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Equipe de transição faz reunião na Semac para coletar dados e alinhar projetos à gestão de Reinaldo

marcelo_miglioli_foto_jessica_barbosaAs equipes de transição do governador eleito Reinaldo Azambuja e do atual governador, André Puccinelli, realizaram reunião na Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) nessa quinta-feira (13), para iniciar os ajustes do orçamento da pasta à nova gestão estadual. Os grupos de trabalhos serão divididos entre as secretarias, fundações e autarquias.

A pauta da primeira reunião na Semac foi a solicitação de informações sobre os projetos e ações em andamento na secretaria e nas entidades vinculadas: o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) e a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado (Fundect).

De acordo com o coordenador da equipe de transição tucana, Marcelo Miglioli, o primeiro contato com a Semac serviu para dar início aos trabalhos técnicos e deixar os dois grupos de trabalho entrosados. “Nossa intenção é apresentar o trabalho mais completo possível para o governador Reinaldo Azambuja para que ele possa definir o direcionamento de governo que vai dar a partir do ano que vem. Ainda colocamos na reunião que os projetos que estão dando certo têm que continuar”, garantiu.

Participaram do encontro na Semac, além do coordenador Marcelo, Ademar da Silva Júnior, Alessandro Menezes, Athayde Nery, Carlos Alberto de Assis, Felipe Matos e Bosco Martins, do grupo do governador eleito. Da equipe do atual governador, estiveram presentes na reunião a coordenadora Thiê Higuchi, o secretário-adjunto da Semac, Sérgio Yonamine, o secretário geral de orçamento, Nelson Tsushima, o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), André Cance, e o diretor-presidente da Fundect, Marcelo Augusto Santos Turine.

Alckmin: Votação de Aécio em SP é a demonstração do esforço dos eleitores em fazer o melhor pelo país

foto-5-orlandobrito1São Paulo (SP) – No primeiro ato político do PSDB após as eleições, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou nesta sexta-feira (14/11), na capital paulista, que o candidato da Coligação Muda Brasil, Aécio Neves, obteve 64% dos votos no Estado pelo esforço dos eleitores paulistas em fazer o melhor pelo país.

“São Paulo demonstrou que ‘pelo Brasil faça-se o máximo’ [citando um provérbio em latim]”, afirmou Alckmin, lembrando que São Paulo representa o país como um todo por sua miscigenação do Brasil e esforço no desenvolvimento econômico.

Citando Santo Agostinho, Alckmin destacou a importância de se fazer uma oposição séria e ética. “É tão patriótico ser governo como ser oposição. A oposição é necessária”, afirmou ele, lembrando que uma campanha em um país com as dimensões do Brasil “não é fácil”.

Alckmin criticou os adversários políticos que tentam negar os avanços obtidos durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele lembrou que a Social Democracia “nasceu dos postulados do presidente Fernando Henrique Cardoso”, permitindo a inserção do Brasil no mundo, a estabilidade e a implementação dos programas sociais.

O governador contou, durante sua participação no ato político, que estava celebrando algumas conquistas, como a economia que o Estado de São Paulo conseguirá, nos próximos 20 anos, no valor de US$ 120 milhões por intermédio de juros menores captados no exterior. “Acabamos de receber o prêmio de primeiro Estado brasileiro em transparência”, afirmou.

“Um momento único”, análise do ITV

petrobras-sede1-foto-divulgacao--300x169Era para a Petrobras estar vivendo um período histórico. Sete anos atrás, foram anunciadas as primeiras descobertas do pré-sal e a companhia vinha de um salto de qualidade alcançado após a nova lei que abriu o mercado de petróleo no Brasil a empresas estrangeiras. Mas o “momento único” que a estatal vive hoje é o mais ruinoso de sua existência, obra exclusiva de anos e anos de predação do PT.

A Petrobras está envolta numa mescla de grossa corrupção e ineficiência empresarial. Afunda em escândalos em série, ao mesmo tempo em que sua produção patina – caiu nos dois últimos anos, o que não acontecia desde o governo Sarney. Tudo isso desemboca agora no inédito adiamento da publicação do balanço da empresa em razão de temores sobre irregularidades e falcatruas que podem estar contidas na sua contabilidade.

