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Senador Figueiró garante apoio às obras do HC de Campo Grande

ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB) afirmou na manhã dessa segunda-feira (19), ao participar de um café da manhã nas obras do novo prédio do Hospital do Câncer de Campo Grande, que não poupará esforços para garantir recursos para a conclusão do empreendimento.

O senador lembrou que destinou R$ 1 milhão de emenda parlamentar ao HC, ressaltando o esforço da bancada federal para liberar “o máximo de verbas” para a conclusão da obra até o fim deste ano.

Em dois meses, dois pavimentos do novo prédio do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, que está sendo construído ao lado das instalações atuais, entre as ruas Marechal Rondon e Maracaju, foram acelerados após um período de paralisação.

Na ocasião o governador André Puccinelli assinou termo aditivo no valor de R$ 550 mil para ser aplicado na conclusão da rede elétrica nos setores do subsolo e térreo.

O senador acompanhou o governador na visita aos pavimentos onde funcionarão os setores de raios-X, mamografia e tomografia, além das salas de cirurgia e espaço destinado à ala infantil.

Os recursos do Estado voltados para a construção do hospital envolvem o montante de R$ 9,5 milhões, sendo R$ 9 milhões por meio do convênio firmado em 2012 e R$ 550 mil referente ao aditivo.

De acordo com Figueiró, trata-se “de uma obra fundamental visto que colocará o Mato Grosso do Sul como referência regional de tratamento de câncer”.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Ladário recebe evento do Pensando MS no dia 23 de maio

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Presidente do PSDB-MS, deputado Marcio Monteiro e Reinaldo no encontro de Três Lagoas / foto: Jéssica Barbosa

Ladário, a 420 quilômetros de Campo Grande, sediará no dia 23 de maio reunião estendida do Pensando Mato Grosso do Sul. Na ocasião, serão apresentados os dados referentes aos levantamentos quantitativos e qualitativos da região, envolvendo a própria Ladário e Corumbá.

Esse será o nono evento do Pensando MS. Posteriormente, restará o Encontro Regional de Campo Grande, que encerra o projeto após mais de um ano de caminhada. Nesse período, as equipes do Pensando, bem como os parlamentares e prefeitos tucanos, percorreram todo o Estado ouvindo a população.

Coordenado pelo deputado federal Reinaldo Azambuja, o Pensando MS segue os moldes do Pensando Campo Grande, que foi realizado entre os anos de 2011 e 2012, na Capital. A versão estadual tem como propósito propor soluções e alternativas com foco no desenvolvimento de cada região do Estado.

Os resultados do Pensando MS fornecerão subsídios para a elaboração do projeto de governo do PSDB para as eleições deste ano. Reinaldo Azambuja é pré-candidato a governador pelo partido.

 

 

Serviço: Reunião estendida do Pensando MS | Dia 23 de maio, às 19h30, na Sociedade Seleta Caritativa e Humanitária (SSCH) | Ladário – Rua Tamandaré, 1.100.

“Minas manterá o rumo certo”, diz Pimenta da Veiga

pimenta-da-veiga-foto-Arquivo-PSDB-300x217Belo Horizonte (MG) – O pré-candidato do PSDB ao governo de Minas Gerais, Pimenta da Veiga, afirmou nesta segunda-feira (19) que Minas Gerais “manterá o rumo certo” na administração local. Pimenta, que é ex-prefeito de Belo Horizonte e ex-ministro das Comunicações, disse ainda que o atual governo federal “virou as costas para Minas”.

Pimenta participou, nesta segunda-feira (19), de encontro em Belo Horizonte que confirmou as pré-candidaturas de Antonio Anastasia (PSDB) ao Senado e de Dinis Pinheiro (PP) ao cargo de vice-governador. O encontro reuniu cerca de 4 mil pessoas no ginásio do Cruzeiro e contou com a presença do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, e de lideranças tucanas e de outros partidos que integram o Movimento Todos por Minas.

