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Imprensa

Pestana questiona homenagem a Lula pelos 25 anos da Constituição

marcus-pestana-foto-george-gianni-psdb-7-300x199O deputado federal Marcus Pestana (PSDB-MG) questionou, em plenário, nesta terça-feira (29),  a entrega de medalha ao ex-presidente Lula pela participação na elaboração da Constituição Federal, que completou 25 anos neste mês.

Como lembrou o tucano, Lula e o PT se posicionaram ostensivamente contra o texto que marcou época e deu início a um novo ciclo no país.

“Como podemos homenagear nos 25 anos da Constituição cidadã alguém que votou contra o texto que abriu as portas do Brasil para a democracia e a cidadania?”, indagou o deputado.

Segundo o parlamentar, o PT se colocou contra grandes avanços como o Plano Real e a Lei de Responsabilidade Fiscal. Para Pestana, o PT deve fazer uma autocrítica e rever os equívocos do passado.

 

Do Portal do PSDb na Câmara

Aécio conversa com lideranças do PSDB do Distrito Federal nesta quinta, dia 31

senador-aecio-neves-durante-coletiva-no-senado-federal-02-06-2013-foto-george-gianni-11-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), conversa nesta quinta-feira (31), às 11h, em Brasília, com lideranças do PSDB-DF.Aécio estará acompanhado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Segundo o deputado federal Luiz Pitiman (PSDB-DF) foram convidados todos os pré-candidatos às eleições de 2014  e lideranças regionais, do Distrito Federal e Goiás.

“O Entorno é uma região que envolve cerca de 4,5 milhões de pessoas as quais dependem do Distrito Federal, do trabalho em Brasília, da saúde e do transporte. Isso jamais pode ser esquecido”, ressaltou.

O parlamentar considera que a conversa de Aécio ocorre em um momento especial do PSDB do Distrito Federal. E, destacou: “É ótima essa aproximação do senador Aécio Neves com as lideranças, no momento em que o partido no Distrito Federal está oxigenado e com pessoas novas.”

O deputado federal Izalci (PSDB-DF) reitera que a conversa será um importante também para que as lideranças ouçam de Aécio sua história e ações no governo de Minas Gerais.

E, disse que: “É o momento da aproximação e a oportunidade para perceber de perto o quanto Aécio é carismático e tem um passado que o credencia.”

Para os parlamentares, o encontro de quinta-feira (31) será o primeiro de vários: “Queremos que as lideranças tenham contato com o senador, fortalecendo cada vez mais o PSDB na nossa região”, conclui.

 

Serviço 

Encontro do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves com lideranças do PSDB-DF

Data: 31.10

Horário: 11h

Local: SHCS Quadra 512 Sul  – Bloco C 33  – lojas 01/02  – Entrada pela W2 Sul – Brasília – DF

Cerca de mil pessoas prestigiam Espetáculo Sonhos, do “Tocando em Frente”

Teatro Glauce Rocha teve público em pé e sentado no chão em aniversário de projeto

Sonhos_Tocando_em_Frente_foto_Rafael_Belo (1)Acolhedor e efusivo, o público lotou o Espetáculo Sonhos, do projeto social “Tocando em Frente”, na noite da terça-feira (29), para o qual foram arrecadados mais de 1,5 mil litros de leite. A doação será repassada para as instituições Meninas dos Olhos de Deus, que resgata jovens sexualmente exploradas, e Casa da Criança Peniel, que atende crianças e adolescentes em situação de risco social e pessoal.

As 27 apresentações dos alunos e professores do projeto foram intensamente aclamadas por pais, amigos e padrinhos do projeto que em pé aplaudiam e se emocionavam, principalmente quando o baby class (alunos a partir de 3 anos) encenava. Verdadeiros profissionais, os integrantes do Tocando em Frente prenderam a atenção e a respiração de cada olhar da plateia que brilhava. O professor, percussionista e baterista Samuca abriu as apresentações seguido dos alunos e da Orquestra da Fundação Barbosa Rodrigues, regida pelo maestro Eduardo Martinelli.

