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Vice-presidente nacional do PSDB Mulher defende participação feminina na política

Thelma de Oliveira veio a MS no fim de semana para curso de capacitação em redes sociais

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Thelma executa o “selfie” com participantes do curso de capacitação em redes sociais

Em visita a Campo Grande, no fim de semana, a vice-presidente nacional do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira, defendeu maior participação feminina na política. Thelma nasceu e vive em Mato Grosso e veio à Capital sul-mato-grossense para a realização de curso de capacitação de militantes tucanos em mídias sociais. Entretanto, aproveitou a ocasião para defender as bandeiras do secretariado da Mulher.

Para ela, garantir a participação da mulher na política é uma questão de justiça e de democracia. “Hoje no Brasil todos os dados, todos os indicadores colocam a mulher numa posição mais elevada em algumas situações em relação ao homem”, disse ela, enumerando as circunstâncias: “nós somos a maioria da população, somos a maioria do eleitorado, nós somos a maior parcela em cursos superiores etc”.

Porém, acrescentou Thelma, a participação da mulher na política está aquém. Segundo ela, nas duas Casas Legislativas do Congresso as mulheres não chegam a ocupar 10% dos cargos eletivos.

Ela defende ainda que a mulher na política não pode servir apenas para levar as bandeiras relacionadas às mulheres, “mas para que se tenha de fato igualdade e que a gente possa dar nossa contribuição para construir uma sociedade melhor e mais justa”.

Thelma atribuiu a pequena participação feminina às questões culturais, já que segunda ela, as mulheres foram educadas para ficar em casa, cuidar da família. “Houve uma demora para a mulher sair de dentro de casa e participar da vida pública da sua cidade, do seu país”, disse.

Outra razão para a pequena participação feminina é o machismo dos partidos, analisa Thelma. “Depois nós temos partidos muito difíceis. Todos os partidos hoje são machistas, inclusive o meu, eu posso falar porque sou PSDB. Os partidos dificultam o acesso às mulheres, não dão o apoio que a mulher precisa no momento em que ela vai ser candidata.

Além de Thelma, o secretariado da Mulher contou ainda com a participação das presidentes nos níveis estadual de MS, com Eliana Rodrigues, e municipal de Campo Grande, com Luz Cáthia Ramos.

Perfil – Natural de Cuiabá (MT), Thelma já foi deputada federal por Mato Grosso em duas ocasiões: de 2003 a 2007 e de 2007 a 2011. Neste período, ocupou a Secretaria do diretório do PSDB Cuiabá, a Secretaria-Geral do diretório estadual, a Presidência do PSDB-MT e a Presidência do Instituto Teotônio Vilela no Estado.

“Ontem e hoje”, por Aécio Neves

19-03-14-aecio-neves-plenario16-300x199 (1)Há 50 anos, o golpe militar impôs a longa noite de duas décadas de ditadura no Brasil.

Inúmeros relatos revisitaram, nos últimos dias, aquele trecho sombrio da nossa história. Convergimos para as perdas irreparáveis, lembrando as várias faces da violência e do autoritarismo.

Entre tudo o que pode e deve ser lembrado, há uma triste página escrita pelo Congresso brasileiro.

Ouvi o relato da tensão daqueles dias, várias vezes, pela voz de uma testemunha muito especial, o então líder do governo João Goulart na Câmara dos Deputados, Tancredo Neves. Mas é valioso relembrá-lo através de outras narrativas. Para tanto, peço emprestadas as palavras de Augusto Nunes:

“Num artigo publicado em fevereiro de 1985, na Folha de S.Paulo, Almino Affonso recordou a indignação manifestada por Tancredo, naquele dia, quando soldados do Exército tentaram impedi-lo de alcançar o avião, estacionado na pista ao aeroporto em que Jango aguardava o momento da decolagem. Antes disso, Almino testemunhara a reação indignada de Tancredo na sessão realizada pelo Congresso na tarde de 1° de abril, quando o presidente do Senado, o pessedista Auro de Moura Andrade, declarou vago o cargo de presidente da República” (embora tivesse oficialmente informado de que Goulart se encontrava a caminho de Porto Alegre, em território nacional e, portanto, na plenitude de seus poderes constitucionais).

