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Mundial não ajuda e maio tem a pior geração de emprego em 22 anos

carteiradetrabalho2-300x225Brasília (DF) – Pelos dados do Ministério do Trabalho, o Brasil teve o pior saldo de criação de vagas de trabalho com carteira assinada para um mês de maio desde 1992. O total de empregos formais gerados no mês foi de 58,8 mil. Em maio do ano passado, as contratações foram 111, 2 mil. No ano, foram criadas 543,2 mil vagas formais, considerando dados ajustados.

Durante o governo Dilma –de janeiro de 2011 até este maio–, foram 5,05 milhões de novos empregos, informou o governo. A indústria de transformação puxou a desaceleração do ritmo de contratações, com um corte de 28,5 mil postos de trabalho. É o segundo mês seguido em que a in0dústria tem queda no número de vagas.

As informações são da Folha de S. Paulo.

No setor de indústria de transformação, a indústria mecânica –que engloba as montadoras de veículos– foi a que mais teve redução de vagas, um total de 6.600.

O setor automobilístico tem passado por queda na produção e acúmulo de estoque, o que tem motivado empresas a promover demissões, férias coletivas, entre outras medidas.

A agricultura sustentou a leve alta de crescimento, com a criação de 44,1 mil postos de trabalho. O setor de serviços, sobretudo de alojamento e alimentação, também segurou a baixa no ritmo de contratações, com um saldo de 38,8 mil novas vagas.

A região Sudeste concentrou a maior quantidade de novos postos: 55,1 mil. Em seguida, o Centro-Oeste, com 7,8 mil vagas criadas.

“Velhas promessas e o ranço de sempre”, análise do ITV

sda-300x193Dilma Rousseff foi ungida no fim de semana como candidata à reeleição pelo PT com uma mistura de promessas recicladas, velhos ranços e slogans inverossímeis. É a demonstração mais evidente de que, em seu mandato, a presidente da República não produziu realizações suficientes para justificar mais quatro anos de governo.

Um marciano que descesse à Terra no sábado passado provavelmente concluiria que ali reunia-se um partido em guerra para assumir pela primeira vez o comando do país. Imaginaria que a mulher que discursava prometendo mundos e fundos jamais sequer passara perto de sentar-se numa cadeira no Executivo.

O mesmo marciano provavelmente levaria um susto ao saber que o partido que realizava sua rica e tecnológica convenção governa o Brasil há quase 12 anos e já está prestes a completar sua terceira gestão seguida no comando do país.

Nosso ET imaginário certamente cairia para trás ao saber que a mulher tão pródiga em prometer ocupa há quase quatro anos a cadeira de principal mandatária do país, além de ter participado, durante todos os dias, dos dois governos que a precederam.

O marketing petista parece crer na necessidade de tornar suas promessas mais vistosas. Para tanto, até criou um novo rótulo para enfeixá-las: Plano de Transformação Nacional, que chega para ocupar o vácuo do Programa de Aceleração do Crescimento. Um e outro se assemelham: não passam de vento, intenções ao léu, cantilena sem efeitos benéficos para a população.

O tal plano prevê desburocratização, investimentos em educação, reforma do sistema político através de plebiscito, revisão de pacto federativo e melhorias nos serviços públicos. “Aglutina programas de governo que já existem com ideias genéricas que ainda estão em discussão”, sintetizou a Folha de S.Paulo no domingo.

Aquilo que não é platitude foi xerocado de propostas que a oposição vem sustentando há anos, como a necessidade de arejar o Estado, desonerar o cidadão e reequilibrar direitos e deveres dos entes nacionais. E também há excentricidades como o “Banda Larga para Todos” num país em que metade da população nem esgotamento sanitário tem.

Se nos compromissos a plataforma petista é enganosa, no tom é beligerante. A retórica nervosa e agressiva deu o norte na convenção que ungiu a candidatura à reeleição. Para alguém que hoje tem a atribuição de governar para todos os brasileiros, nada mais explícito para comprovar o desequilíbrio da mandatária.

