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“Monstros do presente”, análise do ITV

palacio-do-planalto-foto-george-gianni-O PT partiu para a apelação nos comerciais que começou a veicular na televisão para defender sua permanência no poder. Tenta incutir medo numa população já desesperançada. Açula mitos, desidrata a história e busca, a todo custo, transformar a eleição de outubro numa batalha final do bem contra o mal.

Trata-se de estratégia coordenada, com iniciativas em várias frentes. Incluiu a postura crescentemente belicosa assumida pela presidente da República, que transforma cada evento público em palanque partidário, e não dispensa a franca beligerância quando o protagonista
dos ataques é Luiz Inácio Lula da Silva.

Contempla, ainda, a escalação de ministros de Estado para atuarem como porta-vozes partidários e ventríloquos do marketing oficial. A cada verdade que a oposição lhes lança na cara, respondem com mais uma mistificação embalada em frases preparadas em birôs de
comunicação. Em governar, não se ocupam.

Em sua propaganda de TV, o PT brande “fantasmas do passado”, mas a população brasileira está assustada mesmo é com monstros do presente. Com a inflação que não apenas ameaça, mas já lhe tira o sono após cada visita à feira. Com os serviços públicos que não apenas atemorizam, mas lhe tiram do sério dia após dia. Com a falta de boas perspectivas para o país.

A população brasileira está alarmada é com monstros do presente que se revelam na inépcia do governo em cumprir seus compromissos. Na incapacidade de entregar aos cidadãos os benefícios com os quais acenou por anos, mas que nunca chegam.

Daí que três em cada quatro brasileiros querem um Brasil diferente do que aí está. E não será com o partido que governa o país há 12 anos e já demonstrou os limites e os vícios de sua prática política que se alcançará a mudança necessária. Tampouco com o PT travestindo-se do
que há muito deixou de ser e distorcendo a história da qual pretende se apropriar.

No Brasil de hoje, a desesperança juntou-se ao medo. E a propaganda petista espelha isso. “É um sinal de fraqueza, quase desespero”, resume João Paulo Peixoto, cientista político da UnB, n’O Globo. A peça é “talvez um pouco triste demais para quem também precisa vender esperança”, avalia Fernando Rodrigues na Folha de S.Paulo.

A dura realidade, esta megera, esta estraga prazeres, ocupa-se em desmentir os petistas e o discurso oficial. Em suas andanças pelo país, cada dia mais intensas, a presidente Dilma Rousseff vende um Brasil que não existe, um governo que jamais saiu da pré-escola, uma gestão que se especializou em produzir desastres.

Ontem, no Nordeste, a presidente disse que os governos do PT são mestres em planejar e em bem executar. Afirmou isso em referência a uma obra que deveria ter ficado pronta quatro anos atrás, até hoje teve menos de 60% executados e não será concluída antes do fim de 2015,
oito anos depois de iniciada: a transposição das águas do rio São Francisco.

A presidente justifica a inépcia na execução da transposição ao “aprendizado” a que os petistas tiveram que se submeter após o início da execução da obra, cujo custo até agora mais que dobrou. Governo não é lugar de fazer pós-graduação; governo é lugar de servir à nação.

“Éramos bastante inexperientes”, admitiu Dilma. Eram? Ou ainda são? A lista de improvisos, remendos e marretas deste governo é quase interminável. O que dizer do “planejamento” para conter a inflação por meio da manipulação deslavada de tarifas públicas, como admite, com todas as letras, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em entrevista à Folha publicada hoje?

São monstros como estes que aterrorizam o dia a dia dos brasileiros. Mas, ao ver-se prestes a ser apeado do poder, o PT prefere fabricar fantasmas e investir num discurso que beira o desespero. Se fossem tão competentes quanto apregoam, os petistas não estariam tendo que jogar tão baixo para tentar ganhar uma eleição na qual vai ficando cada dia mais evidente que o Brasil inteiro quer vê-los derrotados.

