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“A noite dos mortos-vivos”, por Ademar Traiano

Ademar-Luiz-Traiano-Foto-Divulgacao-ALPR--300x195O governo Dilma Rousseff se parece, cada vez mais, com um filme de terror. Daqueles, tipo “A Noite dos Mortos-Vivos”, cheios de zumbis que andam, com os braços estendidos, desengonçados e assustadores pelas ruas, carregando sua maldição e sua desgraça.

O mais novo morto-vivo petista é a credibilidade internacional do Brasil. A agência de risco Standard & Poors, rebaixou a nota do Brasil de BBB para BBB-. Mais uma queda e o país perde o “grau de investimento” e nossos papéis caem para a categoria “junk” (“lixo”). A Petrobras, a Eletrobras e mais uma penca de bancos e empresas também tiveram suas notas rebaixadas.

A avaliação das agências de risco determina o quanto o Brasil vai pagar de juros para colocar seus papéis no mercado e influencia a decisão de investidores de aplicar seu dinheiro. O Brasil foi rebaixado devido à lambança nas contas públicas, a perspectiva de baixo crescimento, a piora no déficit nas transações com o exterior e, por último, mas nem por isso menos importante, pela decisão de Dilma de esconder esses desastres com ridículas maquiagens contábeis.

O morto-vivo mais vistoso do PT é a Petrobras, nossa maior estatal, que sofre horrores indizíveis submetida a incompetência e a corrupção petista. Entre os escândalos está a compra, por US$ 1,2 bilhão, de uma refinaria em Pasadena, no Texas, que o vendedor havia adquirido por módicos US$ 42,5 milhões.

A Petrobras também levou um “beiço” de US$ 20 bilhões de Hugo Chávez. O falecido caudilho venezuelano convenceu Lula a construir uma refinaria, a Abreu e Lima, em Pernambuco em parceria com a Venezuela. Chávez ficou de bancar metade da obra, mas nunca colocou um centavo de bolívar.

A estatal enfrenta ainda denúncias de propina na compra de plataformas de petróleo e teve diretores presos pela Polícia Federal. Por mais assustadores que sejam os escândalos de Pasadena e da Abreu e Lima eles ainda são modestos perto do conjunto da obra. A Petrobras está hoje muito mais morta do que viva.

Dilma obriga a Petrobras, que virou cabide de emprego dos ‘companheiros’, a vender combustíveis a preços defasados para segurar a inflação e a comprar equipamentos de fornecedores locais mais caros que no exterior.

A Petrobras é forçada ainda a importar gasolina e diesel, porque a autossuficiência nunca passou de uma bravata de Lula. Como vende aqui mais barato do que compra lá fora é uma das poucas petroleiras do planeta que perde dinheiro quando o preço do petróleo sobe.

Em 2009, a empresa estava em 12º lugar entre as maiores do mundo; há um ano, caiu para 48º lugar e, agora, em 2014, ocupa a 120º posição. Em apenas cinco anos a Petrobras perdeu 73% de seu valor de mercado. Vale hoje US$ 76,9 bilhões, menos de um terço dos US$ 286,5 bilhões que valia em 2008. Um terror.

Outro zumbi petista, que perambula por aí, em péssimo estado de conservação, é o conceito gerencial da presidente Dilma Rousseff. Vendida por Lula, o falastrão, como uma gerente insuperável e uma técnica incomparável, ela vai de fracasso em fracasso sem perder o entusiasmo pelo erro.

Dilma era a presidente do Conselho da Petrobras quando aconteceu o desastre de Pasadena. Nada fez para impedir o desastre da Abreu e Lima. Também é responsável pelas catástrofes que afetam nossa economia, pela inflação, pela opção fatal pelo populismo tarifário na energia elétrica, por espantar os investidores com seu mandonismo ridículo.

Outros zumbis que desfilam pelas ruas assustando as pessoas são os que representam o apodrecimento ético do PT. São os zumbis mais antigos de todos. Desde 2005, quando explodiu o mensalão, maior escândalo de corrupção da história da República, que eles andam dando sustos nos incautos. Os maiores símbolos dessa falência ética são os zumbis mensaleiros que cumprem pena na Papuda.