Da música e dança clássica a música popular brasileira, a cultura inserida e absorvida pelas mais de 500 crianças e adolescentes atendidos gratuitamente por semana no Tocando em Frente só podiam entusiasmar os presentes. Ainda mais se levarmos em conta que mais de dois mil jovens já passaram pelo projeto tendo acesso ao ballet, ballet gospel, dança contemporânea, karatê, reforço escolar, cursinho vestibular e Enem, aulas de violão, inglês, português, bateria, teclado, atendimento jurídico, reforço escolar, alfabetização de adultos e, no caso das mães, aulas de ginástica, aeróbica, artesanato e dança do ventre.

Sentimento

Sonhos_Tocando_em_Frente_foto_Rafael_Belo (2)Para os pais e parentes, a oportunidade de criar pessoas melhores e com possibilidade de fazer bem o que desejar na vida estava diante dos olhos, no palco. No fim do Espetáculo, todos os alunos, professores e padrinhos se reuniram, cantaram, tocaram e dançaram o “Parabéns para Você”.

“Realmente um belo espetáculo de encher os olhos e o coração”, afirmou um dos idealizadores e padrinhos do projeto, o deputado estadual professor Rinaldo Modesto. A madrinha idealizadora, vereadora Rose Modesto, acompanhava cada detalhe de perto emocionada e cheia de orgulho.

“Olha, Sonhos é na verdade uma realização de cada criança, adolescente, professor e nossa. Sempre que possível estamos lá ajudando, participando, incentivando… É uma extensão nossa, onde conseguimos concretizar nossos desejos”, revelou Rose.

Novo padrinho do projeto, o deputado estadual Marcio Monteiro, que preside o PSDB-MS, parabenizou muito o evento e os participantes demonstrando grande entusiasmo com o projeto. “Fiquei extremamente impressionado e surpreso. Sabia ser um grande espetáculo, mas não daquela magnitude. É um trabalho que impressiona todas as pessoas. Contagiei-me com o carinho e dedicação. É a inserção da família no contexto social, despertando para os dons artísticos e pelos brilhos dos olhos dos pais”, destacou Marcio.
(Da assessoria do deputado Rinaldo Modesto)

PSDB de Campo Grande incentiva prefeituras a investir em esportes na areia

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Reunião em Anastácio com o prefeito Douglas Figueiredo / foto: Rosileny Ribeiro

O PSDB de Campo Grande, através do Secretariado PSDB-Esportes, tem incentivado as prefeituras tucanas de Mato Grosso do Sul a investir em esportes na areia, com a descentralização da prática pela implantação de quadras nos bairros. Os presidentes do diretório, Carlos Alberto de Assis, e do segmento esportivo, Vagner Almeida, têm ido aos municípios e conversado com prefeitos e secretários municipais de Esporte.

Além disso, o partido está colaborando com a realização de eventos esportivos nos municípios. Até o momento, já sediaram torneios Bataguassu, Nova Alvorada do Sul e Anastácio, segundo Vagner. Um dos aspectos positivos é o baixo custo para investimento por parte das prefeituras, bem como para os praticantes de esportes na areia.

Carlos Alberto também destacou que uma quadra de areia permite a realização de diversas modalidades e beneficia pessoas de qualquer idade, desde crianças a idosos. “O objetivo é motivar a prática esportiva nas diversas camadas da sociedade e combater o sedentarismo através da prática de esportes”, comentou o dirigente tucano.

Vagner também reforça o baixo custo para se investir em quadras de areia. Segundo ele, o custo é 10% o de construção de um ginásio, por exemplo. Vagner também disse que a intenção é expandir o programa, mas que o começo está sendo pelas prefeituras administradas pelo PSDB.

Neste fim de semana, Anastácio recebe mais um evento, a última etapa do estadual de beach soccer (futebol na areia). O prefeito de Anastácio, Douglas Figueiredo (PSDB), disse que planeja implantar pelo menos cinco quadras no município, para levar a prática de esportes para as comunidades.

Juvenal Neto (PSDB), prefeito de Nova Alvorada do Sul, também enfatizou a importância da prática esportiva. O município, atualmente, conta com uma quadra de areia, mas a meta, explicou Neto, é que haja pelo menos quatro até fim de 2014. “A gente percebe uma adesão muito grande da comunidade”, disse Neto.