O pré-candidato tucano elogiou o trabalho feito pelas gestões do PSDB em Minas e disse que os próximos desafios para o estado estão na obtenção de mais avanços nas áreas de educação, segurança e infraestrutura. Pimenta defendeu o fortalecimento das parcerias com prefeituras locais para a construção de estradas, entre outras ações.

Em relação ao governo federal, Pimenta disse que ouviu, em diferentes cidades de Minas, opiniões sobre a necessidade de mudanças. “Precisamos nos livrar da omissão e do descaso de um governo federal que virou as costas para Minas”, acrescentou.

Movimento
O Movimento Todos por Minas é composto pelo PSDB e mais 19 partidos: PP, DEM, PPS, PDT, PTB, PSD, PR, PV, PTdoB, PHS, PRB, PSC, PSDC, PEN, PMN, PSL, PTC, PTN e Solidariedade.

“Minas continuará com decência, seriedade e trabalho”, afirma Aécio Neves

aecioneves-em-bh-7-300x200Belo Horizonte (MG) – O Movimento Todos por Minas confirmou, nesta segunda-feira (19/05), em Belo Horizonte, os nomes do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) como pré-candidato ao Senado e do deputado estadual Dinis Pinheiro (PP) como pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo tucano Pimenta da Veiga. No encontro realizado com a presença de 4 mil pessoas no Ginásio do Cruzeiro, no bairro Barro Preto, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, destacou que Minas contará com representantes ligados a um projeto em curso há 12 anos e que trouxe conquistas em diversas áreas para o Estado.

“É um momento em que Minas se reúne para dizer: aqui não! Aqui vai continuar tendo decência, seriedade e trabalho a favor das novas gerações”, disse Aécio. O senador definiu a ampla aliança como uma “união por um objetivo comum: a grandeza de Minas, são os valores de Minas, os avanços que ainda precisamos construir.”

Além dos pré-candidatos, participaram do encontro o governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), o presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, o presidente do PSDB de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite, os deputados federais tucanos Rodrigo de Castro, Paulo Abi-Ackel, Bonifácio de Andrada, Eduardo Barbosa e Domingos Sávio, além de deputados estaduais, prefeitos e vereadores do PSDB e dos partidos aliados em Minas.

Alianças

Aécio Neves afirmou que as pré-candidaturas representam “uma das chapas mais sólidas construídas na história recente de Minas”. O motivo, segundo o presidente do PSDB, é a qualidade dos seus integrantes.

“Anastasia é o homem público mais preparado da minha geração”, disse Aécio. Em relação a Dinis Pinheiro, o senador lembrou que ele é um “homem do povo, que traz na alma o amor a Minas”.

Sobre Pimenta da Veiga, Aécio lembrou a ampla trajetória do tucano, que foi prefeito de Belo Horizonte, ministro das Comunicações durante o governo FHC e atualmente é presidente do Instituto Teotônio Vilela de Minas Gerais, órgão de formação política do PSDB.
O senador disse ainda que Minas dispõe de um projeto político bem sucedido há 12 anos e que está sendo conduzido atualmente pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP).

“Alberto a cada dia demonstra de onde veio e a clareza de suas posições. Preparado, leal e corajoso, que demonstrou, em poucas semanas de governo, ser um líder nacional e extremamente influente, que muito tem ajudado a nossa caminhada”.
O Movimento Todos por Minas é composto por 20 partidos: PSDB, PP, DEM, PPS, PDT, PTB, PSD, PR, PV, PTdoB, PHS, PRB, PSC, PSDC, PEN, PMN, PSL, PTC, PTN e Solidariedade.

PSDB ingressa com ação no TSE contra Lobão Filho por divulgação de mentiras

coletiva-carlos-sampaio-2-300x199Brasília (DF) – O coordenador jurídico do PSDB Nacional, deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), apresentou à imprensa,  nesta segunda-feira (19), vídeo gravado durante encontro político no Maranhão, onde o candidato ao governo apoiado pelo PT, senador Edison Lobão Filho, aparece conclamando o público presente a votar contra Aécio Neves,  atribuindo ao pré-candidato do PSDB falsas declarações sobre o programa Bolsa Família.  O vídeo mostra o candidato e filho do ministro Edison Lobão, afirmando a famílias atendidas pelo Bolsa Família que Aécio vai acabar com o programa.

