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Antes mesmo de tomar posse, suplente tucano já busca recursos para Mundo Novo

Eduardo_Reinaldo_e_Marcio_foto_Alcindo_RochaEduardo Bertipaglia (PSDB) vai tomar posse como vereador de Mundo Novo (MS) na quarta-feira, dia 13, em decorrência de cassação de vereador eleito na mesma coligação. Mas antes mesmo da posse, Eduardo aproveitou audiência nesta segunda-feira com o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) para pedir uma patrulha mecanizada para o município.

O tucano trouxe ofício assinado por oito vereadores aliados, dentre os quais, Adacildo de Oliveira Ferreira, também do PSDB. No documento, eles informam que a patrulha vai auxiliar os agricultores de Mundo Novo. Eles dizem ainda que o equipamento é imprescindível para manter as estradas vicinais em bom estado de conservação.

“Somos sabedores que uma grande parte da população de Mundo Novo vive e desenvolve atividades produtivas na zona rural, razão pela qual se torna imprescindível a doação da patrulha mecanizada”, traz ainda o documento entregue ao deputado.

Reinaldo poderá disponibilizar recursos para aquisição da patrulha via emenda parlamentar ao orçamento da União.

Plataforma de ação – Agricultura familiar é uma das preocupações de Eduardo, entretanto, ele disse que chega à Câmara de Vereadores também com o propósito de trabalhar por melhores condições de saúde, que, segundo ele, “está bem precária no município”.

Eduardo acrescentou que trabalhará ainda por melhorar as condições de infraestrutura e saneamento básico. “Uma saneamento melhor tem como impacto uma saúde melhor, uma coisa interfere na outra”, disse ainda.

A reunião de Eduardo com o deputado Reinaldo aconteceu no diretório estadual do PSDB e contou com a presença do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro.

Nova Andradina: Encontro do Pensando MS conta com representantes do PT, PPS, DEM e PROS

padrao_foto_logo-300x200O II Encontro Regional do Pensando Mato Grosso do Sul contou com a participação de representantes do PT, PPS, DEM e PROS, além das principais autoridades do PSDB, que realiza o projeto. “Isso mostra que o Pensando MS é um projeto de todos aqueles que têm interesse em ouvir a população, conhecer profundamente as demandas de cada região para, assim, elaborar propostas concretas para o desenvolvimento do Estado”, afirmou o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), coordenador do Pensando MS.

Estiveram presentes no evento deste sábado (9) o deputado federal Vander Loubet (PT), o presidente estadual do PPS, Athayde Nery, e os deputados estaduais Zé Teixeira (DEM) e Osvane Ramos (PROS), além de prefeitos de diversas siglas partidárias.

Vander destacou que compareceu em nome do senador Delcídio do Amaral (PT). O petista disse também valorizar aspectos primordiais do Projeto Pensando MS, tais como a valorização da participação popular, o fato de planejar uma proposta de governo ouvindo previamente as pessoas, além do municipalismo. “Nós queremos construir esse projeto juntos”, reforçou Vander.

O ex-vereador de Campo Grande Athayde Nery disse que com o Pensando MS o deputado Reinaldo dá um exemplo de que se está “construindo qualidades, ideias. Mato Grosso do Sul não pode se resumir a aquário e estradas, temos pessoas nos municípios”.

De modo sucinto, o deputado Osvane afirmou que o deputado Reinaldo está demonstrando o “bom caminho” que vai contribuir para “construir um Mato Grosso do Sul de prosperidade”.

Zé Teixeira disse participar em nome do presidente estadual do DEM, deputado federal Luiz Henrique Mandetta. Para o democrata, o PSDB está buscando uma nova forma de fazer política. Quanto a Reinaldo, Zé disse que “o passado dele o credencia a fazer um melhor trabalho por Mato Grosso do Sul”. Zé disse ainda: “O DEM está com Reinaldo no Pensando MS, para fazer política com as pessoas e não uma política individual”.