Figueiró critica jogo eleitoral em torno das privatizações

ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou aqueles que estão trazendo à tona o tema da privatização neste início de campanha eleitoral. Para o senador, isso nada mais é que lançar uma cortina de fumaça para encobrir o verdadeiro objetivo da campanha, que é discutir as melhores propostas para o país.

O senador criticou o PT pelo jogo “maniqueísta” em relação às privatizações, o que, na visão dele, pode paralisar as mudanças necessárias ao país. Segundo ele, o atual governo já se rendeu à realidade e, com atraso de uma década, começou seu programa de privatização dos setores rodoviário, portuário e aeroportuário.

“Demonizar as privatizações, pura e simplesmente, significa fortalecer políticas regressivas e dar espaço ao atraso. Fazer alterações semânticas – trocar palavras como “privatização” por “concessão” – nada mais representa do que infantilizar o debate”, criticou.

Ele destacou que o Brasil melhorou depois da instauração de um novo modelo de gestão nos setores de telefonia, exploração mineral e energético. “Claro que existem problemas, mas olhando o quadro de maneira macro é impossível negar que deixamos de avançar”, afirmou ao citar a divulgação pela mídia e redes sociais de críticas sobre privatizações do período FHC. “O tema vem sendo ressaltado para criar uma cortina de fumaça no debate eleitoral que se inicia. O governo FHC fez o que a realidade histórica exigia: o Brasil precisava se modernizar. Era fundamental conquistar a estabilidade, reduzir a inflação e melhorar a performance do País no comércio internacional. Graças a isso foi possível melhorar os padrões de consumo da população, implementar programas de renda mínima, desenvolver políticas públicas de valorização do salário e de aumento dos rendimentos”, explicou.

Petrobras

Figueiró ainda afirmou que é “delirante e descabido” o argumento de que as críticas à gestão da Petrobras tenham o objetivo oculto criar um ambiente para privatizar a empresa no futuro. “Quem difunde isso, não tem responsabilidade com a verdade. Sabemos que o verdadeiro problema da Petrobras não é o seu sistema de governança, mas a corrupção e o aparelhamento

 
(Da assessoria de imprensa do senador)

Governo federal cruza os braços para os 50 mil assassinatos que ocorrem por ano no Brasil, diz o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

em-salvador-aecio-neves-fala-sob-300x168Salvador (BA) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, voltou a cobrar do governo federal respostas rápidas e eficientes para combater a expansão da violência que assola praticamente todos os estados e grandes cidades brasileiras. Em viagem à Bahia – estado com maior crescimento percentual de homicídios da última década, com aumento de 340% -, Aécio afirmou que o Brasil carece de política nacional de segurança pública e criticou o governo da presidente Dilma pela omissão diante dos 50 mil homicídios registrados anualmente no País.

Para Aécio, o governo cruza os braços para o problema.  “Neste cenário de grandes desafios, sinto que tem faltado ao país o sentido mais alto da federação. Tem nos faltado solidariedade política e responsabilidade compartilhada. Na prática, o que assistimos hoje é o governo central terceirizando os problemas e cruzando os braços diante de 50 mil assassinatos por ano”, disse durante discurso na Câmara de Vereadores de Salvador na noite desta segunda-feira (12), após receber o título de Cidadão Soteropolitano.

Aécio lembrou que o governo federal participa com apenas 13% de tudo o que é gasto com segurança pública em todo o país. A maioria dos recursos – 87% – fica a cargo de estados endividados e municípios com grandes dificuldades de fazer novos investimentos.

Além da baixa participação federal com combate à criminalidade, o presidente nacional do PSDB acusou o governo petista de bloquear os recursos federais para a área de segurança pública. “Há um crônico contingenciamento dos recursos dos fundos setoriais da segurança. Em todo o governo Dilma, dos R$ 4,1 bilhões destinados a eles, só foram pagos apenas ou 26%”, afirmou Aécio Neves.