As imagens foram gravadas durante encontro ocorrido dia 3 de maio, no município de Barra do Corda, no Maranhão. As imagens foram enviadas por uma liderança municipal ao PSDB. A partir delas, Sampaio anunciou que o PSDB ingressou, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com uma representação contra o senador por antecipação de propaganda e por propaganda eleitoral negativa em razão de inverdades divulgadas publicamente.

“Quando um governo não tem nada de bom para falar de si mesmo, ele parte para a técnica de falar mal dos outros, porque nada tem de bom para falar de si mesmo e o que é pior é que ele fala mal pautado em coisas reais, ele mente”, afirmou Sampaio em entrevista coletiva.

Vídeo

Clique aqui para assistir ao vídeo em que Lobão Filho se refere ao Bolsa Família.

“Agora, prefeito, eu tô preocupado. Seu estou preocupado. Eu estou preocupado porque o candidato a presidente da República Aécio Neves declarou, anteontem, que ele é contra o Bolsa Família”, afirmou Lobão Filho. “Quem de vocês aqui gosta do Bolsa Família levanta a mão”

No vídeo, Lobão Filho está vestido com uma camisa branca e informal ao lado do prefeito de Barra do Corda, Erick Costa (PSC). Após o apelo do senador, são ouvidos gritos, aplausos e mão levantadas em apoio ao programa Bolsa Família.

“Isso me preocupa porque os nossos adversários estão unidos a Aécio Neves, que já disse, em todos os jornais, em todas as emissoras de jornal e de televisão, que é contra o Bolsa Família, e que é contra o aumento que a presidenta Dilma havia dado do Bolsa Família. Isso me preocupa”, disse Edison Lobão Filho.

Aécio Neves defende e trabalha pela garantia do Bolsa Família

As acusações de Lobão Filho demonstram a tentativa de divulgação de informações contrárias à realidade, pois o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, apresentou propostas para aperfeiçoar o Bolsa Família, ampliando o programa e mantendo o sistema atual de concessão de benefícios.

Na proposta de Aécio, em apreciação no Senado, ele afirma que o programa deve ter um caráter de Estado e integrando à Lei Orgânica da Assistência Social.

“Isso tornaria o programa menos vulnerável à vontade de governantes e a manipulações políticas e eleitorais. Assim, nossa proposta é no sentido de incorporar o Bolsa Família à Lei Orgânica da Assistência Social, pelo que passará a ser considerado um dos objetivos da assistência social no Brasil, conforme estipula o inciso I do artigo 2° da lei 8.742/93, a LOAS”, diz o senador sobre a proposta.

“À mentira vamos responder com a verdade e ao pessimismo, vamos responder com a esperança”, diz Aécio em BH

aecioneves-em-bh-7-300x200Belo Horizonte (MG) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (19), na capital, após participar do lançamento das pré-candidaturas de Antonio Anastasia para o Senado e Dinis Pinheiro como vice-governador na chapa de Pimenta da Veiga.  Aécio respondeu a perguntas sobre o Encontro Movimento Todos por Minas, eleições 2014, PSD e PSB. A seguir, trechos da entrevista de Aécio Neves.

 Sobre o lançamento das pré-candidaturas em Minas Gerais

Vir a Minas é sempre uma injeção de oxigênio e de otimismo em meio a uma caminhada que é uma caminhada complexa, não espero facilidades. Mas quando se vem a Minas Gerais e pode-se receber tanto carinho, de tantas pessoas e de tantas forças políticas em torno da continuidade do nosso projeto, saio daqui com a minha força redobrada e a minha energia também aumentada.

