PSDB – MS

Imprensa

Cresce a vantagem de Aécio no DF

aecio-neves-estadao-corpora-pres-300x168Brasília (DF) – Pesquisa do Instituto Dados realizada entre 24 e 30 de maio, com 3 mil eleitores do Distrito Federal, mostra que, se depender dos brasilienses,há vantagem para o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, na campanha presidencial.

Na pesquisa estimulada, registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número TSE BR-00138/2014 e no TRE -00010/2014, o senador Aécio Neves aparece na liderança, com 24,5% dos votos, enquanto  DilmaRousseff (PT) ficou na segunda posição.

As  informações estão no Correio Braziliense desta quarta-feira (4).

“Nós seremos a alternativa responsável”, diz Aécio

foto-3-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (4), após reunião com lideranças políticas. Ele respondeu a perguntas sobre pré-candidatura,  o ato político no Rio nesta quinta-feira (5),  as eleições 2014, a presidente Dilma Rousseff e João Santana, além da escolha do candidato a vice-presidente da República na chapa com o PSDB.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre apoios à pré-candidatura

Estamos em um momento agora em que se se iniciam as convenções, a partir do dia 10, e é natural que as definições de vários partidos comecem a acontecer. Estou imensamente feliz de poder receber aqui o apoio de alguns outros partidos que se somam a nós nessa caminhada para restabelecer a ética e a eficiência na gestão pública. Recebemos agora o apoio formal do PMN,  um partido que já teve uma proximidade conosco em outras eleições e agora se firma ao nosso lado. Estaremos ainda recebendo hoje apoios do PT do B, do PTC e do PTN, partido que também vêm engrossar as fileiras do PSDB e dos partidos que já declararam apoio à nossa caminhada. Fico imensamente feliz de ver que esses apoios estão vindo com muita naturalidade. São pessoas que estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver. Vamos aguardar ainda, nas próximas semanas, porque outras novidades podem vir.

 

Sobre ato político no Rio amanhã

Receberemos o apoio de vários partidos, alguns dos maiores partidos do estado do Rio de Janeiro, que já têm compromisso com a candidatura do atual governador Pezão, mas que se manifestam a favor da nossa candidatura. É um ato com a minha presença apenas e que contará com a participação dos presidentes desses partido. Presidentes como Jorge Picciani, do PMDB, Francisco Dornelles, do PP, presidente do PSD, Índio da Costa, o deputado Áureo e o presidente Paulinho, do Solidariedade. Outros partidos poderão estar presentes, inclusive o PMN, provavelmente o PTB.

Há uma construção em torno da nossa candidatura, que vem acontecendo com absoluta naturalidade. Isso realmente faz com que as expectativas sejam cada vez melhores ao lado da responsabilidade. Tenho muita confiança em que a nossa proposta da mudança segura e verdadeira que o Brasil precisa viver será vitoriosa para o bem do Brasil.

 

Essa construção vai se repetir em outras regiões?

As realidades locais, a verdade é essa, na política brasileira, com um quadro partidário tão plural como o que temos, em muitos casos se sobrepõem às alianças nacionais. Vou repetir o que disse já uma vez. Vejo um esforço enorme da presidência da República distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios, cargos públicos, sem qualquer constrangimento. Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles que, mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança. A presidente ficará com os tempos de televisão. Nós ficaremos com o trabalho, delegação e com o esforço de homens públicos, que não querem que o Brasil seja governado da forma que está sendo nos últimos anos.

 

Sobre a participação desses partidos num futuro governo.

Não discutimos isso, sequer com o meu partido. O governo que defendo será um governo de quadros, de quadros independentes de partidos políticos. Um bom exemplo é Minas Gerais, onde governei buscando as melhores figuras em todas as áreas independentemente de terem filiação partidária. Espero que esses partidos possam participar da eleição e do nosso esforço de governar o Brasil, como governamos Minas Gerais, nos dando apoio – um apoio a favor de projetos. A amálgama do nosso governo, de forma absolutamente diferente desse que reúne a base de sustentação do governo, será um projeto de país. Esse projeto vai ficar claríssimo durante os debates eleitorais.