Em documento oficial divulgado ontem, a Petrobras reconhece que vive “momento único em sua história”, a saber: as implicações da empresa na teia de corrupção denunciada pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa. Com isso, as demonstrações contábeis da companhia estão postas sob suspeição, sem chancela dos auditores da PricewaterhouseCoopers e só serão conhecidas dentro de mais 30 dias.

No país, a Petrobras está sob investigação do Ministério Público, da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União. Nos EUA, é alvo da SEC (Securities and Exchange Commission) e do Departamento de Justiça. Na Holanda, já foi apontada pelo Ministério Público local como parte de uma rede de subornos espalhada ao redor do mundo – US$ 139 milhões pagos só no Brasil.

Aqui as descobertas recentes se devem às investigações da Operação Lava Jato da PF, cujos delegados, pasme, agora são alvo de investigação do governo petista porque teriam manifestado simpatia pela candidatura da oposição nas eleições presidenciais. Ataca-se o mensageiro e deixa-se de lado a mensagem… Mas não adianta: nesta manhã, mais um ex-diretor da Petrobras foi preso. Desta vez é o petista Renato Duque.

Nada destas grossas irregularidades é novidade. Basta lembrar que em 2010, com Lula na presidência da República e Dilma Rousseff na do conselho de administração da Petrobras, recomendações do Congresso e do TCU para que obras com suspeitas de irregularidades não recebessem mais dinheiro público foram sumariamente ignoradas. Resultado: R$ 13 bilhões foram liberados para Abreu e Lima, Comperj e Pasadena. Ou seja, pelo ralo…

As implicações sobre a ladroagem na Petrobras vão longe. Tanto que, além de impedir a divulgação dos resultados contábeis da companhia, também constrangem a presidente da República a escalar sua nova equipe ministerial, temendo escolher gente colhida em malfeitos e irregularidades. Este talvez seja o melhor balanço de um governo envolto, dos pés à cabeça, em corrupção. É, de fato, um momento único na nossa história.

Permitir a alteração da LDO é a desmoralização do Congresso, alerta Aécio

foto-3-orlandobritoSão Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, condenou nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, as manobras do governo, com apoio da base aliada, para tentar alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Para Aécio, aprovar a alteração da LDO é desmoralizar o Congresso Nacional. Se o governo insistir em sua estratégia, a oposição poderá recorrer à Justiça e deflagrar um trabalho de obstrução das votações no Parlamento, alertou ele.

“A LDO foi aprovada após uma ampla discussão no Congresso Nacional e tem que ser cumprida. E nós vamos exercer, portanto, o nosso papel de oposicionistas garantindo o seu cumprimento. Então, a posição das oposições é: obstrução inclusive das discussões na Comissão até que essa questão seja resolvida. E obviamente, nosso posicionamento será contrário à modificação da LDO”, antecipou Aécio.

E acrescentou: “Impedir a aprovação da modificação da LDO é defender as prerrogativas do Congresso Nacional e defender a lei. As consequências obviamente terão que ser, amanhã, exercidas pela Justiça. Nós vamos exercer o nosso papel de oposicionistas com absoluto vigor, sem adjetivações”.

Responsabilidades

Aécio reiterou que é necessário ter responsabilidade com o Orçamento da União. Ele lembrou que a LDO permite que se movimente até 20% dos recursos no esforço de cumprir o superávit e que, no passado, o governo fez essa ação e não cumpriu com a meta.

“O governo já fez essa movimentação e não cumpriu o superávit. O Brasil não pode virar a ‘casa da mãe Joana’ onde o governo acha que, com a sua maioria, faz o que quer no Congresso Nacional”, afirmou Aécio Neves. “É o mesmo governo que dizia que o desmatamento no Brasil tinha diminuído” , acrescentou. “Então, houve, sim, um estelionato nessa campanha.”

Segundo Aécio, é o momento de todos assumirem suas responsabilidades. “O governo, até um mês atrás, dizia que cumpriria a Lei de Diretrizes Orçamentárias. O ministro da Fazenda dizia isso durante a campanha eleitoral”, relembrou.