Tenho absoluta certeza que apresentamos aos mineiros uma chapa extremamente qualificada do ponto de vista ético, do ponto de vista moral, do ponto de vista da sua história, da competência. E que permitirá que Pimenta da Veiga, ao lado de Dinis Pinheiro, agora oficialmente nosso candidato a vice-governador e Antonio Anastasia, esse extraordinário homem público, referência hoje nacional e até internacional para quem acompanha a gestão pública, é o melhor que poderíamos oferecer aos mineiros para darmos continuidade, por um lado, às boas ações que aqui vêm sendo desenvolvidas, e avançar em muitas outras.

Tenho certeza que caminhando pelo Brasil terei sempre muita tranquilidade de olhar para Minas Gerais e ver que aqui a nossa campanha está sendo conduzida por pessoas dessa qualidade pessoal, dessa honradez e dessa competência.

 

Sobre alianças estaduais e aliança nacional

 Sempre sou muito crítico a esse número excessivo de partidos políticos. Mas é o jogo, temos que jogar com essas regras. O que estamos percebendo em todo Brasil é que as alianças estaduais não vêm seguindo a lógica da aliança nacional. Apenas mais um exemplo, sábado próximo estarei em Porto Alegre recebendo o apoio do PP, o mais estruturado partido do Rio Grande do Sul. Apenas como exemplo. Poderia citar outros como a Bahia onde estive essa semana.

As construções locais seguem a lógica local, seguem a realidade local. Fico muito feliz de ver que o Pimenta tem hoje uma aliança em torno da sua candidatura e do Anastasia maior do que eu próprio tive nas minhas duas eleições e do que o próprio Anastasia teve. Isso é uma sinalização clara de que as forças políticas querem que Minas continue avançando nesta direção, do trabalho, da seriedade, da meritocracia e dos resultados.

Obviamente, no plano nacional, estamos fazendo o que é possível. Mas o que é mais claro para mim hoje, o que é real em qualquer parte do Brasil é o crescente sentimento de mudança que hoje permeia todas as camadas da sociedade. Não é mais algo restrito ao andar de cima, como alguns gostariam de dizer. Em todos os estados por onde eu tenho andado, no Nordeste em especial, e no próprio Centro-Oeste esse sentimento de mudança é crescente, e acho que teremos como, a partir de uma exposição maior, encarnar o verdadeiro sentimento de mudança, de mudança corajosa e verdadeira, de mudança segura, que o Brasil precisa e quer viver.

 

Sobre aliança com o PSD

Eu li isso nos jornais. Sempre tenho uma posição de respeitar muito os partidos políticos que atuam em outro campo. Tanto o PSD quanto alguns outros partidos, que hoje são cogitados para estar ao nosso lado, têm uma aliança pelo menos anunciada com o governo federal. Então, cabe a mim respeitar esta aliança. Fico muito feliz de o PSD estar aqui ao nosso lado, como cada uma das outras forças políticas. E vamos aguardar que as coisas avancem. Não dou sinais que depois não possam ser correspondidos. Meirelles é um nome extremamente qualificado e que o Brasil inteiro respeita. Mas o que eu vejo hoje é que o seu partido tem um compromisso com a atual presidente da República. Se isso mudar, vamos conversar.

Sobre propaganda do PT

 Acho que o PT assume um atestado de fracasso. Se autoconcede um atestado de fracasso. Porque um partido político que há 12 anos governa o Brasil ao final não tem nada a oferecer, não tem um legado para mostrar, não tem mais esperança para inspirar os brasileiros, o que ele tem é apenas o pessimismo e o medo. Não. À mentira vamos responder com a verdade e ao pessimismo, vamos responder com a esperança. Somos a esperança de um novo ciclo de governo que garanta a melhoria dos nossos indicadores sociais, crescimento sustentável e, principalmente, melhores condições de vida para todos brasileiros.

Sobre Eduardo Campos

Continuo, como diria o velho Otto Lara Resende, onde sempre estive. O meu objetivo é encerrar esse ciclo de governo que aí está, iniciar um outro com planejamento, com ética, com decência, com resultados, sobretudo com competência, tudo que falta ao atual governo. Temos que respeitar as posições dos outros candidatos. Não mudarei a minha estratégia, e tampouco os entendimentos e acordos que firmei. Pelo menos da minha parte eles serão honrados.