“Até hoje me recordo com espanto”, diz Almino, “do deputado Tancredo Neves em protestos de uma violência verbal inacreditável para quantos, acostumados à sua elegância de trato, o vissem encarnando a revolta que sacudia a consciência democrática do país. Não deixava de ser chocante ver a altivez da indignação de Tancredo e o silêncio conivente de muitas lideranças do PSD.”

Foi pensando nos desafios atuais do Congresso que lembrei-me dessa passagem.

O que teria acontecido se, 50 anos atrás, a instituição tivesse cumprido seu dever democrático? O que poderá acontecer hoje se a instituição não se render às pressões e às conveniências do momento e optar por ser leal aos interesses dos brasileiros?

Nos acostumamos a contabilizar as perdas do país em cifras e bilhões, mas há algo mais valioso do que isso. O que custa a uma nação o tempo perdido?

Quando olhamos para trás, podemos imaginar que país o Brasil seria se não nos tivessem tirado duas décadas de democracia. E hoje, que alto preço o país terá que pagar por tanto tempo desperdiçado em decisões adiadas ou equivocadas? O que tem custado aos brasileiros a falta de coragem das autoridades em fazer o que precisa ser feito?

Custa mais do que gigantescos prejuízos econômicos. Custam esperanças, oportunidades e sonhos. Custa o futuro.

*Aécio Neves é senador e presidente nacional do PSDB

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 31-03-2014

“Intervencionismo e ideologia: o estado das coisas”, por Marcus Pestana

Marcus-Pestana-Foto-Ag-Camara--300x200Na última semana, procurei discutir como o governo Dilma representa a cristalização de uma matriz teórica, política e ideológica anacrônica e uma visão equivocada sobre o modelo de intervenção do Estado e o funcionamento da economia de mercado e da sociedade contemporânea. O intervencionismo desorganizador se manifesta em todos os lados. Nos graves gargalos do setor elétrico. Na queda da produção e do valor de mercado com ações despencando e na explosão do endividamento da Petrobras. Nos preços administrados represados na energia, nos combustíveis e no transporte coletivo, intervencionismo superado como estratégia de combate à inflação. Na desorganização do setor de açúcar e álcool.

Nos financiamentos generosos e subsidiados pela sociedade para supostos “campeões globais”, como Eike Batista e frigoríficos quebrados, em lugar da democratização da taxa de juros. Nas desonerações fiscais pontuais em vez de uma equação sistêmica para o sistema fiscal e tributário. E dá-lhe “contabilidade criativa” para maquiar os números do governo e voluntarismo na política monetária, em vez do correto manejo da política econômica. Na rendição tardia e sem convicção às parcerias com o setor privado, após as sucessivas frustrações do PAC para atacar os nós da infraestrutura. Enfim, um modelo intervencionista anacrônico a serviço de resultados pífios.

O saldo começa a aparecer na inflação alta, na baixa taxa de investimento, na desindustrialização, no crescimento econômico medíocre, nos desequilíbrios externos e, principalmente, na crise de confiança na economia brasileira.

Lula era mais pragmático e tinha Palocci e Meirelles para sustentar os pilares econômicos herdados do governo FHC. Dilma não, a presidente tem um elenco de ideias próprias e originais sobre o funcionamento da economia e o papel do Estado. Já no segundo mandato de Lula combateu a ideia de Palocci de criar uma trava legal para que as despesas correntes não crescessem acima do PIB.

O país não resistirá impunemente a mais quatro anos de intervenções atrapalhadas e de ideias fora de lugar em mundo globalizado e dinâmico, que exige um novo paradigma de desenvolvimento e de atuação estatal.