Os zumbis petistas têm dois aliados trapalhões. Um deles é o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, também conhecido como o maquiador-geral da República. Ele tenta fazer que os zumbis pareçam gente vendendo saúde. Até agora, não enganou ninguém.

No Senado, o trabalho de disfarçar o estado de putrefação dos zumbis petistas foi dado à pobre senadora Gleisi Hoffmann que, apesar de seus esforços loucos (brecou a redução da maioridade penal, atacou o ministro Joaquim Barbosa para defender os mensaleiros, disse que a crise da Petrobras não era tão grave assim…), não tem dado conta do recado. A cada intervenção de Gleisi a situação do governo só piora.

No final das contas, o grande zumbi que perambula pelas ruas do Brasil talvez seja o próprio petismo. E um zumbi, como se sabe, é uma criatura que já morreu, mas ainda não se deu conta disso.

*Ademar Traiano é deputado estadual pelo PSDB do Paraná e líder do governo na Assembleia Legislativa.

Lobão já fala em economizar energia para garantir o abastecimento

energia22-300x225Brasília (DF) – O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, sinalizou que o governo examina a possibilidade de pedir à população que reduza voluntariamente o consumo de energia para garantir o fornecimento durante a Copa do Mundo . Segundo ele, a necessidade pode ocorrer, se as reservas das hidrelétricas não aumentem nos próximos meses. Mas ele negou, mais uma vez, a hipótese de racionamento, o governo poderá pedir à população que reduza voluntariamente o consumo de energia para garantir o fornecimento durante a Copa do Mundo.

“Nós não estamos trabalhando com a hipótese de racionamento”, disse Lobão em entrevista ao jornal americano “Wall Street Journal”, segundo a Folha de S. Paulo desta sexta-feira (28).

O governo já traçou os piores cenários para o setor elétrico caso o ritmo e a quantidade de chuva neste ano não sejam suficientes para reabastecer os reservatórios das usinas hidrelétricas. A conclusão é que, caso o volume de chuvas no país feche o ano próximo aos menores níveis já verificados nos últimos 82 anos, a demanda dos consumidores só será suprida mantendo todas as térmicas do sistema ligadas de março a novembro.

Até agora, 2014 enfrentou o terceiro pior mês de janeiro e o segundo pior fevereiro dos últimos 84 anos. A avaliação foi feita pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que reúne as principais autoridades do setor no governo. O comitê projetou para 2014 os índices de três anos considerados “críticos” para as chuvas em todo o país –1954, 1969 e 2001.

Aécio Neves: “Queda de popularidade do governo Dilma é resultado do conjunto da obra”

foto-2-18-300x200Brasília (DF) – O culpado pela queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, divulgada pela pesquisa CNI/Ibope nesta quinta-feira (27), é o conjunto da obra do governo federal. Esta é a avaliação do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, dada em entrevista coletiva no Senado. Segundo a pesquisa, o índice de aprovação da gestão petista desabou sete pontos percentuais desde a última apuração, em dezembro do ano passado. Foi de 43% para 36%.

“Esses indicadores que mostram uma queda da popularidade da presidente e do seu governo são resultado do conjunto da obra. Não é apenas Pasadena e a Petrobras. Certamente, todas essas denúncias impactam sim na consciência, na expectativa dos brasileiros, mas é o conjunto da obra”, afirmou.

Economia

O senador destacou que os brasileiros não estão satisfeitos com a maneira de governar da atual gestão, sobretudo no que diz respeito a políticas econômicas, de controle à inflação e ao desemprego.

“A equação que o PT nos lega é de inflação alta com crescimento baixo. A perda de credibilidade do Brasil ocorreu em uma velocidade estratosférica. No ponto de vista da infraestrutura, nós patinamos até aqui. Passamos dez anos vendo o PT demonizar a participação do setor privado, e o que ocorre hoje? Tudo parado, tudo no meio do caminho. O custo Brasil elevadíssimo, e o Brasil cada vez encolhendo mais a sua participação no comércio externo”, avaliou.

Aécio lembrou ainda que, há dez anos, o Brasil integrava o grupo de países emergentes mais promissores, os Brics, formados também por Rússia, Índia, China e África do Sul. Hoje, “há um temor enorme de que a má gestão da economia possa trazer problemas”.