“Quanta babaquice”, análise do ITV

lula-e-dilma-foto-ebc-300x190Com Dilma Rousseff perdendo força na corrida eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva tem voltado a ocupar mais espaço e se dedicado a agitar a militância petista. Tais ocasiões, cada vez mais comuns, demonstram o desespero que lhes assombra. Mas são também valiosas por revelar a forma com que o petismo enxerga o papel que um governo deve desempenhar na vida das pessoas.

A reflexão vem a propósito de mais uma das declarações abjetas dadas pelo ex-presidente. Desta vez, na sexta-feira passada, ele discorreu acerca das melhorias que o governo dele e de sua pupila prometeram aos brasileiros e não entregaram. No caso específico, a ligação dos estádios da Copa a redes de metrô.

Em encontro com blogueiros pagos pelo governo para falar bem do governo, Lula saiu-se com esta: “Nós nunca reclamamos de ir a pé [ao estádio]. Vai a pé, vai descalço, vai de bicicleta, vai de jumento, vai de qualquer coisa. A gente está preocupado? Ah não, porque agora tem de ter metrô até dentro do estádio. Que babaquice que é essa?”

Lula parece insuperável no seu estoque de declarações jocosas. Não fosse um líder tão popular, já seria tratado por muito mais gente com o escárnio e a condenação que merece quando afirma coisas assim.

Mas a “quase lógica” de Lula – como uma pesquisadora definiu suas manifestações nonsense numa ocasião – é preciosa para demonstrar que o povo só ocupa lugar destacado no discurso petista como fonte de voto. Direitos, não tem.

O petista não disse o que disse à toa. Disse porque, de fato, não acha que seja importante os cidadãos, seja para ir ao estádio ver seu time jogar ou para locomoverem-se diariamente para trabalhar, dispor de transporte digno e de qualidade. Se o governo prometeu e não cumpriu, como é a tônica das gestões petistas, dane-se: “Vai de jumento”.

Como pode um líder político com tamanha desonestidade e desrespeito pretender ainda manter seu grupo no comando do país? Como um partido que trata seus compromissos desta forma pode querer que milhões de brasileiros lhe garantam o voto que, pelo jeito, só serve mesmo é para manter abertas as portas de milhares de boquinhas no aparato do Estado?

É perda de tempo rebater Lula apenas com alegações racionais, dados objetivos, honestidade de argumentação. Mas, só para registro, das 12 cidades-sedes da Copa, apenas três têm estações de metrô próximas a estádios. Em outras duas, havia previsão de construção, mas foram adiadas, talvez para as calendas. Em síntese, somente 10% das obras de mobilidade urbana associadas à Copa estão prontas.

Em resposta, o governo da presidente Dilma prepara mais uma campanha publicitária milionária para tentar convencer os cada vez mais incrédulos brasileiros de que a promoção da Copa pelo Brasil está valendo a pena. Competência para isso, os petista têm de sobra. Mas legado que é bom, o torneio até agora não deixou quase nenhum.

Na semana passada, a Folha de S. Paulo publicou levantamento sobre as 167 obras e ações previstas para o campeonato de futebol. Faltando menos de um mês para o início do evento, só 68 estão prontas, ou seja, menos da metade. Outras 88 (53%) ainda estão incompletas ou ficarão para depois da Copa. Onze obras – cerca de 7% – foram simplesmente abandonadas e não sairão do papel

A Copa e seu legado inexistente acabam sendo um microcosmo do que acontece no país em geral nestes últimos anos. As promessas são muitas e vistosas. As realizações são parcas e, não raro, decepcionantes. São obras e intervenções há muito aguardadas, mas que nunca chegam; são serviços pessimamente prestados, sem perspectiva de melhora.

É possível que Luiz Inácio Lula da Silva também considere “babaquice” os brasileiros reclamarem atendimentos decentes nos hospitais públicos, pedirem educação que lhes permita sonhar com um futuro menos penoso e segurança para dormir em paz e não ter o filho subtraído pelo crime.