Para Fernando Henrique, os vencedores estão com caras atormentadas e não sabem o que fazer

foto-4-orlandobritoSão Paulo (SP) – O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso rebateu nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, a campanha liderada pelo PT que o PSDB pretenda dividir o Brasil entre pobres e ricos, Norte e Sul. Segundo ele, o desespero dos governistas é evidenciado não apenas nos atos e discursos políticos, como também na aparência de cada um deles registrada nas fotografias.

“Vejam as fotografias dos que venceram: caras atormentadas. Não sabem o que fazer”, afirmou Fernando Henrique, durante ato político em São Paulo, que reuniu mais de 700 pessoas, em São Paulo.  “Hoje temos democracia. É dever nosso preservar a democracia, respeitar a democracia, aceitar as regras do jogo, derrotado ou vitorioso cumprir a lei.”

Fernando Henrique reiterou que houve uma tentativa de dividir o Brasil criando uma falsa sensação de verdade no país: “Diziam que havia pobre contra o rico, Nordeste contra o Sul. Mentira. O Brasil a despeito de tudo saiu com o maior vigor dessa campanha. Não saiu dividido.”

Garra
O ex-presidente elogiou a garra e o espírito combativo do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, que concorreu as últimas eleições, obtendo mais de 51 milhões de votos, promovendo a eleição mais acirrada dos últimos anos no país.

“A garra do Aécio é qualquer coisa de admirável. Nos piores momentos, ele jamais fraquejou. Jamais deixou de ser generoso, carismático e trabalhador. Isso é a fibra do Aécio. Enquanto eu tiver energias, vamos estar juntos lutando pelo povo, pela democracia e pelos nossos candidatos”, destacou Fernando Henrique.

Fernando Henrique brincou com o fato de conhecer Aécio Neves há muitos anos. “Eu conheço o Aécio desde meninote. Hoje ele está um pouco mais maduro com os cabelos embranquecendo”, disse ele, arrancando risadas dos presentes.

Intensidade
O ex-presidente comparou a intensidade das eleições de 2014 com a campanha pelas Diretas Já, nos anos de 1983 e 1984 – quando milhares de pessoas saíram às ruas pedindo eleições diretas para presidente da República. “Raramente vi o que vi nos últimos meses”, afirmou o ex-presidente, demonstrando sua surpresa.

Fernando Henrique destacou ainda que o momento é de “olhar para frente” e não reagir motivado pelo revanchismo.

“Chega de mentira! Vamos ter orgulho do nosso passado. Nada de ter o olho no retrovisor. Na nada de revanchismo. Vamos olhar para frente. Nada de voltar os ponteiros para trás. A oposição se opõe. Não é contra o Brasil. É contra o desmando dos que estão no governo”, ressaltou ele.

Em ato político, em São Paulo, Aécio Neves diz ‘vamos manter viva’ a voz das ruas

foto-6-orlandobritoSão Paulo (SP) – No primeiro ato político, depois das eleições, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, e lideranças partidárias conclamaram nesta sexta-feira (14/11), em São Paulo, os brasileiros para que mantenham a garra e a luta em favor de mudanças.

O ato reuniu mais de 700 pessoas e vários integrantes da oposição.  Aécio lembrou que, nesta campanha, uma das marcas foi o apelos das ruas pelo fim da corrupção.

“Os brasileiros foram às ruas para dizer que ‘basta de tanta corrupção’ e de ‘tanto descaso’. O Brasil acordou nessas eleições. Esse é o nosso desafio: de manter viva essa chama. Eu caminho pelas ruas do Brasil inteiro, e o sentimento que eu tenho é de vitória. Pela primeira vez, aqueles que venceram essas eleições, enfrentarão uma oposição conectada com os sentimentos das ruas e dos brasileiros”, afirmou ele.

Aécio e os tucanos ressaltaram que o PSDB fará uma oposição ética, atenta e vigorosa.

“O PT verá uma oposição vigorosa e corajosa para denunciar as irregularidades, mas também patriótica”, afirmou Aécio, acrescentando: “Se alguns poderiam achar que a derrota eleitoral abateria o meu ânimo, eu me sinto hoje mais determinado, com maior disposição, para exercer o papel que nos foi delegada pela sociedade brasileira.”