O PT vai insistir na tese de que representa o bem e seus adversários são o mal encarnado. Mas os petistas se julgam tão superiores que contra o “nós” deles cabem todos os demais. Ou seja, será uma espécie de luta do “nós” (os petistas) contra todos – tucanos, republicanos, democratas, pipoqueiros, indignados, taxistas, sindicalistas e qualquer um que não diga amém.

Tomando por base o que disse Dilma no sábado, ela e seu partido também não veem problema algum na rota que o país vem trilhando nos últimos anos. Parecem crer que basta fazer mais do mesmo, aprofundar a opção pela equivocada “nova matriz econômica” para que as portas da esperança finalmente voltem a se abrir.

Como o espírito do tempo não deixa margem a ignorar o sentimento de mudança que grassa na população, os petistas não se furtaram a tentar apropriar-se dele: “Mais mudança; mais futuro”, pede seu slogan. Impossível admitir que quem está aí há tanto tempo, e é hoje o real responsável por problemas que remanescem sem solução, seja o portador de qualquer transformação.

O que o PT não entendeu é que o passado hoje são eles. Quando Dilma diz, como fez ontem em Macapá, que programas como o Minha Casa, Minha Vida nasceram porque “no passado não se dava importância à casa própria”, esquece-se convenientemente que, quando o programa foi lançado, o PT já era governo há seis anos.

Na campanha que se aproxima, Dilma Rousseff terá que responder pelos seus atos, pelo governo que comandou, pelas promessas que não cumpriu, pelo pouco que realizou. Na convenção que a escolheu candidata, não fez nada disso. Certamente porque não tem resposta para nenhuma destas questões.

Para Figueiró, Sarney encerra carreira política no momento certo

figueiró_foto_waldemir_barreto_agência_senadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) entende que o senador José Sarney (PMDB-AP) acertou ao anunciar o encerramento de sua carreira política. O parlamentar de 84 anos, ex-presidente da República e ex-presidente do Senado, desistiu de se candidatar à reeleição de senador este ano. “Sarney encerra sua vida pública ocupando um alto cargo, de grande relevância e respeito que é o de senador da República”, disse o parlamentar sul-mato-grossense.

Figueiró ressaltou que sempre teve uma relação cordial com Sarney. “Ele prestou relevantes serviços ao país enquanto presidente da República (1985-1990). O mais importante deles foi a decisão e convocar a Assembleia Nacional Constituinte em 1987 e assim permitir o restabelecimento do Estado Democrático de Direito, com a promulgação da Constituição de 1988.

Ruben Figueiró ainda disse que como político, Sarney tem “senões, mas ninguém pode atirar a primeira pedra. Acima de tudo o que se pode dizer dele, entendo que o saldo é positivo”. Para ele, Sarney é um homem polêmico diante da opinião pública, sem polemizar. “A conduta dele é conciliatória, dentro do que ele acredita e sempre recebi dele as maiores considerações”.

Benefícios para MS

Figueiró também lembrou que enquanto presidente da República (1985-1990), no início da redemocratização, José Sarney foi muito atento às reivindicações de Mato Grosso do Sul e garantiu vários benefícios ao Estado, entre eles, a obra de implantação do canal do córrego Segredo, com a aplicação de significativos recursos provenientes do então Ministério de Infraestrutura, que tinha como titular o ministro e então deputado Prisco Viana.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Convenção Estadual do PSDB-MS terá transmissão online

Internautas vão acompanhar pelo site do partido e por domínio próprio, em tempo real

padrao_foto_logo-300x200A Convenção Estadual do PSDB terá transmissão online em tempo real pelo site do partido (www.psdb.org.br/ms) e também por domínio próprio, que ainda será divulgado. Além de acompanhar pela internet, os internautas poderão interagir através das redes sociais.