Descontentamento

Para Aécio, o descontentamento da população com o rumo das políticas públicas desenvolvidas pela gestão petista fica bem claro nos resultados da pesquisa CNI/Ibope.

O índice de brasileiros que desaprovam as ações do governo superou os que aprovam em todas as nove áreas de atuação avaliadas – educação, saúde, combate ao desemprego, segurança pública, combate à fome e à pobreza, meio ambiente, impostos, combate à inflação e taxa de juros.

“Na área social, nem se fala. Patinamos na educação, nos últimos lugares nos rankings internacionais. Na saúde, a omissão do governo: hoje eles participam muito menos do que participavam há dez anos do conjunto do financiamento da saúde pública, de 54% para 46%. Na segurança pública, a omissão chega a ser criminosa. 87% de tudo o que se gasta em segurança pública vem dos estados e dos municípios. O governo federal não tem uma política nacional de segurança pública”, acentuou.

E completou: “Esses resultados são a ponta do iceberg. Eles começam a apontar para um governo que vive, a meu ver, os seus estertores. A culpa é do conjunto da obra”.

“Afunda, Dilma”, análise do Instituto Teotonio Vilela (ITV)

planalto-psdb-foto-george-gianniA insatisfação ampla, geral e irrestrita em relação ao desgoverno da presidente Dilma Rousseff vai se espraiando entre os brasileiros, em todas as regiões, em todas as áreas de atuação. É um fracasso de cabo a rabo, percebido no dia a dia de uma gestão desnorteada e que agora começa a se refletir com mais intensidade nas pesquisas de opinião – e olha que elas ainda nem captaram a mais nova onda de escândalos, envolvendo as falcatruas na Petrobras…

A popularidade da presidente caiu sete pontos desde novembro, segundo levantamento patrocinado pela CNI e divulgado ontem pelo Ibope. Passou de 43% para 36%. Falta pouco para a aprovação ao governo Dilma voltar ao tamaninho que chegou a ter no auge das manifestações do ano passado e seu pior momento até agora.

Dos 32 pontos de popularidade que perdeu ao longo do primeiro semestre de 2013 até o auge das manifestações de rua, Dilma chegou a recuperar 12, conforme registrou o Ibope em novembro. Mesmo pouco, o alento durou quase nada. Com o que ela agora tornou a perder, resulta que a presidente reconquistou apenas cinco dos 32 pontos de sua popularidade avariada. Não parece exibir fôlego.

Ao mesmo tempo em que a aprovação cai, o percentual dos que avaliam a gestão da presidente como ruim ou péssima sobe com força. Hoje, este contingente é quatro vezes maior do que era há apenas um ano. Vale dizer: em março de 2013, 7% achavam o governo de Dilma ruim ou péssimo e agora este grupo soma 27%, já se aproximando dos 31% de julho do ano passado, ponto mais crítico da atual gestão.

Consideradas estas duas curvas, a presidente está hoje tão mal avaliada quanto estava logo depois que milhares de brasileiros protestaram nas ruas, no inverno de 2013. Com uma diferença: o saldo positivo era de 15 pontos em setembro último e agora é de apenas nove.

Não há um estouro de boiada de insatisfação, como aconteceu naquela ocasião, mas há um mal-estar cada vez mais disseminado.

Parece haver um duto drenando a popularidade de Dilma e transformando-a diretamente em repulsa. A antiga aprovação (ótimo+bom) está se convertendo em desaprovação (ruim+péssimo) numa viagem sem escala pelo patamar de avaliação regular, como costuma acontecer. Enquanto a aprovação caiu sete pontos, a desaprovação subiu também sete pontos, de 20% para 27% de novembro para cá. Regular apenas oscilou de 35% para 36%.

A insatisfação ainda é meio difusa. Mas ganha contornos claros quando se pergunta aos entrevistados como avaliam o governo em diferentes campos de atuação. E o que ocorre é que, pela primeira vez em 39 meses de governo, a presidente tem sua gestão reprovada em todas as nove áreas aferidas pela pesquisa. “O descontentamento aumentou mais notadamente com relação às políticas econômicas, refletindo a maior preocupação com relação à inflação e ao desemprego”, destacou o Ibope.