Combate à miséria

Em seu discurso, Aécio Neves também defendeu o Bolsa Família ao dizer que o programa será aprimorado em um eventual governo do PSDB. O tucano afirmou que é preciso garantir que os programas de transferência de renda passem a ser um direito de cidadania e não uma benemerência de qualquer governo.

O tucano voltou a cobrar da base governista de Dilma a votação de projeto de sua autoria que transforma o Bolsa Família em política de Estado, independentemente do partido que esteja no Palácio no Planalto. O programa será discutido nesta quarta-feira (14) na Comissão de Assuntos Sociais no Senado.

“Chegou a hora de mudar para enfrentar, de verdade, o atraso e a pobreza seculares, que tiram dos brasileiros a perspectiva de crescimento e de construírem o seu próprio destino. O país está nos dizendo que não aceita mais apenas a gestão diária da pobreza e exige a sua superação definitiva. É hora de avançar mais, sem proselitismo, sem demagogia, sem remendos”, afirmou Aécio Neves.

Outra medida, defendeu o presidente do PSDB, é recuperar o patamar de renda internacionalmente que define a linha da pobreza extrema.

“Ninguém sabe porque o governo federal abandonou o paradigma da ONU e só agora, em ano de eleição, lembrou-se de reajustar o beneficio, ainda assim de forma insuficiente, que não alcança os 1,25 dólar/dia, preconizados pelas Nações Unidas. Com ele, o programa deveria estar praticando hoje o valor mínimo 83 reais”, cobrou Aécio Neves.

“O Aeroporto de Guarulhos e nossos levianos dirigentes públicos”, por Alberto Goldman

alberto-goldman-foto-george-gianni-psdb--300x199Quando eu fui vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, no primeiro ano do governo Serra, visitei o superintendente da Infraero da região de São Paulo e perguntei quais os projetos em andamento para suprir a crescente demanda dos aeroportos do Estado. Ele me informou que naquele ano, 2007, iniciariam a construção do terminal 3 de Guarulhos que seria entregue em 2010. Chamei a sua atenção para o rápido aumento da demanda de passageiros e que mesmo o terceiro terminal já estaria com sua capacidade esgotada em 2010.

A resposta foi rápida:  “Em seguida precisamos ampliar o aeroporto de Viracopos”.  Pensavam em ampliar Viracopos como um terminal para atender também a região metropolitana de São Paulo. Lembrei-o, então, que Viracopos se situava a quase 100 km do centro da. cidade de São Paulo, distância superior àquelas existentes em qualquer parte do mundo entre as regiões metropolitanas e o aeroporto que as serve e que assim não haveria um lapso de tempo razoável e aceitável para o usuário do transporte aéreo ir da capital até Viracopos.

Aí veio a resposta surpreendente: “O acesso ao aeroporto não é problema nosso ( da Infraero ). É problema do governo do Estado.”  Por via rodoviária, o tempo de acesso seria superior a uma hora, vindo da capital.  Trem não havia, nem há.  O sonhado trem bala, tão cantado e decantado por Lula e Dilma não passou de uma ilusão que se procurou vender à população do Rio e São Paulo.  Não aconteceu, conforme eu tinha previsto.

Por aí se vê a situação caótica em que se encontrava esse setor  da infra estrutura do país, nada diferente dos demais.

Enfim, estamos em 2014, e o terminal 3 foi entregue ainda em obras.  O quadro até agora só não foi mais dramático porque a demanda não cresceu tão rapidamente esses últimos anos em razão do baixo crescimento econômico.  De qualquer forma, mesmo com a ampliação de Viracopos, a situação não se resolve para os próximos anos.

Quando houve a tragédia com o avião da TAM, em 2007, em Congonhas, Lula e Dilma se apressaram a comunicar, formalmente, através de todos os meios de comunicação que, em 60 dias haveria a indicação do local de um novo aeroporto internacional na região metropolitana de São Paulo.   Sete anos se passaram, e nada.