Alcindo Rocha

“O PSDB está construindo uma nova política para Mato Grosso do Sul”, diz Marcio Monteiro

foto_jéssica_barbosaO presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, afirmou que “o PSDB está construindo uma nova política para Mato Grosso do Sul”, tendo como vanguarda o projeto Pensando MS, que está sendo realizado em todos os municípios do Estado.

É esse o PSDB que todos os colegas dos outros partidos vêm conhecer […] Essa nova proposta do PSDB é condição que nós estamos construindo para eventuais alianças. O PSDB tem o compromisso e o dever de construir não um plano de governo, o que nós queremos é fazer um plano de trabalho, porque o PSDB quer trabalhar e fazer diferente do que vem sendo feito no nosso Estado”, disse Monteiro.

O deputado disse ainda que o partido não nega a participação que já teve no atual governo, ao contrário, o PSDB tem responsabilidade, porque ajudou a eleger, mas ao mesmo tempo, continua Monteiro, “somos convictos de que temos que ter propostas diferentes das que hoje estão sendo feitas”.

O presidente estadual do PSDB também reforçou que o propósito do partido com o Pensando MS é fazer uma política voltada para o desenvolvimento regional para que o Mato Grosso do Sul mude de verdade, para melhor.

Bancada tucana

O II Encontro Regional do Pensando MS, em Nova Andradina, contou com a participação de todos os quatro deputados estaduais da bancada tucana na Assembleia Legislativa.

O deputado estadual Onevan de Matos (PSDB) também realçou a importância do Pensando MS como nova forma de fazer política. “O Pensando MS é um projeto para ouvir a sociedade sul-mato-grossense. Tem como objetivo levar uma proposta nova para nosso Estado, uma proposta elaborada com base nessas pesquisas que estamos fazendo em cada município, ouvindo as pessoas”, disse o parlamentar.

Para a deputada estadual Dione Hashioka, anfitriã desse Segundo Encontro Regional, “a melhor forma de fazer política é ouvindo as pessoas. E a consequência disso não é apenas o sucesso de uma administração, mas principalmente as melhorias voltadas à população”.

O líder do PSDB na Assembleia, Rinaldo Modesto, destacou que o partido “caminha no rumo certo, ouvindo as pessoas e se preparando para as eleições de 2014”.

O senador Ruben Figueiró (PSDB), em decorrência de compromissos referentes ao Senado, não pôde comparecer ao evento, mas enviou mensagem aos participantes. “Meu abraço a todos, minha confiança no idealismo político de vocês e fé nos destinos de nosso Partido, o PSDB!”, disse o senador.

Além disso, Figueiró também manifestou o seguinte: “minha mensagem final é a de que devamos entregar às nossas lideranças, dentre as quais, destaco o nosso presidente deputado Marcio Monteiro, e o deputado Reinaldo Azambuja, para que continuem, como de resto têm feito até agora, com altruísmo e inteligência política, a construção de nosso projeto político eleitoral, a reintegração de nossa confiança para que atinjamos a governança do Estado como detentores ou participantes proativos”.

Alcindo Rocha e Maria Matheus

Pensando MS: 97,5% da população da Região Leste aponta saúde como maior problema

Na sequência, surgem os problemas referentes à educação, segurança pública e geração de emprego

reinaldo_foto_jéssica_barbosaQuase a totalidade da população da Região Leste do Estado, 97,5%, apontou a saúde como maior problema regional, conforme dados do levantamento promovido pelo Projeto Pensando Mato Grosso do Sul. O coordenador do projeto, deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), apresentou resultados preliminares às cerca de 500 pessoas presentes na Câmara Municipal de Nova Andradina, neste sábado (9), durante o II Encontro Regional.

Os números apresentados são parte do projeto que está sendo executado em todos os municípios do Estado, com o propósito de identificar as demandas prioritárias da população, bem como as potencialidades regionais como subsídios para a elaboração de um plano de governo para as eleições de 2014. No âmbito do Pensando MS, a Região Leste inclui os seguintes municípios: Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu.

Para levantamento dos dados, são realizadas pesquisas e entrevistas quantitativas com a população e qualitativas com a sociedade civil organizada, neste caso, com sindicalistas, empresários, ambientalistas e professores, entre outros.