Para cada brasileiro que aprova a condução da economia pelo governo Dilma, três desaprovam, segundo O Globo. A proporção é bastante próxima disso no que se refere ao combate à inflação (71% de insatisfação) e maior ainda na política de juros (73%). Nesta seara, a presidente não terá nenhuma chance de refresco pela frente: ontem, o Banco Central sinalizou que conta com inflação maior, crescimento menor e, possivelmente, juros mais altos no horizonte.

A proporção se repete na saúde: 77% de desaprovação e somente 21% de aprovação, numa das insatisfações mais acachapantes entre todas as nove áreas pesquisadas – só não é maior que a relativa aos impostos. Está aí mais uma prova de que os brasileiros não se deixam enganar por coelhos tirados da cartola para ludibriar a população, como o programa Mais Médicos. O mesmo acontece na segurança: 76% a 22%. Na educação, para cada brasileiro que aprova, dois desaprovam.

Até áreas consideradas caras ao PT estão caindo de podre. A desaprovação já é maior também às políticas de combate à pobreza – núcleo estratégico do governo entre os mais pobres e maiores eleitores de Dilma – e de combate ao desemprego, com 57% desaprovando a atuação da presidente em relação ao assunto e 40% demonstrando satisfação – percentuais que eram inversos um ano atrás.

A repulsa à presidente Dilma também começa a se espraiar pelo interior do país, numa indicação de que a erosão na popularidade dela está mais para voçoroca. Em cidades com até 20 mil habitantes, o percentual dos que consideram a gestão atual ótima ou boa caiu de 59% para 44%. Foi a mais intensa queda entre os estratos pesquisados pelo Ibope.

A população brasileira quer mudar, como vêm mostrando todas as pesquisas de opinião de todos os institutos desde fins do ano passado. A novidade, porém, é que a mudança já está sendo associada a nomes. Segundo outra pesquisa do Ibope Inteligência, Aécio Neves é citado por 18% dos entrevistados como quem tem mais condições de fazer as transformações que o país necessita. Outros 13% apontam Marina Silva e 8%, Eduardo Campos. Com Dilma afundando, o caminho está aberto.

Reinaldo pede a ministro do Trabalho que normatize programa de valorização da mulher

reinaldo_azambuja_foto_alexssandro_loyolaO deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) solicitou ao ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, a normatização do Programa Nacional de Valorização do Trabalho da Mulher. A proposta é que o projeto de lei seja elaborado tendo como modelos o programa “O Compromisso das Empresas com a Valorização da Mulher”, do Instituto Ethos, e o “Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça”, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República.

A indicação sugere a obrigatoriedade do cumprimento por parte das empresas do programa a ser criado por lei, a fim de dar igualdade de condições às mulheres no mercado de trabalho e enfrentar os entraves à participação de mais mulheres no mercado formal.

“Assegurar a autonomia econômica e social das mulheres é proporcionar condições para transformar suas vidas”, disse Reinaldo. Para o parlamentar, é urgente a implantação de medidas para garantir o fim da discriminação de gênero, tanto no acesso ao mercado de trabalho formal, como na permanência, remuneração e ascensão na carreira.

 
(Da assessoria de imprensa do deputado)

“Os lobos ameaçam”, por Ruben Figueiró

*Ruben Figueiró

Senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) comemora crescimento da indústria no Mato Grosso do SulNaturalmente os prezados leitores estão bem atentos às notícias de Brasília que se espalharam como uma gripe virótica em todo país ou como se uma alcateia de lobos estivesse uivando lá no horizonte. Eu me refiro à questão energética cuja gravidade está sendo prevista pelo governo federal por meio de um semáforo de luz amarela.

É inegável que estamos passando por um período crítico, com o nível dos reservatórios aquíferos em baixa e a intensificação do funcionamento de usinas termelétricas, que geram energia mais cara. O fato é que, por questões eleitoreiras, o governo decidiu desembolsar R$ 20 bilhões às distribuidoras para evitar prejuízos imediatos ao consumidor. No entanto, este recurso que está saindo do Tesouro terá de ser reembolsado com aumento de tributos e da própria conta de luz em 2015. Se uma atitude coerente não for tomada agora, provavelmente haverá racionamento. Infelizmente, ações impopulares, mas extremamente necessárias, estão sendo proteladas para depois de outubro – após as eleições!