A convenção será no dia 27, próxima sexta-feira, das 15h às 19h, intervalo no qual os delegados tucanos de todo o Estado poderão votar. O PSDB tem como pré-candidato ao governo de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja, que deverá chegar ao evento por volta das 18h.

Até o momento, o PSDB conta com os seguintes partidos aliados: DEM, PPS, SD e PSD. O PSDB, aliás, indicou o presidente estadual do partido, o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, como pré-candidato a senador. Restam pendentes ainda as definições de pré-candidatura a vice na chapa ao lado de Reinaldo e também das suplências para o Senado.

O evento contará com as presenças das lideranças e militância tucanas e de partidos aliados de todo o Estado. Pelo PSD, devem estar presentes o senador Ruben Figueiró e os deputados estaduais Marcio Monteiro (que preside o diretório estadual), Dione Hashioka e Onevan de Matos. Também estará presente o Professor Rinaldo Modesto.

Marcio Monteiro vê a convenção como um momento extremamente importante para o PSDB em Mato Grosso do Sul. “Vamos compor essa ampla aliança, uma aliança que nós acreditamos ser vencedora e que vem com uma nova proposta na maneira de agir, de comportamento, não só no trato das coisas públicas, mas também no trato com as pessoas, e é isso que o PSDB e os partidos aliados vêm buscar nessa campanha eleitoral”, disse o presidente estadual tucano.

“Que nós possamos a partir do ano que vem fazer esse novo Mato Grosso do Sul, de uma forma muito mais humana, muito mais ordenada, uma gestão que seja eficiente, moderna, empreendedora, o que o Reinaldo Azambuja, o nosso pré-candidato a governador, e o Antônio João, nosso pré-candidato ao Senado, encarnam”, comentou ainda Monteiro.

 

 

Serviço: Convenção Estadual do PSDB-MS. Entre 15h e 19h do dia 27 de junho, na av. Marechal Deodoro, 934. Jardim Leblon, Campo Grande – MS. Previsão de chegada de Reinaldo Azambuja às 18h.

Governo do PT quer acabar com o Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT)

carteira-de-trabalho-foto-ebc-300x200Um projeto preparado pelo Ministério do Trabalho pretende acabar com o Fundo de Amparo ao Trabalhador.

O FAT, criado na Constituição de 1988, é um fundo que protege o trabalhador financiando programas de formação e qualificação e garantindo o seguro desemprego e as estratégias de recolocação dos desempregados no mercado de trabalho.

Ao propor a criação de um Sistema Único do Trabalho (SUT), o governo mais uma vez busca centralizar ações e ideias e deixa claro que sua política de trabalho não levará mais em conta nada que não for do interesse do PT.

A proposta de acabar com o FAT e substituí-lo pelo SUT não foi discutida com trabalhadores e empresários, o que mais uma vez demonstra a falta de apreço do PT pelo diálogo e pela democracia. Com o novo sistema, trabalhadores e empresários perderão voz nas discussões sobre políticas de trabalho e a transparência na gestão dos recursos ficará ameaçada.

O FAT não pode e não irá acabar. O governo Dilma quase quebrou o FAT com sua contabilidade criativa, mas nós sabemos que podemos reorganizar suas contas para que o trabalhador brasileiro siga amparado.

O Brasil não pode ser pego de surpresa e acordar sem o FAT, que é uma das mais importantes conquistas dos trabalhadores na Constituição de 1988.

O governo do PT, ao tentar acabar com o FAT, mostra que sua preocupação com a classe trabalhadora fica apenas no discurso.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, já instruiu a bancada do partido a defender o trabalhador e se opor a toda tentativa de acabar com o FAT.

Organização Repórteres sem Fronteiras condena “lista negra” de profissionais divulgada pelo PT

logoreporteressemfronteiraBrasília (DF) – A organização Repórteres sem Fronteiras, que reúne profissionais de imprensa do Brasil e do exterior, condenou a reação do vice-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Alberto Cantalice, que divulgou uma “lista negra” – de profissionais designados por ele de “pitbulls da grande mídia”. A entidade lembra que, desde o início da Copa do Mundo, houve registros de 18 agressões contra jornalistas no Brasil.