 

Sobre avaliação do marqueteiro João Santana sobre queda de confiança do eleitor no governo do PT

Concordo com o marqueteiro-mor do governo João Santana. A coisa está realmente feia para o governo, mas deveria ter percebido isso lá atrás, quando aparelharam de forma irresponsável a máquina pública, desqualificando a gestão pública, permitindo que os maus feitos pudessem avançar por todas as áreas do governo, em especial pelas nossas empresas públicas, como acontece com a Petrobras. O governo vem se equivocando em cada medida autoritária que toma, a cada intervenção que faz em setores da economia, que deveriam ter liberdade para crescer e se desenvolver. O que percebo por onde ando, e aqui mesmo nessas reuniões no Congresso Nacional, é apenas um sentimento. O sentimento que já deu, ninguém aguenta mais o que está existindo no Brasil. E nós seremos a alternativa responsável, com experiência, com quadros e corajosa para fazer as mudanças que o Brasil espera.

 

Sobre candidato a vice.

Estou avaliando o momento adequado para essa decisão. Pensei, realmente, em fazer isso antes da convenção do dia 14, mas o prazo legal que tenho é até o dia 30 de junho. Em função da instabilidade que estamos vendo hoje no quadro de apoio do próprio governo, vou definir até o início da semana que vem o momento dessa decisão. Tanto pode ser até o dia 14, como pode estender por mais duas semanas. Vou fazer o que for mais adequado para nós termos uma visão panorâmica, mais geral do quadro de aliança. Acredito que nossa aliança pode se fortalecer daqui até o final do mês de junho.

PTN, PMN, PTC e PT do B anunciam apoio à pré-candidatura de Aécio Neves

foto-5-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, recebeu o apoio de mais quatro legendas: PTN, PMN, PTC e PT do B. A adesão dos novos aliados foi confirmada nesta quarta-feira (4)  durante reunião em Brasília. “São apoios que estão vindo com naturalidade, de pessoas estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver”, afirmou o senador.

Para Aécio, ao contrário do que ocorre atualmente com a presidente Dilma Rousseff,  os apoios que o PSDB vem recebendo têm como base as propostas apresentadas pelos tucanos para o país.

“Eu vejo um esforço enorme da Presidência da República, distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios públicos, sem qualquer constrangimento”, disse Aécio.

E acrescentou: “Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança”.

Apoio

A presidente do PMN, Telma Ribeiro, disse que a aliança do partido com o PSDB representa “a busca por um país com mais oportunidades, e novos rumos para o Brasil”.

A opinião foi endossada pelo deputado federal Carlos Alberto (PMN-RJ): “Eu nunca vi o Estado brasileiro em tão más condições como está hoje. Vamos trabalhar para reverter esse quadro”.

Aécio também se reuniu com os presidentes de PT do B, Luís Tibé; do PTC, Daniel Tourinho; e do PTN, Renata Abreu.Os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), no Senado, Aloysio Nunes (SP), da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) também participaram do anúncio da ampliação da aliança nacional do partido, assim como os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Alvaro Dias (PSDB-PR).

O evento também foi prestigiado pelos os deputados federais Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Silvio Torres (PSDB-SP), José Aníbal (PSDB-SP), César Colnago (PSDB-ES), Rodrigo de Castro (PSDB-MG), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Vanderlei Macris (PSDB-SP), Carlos Brandão (PSDB-MA), João Campos (PSDB-GO), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), dep. fed William Dib (PSDB-SP)  e Jutahy Junior (PSDB-BA).

“Quando novembro chegar”, análise do ITV

planalto-300x199É preciso dar razão à presidente Dilma Rousseff: a situação do país vai melhorar quando novembro chegar. Vai melhorar porque o eleitor brasileiro terá decidido por ponto final à experiência de governo do PT. Quando novembro, finalmente, chegar, o Brasil estará a um passo de começar a mudar. Ninguém aguenta mais o que aí está.

O país atravessa hoje uma de suas mais graves crises de confiança. O futuro parece turvo, se não para todos, para grande maioria. O brasileiro olha para a governante no Palácio do Planalto e não enxerga nela quem possa lhe conduzir a um amanhã melhor. Afinal, foi a mesma governante quem o trouxe a este presente penoso.

As expectativas estão ruins. Do empresário que desiste de produzir ao consumidor que prefere não comprar, passando pelo investidor que migra seu dinheiro daqui para bem longe. Dilma e um monte de petistas acha que é pura birra de quem faz “beicinho”, como decretou o ministro Paulo Bernardo há uns meses. Não entendem – ou não querem compreender – como funcionam as coisas no mundo real.