Um dos objetivos do projeto é também corrigir distorções regionais quanto ao desenvolvimento. Para citar um exemplo, compare-se dois municípios da região quanto ao PIB: Nova Andradina é o 9° maior de MS, enquanto Novo Horizonte do Sul é o 74º. “Você vê uma discrepância grande entre municípios praticamente vizinhos”, disse o deputado Reinaldo.

Quanto à saúde, alguns pontos ganham destaque: a população reivindica melhores hospitais e convênios para manter os que já existem; aponta que faltam médicos, medicamentos, ambulâncias e equipamentos para realização de exames.

Para o coordenador do Pensando MS, é evidente a necessidade de mais médicos, bem como de ampliação das unidades básicas de saúde, além da implantação de rede de atendimento hospitalar integrada e descentralizada. “Precisa de uma atenção do Estado para resolver o maior problema da população. Não adianta o povo pedir saúde e você entregar uma estrada”, avalia Reinaldo.

Outro problema apontado nos levantamentos quantitativos refere-se ao saneamento. Quase 88% dos entrevistados reclamaram da baixa cobertura de saneamento básico. Em praticamente todos os municípios menos de 2% das residências contam com saneamento. “Isso é um absurdo. A falta de saneamento básico é responsável por inúmeras doenças, além de poluir os rios”, comentou Reinaldo.

Outra reclamação frequente é a alta carga tributária do Estado. A região apresenta divisa com Paraná e São Paulo, onde o ICMS é menor que em Mato Grosso do Sul. “É uma concorrência desleal, que prejudica muito os empresários”, lamentou o deputado.

 Vocações regionais

Um dos objetivos do projeto é potencializar os recursos que existem em cada região. Aqui na região existe um potencial turístico”, relatou o deputado Reinaldo, durante apresentação do levantamento. Referente ao turismo, a vocação regional turística inclui o ecoturismo, o turismo de pesca e turismo rural, além da aquicultura.

Um dos potenciais econômicos do Leste diz respeito à produção de mandioca e derivados e à fruticultura. Ivinhema é o segundo maior produtor de mandioca de MS, o terceiro de abacaxi, o primeiro de goiaba (Novo Horizonte é o terceiro de MS), o quinto de maracujá. Além disso, Angélica figura como o quinto maior produtor de limão do Estado; Nova Andradina o oitavo de melancia.

Quanto ao potencial de fruticultura, Reinaldo disse que será necessário trabalhar programas de qualificação de mão-de-obra e implantar programas governamentais de incentivo.

Pensando MS

O encontro realizado em Nova Andradina foi o segundo de uma série de 10, previstos para todas as regiões do Estado. Dos municípios do Vale do Ivinhema, apenas Brasilândia e Santa Rita do Pardo não foram incluídos nesta etapa, porque no âmbito do projeto, os moradores das duas cidades serão ouvidos juntamente com os da região do Bolsão.

Além de lideranças de diversos partidos e moradores dos oito municípios que participaram desta etapa do projeto, estiveram presentes no evento o deputado estadual Marcio Monteiro (presidente do PSDB-MS), os deputados estaduais Rinaldo Modesto, Onevan de Matos e Dione Hashioka.

Participaram também os seguintes prefeitos: Caravina (Batagassu), Roberto Nem (Taquarussu), Luiz Milhorança (Angélica), Júnior Vasconcelos (Fátima do Sul), Juvenal Neto (Nova Alvorada do Sul), Beto Sãovesso (Batayporã) e Douglas Figueiredo (Anastácio).

O próximo encontro regional será em Rio Verde de Mato Grosso, no dia 30 de novembro. Neste ano ainda estão previstos encontros regionais em Jardim, no dia 7 de dezembro, e em Naviraí, em 14 de dezembro.

Alcindo Rocha e Maria Matheus

Tucanos defendem proposta de Alckmin sobre aplicação de medidas a adolescentes infratores

luis-macedo-camara-dos-deputadospeq1-300x196Brasília – Com o intuito de discutir a redução da criminalidade e o aperfeiçoamento da legislação, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participou nesta terça-feira (5) do Seminário Nacional sobre Aplicação de Medidas Socioeducativas a Adolescentes Infratores na Câmara. No evento, promovido pela comissão especial que analisa mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), parlamentares do PSDB demonstraram apoio total à proposta apresentada pelo tucano.