A “lista negra” inclui  os nomes de Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes Diogo Mainardi, Lobão e dos humoristas Danilo Gentili e Marcelo Madureira. A nota da organização pode ser lida na íntegra ao clicar aqui

Cantalice argumenta que esses profissionais são contra as “medidas progressistas” dos governos do PT – de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff – e que tal posição se tornou ainda mais evidente desde o começo do Mundial, pois aguardam que a Copa fracasse.

De acordo com Repórteres sem Fronteiras, essas acusações foram lançadas num clima social tenso, com a multiplicação de movimentos populares contra as despesas do governo com a Copa do Mundo. A polícia militar tem respondido, por vezes, utilizando a força e alguns jornalistas foram agredidos.

Aos 17 casos citados se juntou a detenção arbitrária de Vera Araújo, de O Globo, elevando para 18 o número de abusos. A jornalista estava filmando a detenção de um turista argentino e acabou também sendo presa. Uma investigação foi aberta contra o policial militar responsável pela detenção.

O Brasil se situa no 111º lugar em 180 países na última Classificação Mundial da Liberdade de Imprensa, elaborada por Repórteres sem Fronteiras. Por ocasião da Copa do Mundo de futebol, a organização lançou uma campanha para sensibilizar o público sobre a situação da liberdade de informação nos países participantes.

PTB anuncia apoio à candidatura de Aécio Neves à Presidência

aecio-cotia-2-300x206Em nota oficial, o PTB, em decisão da Executiva Nacional do partido, anunciou neste sábado (21) que integrará a aliança em favor do candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves. No próximo dia 27, em Salvador (Bahia), a decisão será formalizada durante a Convenção Nacional da legenda.

Na nota, assinada pelo presidente nacional do PTB, Benito Gama, o partido reitera o desejo por mudanças e a confiança que Aécio reúne as condições para a retomada do crescimento econômico e a garantia da manutenção das conquistas sociais “hoje incorporadas à vida nacional”.

A seguir, a íntegra da nota oficial do PTB.

 

NOTA OFICIAL DO PTB

 

A Executiva Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) sempre esteve sintonizada com os legítimos interesses do país. Por isso, participou do esforço da conquista da estabilidade econômica e dos avanços sociais que marcaram as últimas décadas no Brasil.

Hoje, mais uma vez sintonizada com o desejo de mudanças que vem sendo expressado pela ampla maioria do povo brasileiro, o PTB declara seu apoio ao senador Aécio Neves para as eleições presidenciais desse ano. Temos convicção de que Aécio reúne as condições para a retomada do crescimento econômico, seja na garantia da manutenção das conquistas sociais hoje incorporadas à vida nacional.

Essa decisão atende o clamor da maioria da bancada federal e de estados, onde os conflitos locais entre PTB e PT ficaram insustentáveis, como, por exemplo, Distrito Federal, Roraima, Piauí e Rio de Janeiro. Os estados ficam liberados para manter os acordos locais e esta decisão será apresentada na Convenção Nacional do PTB no próximo dia 27 de junho, em Salvador.

 

Salvador, 21 de junho de 2014

 

Benito Gama

Presidente Nacional do PTB

“Os nove malditos”, por Ademar Traiano

ademar-traiano-foto-al1-300x196Quem foi o responsável pelo xingamento a Dilma Rousseff no Itaquerão? Quem dirigiu aquele encaminhamento vexaminoso dado à ‘presidenta’ por milhares de vozes? Quem provocou aquele fiasco planetário transmitido para o mundo e presenciado, ao vivo, por uma penca de chefes de Estado?