Os indicadores de confiança e expectativa estão todos apontando para baixo. Os da indústria, do comércio e dos consumidores estão nos menores níveis desde a crise de 2008, ano em que o mundo todo mergulhou numa profunda recessão. Ao contrário de antes, contudo, o mau humor agora é propriedade nossa, exclusividade dos brasileiros.

A constatação é reforçada por pesquisa feita pelo Pew Research Center divulgada ontem nos EUA. Os números são acachapantes. Para começar, 72% dos brasileiros estão insatisfeitos com a situação do país. O nível de insatisfação, porém, não é de agora: supera sistematicamente o de satisfação desde 2012, embora o abismo entre um e outro tenha se acentuado nestes últimos 12 meses.

A situação da nossa economia é ruim para 67% dos pesquisados, numa situação completamente inversa à de um ano atrás, quando 59% a avaliavam como boa. Neste caso, a reversão é total: desde 2010, quando o Pew Research fez sua primeira pesquisa nacional, até 2013, as avaliações positivas sobre o ambiente econômico brasileiro sempre superaram as negativas.

Os resultados colhidos não decorrem de avaliações aleatórias. O brasileiro sabe exatamente o que lhe incomoda: 85% apontam a alta de preços, a inflação, como principal problema do país atualmente. Insegurança e falta de saúde aparecem logo na sequência, com 83%. Também preocupam a corrupção política (78%) e a perda de oportunidades de trabalho (72%).

A visão que os entrevistados professam em relação à forma com que Dilma Rousseff cuida dos principais assuntos do país é amplamente negativa. O Pew Research apresentou nove temas e áreas aos pesquisados e em absolutamente todos a relação é de, no mínimo, dois que desaprovam para cada um que aprova, chegando a seis para um no caso da corrupção, da segurança e da saúde.

“O atual nível de frustração que os brasileiros expressam em relação à direção do seu país, a sua economia e os seus líderes não tem paralelo nos anos recentes”, resumem os pesquisadores. Segundo Juliana Horowitz, brasileira responsável pelo trabalho, o instituto fez levantamentos em 82 países desde 2010 e só viu oscilações tão acentuadas em lugares que passaram por crises ou rupturas institucionais, como o Egito, registra O Estado de S. Paulo.

O que o Pew Research, um dos principais institutos de pesquisa dos EUA, constata é algo que os que vivemos no Brasil atestam cotidianamente. Tornou-se insuportável aceitar a degradação das condições de vida, o desleixo com conquistas econômicas e sociais, a corrosão de valores que se tornaram norma nos anos recentes. Já deu. Que novembro chegue rápido, para enxotar o quanto antes esta gente do governo.

Aécio Neves vem a Campo Grande para Encontro Estadual “Pensando MS”

email(2)O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), vem a Campo Grande no dia 6 de junho para o Encontro Estadual “Pensando Mato Grosso do Sul”. O senador aceitou convite do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e do coordenador do projeto, o deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato a governador.

A chegada de Aécio a Campo Grande está prevista para 9h do dia 6. Ao desembarcar, o senador segue direto para a Câmara de Vereadores, onde, às 9h30, concederá entrevista coletiva no Plenarinho. Após a coletiva, acontece o Encontro Estadual, o décimo evento desde o início do projeto, em abril de 2013.

Nesse período, as equipes do Pensando MS, bem como os próprios parlamentares e prefeitos do PSDB, ouviram mais de 200 mil pessoas de todos os 79 municípios do Estado. O projeto subsidiará a elaboração do plano de governo do PSDB para as eleições deste ano.

 

 

Serviço: Encontro Estadual “Pensando MS” em Campo Grande. Dia 6 de junho, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores. Avenida Ricardo Brandão, 1.600. Jatiuka Park – Campo Grande/MS. Outras informações pelo fone: (67) 3384-2111.

