tentar transformar o escândalo da Petrobras numa malvadeza exclusiva das empresas que prestavam serviços à estatal. Busca reduzir a roubalheira a uma formação de cartel por parte de empreiteiras para lesar o Estado.

A tese nasceu de próceres do PT e tornou-se versão oficial pela boca do presidente do Cade, que, numa entrevista publicada ontem pela Folha de S.Paulo, promete punição rigorosa aos cartéis. Alto lá! Não é disso que se trata; não é só disso que se trata. O que está em ação carcomendo nossas instituições é algo muito maior.

O esquema é claro: de um lado, corruptores dispostos a manter e ampliar a qualquer custo seus negócios com o Estado. De outro, agentes públicos a serviço de interesses partidários e partidos políticos dedicados a financiar sua perpetuação no poder. Em síntese, a fome e a vontade de comer juntos.

Os desvios podem ter chegado a R$ 23,7 bilhões, segundo estimativa oficial feita pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Beneficiaram principalmente o PT, que ficava com 2/3 de tudo o que se roubava, dezenas de parlamentares aí incluídos.

No mais recente ranking da Transparência Internacional, o Brasil aparece como o 69° país com maior percepção de corrupção numa lista formada por 175 nações. Diante deste estado de coisas, o PT ainda acha ruim quando se constata que a eleição presidencial foi vencida por uma organização criminosa…

Em Brasília, Reinaldo trata de parcerias com Paraguai e fala em ampliar setor industrial

reinaldoembsbO governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nessa terça-feira, em Brasília, que quer firmar parcerias estratégicas com o Paraguai para estabelecer uma agenda positiva em que o foco será o desenvolvimento da região. O tucano também conversou com executivos da empresa ADM (Archer Daniels Midland Company) e garantiu que vai incrementar o setor industrial em Mato Grosso do Sul.

No primeiro encontro, o embaixador do Paraguai, Manuel Cáceres, e o governador eleito discutiram a necessidade de colocar em prática uma agenda positiva que proporcione o desenvolvimento da região. Ambos concordam que tanto o Brasil quanto o Paraguai precisam desta parceria para desenvolver a economia, como também a ampliação de serviços comuns.

“Temos muitos projetos com Mato Grosso do Sul. Duas pontes sobre o rio Apa, projetos de ferrovias e cadeias de produção”, afirmou Cáceres.

Um dos temas abordados foi a questão da Hidrovia Paraguai/Paraná e a utilização do Porto de Concepción para o escoamento da produção do Estado. Hoje, um imbróglio na justiça impede a utilização do porto por parte do Estado. “O uso desta hidrovia dará mais acesso ao mercado internacional tanto para o Paraguai como para o Brasil. Em Concepción temos um depósito à disposição do Brasil que pode ser usado por Mato Grosso do Sul”, explicou o embaixador.

Em relação à fronteira entre as cidades de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, o diplomata ressaltou a possibilidade de instalar um polo de atendimento à saúde que, segundo ele, beneficiaria todos daquela região. “São muitos assuntos em comum e muitas peculiaridades, só vejo avanço nesta parceria”, ponderou.

O embaixador disse que Mato Grosso do Sul será o primeiro estado que ele vai visitar no próximo ano. A colônia paraguaia tem cerca de 100 mil habitantes no Estado.

ADM

Em reunião com o governador eleito, André Miranda (Diretor Sênior de Relações Governamentais ADM América do Sul) e Roberto Ciciliano (Diretor de Negócios Food & Wellness) falaram da necessidade de ampliar a cadeia produtiva das indústrias de Mato Grosso do Sul.

Os executivos explicaram, por exemplo, que a ADM – que produz proteína da soja – tem que mandar sua produção para outros Estados onde estão instaladas empresas que utilizam seus insumos para a fabricação de outros produtos, principalmente no ramo alimentício.

A indagação da diretoria da empresa foi quanto aos investimentos que o novo governador pretende fazer para atrair novas empresas que, segundo eles, ampliariam e diversificariam o setor industrial.

Reinaldo garantiu que vai trabalhar um modelo de desenvolvimento em que o objetivo será trazer empresas que formem um elo de produção local entre as indústrias instaladas no Estado. “Mato Grosso do Sul terá uma política de incentivo para essa cadeia produtiva, assim como outras. Não queremos ser apenas exportadores de insumos”, explicou o tucano.

A ADM iniciou a construção de um complexo de produção de proteínas da soja em Campo Grande com investimento aproximado de 250 milhões de dólares. Cerca de 80 colaboradores atuarão no novo complexo quando ele for concluído.

 

 

(Da assessoria de imprensa de Reinaldo Azambuja)

Paulo Roberto Costa confirma corrupção na Petrobras e compromete empresas públicas

15310733944_33df3f551e_k-300x222Parlamentares do PSDB elogiaram a conduta do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que compareceu nesta terça-feira (2) na CPI Mista que investiga irregularidades na estatal. Ele participou de uma acareação com o ex-diretor da área Internacional da companhia Nestor Cerveró.