O PT e Lula sacaram do coldre, no ato, uma acusação. “Foi a elite branca e ingrata, incapaz de ver os fantásticos benefícios que o PT trouxe ao Brasil nos últimos 12 anos”. Segundo essa curiosa explicação, elaborada pelo próprio PT, só a elite branca teria dinheiro para bancar um ingresso no espetáculo da abertura da Copa, uma festa produzida com dinheiro de todos os brasileiros.

E a elite branca estaria sob o comando de um grupo de intelectuais, e humoristas que se dedicam diariamente a difamar o glorioso papel do PT que – com seus Dirceus, Genoinos e Delúbios – trata de redimir o Brasil, depois de 500 anos de injustiças.

Quem se encarregou de nomear os responsáveis por essa desgraça foi Alberto Cantalice, vice-presidente do PT, que acusou“setores elitistas albergados na grande mídia” de “desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior”. Ele apontou nove “inimigos da pátria” aos quais insinuou que os verdadeiros crentes do PT estariam autorizados a impor todo tipo de punição, inclusive física, presume-se.

Os nove malditos do PT são os jornalistas Arnaldo Jabor, Reinaldo Azevedo, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, o cantor Lobão, além dos humoristas Danilo Gentili e Marcelo Madureira.

É espantoso e assustador que o vice-presidente de um partido no poder, em uma democracia, tenha o desplante de apontar um grupo de intelectuais como “inimigos da pátria” e açule seus comandados a persegui-los de todas as formas possíveis.

A designação pública dos inimigos do povo era típica de lugares como a União Soviética de Stalin, a China de Mao, o Camboja de Pol Pot, a saudosa (para o PT) Cuba dos fuzilamentos, ou o Irã de Khomeini.

Uma ordem política, com ares de decreto religioso, direcionada para uma comunidade onde se encontram um número enorme de seguidores fanatizados, é uma forma de colocar esses críticos em situação de risco de vida.

Desde que chegou ao poder, em 2002, o PT protagonizou inúmeras tentativas de censurar a imprensa através de artifícios mal dissimulados com nomes como “controle social da mídia”, entre outras vigarices. Fracassaram sempre, mas não param de tentar porque o autoritarismo está no DNA do PT.

É a primeira vez, no entanto, que uma alta autoridade petista se atribui o direito dar os nomes para os inimigos do PT, creditar a eles a culpa pelos problemas do governo e sugerir que os petistas têm o dever de justiçá-los.

A radicalização do PT não é exclusividade de Cantalice. É visível nos discursos cada vez mais hidrófobos de Lula, e decorre do desespero provocado pelos desastres do governo Dilma Rousseff que parece prestes a fechar o ciclo petista com um indisfarçável fracasso.

As pesquisas não mentem. O último Ibope revela que o petismo no poder nunca foi tão mal avaliado. A taxa de aprovação (bom é ótimo) do governo petista é de 31%, a de reprovação (ruim e péssimo) é de 33%. A rejeição de Dilma (não votam nela de jeito nenhum) é de 43%.

O Ibope pesquisou o desempenho do governo em oito áreas chaves. Em todas elas a desaprovação é maior que a aprovação. Na Educação, 67% desaprovam contra 30% que aprovam. Na Saúde, 78% a 19%. Na segurança, 75% a 21%. No meio ambiente, 52% a 37%. No combate à fome e pobreza a 53% a 41%. No combate ao desemprego, 57% a 37%. No combate à inflação, 71% a 21%. Na política de juros, 70% a 21%. Nos impostos, 77% a 15%.

Todos esses fracassos seriam culpa da “elite branca” sob a batuta dos “nove malditos”? Nada disso. Apanhado em um vídeo que vazou para a grande imprensa, falando, para variar, francamente, numa reunião com blogueiros chapa branca, o ministro daSecretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, teve um ataque de sincericídio.