Às vésperas da Copa, passageiros devem enfrentar transtornos nos aeroportos

aeroporto-300x202Brasília (DF) – A dez dias da Copa do Mundo, vários aeroportos no país apresentam problemas nas suas obras. Alguns projetos não serão finalizados a tempo dos jogos. A Infraero reconhece que as obras nos aeroportos de Belo Horizonte (MG),  Manaus (AM)  e no do Recife (PE) só ficarão prontas depois da Copa do Mundo. Durante o Mundial, os trabalhos serão interrompidos para atenuar o desconforto aos passageiros, segundo reportagem da Folha de S. Paulo nesta terça-feira (3).

Há relatos que, em Belo Horizonte, a chegada ao aeroporto é, por si só, uma aventura. Do estacionamento coberto ao terminal, o passageiro anda por calçadas empoeiradas e cercadas de obras. O trajeto, descoberto, vira um lamaçal em dias de chuvas. No terminal, os passageiros convivem com barulho, poeira, andaimes, cheiro de cola, madeira e ferro no chão.

A situação é parecida com a de Manaus, onde o aeroporto local, ampliado, segue em reformas de última hora. Quem chega se depara com operários, andaimes e até uma máquina no saguão. Porto Alegre, a obra do anexo ao terminal principal está em estágio inicial e deve ser concluída só em 2016.

Em Fortaleza, há vigas e estruturas de concreto à mostra, e tapumes não conseguem esconder a reforma inacabada (e hoje paralisada) do terminal de passageiros. Um terminal provisório foi erguido para compensar esse atraso durante a Copa.

Em Salvador, o aeroporto receberá os turistas com ao menos 200 metros de tapumes na área externa. As estruturas cercam pilastras do terminal, cujas obras de recuperação foram paralisadas.

O aeroporto de Brasília está com as obras prontas –uma ala, porém, depende de homologação da Anac (Agência de Aviação Civil). As obras em Guarulhos foram encerradas, mas o recém-inaugurado terminal 3 opera com apenas 25% da capacidade, o que sobrecarrega as alas antigas.

Desaceleração da indústria evidencia a incompetência do PT, diz Colnago

industria-300x207Brasília (DF)A indústria brasileira coleciona números negativos e se afunda numa crise marcada pelos juros altos, desaceleração de investimentos e redução de exportações, segundo análises de especialistas. Com depósitos abarrotados de estoques, sem perspectivas de reaquecimento do consumo e com calendário tomado por feriados em função da Copa do Mundo, muitas fábricas decidiram interromper suas produções e conceder férias coletivas aos funcionários.

O deputado federal César Colnago (PSDB-ES) afirmou que a desaceleração da indústria é a expressão mais evidente da incompetência do governo de Dilma Rousseff. Ao abandonar investimentos em áreas essenciais e permitir que a inflação comece a aterrorizar as famílias, a gestão petista caiu no descrédito.

“Há um elenco de situações ruins que paralisa a economia”, afirmou o tucano. “Ninguém mais confia nesse governo. Quando isso acontece, todos se recolhem. Param os investimentos e o consumo”, completou.

Prejuízos

De acordo com matéria veiculada pelo jornal “O Globo” desta terça-feira (3), indústrias de diferentes áreas estão sendo levadas a dar férias coletivas aos empregados a partir deste mês em função do ritmo morno da economia.

Levantamento junto a 550 empresas do setor feito pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) constatou que 58% delas preveem perdas na produção por causa dos horários diferenciados dos jogos da Copa.

O desânimo identificado em quase todo o setor começou nas montadoras há aproximadamente dois meses. Para ajustar a produção ao fraco ritmo de vendas, fabricantes de veículos anteciparam folgas e férias coletivas, além de suspender contratos de trabalho temporários.

Números

O desempenho pífio do setor não é mais novidade para analistas de mercado e população. Segundo o IBGE, a indústria representou o principal destaque negativo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2014, com queda de 0,8%.

Nos segmentos, a indústria de transformação caiu 0,8% e a construção civil, 2,3%. A indústria extrativa mineral cresceu 0,5% e as de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana tiveram crescimento de 1,4%.

Do Portal do PSDB na Câmara

Aécio Neves apresenta propostas para recuperar indústria do etanol

aecio-premio-etanol-71-300x200São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves, apresentou em São Paulo nesta segunda-feira (2)  algumas propostas para o setor sucroenergético, que enfrenta uma das piores crises de sua história.

Nos últimos meses, cerca de 40 usinas fecharam as portas e outras 30 encontram-se em situação de recuperação judicial.  A crise custou até agora cerca de 100 mil empregos.