Aumentar de três para oito anos o tempo máximo de internação dos menores que cometem crimes hediondos, ampliar a punição para maiores que aliciam menores para a prática de crimes e manter em alas especiais dos centros de recuperação jovens depois dos 18 anos.  Essas são as principais alterações propostas pelo governador em análise pela comissão relatada pelo líder tucano, deputado Carlos Sampaio (SP).

“Vivemos um novo momento e até mesmo a Constituição reconheceu isso ao permitir que o adolescente de 16 anos vote e escolha seus representantes. Há os direitos, mas também deve haver os deveres. Estamos querendo apenas mudar uma lei, que já é boa, mas pode melhorar. Não queremos no Brasil a cultura da impunidade. Viver em sociedade é respeitar o outro, é cumprir a lei”, destacou o governador.

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou que a impunidade contribui para a reincidência dos adolescentes no crime. Outra preocupação do tucano é com as brandas punições para o aliciamento de menores.

Segundo Sampaio, a proposta aborda pontos levantados nos estados onde o colegiado realizou audiências públicas. Um deles é exatamente a utilização do adolescente pelo adulto em prática de crimes.  “É um efeito inibitório o adulto saber que pode ter o aumento de pena caso utilize um adolescente para cometer o delito”, disse.

Outro ponto importante a ser debatido, segundo o líder, é a aplicação de medidas de segurança diferenciadas para adolescentes com distúrbios mentais. “Quanto a essas duas contribuições, percebo que há um consenso nacional a favor de suas implementações”, destacou.

O 1º vice-líder do partido na Câmara, deputado João Campos (GO), se posicionou favoravelmente à redução da maioridade penal e afirmou que a maioria dos países caminha nesse sentido. Segundo ele, o trabalho da comissão é importante pois faz com que o tema “saia da gaveta”. “Tendo consciência de suas responsabilidades, o governador achou melhor assumi-las e trazer aqui sugestões que estão enriquecendo o debate e vão contribuir significativamente com o funcionamento do ECA. Estou de pleno acordo com as sugestões feitas e acredito que a comissão irá incorporá-las”, destacou.

O deputado Bruno Araújo (PE) afirmou que o ECA foi um grande avanço para a sociedade, mas é preciso aperfeiçoar as regras, como tem cobrado a sociedade. “Nada impede que as coisas aconteçam em paralelo. O Estado pode promover a devida qualidade de vida, educação e acompanhamento aos nossos adolescentes. Assim como fazer aquilo que o povo tem cobrado: o estabelecimento de novos elementos que possam ser trazidos pelo Congresso”, destacou.

De acordo com Raimundo Gomes de Matos (CE), é importante que se façam alterações nas leis, mas reconheceu ser um grande desafio diante das diferentes opiniões.

Luiz Pitiman (DF) parabenizou o governador por levar à Câmara a experiência de gestor público diante de uma preocupação nacional. “O estado de São Paulo nos dá uma contribuição muito importante”, disse, ao lembrar os exemplos vindos de lá. O governo Alckmin investe 30% dos recursos em educação, gasta R$ 7.100 por mês com cada menor nos centros de ressocialização (Fundação Casa), e possui índice de 13% de reincidência dos jovens.

Domingos Sávio (MG) saudou o governador pela preocupação com a causa. O deputado ressaltou ser importante ter a prudência de fazer as mudanças necessárias ao mesmo tempo em que se investe em educação e na área social, como tem feito o governo do tucano em São Paulo.

“É uma grande contribuição e cumprimento-o pela postura de homem público e compromisso com o país de trazer uma contribuição para uma área evitada por muitos que não têm a ousadia de assumir o debate e preferir deixar como estar, como se não tivéssemos um problema”, disse.

Do Portal do PSDB na Câmara

“A insensibilidade de Haddad na cobrança do IPTU. Uma Malddade”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Não é aceitável o argumento do prefeito Fernando Haddad de que o aumento do IPTU em São Paulo se justifica pela rápida valorização dos imóveis em várias áreas da cidade.