Assim são os nossos levianos dirigentes públicos.

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB Nacional

**Artigo publicado no Blog do Goldman – 13-05-2014

Nova pesquisa mostra que Aécio Neves passa Dilma em intenções de voto no DF

aecio-neves-cnle-5-300x200Brasília (DF) – Pesquisa domiciliar feita na última semana de março pelo Instituto Dados Opinião, publicada no Blog Felipe Patury na Revista Época,  revela que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, ultrapassou a presidente Dilma Rousseff nas intenções de voto no Distrito Federal (DF), nas eleições para a Presidência da República.

Pela pesquisa, Aécio ficou com 19,3% enquanto a presidente caiu para 17.6%. Na pesquisa do mês anterior, Dilma tinha 22%, um ponto a mais que Aécio. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A nota sobre a pesquisa publicada na Época pode ser acessada aqui

Propostas de inclusão social e do fim de discriminação estão entre as prioridade do PSDB, diz senador

aecio-tucanafro-5Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, anunciou nesta terça-feira (13), durante a reunião do Tucanafro Brasil (foto), segmento do partido responsável pela questão dos negros e descendentes, que as propostas elaboradas pelo grupo serão incorporadas no programa da legenda. “Essa é a nossa agenda, da inclusão, do desenvolvimento social e da superação das desigualdades.”

Aécio ressaltou que o objetivo do PSDB é adotar políticas públicas que permitam a o fim da discriminação, garantindo oportunidades de saúde, educação e segurança com qualidade para todos.

“Não se trata de acabar com a discriminação. Trata-se de atuar no sentido de dar oportunidade a brancos, negro, amarelo, japonês que queiram trabalhar e precisam ter educação de qualidade, saúde digna e segurança na porta de casa”, afirmou o senador.

Como exemplo, Aécio citou os avanços obtidos em Minas Gerais, no período em que governou o estado. “Minas é o melhor exemplo disso. Os nossos melhores resultados sempre foram nas regiões que mais precisaram da ação do estado”, disse.

Em seguida, o tucano acrescentou: “Não vai faltar da minha parte determinação, coragem para enfrentar os desafios que não são pequenos, mas não vai faltar solidariedade a esse movimento”.

Celebração

No Dia da Abolição da Escravatura, o senador reiterou que é papel do Estado assegurar oportunidades iguais a todos no país. “É isso que o Brasil tem que oferecer oportunidades iguais para todos, depois é com cada um”, disse.

Aécio criticou medidas paternalistas que esvaziam as ações individuais. “Essa visão paternalista não faz bem a ninguém. Claro que nós temos que tratar quem é diferente de forma diferente com políticas públicas mais ousadas, por exemplo, em determinadas regiões do país”, afirmou.

O tucano elogiou os esforços do Tucanafro, que criou segmentos estaduais no país, estabelecendo uma conduta comum e a organização de prioridades.

Para Figueiró, governantes devem reconhecer importância das Defensorias Públicas

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) recebeu em seu gabinete nesta terça-feira (13) o presidente da Associação dos Defensores Públicos de Mato Grosso do Sul (ADEP-MS), Carlos Eduardo Bruno Marietto, e o 1º Secretário da ADEP, Cahuê Duarte e Urdiales. Eles vieram convidar o senador a participar das homenagens ao Dia Nacional dos Defensores Públicos, comemorado em 19 de maio.

O senador ressaltou a importância da categoria e o seu respeito aos profissionais cuja atividade é de cunho social, pois ajuda a garantir os direitos da população de baixa renda. “É imprescindível que o Brasil possa garantir Justiça e Defensores Públicos a quem não pode pagar. Assim daremos igualdade e condições de dignidade a toda população”, disse o senador tucano.