São todos direitos de cidadãos que pagam seus impostos, cumprem suas obrigações, desempenham seu trabalho honesto, cuidam de suas famílias. Labutam, enfim, e tentam dignamente construir um amanhã melhor para si e para a comunidade. Declarações como a que Lula deu são um soco no estômago do orgulho desta nossa gente.

Há, sim, muita babaquice no país: em governantes que veem as demandas da população com tanto desdém, que encaram as promessas que fazem com tamanho descompromisso, que enxergam o poder como mero meio de vida. O que as pessoas mais querem são líderes que cuidem bem e zelem por elas. Com a dignidade e o respeito que merecem. Lula e o PT, certamente, não dispõem destes atributos.

“O medo do PT”, por Aécio Neves

aecio-neves-fala-sobre-o-program-300x168Enquanto o PT faz terrorismo na TV, com o intuito de amedrontar os brasileiros e levá-los a votar pela reeleição da candidata Dilma Rousseff, é importante colocar o debate político nos trilhos da sensatez.

O que terá acontecido para que o partido se lançasse no desespero, no tudo ou nada, antes mesmo da campanha eleitoral começar oficialmente? Resposta: há uma vigorosa exigência de mudança pulsando no coração e na mente dos brasileiros. Para se ter a dimensão daquilo que realmente assusta o PT, vale a pena conferir alguns números pouco conhecidos do último Datafolha.

O desejo de que as ações do próximo presidente sejam diferentes das ações da presidente Dilma já é compartilhado em todas as camadas sociais, incluindo-se os mais pobres e a classe média: 69% entre os que ganham até dois salários mínimos, 76% entre dois e cinco salários mínimos, e 81% entre cinco e dez salários mínimos. Nas regiões Norte e Nordeste, já são 67% favoráveis à mudança. Nas faixas etárias de 16 a 34 anos, pode-se chegar a 80%.

O PT, que sempre se julgou dono de parcelas importantes da população, surpreendeu-se com a grande virada país afora. Não percebeu o esgotamento do falso modelo maniqueísta, dos bons vs. os maus, do nós vs. eles, que permanentemente tentam nos impor.

Com uma trajetória marcada pela arrogância, de dono da verdade, detentor de todas as virtudes, o partido abandonou os ideais sob os quais foi fundado. Da defesa intransigente da ética, acabou sócio da corrupção. Nasceu se apresentando como partido dos trabalhadores; virou um partido financiado pela elite econômica do país. Propunha um novo modo de governar e vem destruindo o patrimônio público dos brasileiros, cujo mais eloquente exemplo é o que ocorre na Petrobras. Pregava o respeito à democracia e vem assumindo, sem constrangimento, a defesa da censura aos meios de comunicação.

Essas e outras contradições estão na base da rejeição enfrentada hoje pelo PT.

Com a nova propaganda, o partido passa a si mesmo um atestado de fracasso. Depois de quase 12 anos no poder, não festeja o que deveria ser o seu legado. Não tendo mais esperança ou confiança, oferece aos brasileiros o medo e a ameaça.

Os fantasmas que estão assustando o país não são os do passado. São os fantasmas do presente. O fantasma da inflação, que voltou a assombrar as famílias, do crescimento medíocre da economia, da corrupção desenfreada, das promessas não cumpridas e da falta de rumo do país.

E, ao final, ainda subestimam a inteligência dos brasileiros ao tentar nos convencer de que, para mudar, é preciso deixar tudo como está.

O novo talvez ainda não tenha nome. Mas o velho tem: chama-se arrogância e manipulação. Chama-se PT.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG) e presidente nacional do PSDB

**Coluna publicada na Folha de S. Paulo – 19-05-2014

“Nós não somos mais a terceira via, nós somos a primeira via”, diz o presidente do PSDB-MS

Para o deputado Marcio Monteiro, PSDB se qualificou ouvindo mais de 200 mil pessoas pelo Pensando MS

pensandoMS_foto_marycleide_vasques (1)Acho que nós não somos mais essa tal da terceira via, acho que nós somos a primeira via desse processo”. Declaração do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, durante o 8º Encontro Regional do Pensando Mato Grosso do Sul, nesse sábado (17), em Três Lagoas. O tucano aludia à pré-candidatura de Reinaldo Azambuja para o governo do Estado, que foi taxada pela imprensa como alternativa a outras duas pré-candidaturas.