É verdade que o valor do IPTU tem relação com o valor do imóvel, base para a cobrança do imposto. Mas também é verdade que esse dado não pode ser o único, nem é o principal fundamento do imposto cobrado. O valor do imóvel tem relação não apenas com a melhora da infra estrutura da região onde ele se localiza, mas sofre – e esse é o dado mais importante – os efeitos de um processo de especulação imobiliária que pouco tem a ver com as ações da prefeitura de melhoria da região. E não é justo que o contribuinte passe a ser onerado com os efeitos dessa especulação, sobre a qual nem ele, nem a prefeitura, tiveram qualquer ação.

O contribuinte, seja ele apenas um morador, proprietário do imóvel ou seu locatário, ou tenha uma atividade comercial, também em imóvel próprio ou locado, não tem os seus rendimentos acompanhando esse processo especulatório que ocorre na cidade e, portanto, não tem capacidade de pagamento que acompanhe essa elevação de valor do imóvel.

Existem situações em que o aumento do IPTU desloca o morador para regiões periféricas da cidade, ou o empresário para outras atividades onde seu imposto seja mais compatível com o seu negócio, o que é injusto e agrava ainda mais as já terríveis consequências da distribuição da população na cidade.

Em entrevista ao jornal “O Globo”, Haddad afirma que paga o condomínio de seu prédio em valor superior ao seu IPTU. É uma justificativa enganosa pois o IPTU é, como diz o seu nome, um “imposto”, isto é, uma obrigação cujo não cumprimento gera sanções de diversos tipos, não sendo possível ao devedor evitá-las por vontade própria. Já o condomínio é uma ação determinada pelos próprios usuários do imóvel, que podem provocar seu aumento ou diminuição dependendo dos serviços que requerem ao usá-lo. O condomínio é o pagamento da manutenção do edifício, inclusive água e luz de suas partes comuns, da existência ou não de porteiros e seguranças, do nível de limpeza que é exigido. É uma decisão dos usuários, não é um imposto que o poder público determina, sem perdão.

Haddad não parece o prefeito da cidade, um escolhido para representá-la e administrá-la. Mais parece um empresário justificando as suas próprias necessidades, insensível diante das dificuldades do munícipe. É uma malddade

“Governo-bomba”, análise do ITV

caminho-adotado-pelo-governo-dilma-na-gestao-da-economia-precisa-mudar-urgentemente-foto-george-gianni-psdb--300x199Bateu o pânico no governo, diante da constatação da evidente piora das condições econômicas do país, em especial a deterioração das contas públicas, cada vez mais deficitárias. Ministros se esgoelam para tentar provar o improvável: que a situação vai bem. Inútil. Contra fatos não há argumentos.

A mais nova onda de pessimismo foi detonada na semana passada, com a divulgação dos resultados fiscais de setembro. Ato contínuo, os agentes de mercado reagiram elevando os juros futuros e impulsionando a alta do dólar – foram 4% nos últimos dias. Tais preços são os principais termômetros de febres altas na economia.

O déficit de R$ 9 bilhões é o maior para meses de setembro desde que o país começou a aferir com seriedade o desempenho das contas do governo. No ano, o superávit já caiu pela metade na comparação com o mesmo período de 2012, para R$ 45 bilhões. Ninguém crê que, em apenas três meses, o governo consiga poupar os R$ 66 bilhões necessários para cumprir a meta de 2,3% do PIB anunciada em maio.

O superávit acumulado em nove meses – 1,3% do PIB – é o mais baixo dos últimos 15 anos. Mas a situação pode ser ainda pior: expurgado de truques contábeis e receitas extraordinárias para engordar as receitas, o resultado é de magro 0,7% do PIB, segundo cálculos de Alexandre Schwartsman, na Folha de S.Paulo. Há uma evidente incapacidade de poupar e produzir os resultados fiscais necessários para segurar o endividamento público do país.