O software enviesado e superado que preside a formulação de Dilma remonta às raízes do PT. Todos sabem que o PT nasceu a partir de três vertentes: o sindicalismo do ABC, parcela das comunidades eclesiais de base da Igreja e a esquerda de origem marxista-leninista-trotskista. Lula cresceu no ambiente do sindicalismo de resultados, negociador, não ideológico, inspirado e treinado pelo sindicalismo norte-americano. Daí seu pragmatismo e travessia pela linha de menor resistência. Dilma veio da esquerda armada de 1968, ortodoxa, dirigista e que nutre a convicção de que é possível moldar a sociedade e o mercado a partir da ação do Estado e conduzir as políticas públicas com voluntarismo e visão totalizante. Daí o estado atual das coisas.

*Marcus Pestana é deputado federal e presidente regional do PSDB de Minas Gerais

**Artigo publicado no jornal O Tempo – 31-03-2014

“50 anos nesta noite”, análise do ITV

406c54de56571-300x196Cinquenta anos atrás, o Brasil mergulhou numa longa noite que durou 21 anos e só terminou depois de muita luta e resistência do povo brasileiro. A experiência vivida com a ditadura militar marca nossa história contemporânea e colabora para reforçar o compromisso de nossa gente com a democracia, valor mais caro para o progresso e a solidez de uma nação.

Em 31 de março de 1964, o presidente João Goulart foi deposto, dando início a um período de privação das liberdades civis, cerceamento das manifestações políticas, agigantamento das atribuições do Estado e forte controle do governo sobre a atividade econômica. O fosso da desigualdade social também se agigantou.

Superar a ditadura militar e restaurar o regime democrático no país exigiu uma luta cotidiana, travada dentro do sistema e fora dele. Muitos ficaram pelo caminho. Mas a crença no princípio essencial da democracia manteve as forças políticas ativas, persistindo e atuando para restaurá-la entre nós, o que acabou acontecendo em 1985 a partir da eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral.

Nestes quase 30 anos desde então, o Brasil renovou sua profissão de fé na democracia, restaurou as liberdades, começou a resgatar sua dívida social e construiu um ambiente capaz de transformar nossa economia, orientada pelo mercado, numa das sete maiores do mundo. O caminho, porém, foi coalhado de percalços que se refletem ainda hoje.

Nesta trajetória, o país ganhou uma Constituição cidadã que definiu os contornos do Estado de bem-estar social que construímos desde então e que, a cada passo, assegura vida mais digna a parcelas cada vez maiores da sociedade. Avanços progressivos vêm tornando o Brasil uma nação mais próspera e, ao mesmo tempo, mais justa.

A superação do longo período de arbítrio também envolveu a reconstrução de um ambiente econômico mais saudável, mais previsível e competitivo. A ditadura militar não apenas nos cerceou as liberdades, como também nos legou um processo hiperinflacionário só debelado no governo Fernando Henrique, com o Plano Real, após várias tentativas infrutíferas.

A construção do Brasil que hoje somos também envolveu a redefinição do papel do Estado e sua modernização, abrindo áreas importantes à participação do capital privado, a reorganização das finanças públicas, a abertura e integração do país à economia globalizada. Trata-se, como é fácil perceber, de longo e persistente processo de avanços incrementais, construção coletiva, obra de muitos.

Alguns, porém, tentam se apropriar desta história que é de milhões e posar como únicos heróis da reconquista democrática. Tem gente que acha que o Brasil foi descoberto ontem, ou, mais precisamente, 11 anos e pouco atrás, numa atitude de desdém e desrespeito em relação aos muitos que participaram da longa e demorada construção do país que hoje temos.

Pior ainda é ver que equívocos cometidos pelos governos militares são hoje repetidos por quem parece não ter aprendido as lições da história. Na economia, receitas que falharam voltam a ser tentadas, para novamente fracassarem. É o caso das intervenções no mercado, das maquiagens contábeis, das tentativas de manipulação da inflação, da ressurreição de um Estado balofo e intervencionista, ensimesmado e fechado ao resto do mundo.