Monteiro sustentou sua opinião em estatísticas do Pensando MS em mais de um ano de atividades. Segundo ele, pelo projeto o PSDB já ouviu mais de 200 mil pessoas em todo o Estado. “Ouvimos as pessoas nas casas, mas não somente as nossas equipes, mas também nós, eu, a deputada Dione, o deputado Reinaldo, o deputado Onevan, o professor Rinaldo”, além dos vereadores e prefeitos tucanos, enumerou Monteiro.

Duvido que algum outro partido político aqui no Mato Grosso do Sul tenha ouvido tantas pessoas como nós fizemos. Isso vai fazer com que nosso plano de governo tenha sustentação e legitimidade na opinião dessas mais de 200 mil pessoas. Esses dados vão dar condições para fazermos o planejamento necessário”, disse ainda o presidente estadual do PSDB.

pensandoMS_foto_marycleide_vasques (2)Em coletiva com a imprensa de Três Lagoas, um dia antes, o deputado federal Reinaldo Azambuja, coordenador do Pensando MS e pré-candidato a governador, disse que nos últimos trinta dias reforçou-se a tendência de mudança, criou-se uma ambiente para “coisa nova”, “então colocamos nosso nome. O MS está há mais de 20 anos sendo governado pelo PT e PMDB. Queremos ser uma alternativa”, disse Reinaldo.

Reinaldo também criticou o que chamou de “fulanização”. “A política ‘fulanizou’. Só se têm discutido nomes, nós temos que discutir projetos, propostas para o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul”, completou ele, ao mencionar que essa tem sido a tônica do Pensando MS: ouvir a população para identificar as prioridades e, a partir de então, propor um projeto, uma alternativa.

Aliados – Durante todo o discurso no 8º Encontro, Marcio Monteiro se preocupou em destacar a participação dos partidos aliados. Ao longo de oito encontros regionais, sempre houve a participação de autoridades de outros partidos como o DEM e o PPS, para citar dois exemplos. No encontro anterior, em Dourados, foram registradas autoridades de 14 legendas.

Marcaram presença no evento de Três Lagoas o presidente estadual do DEM, deputado federal Luiz Henrique Mandetta, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) e o presidente estadual do PPS, Athayde Nery.

Pelo PSDB, participaram os deputados estaduais Onevan de Matos e Dione Hashioka, o ex-deputado estadual Rinaldo Modesto, o presidente da Câmara Municipal de Três Lagoas, Jorginho do Gás, a presidente do PSDB de Três Lagoas, Fátima Montagna, Angelo Guerreiro, a vereadora de Campo Grande, Rose Modesto.

Participaram também Silas José (prefeito de Água Clara e vice-presidente estadual do PSDB), os prefeitos Júnior Vasconcelos (Fátima do Sul), Arlei Caravina (Bataguassu), Juvenal Neto (Nova Alvorada do Sul) e Zé Cabelo (Ribas do Rio Pardo).

Pensando MS: no Bolsão, desenvolvimento centrou em Três Lagoas

Para deputado Reinaldo, planejamento regionalizado promoveria desenvolvimento homogêneo

reinaldo_pensandoMS_foto_jéssica_barbosa (1)No 8° Encontro Regional do Pensando Mato Grosso do Sul, em Três Lagoas, nesse sábado (17), a principal constatação é de que o desenvolvimento não tem sido homogêneo nos municípios do Bolsão, porém, está centrado em Três Lagoas, enquanto os demais seguem a reboque. A título de ilustração, a região compreende tanto o 4º maior PIB (produto interno bruto) do MS, Três Lagoas, quanto o 64º, Selvíria.