A gestão Dilma quer fazer crer que os gastos sobem por uma opção preferencial do governo pelo social, conforme sustenta hoje o Valor Econômico. Trata-se de explicação a posteriori, na tentativa de dourar a pílula da expressiva piora nas contas. Na realidade, o governo não está fazendo a menor ideia do que está acontecendo. Há claro descontrole.

As despesas em geral subiram 13,5% no ano, bem acima do previsto, superior à alta das receitas e muito além do pibinho. As desonerações fiscais também estão maiores do que se estimava: há apenas seis meses, dizia-se que a conta ficaria em R$ 70 bilhões, mas já se sabe que está beirando R$ 80 bilhões. A questão é: que resultado produziram, além de benefícios localizados e pontuais?

O que ninguém do governo consegue explicar é por que os investimentos não acontecem. Porque esta tem sido a promessa desde o início da gestão Dilma, e fora reiterada no início do ano como a pedra de toque de 2013. Já estamos em novembro e nada aconteceu. Cadê?

Em termos nominais, os investimentos cresceram somente 2,9% neste ano; se descontada a inflação, diminuíram. Em números: enquanto as chamadas despesas primárias cresceram R$ 79 bilhões no ano até agora, os investimentos aumentaram apenas R$ 1,3 bilhões.

Para fazer frente a tão acachapantes constatações de desvirtuamento da política econômica, ministros como Guido Mantega, Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti se esfalfam para, numa ação articulada, dizer que a situação está sob controle. Arno Augustin, secretário do Tesouro, vai mais longe e diz que os críticos estão produzindo um “ataque especulativo” contra a proba gestão Dilma. Só pode ser piada.

O Planalto também gasta energia denunciando uma “pauta-bomba” do Congresso destinada a inflar ainda mais os gastos públicos, mas quem está explodindo as contas é o próprio governo. É a própria gestão da presidente, na sua maneira irresponsável e voluntarista de enfrentar os problemas do país, que dá margem para propostas perdulárias.

“O governo Dilma se comporta como se tivesse sido surpreendido. Nenhum dos figurões de Brasília esperava pela trombada na área fiscal (receitas e despesas públicas), que parece consumada. E reagem como baratas tontas que tivessem levado esguichada de inseticida”, sintetiza Celso Ming n’O Estado de S.Paulo.

Estamos assistindo os estertores de uma tentativa fracassada de inventar uma nova fórmula de política econômica no país. A leniência fiscal, o incentivo desmesurado ao consumo e o descompromisso com a inflação produziram uma onda de desconfiança e perda de credibilidade. Foram para o lixo conquistas tão arduamente alcançadas pelo país depois da estabilização da moeda com o Plano Real e da adoção dos preceitos da responsabilidade fiscal. Temos um governo-bomba prestes a explodir.

Aécio estende Bolsa Família por seis meses para beneficiário contratado com carteira assinada

senador-aecio-neves-06-11-13-foto-george-gianni-3-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), apresentou, nesta quarta-feira (6), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), projeto de lei que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses para pais de família que encontrarem emprego de carteira assinada. O objetivo é estimular a reinserção ao trabalho dos chefes de famílias atendidas pelo programa, que hoje temem a perda imediata do benefício.

“Para nós do PSDB, os programas de transferência de renda se iniciaram no governo do PSDB, com o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale-Gás, e devem ser vistos sempre como ponto de partida, e não como compreende o PT, um ponto de chegada” disse Aécio, em entrevista coletiva.

E reiterou: “Por isso, o estímulo a que aquelas famílias que recebem o cartão possam eventualmente se reintegrar no mercado de trabalho deve ser permanente.”

Confira os principais trechos da entrevista coletiva de Aécio Neves:

Data: 06-11-13
Local: Brasília – DF

Conforme anunciei na última semana, quando apresentei projeto que transforma o Bolsa Família em programa de Estado, imune a manipulações políticas e eleitorais. Apresento hoje projeto que estende o pagamento do Bolsa Família por até seis meses para aqueles pais de família que encontrarem emprego de carteira assinada.