Aécio relembrou, no entanto, que a campanha presidencial também registrou momentos desagradáveis, como as infâmias produzidas pelos adversários contra ele, caracterizando um verdadeiro terrorismo político. “Foi a campanha da infâmia e das mentiras em benefício de um projeto de governo. A história registrará que utilizaram o terrorismo”, disse.

Participação
Participaram do ato político o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o presidente do PSDB em São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira,  presidente nacional do Solidariedade, o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SP), o deputado eleito Bruno Covas (SP), o ex-governador Alberto Goldman, e o deputado José Aníbal, entre outros.

Candidato a vice na chapa de Aécio, Aloysio Nunes destacou que, na campanha eleitoral, houve o grito de liberdade evocado por 51 milhões de brasileiros que votaram em favor da candidatura Muda Brasil.  O lema, reiterou ele, é fazer a oposição: “Nós não daremos trégua em nenhum momento”.

Em viagem ao exterior, o senador eleito José Serra (PSDB-SP) enviou uma mensagem por escrito para os participantes do ato político. “O resultado das eleições em São Paulo [onde Aécio conquistou dos 64% votos] atesta: PT aqui, não”, disse Serra, na mensagem, sendo aplaudido pelos presidentes. “O novo país é possível”, acrescentou.

Duarte Nogueira afirmou ainda que o exemplo do que ocorreu em São Paulo, em que Alc

“Há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, afirma Aécio em entrevista à Jovem Pan

aecio-neves-foto-amanda-garcia-jovem-pan-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, participou nesta quinta-feira (13) do programa Os Pingos nos Is, da Rádio Jovem Pan. Ele foi entrevistado pelos jornalistas Reinaldo Azevedo, Mona Dorf e Patrick Santos, e destacou que o processo eleitoral criou “um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”.

O senador abordou também assuntos como a gestão econômica do governo Dilma Rousseff, reforma política e o escândalo do ‘petrolão’, entre outros temas.

Aécio afirmou que a oposição estará conectada com a sociedade mobilizando especialistas em diferentes áreas da gestão pública para acompanhar a condução do governo do PT.

“O PT vai ter a oposição mais qualificada que qualquer governo brasileiro já enfrentou. Será uma oposição conectada com a sociedade. Os brasileiros não aceitarão mais tanta irresponsabilidade e serviços de má qualidade. A mesma determinação, coragem e amor ao país que levaria à Presidência da República eu levarei à oposição”, disse Aécio.

Legados
O senador afirmou que as eleições presidenciais deixam dois legados ao país, um negativo e um positivo. De negativo, na avaliação de Aécio, houve a “utilização sem limites da máquina pública, o terrorismo eleitoral e a mentira” por parte dos petistas. Como ponto positivo, Aécio citou a mobilização dos brasileiros.

“Uma marca muito boa é que a população foi às ruas. Os brasileiros participaram, há um Brasil novo, que é o grande vitorioso dessas eleições”, declarou.

Perguntado por Reinaldo Azevedo sobre as medidas contraditórias tomadas pelo governo Dilma após o término das eleições – como elevação dos juros e aumento do preço dos combustíveis -, Aécio apontou a incoerência da campanha do PT.

“Eu denunciei tudo isso ao longo da campanha. Fiz uma campanha dizendo a verdade. Esse governo já nasce com um sabor de final de festa. A percepção que temos no Congresso é a de quem ganhou fomos nós. O PT está envergonhado da campanha torpe e indigna que fez”, declarou.

Terrorismo eleitoral
O presidente do PSDB lembrou a declaração de Dilma de março de 2013, quando a petista disse que “poderia fazer o diabo durante as eleições”. O ‘diabo’, ressaltou o presidente do PSDB, se materializou com as informações inverídicas divulgadas por petistas sobre programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.

“Em algumas cidades, colocaram carros de  som dizendo que, se a pessoa votasse no 45, seria descadastrada do Bolsa Família. Brasileiros receberam mensagens dizendo que o voto no 45 tiraria a pessoa do Minha Casa, Minha Vida. Eles [petistas] não se preocuparam sequer com o terrorismo que levaram às famílias”, disse Aécio.

O senador destacou ainda que é autor de projeto de lei que transforma o Bolsa Família em programa de Estado. Assim, o projeto passaria a integrar o Orçamento da União e não estaria mais sujeito às decisões pontuais dos governantes. “Mas o PT quer um programa para chamar de seu”, disse.