Outro assunto preocupante foi aquele que estourou como uma bomba decorrente do mal negócio da compra da Petrobras da refinaria obsoleta de Pasadena ao lado da cidade de Huston, nos Estados Unidos. Apenas por curiosidade, certa vez passei ao largo dela. Pequena em relação a outras de porte grandioso situadas na mesma região. Nunca me passou pela ideia que um dia ela se constituiria num butim clamoroso a abalar a estrutura do Poder e a imagem de uma presidente.

O estranho disso tudo, são os números que não fecham. O lamentável foi a presidente Dilma Rousseff ter afirmado em nota que foi induzida ao erro quando, em 2006, quando presidia o Conselho Administrativo da estatal, assinou a aprovação da compra da refinaria, sem conhecer a totalidade das cláusulas contratuais que iriam transformar o negócio de Pasadena num problema para a Petrobrás, hoje com suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas investigadas pelo TCU, Ministério Público e Polícia Federal.

Já foi um escândalo a compra pela Petrobras por R$ 360 milhões da metade de uma empresa pela qual a empresa belga Astra Oil havia pagado R$ 42,5 milhões. Afinal, só nessa operação, sem que refinasse um único barril de petróleo, os belgas garantiram um lucro de 1.590% em menos de um ano.

O processo que analisa a compra da refinaria de Pasadena tramita na área técnica do TCU, no Rio de Janeiro. O ministro José Jorge, relator da ação, diz esperar que até abril o relatório já esteja em seu gabinete, para que ele possa redigir seu voto. Como o procedimento ainda está em aberto, o TCU não descarta ouvir os integrantes do Conselho de Administração e da Diretoria da Petrobras à época, incluindo a presidente Dilma Rousseff.

Trata-se de um assunto que merece investigação profunda. O brasileiro não vai engolir a tentativa de esvaziar o assunto para banaliza-lo transformando-o em tema “oportunista” de campanha eleitoral, quando, na verdade, trata-se de questão que tem a ver com o direito de cada cidadão de saber o que está sendo feito com os recursos públicos deste País.

 

*Ruben Figueiró é senador pelo PSDB-MS

Presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves

foto-21-140x140O Brasil quer explicações, e cabe ao Senado e à Câmara interpretar o sentimento da sociedade brasileira. É para isso que nós estamos aqui. Não estamos aqui para nomear gente no governo, não estamos aqui para obter favores. Estamos aqui para garantir, com a nossa ação, a fiscalização dos atos do governo.

Dilma usa rádios de Porto Alegre para anunciar como novidade promessa que fez em 2010 e não cumpriu

ponte_do_rio_guaiba-300x225Brasília (DF) – A utilização pela presidente Dilma Rousseff de uma rede de rádios de Porto Alegre para anunciar o “início imediato” das obras da segunda ponte sobre o rio Guaíba, que vai ligar a Região Metropolitana à Zona Sul do estado, foi critica nesta quinta-feira (27) pelo deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

A obra é uma das promessas que Dilma fez na campanha de 2010 e não cumpriu. Agora, a ponte só deve ficar pronta em 2017.

“Dilma promete várias obras no apagar das luzes do governo que não serão executadas”, critica o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).

Para o tucano, a ação da presidente é crime eleitoral e precisa da fiscalização da justiça eleitoral e do Ministério Público. “O único objetivo é usar a máquina pública para reconduzir Dilma ao Palácio do Planalto”, disse Hauly.

A assinatura do contrato para a obra, prevista em R$ 600 milhões, será na próxima segunda-feira. Já a ordem de serviço precisa ser liberada antes do dia 5 de junho. Depois dessa data, o calendário eleitoral proíbe atos oficiais de inaugurações ou anúncio de obra.

“Justiça feita”, por Solange Jurema

solange-jurema-foto-george-gianni-2-300x199Ao longo de seu mandato como governadora do Rio Grande do Sul (2006/2010), Yeda Crusius, foi implacavelmente atacada por seus adversários políticos na Assembleia Legislativa, nas ruas pelos sindicatos atrelados, e especialmente pelo Partido dos Trabalhadores, incrustrado em cargos chaves da administração pública federal.