“Me permitam, pessoal! No Itaquerão não tinha só elite branca, não!”, disse Gilbertinho aos blogueiros. O ministro contou que foi aos arredores do Itaquerão. Assistiu ao Brasil X Croácia numa escola. “Fui e voltei de metrô”, informou. “Não tinha só elite no metrô, não. Tinha muito moleque gritando palavrão dentro do metrô, inclusive, [gente] que não tinha nada com elite branca.”

A soma das manifestações de Cantalice e Gilberto Carvalho dá um resultado explosivo. O PT sabe que fracassou, mas não está disposto a assumir o fracasso nem a aceitar uma possível derrota sem uma reação violenta.

*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB e Líder do Governo na Assembleia Legislativa no Estado do Paraná.

Aécio defende direitos trabalhistas ao receber apoio nacional do Partido Solidariedade, na convenção, em São Paulo

aecio-na-convencao-do-solidariedade-19-300x200São Paulo (SP) –  O presidente nacional e candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, defendeu neste sábado (21) a consolidação dos direitos trabalhistas e uma política em defesa de melhores condições de vida para os aposentados brasileiros. O senador esteve em São Paulo para participar da convenção do Partido Solidariedade, que oficializou o apoio aos tucanos na eleição presidencial e na disputa pelo governo do Estado.

“Quero iniciar com os companheiros do Solidariedade uma travessia que resgate a dignidade dos aposentados brasileiros, dando a eles melhores condições de vida e mais esperança no futuro. Além disso, a consolidação dos direitos trabalhistas. Vamos  reconciliar o Brasil com a decência e com a honestidade que abandonaram o governo federal”, afirmou Aécio Neves.

A convenção do Solidariedade reuniu cerca de 4,5 mil militantes e delegados na Casa Portugal, na Liberdade, região central de São Paulo. O evento contou com as presenças do presidente nacional do partido, deputado federal Paulinho da Força, do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra, do senador Aloysio Nunes, entre outras lideranças.

Ao discursar, Aécio fez questão de ressaltar que o partido, sob a liderança de Paulinho, nasceu para ser oposição, longe das benesses do governo do PT, e foi o primeiro a declarar apoio ao projeto nacional do PSDB.

“Hoje é um dia extremamente marcante na história da política brasileira. O Solidariedade foi o único partido criado recentemente no Brasil sem as benesses do governo. Nasce na oposição porque compreendeu que, ao invés de ficar ao lado do governo e seus favores, preferiu ficar ao lado dos trabalhadores brasileiros e de suas causas e demandas. O partido carrega consigo aquilo que é essencial para um partido crescer e continuar sua trajetória: coerência, coragem e firmeza de princípios”, destacou Aécio Neves.

Diante de muitos trabalhadores ligados à Força Sindical, Aécio defendeu o resgate da indústria nacional, setor que vive uma das piores crises da história. “Quero convidar o Solidariedade para governamos juntos o Brasil e iniciarmos uma nova agenda, para que possamos tirar o Brasil da estagnação e permitir o crescimento sustentável desse país e acabar com o processo de desindustrialização que desemprega brasileiros de todas as classes, em especial no estado de São Paulo, para retomarmos também a capacidade da nossa indústria em seus mais variados setores”, ressaltou o candidato do PSDB.

Paulinho

Em seu discurso, o presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Paulinho da Força, agradeceu o apoio de Aécio no processo de criação da legenda.

“Somos um partido que nasceu na oposição porque nenhuma de nossas causas foram atendidas pelo governo. Não conseguimos, por exemplo, uma política salarial para os aposentados”, disse Paulinho.

Salário mínimo 

O presidente do Solidariedade também destacou a parceria com o PSDB na apresentação do projeto de lei que prevê ganho real do salário mínimo para os trabalhadores.

“Enfrentamos um governo que trouxe de volta a maldita inflação, que corrói o salário dos trabalhadores e trouxe de volta o desemprego, através da desindustrialização. Precisamos de mudança, mudança para valer, para garantir os bons empregos no Brasil. E para mudar o Brasil só tem uma pessoa, Aécio Neves”, ressaltou Paulinho.