Para nós do PSDB, os programas de transferência de renda se iniciaram no governo do PSDB, com o Bolsa Escola, Bolsa Alimentação e Vale-Gás, e devem ser vistos sempre como ponto de partida, e não como compreende o PT, um ponto de chegada. Por isso, o estímulo a que aquelas famílias que recebem o cartão possam eventualmente se reintegrar no mercado de trabalho deve ser permanente.

E uma das restrições, ou um dos problemas que constatamos, é que pais de família, mesmo com uma oferta de trabalho, têm receio de amanhã eventualmente serem demitidos e terem que voltar ao programa e não conseguirem rapidamente sua reinserção no programa. Estamos garantindo que mesmo com carteira assinada, durante seis meses, essas pessoas que conseguirem emprego possam continuar recebendo. É um estímulo para que elas possam reinserir-se no mercado de trabalho.

E estaremos também apresentando propostas para que haja um esforço maior do que existe hoje para a qualificação daqueles beneficiários do Bolsa Família e um acompanhamento maior, principalmente das crianças. Hoje, dois milhões de crianças não têm qualquer acompanhamento do programa. Um milhão e meio estão com sua presença escolar abaixo da média proposta. Um acompanhamento, a presença anual, pelo menos, de um assistente social junto a cada uma dessas famílias é algo que precisa voltar a acontecer.

O Bolsa Família tem que deixar de ser uma peça eleitoreira e apenas instrumento para estatísticas oficiais para ser cada vez mais aquilo que se propôs a ser desde lá de trás, um instrumento de melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, da retirada dessas pessoas da miséria absoluta. Mas, mais que isso, que possa dar expectativa para que elas possam voltar a ser reinseridas na sociedade.

A pessoa que está trabalhando e ganhando benefício vai ter duas fontes de renda. Não é benefício demais?
Acho que é uma ousadia. Mas é algo que vai ao encontro daquilo que nós achamos necessário, que as pessoas estejam estimuladas e não acomodadas. Estejam estimuladas a buscar um emprego onde vão receber muito mais do que recebem no Bolsa Família. Não acho que seja um custo, acho que é um estímulo, mesmo que elas tenham que receber o cartão durante 6 meses. Ao contrário, porque depois desses seis meses, se ela se firmou no trabalho, obviamente não receberá. Concordo, é uma ousadia, mas eu gosto das ousadias e acho que é um estímulo para que o Bolsa Família não seja, como eu disse, o ponto de chegada, seja, como sempre concebemos, o ponto de partida.

Programa “Mais Médicos” terá mais 18 profissionais reprovados no Revalida

mais-medicos-abr1-300x198Brasília – Um grupo de 18 profissionais reprovados no Revalida –  exame para revalidar diplomas estrangeiros – recebeu registro e vai se unir a outros 1.800 que atuarão em dez estados na segunda fase do programa “Mais Médicos”, do governo federal.  Anteriormente, 48 médicos inscritos no primeiro edital do programa, também foram reprovados, seguiram para a prova prática do exame.

A informação está publicada na edição desta terça-feira (5) no jornal Folha de S. Paulo.

Médico há 25 anos, o deputado federal César Colnago (PSDB-ES) disse que o assunto deve ser discutido na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara. “A convocação desses profissionais reprovados pelo exame é uma demonstração que o programa “Mais Médicos”  não tem preocupação alguma com a qualificação de quem vai atender à população”,  ressaltou.

E acrescentou: “Não há dúvidas que faltam profissionais de saúde no país. Isso não está em debate. O que se coloca é a dúvida sobre a qualificação e o preparo”.

O deputado reiterou que é preciso pensar a saúde no Brasil como um todo.

“É preciso lembrar que a assistência à saúde envolve pelo menos mais 14 categorias. É necessário organizar, integrar e valorizar o sistema”, afirmou.

O Revalida é um dos caminhos para revalidar o diploma de medicina obtido no exterior, mas não é pré-requisito para o “Mais Médicos”.

Os 18 médicos, reprovados na primeira etapa do exame, estão na lista de 1.834 daqueles que receberam o registro único do Ministério da Saúde.

Os 66 profissionais do Mais Médicos reprovados no Revalida fazem parte de um universo de 2.515 profissionais já autorizados a atender à população. O exame foi aplicado em 25 de agosto.