O jornalista Patrick Santos citou resolução aprovada pelo PT poucos dias após as eleições que mencionou a busca do partido por hegemonia política e outros temas controversos como a regulação da mídia. Aécio afirmou que a proposta do PT é “aloprada” e enfatizou que, durante a campanha, o PSDB teve como um de seus principais valores a defesa das liberdades individuais e da liberdade de imprensa.

Gestão pública
Aécio disse que a proposta enviada pela presidente Dilma para mudar as regras do superávit primário é um “atestado definitivo de fracasso do governo”. Para Aécio, a iniciativa petista passa o recado de que os governantes não precisam mais cumprir a lei – basta modificá-la, utilizando a base aliada para isso.

O tucano lembrou que sua atuação no governo de Minas Gerais foi aprovada pela maioria da população e era pautada pela meritocracia. “Minas se tornou o único estado brasileiro em que 100% dos servidores públicos são avaliados de acordo com o seu desempenho”, disse.

A prática da gestão Dilma, para Aécio, é oposta: “a lógica do governo é a do ‘QI’, do atendimento a circunstâncias”.

O senador disse também que a ideia de reforma política defendida pelo PSDB foi apresentada por ele durante a campanha e é baseada em três pontos: a cláusula de desempenho para os partidos, o voto distrital misto e o fim da reeleição. “Se eu tinha dúvidas sobre a desmoralização do instituto da reeleição, Dilma acabou com elas”, afirmou.

Petrolão
As denúncias de superfaturamento e pagamento de propina na Petrobras foram definidas por Aécio como “um escândalo que ganhou vida própria”. O senador destacou que investigações internacionais e atos de órgãos de Estado como Ministério Público, Advocacia-Geral da União e Polícia Federal devem frear as tentativas do governo do PT de impedir o esclarecimento dos fatos.

“Podemos esperar, sim, desdobramentos que vão abrir muitos constrangimentos a esse governo”, declarou.

Aécio encerrou a entrevista dizendo que sua meta é “reunificar o Brasil em torno de um projeto de desenvolvimento” e “fazer com que a meta da administração diária da pobreza seja substituída pela meta da superação da pobreza”.“O Brasil merece mais do que está tendo”, concluiu.

Foto: Amanda Garcia / Jovem Pan

“A História é implacável com os mistificadores”, por Thelma de Oliveira

Thelma-de-Oliveira-Foto-George-Gianni-PSDB-4-300x117Três coisas distinguem o animal homem dos demais: os polegares opositores, que usa para construir naves espaciais, hospitais e bombas nucleares, entre outros artefatos; a percepção da própria morte e a capacidade de se comunicar através da fala, que alguns políticos inescrupulosos usam para agredir a realidade sem pudor e reinventar a História.

Cedo ou tarde o tempo resgata a verdade, rasga os véus da mistificação ideológica e as crianças voltam a aprender o que realmente ocorreu.  A realidade histórica prevalece, os muros e estátuas são derrubados, vão-se os mitos de pés de barro, fica o povo.

No dia 5 de novembro, oito dias após o segundo turno eleitoral, a presidente que, nos debates fez questão de destacar que o Brasil havia saído do Mapa da Fome elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), recebeu impassível a informação divulgada pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado à Presidência da República, de que havia aumentado o número de miseráveis em seu governo.

O Ipea adiou o anúncio das estatísticas, alegando querer evitar favorecer este ou aquele candidato. Não é difícil perceber que, na realidade, o instituto queria, sim, privilegiar a candidatura oficial, omitindo o ingresso de mais de 371.000 pessoas no grupo dos que não conseguem ganhar sequer R$ 70 por mês.

Escalada pelo Planalto para falar sobre o assunto, Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social, explicou, segundo matéria publicada no site Exame, que o governo atribui o aumento a uma flutuação estatística, dentro da margem de erro do levantamento.

Não para nós! Para o PSDB-Mulher Nacional, 371.000 pessoas a mais sobrevivendo com menos de R$ 70 mensais jamais serão uma estatística, muito menos mera margem de erro. Sabemos que são idosos, morrendo em corredores de hospitais lotados – se tiverem a sorte de ter o dinheiro da passagem de ônibus para chegar até lá -, são mulheres grávidas, subnutridas, porque o governo federal não as alcança, com serviços sociais que só funcionam nas propagandas eleitorais. Sabemos que são crianças quase nuas, brincando ao lado de esgotos correndo a céu aberto, alguns bem próximos do palácio em que dorme – se é que consegue dormir – a “represidenta”.