No primeiro momento, Costa se negou a responder as perguntas dos parlamentares em respeito ao acordo de delação premiada que firmou com o Ministério Público Federal. Mas, em seguida, decidiu fazer algumas importantes declarações. Entre elas, a de que confirma tudo que revelou e provou na delação premiada. Costa disse, ainda, que esquemas semelhantes ao da Petrobras se reproduzem no “Brasil inteiro”. “Em ferrovias, portos, aeroportos. Tudo. Acontece no Brasil inteiro”, afirmou.

Para o deputado Carlos Sampaio (SP), titular do PSDB no colegiado, o ex-diretor prestou um serviço à nação. “Costa confirmou a existência da corrupção dos envolvidos nesse episódio nefasto de assalto à Petrobras. Ele deixou claro ainda que essa corrupção na Petrobras existe em todas as empresas públicas deste governo.”

O tucano destacou que é preciso identificar os beneficiários do esquema de corrupção montado na estatal para arrecadar e distribuir propinas. “Queremos saber quem são os ministros, deputados e senadores envolvidos. Porque todos esses perdem a qualidade de autoridades e se tornam criminosos que precisam ser punidos com o rigor da lei”, disse Sampaio. O parlamentar lembrou que corrupção não tem coloração partidária. “Roubou, assaltou a Petrobras, tem que ter resposta clara: prisão e devolução do dinheiro.”

Também integrante da comissão, o deputado Izalci (DF) destacou a tranquilidade e firmeza de Costa em suas afirmações aos congressistas. Ele chamou atenção, especialmente, para os termos da delação premiada acordada pelo ex-diretor. “Para se ter ideia, a pena dele vai ser um ano de prisão domiciliar. Depois, será aberto. Ele sabe que, se mentir, perde a delação e tem a pena agravada. Eu diria hoje que a possibilidade de ele mentir é zero.”

Izalci afirmou que Cerveró mentiu à comissão ao dizer que desconhecia o esquema de corrupção instalado na petroleira, do qual ele foi um dos beneficiados, como teria dito Costa em depoimento. “Ele (Cerveró) disse que o Paulo Roberto fez ilação. Com isso, ele perderia os benefícios da delação. Não vejo nenhuma possibilidade de o Costa estar mentindo em qualquer coisa.”

Ainda que a sessão da CPI Mista tenha garantido avanços às investigações, a acareação entre dois ex-diretores da Petrobras foi considerada um momento vergonhoso para o país, disse o líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA). “É lamentável uma sessão feito essa. Nós não merecíamos passar por isso. A nossa principal empresa é objeto de investigação não só no Brasil, mas na Holanda, no Departamento de Justiça norte-americano, no Ministério Público da Suíça e, mais recentemente, em uma empresa da Suécia.”

Um homem arrependido – Aos parlamentares, Costa confirmou que foi uma indicação política para a Diretoria de Abastecimento e disse estar arrependido por ter feito parte do esquema de corrupção montado na estatal. “Era um sonho meu chegar a diretor ou até a presidente da companhia”, contou. “Aceitei esse cargo e ele me faz estar aqui onde estou hoje”, acrescentou.

O ex-diretor foi questionado a respeito do e-mail enviado em 2009 para alertar a então chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, sobre o risco de paralisação de obras por recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU). “Me foi solicitado que passasse diretamente o e-mail. Era de conhecimento do presidente da companhia. Contrariando o que diz a imprensa, que aquilo me favoreceria, não é verdade. O processo estava me enojando. Fiz aquele alerta para dizer que estávamos com problema.”

Imbassahy apresentou ao colegiado o requerimento de convocação da ex-secretária ­executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. A última edição de “Veja” trouxe um e-mail enviado em 2007 pelo então advogado da Petrobras junto ao TCU, Claudismar Zupiroli, a ela. Na correspondência, ele relatou sua preocupação com o fato de o TCU estar no pé da empresa pelo uso abusivo de um decreto que permite gastos sem licitação. “Não há registro de que a principal conselheira de Dilma tenha tomado alguma providência no sentido de ao menos averiguar se havia algo errado. O que se viu foi que as contratações sem licitação continuaram a todo o vapor”, diz a reportagem.

Durante a oitiva, Cerveró, negou, mais uma vez, que a compra da refinaria de Pasadena (EUA) tenha sido um mau negócio para Petrobras. Ele atribuiu ao Conselho de Administração da companhia a responsabilidade estatutária pela aquisição de qualquer ativo, informação que foi corroborada por Costa. O ex-diretor da área Internacional disse ainda que não foi indicado por um partido político para o cargo.

A CPI Mista da Petrobras volta a se reunir a partir das 14h30 desta quarta-feira (3), quando será tomado o depoimento do ex-diretor de Gás e Energia da estatal Ildo Sauer.

Do Portal do PSDB na Câmara/ Foto: Alexssandro Loyola