Yeda Crusius fez uma gestão exemplar, zerando o déficit público do estado que era da ordem de R$ 2 bilhões; fez um YPO do Banrisul, o maior já realizado por um banco estatal até então.

Propôs a reforma da previdência estadual, um novo plano de cargos e carreiras para os professores, enfim, promoveu uma verdadeira revolução administrativa, mudando hábitos e costumes quase seculares nos governos gaúchos.

Com isso, contrariou interesses políticos, sindicais, corporativos e midiáticos. Teve coragem para fazer isso tudo e pagou um preço alto por isso.

Mesmo com uma gestão eficiente para consertar as contas públicas estadual, setores da mídia gaúcha aderiram ao verdadeiro complô que se formou no governo federal, com a manipulação e o uso descabido de informações coletadas pela Polícia Federal, gerida na ocasião pelo atual governador petista.

Com base em uma investigação da Polícia Federal, os adversários históricos de Yeda Crusius e do PSDB montaram outra farsa na Assembleia Legislativa, criando a CPI do Detran, que só serviu para tentar desgastar a imagem e o governo tucano nos pampas.

Durante seis meses as oposições e parte da mídia promoveram, diariamente, um verdadeiro assassinato de reputação do governo Yeda, bem ao estilo autoritário, fascista e mentiroso denunciado pelo ex-secretário nacional do Ministério da justiça, Romeu Tuma Filho.

Pois bem, nessa semana o juiz Loraci Flores de Lima acatou um pedido do Ministério Público Federal e arquivou uma representação criminal movida contra a ex-governadora por não haver “provas, indícios suficientes contra ela no processo”.

O arquivamento demonstra, de forma inquestionável, a inocência de Yeda Crusius, injustamente submetida a um assassinato de reputação dela e de seu governo.

Como diz o ditado popular, a “Justiça tarda, mas não falha”.

Yeda Crusius é honrada, um quadro do partido, uma gestora competente e a Justiça finalmente reconheceu, com a sua decisão, a honorabilidade de nossa ex-presidente e fundadora do PSDB-Mulher.

Longa Vida a Yeda Crusius!

Aécio conseguiu unir a oposição em torno da CPI da Petrobras, diz Carlos Sampaio

aecio-neves-plenario-senado-george-gianni-300x200Brasília – Com a liderança do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, a oposição reuniu, na quarta-feira (26), 28 assinaturas em apoio à criação da CPI da Petrobras no Senado.

Os parlamentares buscam agora a aprovação de 171 deputados federais para a instalação de uma CPI mista, que uniria Senado e Câmara. Para integrantes do PSDB, a ação de Aécio foi essencial para que a oposição alcançasse o objetivo.

“Aécio conseguiu unir a oposição em torno de uma causa nacional”, afirmou o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). Para o tucano, Aécio expôs aos senadores que a defesa da Petrobras não é uma pauta específica da oposição, e sim do país. “A ação e a metodologia de trabalho implantadas por Aécio foram essenciais para que chegássemos ao número de assinaturas necessárias”, afirmou.

O também deputado federal tucano Hélio Santos (MA) apontou que a credibilidade de Aécio Neves foi decisiva para a conquista das assinaturas.

“Aécio é uma liderança nacional, com um trabalho grande e uma credibilidade respeitada em todo o país, e sua atuação é fundamental para que o Legislativo investigue o que realmente houve com a Petrobras”, disse.

Expectativas
Sampaio afirmou que está confiante em relação à obtenção das 171 assinaturas na Câmara. “Na terça-feira, já tínhamos 110 apoios, e isso sem contar os quatro partidos que compõem a oposição. Com a oposição, passamos a 170. Ou seja, precisamos de apenas mais uma assinatura para o quórum mínimo. Acredito que seja apenas uma questão de tempo para chegarmos ao número”, disse.

O deputado disse que a atuação do senador Aécio ajudará também na conquista dos apoios na Câmara. “Ele deve ter um papel fundamental, dado que é uma das principais vozes da oposição”, destacou.

Para Hélio Santos, a CPI trará transparência à Petrobras. “o povo brasileiro precisa saber o que está acontecendo com a estatal, que é um importante patrimônio de todos nós. É importante que Câmara e Senado atuem para isso”.