Hoje no comando do país, o PT, que tanto criticou o regime militar, e que tem entre seus líderes alguns dos que também resistiram à ditadura, hoje reproduz as mesmas estratégias do Brasil Grande. Tenta, da mesma forma, silenciar as críticas e embotar a percepção da população por meio de espessa propaganda ufanista.

Também, e de forma reiterada, afronta instituições, privilegia interesses corporativistas ao invés de respeitar direitos republicanos. Desvirtua a independência entre os poderes e subjuga a federação, afetando-lhes a legitimidade. Colabora, assim, para minar a confiança e, com ela, a crença dos cidadãos brasileiros num futuro mais justo, equilibrado e venturoso.

“Estamos nos aproximando de uma situação delicada. Uma coisa são as flutuações econômicas, outra coisa é a paralisação da administração e do sistema político. (…) Corremos riscos. Um deles é a perda da capacidade de olhar o futuro e tomar decisões. As demandas estão crescendo, o Estado não toma decisões, não entende que boa parte do que faz pode ser passado para o setor privado, e faltam lideranças. Eu diria que, hoje, não temos o que ensinar sobre democracia. Temos é que aprender”, sintetizou Fernando Henrique em entrevista a’O Estado de S. Paulo.

Uma nação que quer ser grande deve aprender as lições da história. Deve ter humildade para compreender que o futuro se constrói com árduo trabalho no presente e com respeito pelos que lutaram pelo bem comum no passado. O Brasil dos dias atuais não tem sido um país à altura daqueles que, com sua dedicação cotidiana, ajudaram a superar uma ditadura que nos afundou em duas décadas de trevas. Está na hora de a luz voltar a brilhar.

Tucanafro participa de workshop de mídias sociais

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Foto: Jéssica Barbosa

Representantes do Tucanafro-MS participaram no sábado do Workshop de Mídias Sociais realizado através de parceria entre o PSDB Mulher e a JPSDB de Mato Grosso do Sul. O evento foi ministrado por representantes do PSDB de Mato Grosso em conjunto com militantes do PSDB sul-mato-grossense.

O evento contou com mais de 40 participantes que foram capacitados para atuar nas redes sociais como Twitter, Instagram e Facebook, entre outras. O objetivo é otimizar a presença do partido e da divulgação do trabalho dos parlamentares tucanos na web, sobretudo, nas redes sociais.

O workshop ofereceu, em oficinas, técnicas de fotografia, vídeo e produção de texto. Participaram do evento militantes do PSDB de Campo Grande, Aquidauana, Corumbá, Nova Alvorada do Sul e Sidrolândia. Marcaram presença no curso o deputado estadual Marcio Monteiro, que preside o PSDB-MS, o deputado federal Reinaldo Azambuja, do presidente do PSDB de Campo Grande, Carlos Alberto de Assis, e da vice-presidente nacional do PSDB Mulher, Thelma de Oliveira.

 
(Do Tucanafro-MS, com edição)

Genro de Dilma e parentes de ministros ganham convite VIP da Petrobras para Fórmula 1

formulaum1Brasília (DF) – A relação de convidados VIP da Petrobras para assistir ao GP do Brasil de Fórmula 1 (foto), em novembro, inclui o genro da presidente Dilma Rousseff, Rafael Covolo; dois filhos do ministro da Fazenda, Guido Mantega; e a irmã, o cunhado e a sobrinha da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, além de parlamentares da base aliada e seus parentes. A revelação está em reportagem publicada nesta sexta-feira (28) no Estado de S. Paulo.

A lista, segundo o jornal, foi mantida em segredo da Petrobras. As cortesias dão direito à vista privilegiada da pista do Autódromo de Interlagos, além de acesso aos boxes das escuderias, hospedagem em hotel cinco estrelas e buffet de bebidas e comidas durante o GP.

O cálculo é que o custo individual de cada convite oferecido pela Petrobras chegue a R$ 12 mil – o ingresso mais caro vendido ao público no ano passado, com benefícios semelhantes, valia R$ 11.200.