Não vamos discutir os critérios que o governo federal usa para definir quem está na linha de pobreza ou na linha de miséria. Basta apenas lembrar que, enquanto para Dilma, pobre é quem sobrevive com R$ 70 mensais, e miserável, quem está abaixo disso, o Banco Mundial utiliza a faixa de US$ 1 dólar/dia por pessoa como linha de indigência –  algo em torno de R$ 76,14 mês – e de US$ 2 dólares/dia por pessoa como linha de pobreza – o equivalente a R$ 152,28 mensais, pela cotação de 11 de novembro, segundo dados da Wikipédia Portugal.

Se para os miseráveis, a presidente acha que R$ 70 mensais são suficientes; para sua equipe, o céu é o limite. Segundo notícia publicada na Folha de S.Paulo do dia 11 de novembro, a dois meses do fim de 2014, ano eleitoral, os gastos secretos com cartões corporativos da Presidência da República bateram o recorde do governo Dilma Rousseff. Quem paga essa conta, já sabemos.

Thelma de Oliveira, vice-presidente nacional do PSDB-Mulher

“Irrealismo Fiscal”, análise do ITV

Dilma-ABr1-300x206A irresponsabilidade do governo petista no trato das contas públicas do país parece ilimitada. Não é apenas a tentativa de, agora, obter do Congresso carta branca para transformar o que é rombo em superávit. É também o patente desconhecimento sobre as reais condições das contas públicas expresso pela presidente da República.

Ontem, depois de sua escala numa luxuosa suíte presidencial em Doha, Dilma Rousseff disse que a situação fiscal do Brasil é “bastante diferenciada” se comparada à dos demais países que compõem o G-20. Segundo ela, estamos bem na fita, com “uma das menores dívidas (públicas) líquidas”. A presidente pretende, com isso, defender o drible fiscal que seu governo propõe.

Dilma diz que o Brasil é uma das poucas economias relevantes do mundo que não terá déficit neste ano – estaríamos no zero a zero, segundo ela. Mas ignora que entre os 19 países do G-20 só quatro deverão ter rombo fiscal maior que o nosso, segundo escreve Vinicius Torres Freire na Folha de S.Paulo.

Na realidade, a situação das contas públicas do país está entre as piores do mundo: é alta em proporção do PIB, é cara e é de curtíssimo prazo. Quando Dilma assumiu o governo, a dívida pública bruta era de 53,4% do PIB; hoje chega a 61,7%, com aumento de mais de oito pontos percentuais em menos de quatro anos. O que isso produziu de desenvolvimento? Nada!

O descontrole já é um fato. Em auditoria sobre a contabilidade oficial, o TCU descobriu que o país produziu déficit fiscal de 0,9% do PIB ou R$ 43 bilhões em 2013, e não um superávit, quando se excluem das contas os malabarismos que se tornaram praxe com o petismo. Para o governo, o que houve foi um saldo de R$ 77 bilhões.

Há descompasso evidente entre o que o governo arrecada e o que gasta. Até setembro, as receitas cresceram 6,4%, mas as despesas aumentaram o dobro disso: 13,2%. Este tem sido o padrão nos últimos anos. Quando se apuram todas as receitas e todas as despesas, o caixa do país hoje fecha no vermelho no equivalente a 4,9% do PIB. É o maior déficit em 11 anos, analisa a Folha.

O gasto do governo brasileiro com juros, considerando União, estados e municípios, bate em 5,5% do PIB. Só Grécia e Líbano, que não são modelos econômicos para nada nem para ninguém, consomem tanto dinheiro quanto o Brasil com esta despesa.

Das duas uma: ou Dilma Rousseff ignora a gravidade da nossa situação fiscal ou age com absoluta má-fé ao receitar maior leniência no trato do dinheiro pago pelos contribuintes brasileiros. A petista caminha a passos largos para quebrar o país e nos transformar novamente em párias no concerto econômico global.