Além disso, o coordenador do projeto, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), apresentou dados que apontam uma tendência. Acompanhando a evolução do PIB dos municípios do Bolsão no intervalo 2006 – 2011, Três Lagoas cresceu mais de 167%. Santa Rita do Pardo, em comparação, cresceu 8,5% no mesmo período, e Brasilândia 31%.

Nós tivemos uma fortíssima industrialização de Três Lagoas. Foi importante, trouxe desenvolvimento, mas trouxe problemas seríssimos também e não integrou a região”, comentou Reinaldo. Para o coordenador do Pensando MS, quando não há integração regional alguns municípios são potencializados em detrimento dos demais. “Se houvesse um planejamento regional, teríamos distribuído também o desenvolvimento”, concluiu.

reinaldo_pensandoMS_foto_jéssica_barbosa (2)Desafios – Mas Reinaldo lembra ainda que os desafios ao desenvolvimento regional incluem também a falta de mão-de-obra qualificada e a alta carga tributária. Segundo o deputado, as indústrias têm trazido pessoas qualificadas de outras regiões do país por falta de mão-de-obra local qualificada, conforme diagnóstico dos levantamentos do Pensando MS. “E isso é um problema no Mato Grosso do Sul inteiro. O Estado está fora dessa discussão”, criticou Reinaldo.

Quanto aos impostos, o deputado defendeu mudança no perfil tributário, principalmente no Supersimples, que tem subteto que dificulta a vida do micro e pequeno empresário, e também mudança quanto ao ICMS garantido, que quebra o comércio local e tira a competitividade. Reinaldo defendeu ainda redução na carga tributária incidente sobre o combustível.

Potenciais – A região do Bolsão ganha destaque inclusive mundial em alguns setores econômicos. Referente à produção de papel e celulose, por exemplo, em 2011 apenas a Fibria em Três Lagoas exportou US$ 421 milhões, a maior produção de uma única cidade no mundo.

Outro exemplo de potencialidades é a produção leiteira. A região conta com o maior produtor de Mato Grosso do Sul, Paranaíba. Fala-se em potencial porque tal produção poderia ser melhor, já que, lembra Reinaldo, falta cooperativa de leite no município, falta agregar valor à produção, há problemas de logística, dentre outros.

Problema prioritário – O Pensando MS constatou, em levantamentos quantitativos, que a saúde é o maior problema para 97,14% da população do Bolsão. Educação vem logo depois, seguido de segurança pública e, por fim, emprego e renda. “Não é diferente de nenhuma das outras regiões, saúde em primeiro lugar”, disse o deputado.

Constatou-se que faltam na região médicos, especialistas e medicamentos, falta capacitação dos profissionais da saúde, dentre outros problemas. Reinaldo apresentou ainda um dado correlato de que quatro municípios da região têm índices acima de 20% de esgoto sanitário inadequado. “Saneamento básico tem que ser prioridade de qualquer governo, você diminui o gasto com saúde quando investe em saneamento”, avaliou o deputado.

MS x MT – Reinaldo também apresentou um quadro comparativo da evolução no desenvolvimento de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul após a divisão do Estado. Enquanto o vizinho do norte se desenvolveu, Mato Grosso do Sul estagnou e hoje apresenta o menor PIB do Centro-Oeste. “Todo mundo falava que no sul eram produzidas as riquezas que eram enviadas a Cuiabá, para eles gastarem o que a gente produzia. O que não aconteceu nesses 36 anos?”, questionou Reinaldo.

O deputado lamentou que Mato Grosso do Sul, de fato, ficou para trás. 36 anos após a divisão, o Mato Grosso tem um PIB de R$ 71,4 bilhões, enquanto o de MS é R$ 49,24 bilhões. “Hoje nós somos o último PIB do Centro-Oeste. […] O sonho ainda não aconteceu, mas esse sonho depende de cada um de nós para acontecer”, disse Reinaldo.

Dos 36 anos, 28 foram de administração do PMDB e do PT em Mato Grosso do Sul. Nós queremos debater isso com a população. Queremos fugir dessa questão de fazer governo sem transparência, fazer governo que não ouve as pessoas”, disse Reinaldo Azambuja.