Dois filhos de Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobras, estão na lista VIP da estatal, assim como amigos deles. O pedido de ingressos para Carolina e Leonardo Mantega partiu do próprio ministro.

Miriam Belchior é outra ministra e conselheira da Petrobras cujos parentes foram ao camarote. Irmã da ministra, Virgínia confirmou ter recebido o ingresso, mas desligou o telefone ao ser perguntada sobre como ganhou o convite.

O jornal também identificou na lista nove deputados federais, um distrital e dois senadores, além de suas mulheres, irmãos, namoradas e filhos. Lá estão o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), e o senador Gim Argello (PTB-DF), dois dos principais articuladores contra a CPI da Petrobras.

“Retirada de assinaturas da CPI da Petrobras é ataque à integridade do Congresso”, diz presidente nacional do PSDB

foto-2-181-300x200Brasília (DF) – Diante da pressão do governo Dilma para que parlamentares da base aliada retirem assinaturas do requerimento da oposição que propõe a criação da CPI da Petrobras no Senado, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, reagiu. Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (27), Aécio declarou não acreditar que nenhum dos signatários se submeterá a “qualquer tipo de chantagem”.

“A simples perspectiva ou a simples manifestação de vontade de liderança do governo de retirar essas assinaturas, ao meu ver, é um ataque à integridade do Congresso Nacional”, disse.

“Teremos a Comissão Parlamentar de Inquérito no Senado. Se alcançadas as assinaturas na Câmara, poderemos ter uma Comissão Parlamentar Mista. O que me preocupa é: por que tanta preocupação? Por que não estão logo preocupados em colocar pessoas qualificadas nessa Comissão, os partidos governistas, para que o debate possa haver, para que os diretores demitidos ou presos possam aqui depor, tendo os seus sigilos quebrados? É isso que o Brasil quer ouvir”, salientou.

Investigações

Aécio Neves assinalou que as investigações da CPI pretendem lançar luz sobre negócios obscuros realizados pela estatal, entre eles a compra bilionária da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e as obras da refinaria Abreu e Lima, no Pernambuco.

“O que se cometeu foi quase um crime de lesa pátria, ao permitir que empresas do porte, da história de uma Petrobras, fizessem negócios – e falo no plural – tão danosos”, afirmou.

“Pasadena é um negócio. Abreu e Lima é outro que precisa ser investigado. Foi orçada inicialmente em U$S 2,5 bilhões de dólares. Já gastou mais de U$S 18 bilhões, e não ficará pronta por menos de U$S 20 bilhões. No meio do caminho, a empresa venezuelana anuncia que está fora do projeto. Não há sanção? A Petrobras não teve nenhuma salvaguarda, não tem nenhum documento que a permite cobrar uma indenização da Venezuela? Ou foi um acordo de compadres, com tapinhas nas costas?”, questionou.

E acrescentou: “O PT e seus dirigentes maiores não podem tratar as empresas públicas como patrimônio partidário, e muito menos pessoal. Não podem usar as empresas brasileiras para buscar alinhamento político com base em vínculos ideológicos. É contra isso que nós estamos nos levantando. O que foi feito é de extrema gravidade. A CPI está aí com as assinaturas obtidas, e o que nós queremos são investigações e a punição exemplar dos responsáveis”.

Patrimônio dilapidado

O presidente nacional do PSDB classificou ainda como indigna e inaceitável a conduta do governo federal com relação à Petrobras, que faz com que os brasileiros assistam à dilapidação do patrimônio público sem poderem fazer nada a respeito.

“A Petrobras perdeu mais da metade do seu valor de mercado. A Eletrobras, mais de 70%, e nada. Vamos permitir que isso ocorra naturalmente? Não. A oposição está aqui fazendo o que tem que fazer. Reagindo e cobrando explicações do governo, dos dirigentes da Petrobras e, se necessário, da então presidente do Conselho de Administração da Petrobras [à época da compra da refinaria de Pasadena, a atual presidente da República Dilma Rousseff]. Nós não aceitaremos mais a terceirização de responsabilidades”, assegurou.