Figueiró ainda lamentou que os governantes até hoje não tenham reconhecido a importância social da Defensoria Pública. “Espero que essa realidade mude com os novos gestores públicos eleitos em 2014. Tenho ouvido do deputado Reinaldo Azambuja que o fortalecimento do órgão está entre suas intenções de governo”, comentou Figueiró.

PEC Defensoria para todos

O senador Figueiró também ressaltou que já está na pauta do Plenário do Senado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 04/2014), conhecida como “Defensoria Para Todos”, que estabelece prazo de oito anos para União, Estados e o Distrito Federal dotarem todas as unidades jurisdicionais do país com defensores públicos.

Figueiró lamenta que até hoje a Defensoria Pública ainda não esteja plenamente instalada em todos os estados. Segundo estudo realizado pela ANADEP em parceria com o Ipea – o Mapa da Defensoria Pública no Brasil – , apenas 59% dos cargos de defensor público dos Estados e do Distrito Federal estão providos, cobrindo 28% das comarcas brasileiras, e somente 38% dos cargos de defensor público federal estão ocupados, atendendo a cerca de 22% das seções judiciárias.

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

“RDC: Ruim De Confiar”, análise do ITV

congresso-nacional-memoria-ebc-300x192O Senado pode votar hoje projeto de lei que estende o chamado Regime Diferenciado de Contratação a todas as obras públicas a serem feitas no país. Se aprovado, estará escancarada a porteira para um festival de tramoias. Tudo pago com o dinheiro do contribuinte. O pior é que nem o que promete o RDC entrega.

O RDC foi criado no início de 2011 pelo governo petista para tentar evitar atrasos em obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Inicialmente, sua aplicação limitava-se a empreendimentos relacionados aos dois eventos esportivos, àquela altura já flagrantemente atrasados – pergunta-se: algo mudou de lá para cá?

Pouco a pouco, a possibilidade de atropelar as rígidas exigências da Lei de Licitações (n° 8.666) foi sendo estendida a outros tipos de intervenções públicas, na mesma medida em que as promessas dos governos petistas teimavam em não sair do papel. O PAC foi o alvo seguinte e a proposta ora em discussão, de autoria da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), é o “liberou geral” que faltava.

Entre outros aspectos, o RDC permite a contratação das obras sem projetos básico e executivo, ou seja, sem que se conheçam seus detalhes, cuja definição fica a cargo das empresas que vencerem a concorrência. Trata-se, em suma, de modalidade em que ninguém sabe ao certo o que está sendo contratado – muito menos por quanto – com o dinheiro público.

Tudo no RDC é cercado de sigilo. O governo argumenta que, desta maneira, consegue forçar as concorrentes a baixar os preços. Balela. Vence a concorrência, em geral, quem tem acesso às fonte$ certa$ de informação e, depois, basta ir enfiando aditivos nos contratos – hoje a 8.666 limita-os a um máximo de 50% do valor do orçamento original, trava que o RDC eliminou.

O desejo petista de libertar-se das amarras da Lei de Licitações é antigo, e recorrente. Desde o governo Lula, a gestão federal mantém atritada convivência com sistemas de fiscalização e controle existentes no país. Seu sonho sempre foi instalar um vale-tudo nas contratações feitas pela administração pública, de modo a facilitar os negócio$.

Quando nasceu, o RDC foi alvo de ação direta de inconstitucionalidade movida pela Procuradoria-Geral da República. O órgão via “comprometimento ao patrimônio público” se as contratações das obras fossem feitas por meio do novo sistema. Isto ainda em setembro de 2011. Imagina o que rolou desde então.

O principal argumento do governo federal para defender o RDC é que ele acelera obras. Está tão longe da verdade quanto a distância que separa as promessas da gestão petista de sua realização. O sistema de fato apressa os prazos das licitações, primeiro passo do processo.