Em discurso no 5º Prêmio Top Etanol, Aécio afirmou que o setor é vítima da incapacidade do governo federal na condução da política macroeconômica.

“O setor de etanol, construído ao longo de 40 anos pelo esforço, dedicação e pela pesquisa de inúmeros brasileiros, foi abandonado pelo atual governo, que optou ir na contramão do mundo, que busca energia alternativas, não poluentes e renováveis. O setor vive um impasse e precisa de uma resposta”, afirmou Aécio Neves.

Aécio anunciou medidas consideradas por ele como prioritárias. O senador disse que o setor precisa de um marco legal estável, com regras de longo prazo confiáveis,  de uma proposta clara por parte do governo de aumento da participação do etanol na matriz energética, além de uma política ousada de comércio exterior para que o país passe a exportar mais e importar menos etanol.

Cadeias Globais

“É preciso inserir o Brasil nas cadeias globais de produção. O país não pode ficar amarrado ao anacronismo do Mercosul, que não tem nos levado a lugar algum. Abrir o Brasil para o restante do mundo é essencial”, defendeu o senador.

Outro ponto abordado pelo pré-candidato a presidente foi a inovação. Aécio afirmou que o atual governo não investe o suficiente na área, lembrando que os fundos setoriais para a inovação existentes hoje no Brasil são os mesmos criados no governo Fernando Henrique. Outro problema é a baixa execução orçamentária.

“O Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico teve, no período do atual governo da presidente Dilma, R$ 13 bilhões aprovados no Orçamento e sequer R$ 5 bilhões foram utilizados. Portanto, criar estímulos à inovação é essencial para voltarmos a dar um passo consistente na recuperação da capacidade competitiva do setor ”, ressaltou o tucano.

O presidente nacional do PSDB defendeu ainda o fim da disputa entre ambientalistas e ruralistas, argumentando que é possível produzir de forma sustentável. “Temos que acabar com essa dicotomia entre ambientalistas e ruralistas. O Brasil,  a partir da década de 90, ampliou em 40% a área plantada e aumentou a produção em 220%. Isso é uma demonstração de que o setor rural, que sustenta hoje nossa a balança comercial e o crescimento da economia brasileira, precisa ser prestigiado, com diálogo permanente”, ressaltou.

Aécio encerrou o discurso no evento defendendo mais espaço para o Ministério da Agricultura na discussão de políticas macroeconômicas e no planejamento do governo federal. O presidenciável também anunciou que pretende por fim ao loteamento político na pasta da agricultura.

“No governo do PSDB,  o Ministério da Agricultura sairá da balança de contabilidade política e eleitoral. Não será instrumento de barganha política. Será ocupado por gente do setor, com legitimidade, que conheça as realidades, as demandas e as dificuldades do setor. É preciso dar ao ministério o poder que ele precisa ter é essencial para que nós possamos continuar crescendo”, concluiu o pré-candidato do PSDB a presidente da República.

Aécio Neves lidera pesquisa em Minas Gerais e abre vantagem de 16 pontos sobre Dilma

senador-aecio-neves-21-08-2013-foto-george-gianni--300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, lidera, em Minas Gerais, pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República, em todos os cenários analisados. Em um deles, o tucano estabelece uma vantagem de 15,9 pontos percentuais sobre a presidente Dilma Rousseff (PT).

A pesquisa, feita pela CP2 Consultoria, Pesquisa e Planejamento Ltda, foi divulgada pelo jornal O Tempo nesta terça-feira (3).

No cenário, que contempla somente os nomes de Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos (PSB), o senador tem 45% das intenções de voto, contra 29,1% da petista e 9,6% do ex-governador de Pernambuco.

Aécio mantém a dianteira também quando Dilma é substituída pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – no cenário que inclui somente Aécio, Lula e Eduardo Campos, o tucano tem 40,5% e Lula, 36,9%.

O presidente do PSDB também lidera os confrontos contra o segundo turno – contra Dilma Rousseff, faz 50,4% e a petista soma 31,7%, e contra Eduardo Campos, estabelece 57,2% e o socialista, 18,1%.

Rejeição
A pesquisa verificou também que Dilma Rousseff é a pré-candidata mais rejeitada pela população de Minas Gerais: 34,6% dos mineiros declararam rejeição à petista.