Mas, daí até o início das obras, a delonga é hoje até maior do que era antes. Ocorre que, só depois de conhecido o vencedor da concorrência, é que os projetos que embasarão as obras serão feitos. Aí o tempo corre leeeento. Há casos de obras cujo certame já foi concluído há 17 meses e até hoje não há obras, simplesmente porque não há projetos. É o que acontece, por exemplo, na BR-163 no Pará.

Feitas por meio do RDC, as obras da BR-381 que a presidente Dilma Rousseff foi ontem “iniciar” em Minas são outro exemplo. Dos seus 11 lotes, quatro ainda não foram sequer contratados. Não se sabe quando sairão do papel, a despeito de a duplicação da perigosa rodovia – o governo petista manterá 40% do traçado em pista simples – ter sido promessa de campanha da petista.

Não são apenas os prazos que o RDC mantém elásticos. Levantamento feito com base em 188 obras que tiveram editais publicados pelo DNIT desde o início da vigência do novo modelo mostra que apenas 64% delas tiveram o certame finalizado. As demais simplesmente não foram adiante.

Mas não é só isso: os custos também alçam ao céu com o novo regime de contratação de obras públicas que os petistas defendem com tantas unhas, dentes e cifrõe$. Alguns exemplos são citados por Pedro da Luz Moreira, diretor do Instituto dos Arquitetos do Brasil, em artigo publicado hoje no Valor Econômico.

A ampliação do aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, mais que dobrou de preço, mas a conclusão, esperada para este mês de maio, não tem sequer data para acontecer. O custo da ampliação do aeroporto de Cuiabá já subiu 50% e a entrega, prevista para dezembro passado, até hoje não ocorreu. São todas obras que o governo petista louva ter acelerado por meio de contratação, pela Infraero, usando o RDC.

O Regime Diferenciado de Contratação foi sacado da algibeira petista como solução para os improvisos em série que marcam a gestão pública federal desde a gestão Lula. De panaceia, passou a bom e rentável negócio, dependendo de que lado do balcão se está. Para a população em geral, contudo, o RDC não passa de um engodo, uma forma de o governo usufruir de dinheiro público com menos fiscalização e de o petismo manter intacta sua sina de obras que nunca terminam.

Presidente do Tucanafro-MS participa em Brasília de evento com Aécio Neves

Segmento realiza comemoração aos 126 anos da Abolição da Escravatura no Brasil

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Deputado federal Reinaldo Azambuja e Rafael

O presidente do Tucanafro-MS, Rafael Domingos, está em Brasília nesta terça-feira (13) para participar de encontro com todos os presidentes estaduais do segmento e com o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB. O evento é realizado pelo Tucanafro nacional em comemoração ao Dia da Abolição da Escravatura. Neste ano, são comemorados 126 anos da abolição.

Para Rafael, a abolição marcou o primeiro gesto em favor da busca da igualdade racial no País. “Mas mesmo 126 anos após, o que percebemos é que, a despeito da evolução em favor da igualdade, a sociedade brasileira continua praticando o que chamo de racismo velado. Muito ainda temos a conquistar para que possamos afirmar que o Brasil é um país que trata seus cidadãos de modo igualitário, sob o aspecto racial”, disse Rafael.

Hoje em Brasília, o Tucanafro vai realizar uma série de debates sobre as diretrizes do Tucanafro, a atuação do PSDB e as perspectivas para a ampliação de uma política nacional relativa aos afrodescendentes brasileiros.

Aécio é um dos nomes que reforçam a preocupação do PSDB com os negros. Em 2001, como presidente da Câmara dos Deputados, instalou a Comissão Especial do Estatuto da Igualdade Racial para debater o tema e propor ações.

Em 2004, durante seu mandato em Minas, foi estabelecido o sistema de cotas e reserva de vagas na UEMG e na Universidade de Montes Claros, que reservou 20% das vagas para candidatos afrodescendentes. No governo, houve duas conferências estaduais de Promoção da Igualdade Racial, que resultaram na criação do Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial.

 
(Com assessoria de imprensa do PSDB Nacional)