Conflito indígena: Marcio Monteiro alerta para falta de segurança no sul do Estado

marcio_foto_marycleide_vasquesMais uma vez a questão do conflito agrário indígena motivou discussões entre os parlamentares na sessão desta terça-feira (29) da Assembleia Legislativa. Dessa vez, as manifestações se deram acerca das invasões de fazendas no município de Japorã. Para o deputado estadual Marcio Monteiro, presidente do PSDB-MS, “certamente num prazo muito curto vamos derrubar lágrimas por morte de um indígena ou branco, por falta de segurança”.

As invasões aconteceram no fim de semana. Monteiro disse ainda que tais fatos não causaram surpresa, visto que os indígenas já vinham sinalizando a ação de ocupação das propriedades, conforme produtores haviam denunciado.

“Não será nenhuma surpresa se surgirem notícias de novas fazendas invadidas. Estamos preocupados com as famílias que moram na região do cone sul. Onde está o Estado neste quesito?”, indaga Monteiro. O parlamentar também questiona: “como foi que os invasores chegaram às propriedades, foi de carro, moto, bicicletas ou a pé? Como foram até lá sem o conhecimento da polícia que faz barreiras nas estradas?”

O deputado reivindica que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública monitore a segurança no local e evite conflito de violência e também contribua para combater a inoperância da Polícia Federal. “A situação está evidenciando um conflito violento, é preciso ação preventiva na segurança dos moradores daquela região. O que a policia está esperando?”, disse Monteiro.
(Com assessoria de imprensa do deputado)

Para Figueiró, Constituição de 1988 é a mais democrática da história do país

Senador sul-mato-grossense foi um dos condecorados com a Medalha Ulysses Guimarães

Plenário do SenadoO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou, durante discurso na sessão especial em homenagem aos 25 anos da Constituição, que esta Carta Magna é a mais democrática da história do país. Segundo ele, a Constituição de 1988 rompeu com o autoritarismo que existia no Brasil.

“A consagração de conceitos de uma sociedade pluralista e aberta permitiu amplitude dos direitos de participação política e social, sem discriminação e privilégios. Somos o País que somos hoje graças a Constituição Cidadã”, afirmou, reconhecendo que a um quarto de século é apenas a fase de germinação de uma história a ser efetivamente consolidada.

“Conseguimos lançar as bases de um novo pacto social, rompendo com o modelo absolutista e semeando os conceitos da social democracia no Brasil. A Carta Magna restaurou o equilíbrio entre os poderes da República, que no período militar tinha forte primazia do Executivo. Fortaleceu a autonomia e a independência do Judiciário e ampliou as competências do Legislativo”, constatou.

Pela análise de Figueiró, a Constituição de 1988 foi sábia ao colocar o Brasil como um país de economia capitalista, já que respeita os princípios gerais da propriedade privada e da livre iniciativa, e contemplar também princípios como função social da propriedade e a autorização constitucional do Estado para reduzir as desigualdades regionais e sociais.

O senador citou a inclusão do Centro-Oeste no Fundo Especial oriundo de recursos do Imposto de Renda e do IPI. “O Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO) permitiu à região tornar-se o maior celeiro agrícola do nosso país, numa efetiva contribuição ao PIB nacional. Honro-me de ter sido o autor da emenda que permitiu a inclusão no texto da Carta Magna do Centro-Oeste no Fundo Especial, matriz do FCO”.

Figueiró ainda destacou o espírito cívico dos parlamentares constituintes, que ao longo de 17 meses de intensos debates contribuíram para preparar o que considerou ser o arcabouço estrutural da nova vida brasileira.

“Fizemos a Constituição possível, fizemos a Constituição reclamada pela sociedade, fizemos a Constituição da ressurreição democrática do Brasil”, comemorou, relembrando as palavras “Mudar para vencer! Muda Brasil!”, do presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado Ulysses Guimarães. “Somos todos nós testemunhas de que o Brasil mudou. Aqui está a democracia”, concluiu Figueiró.

Condecoração

Na primeira parte da sessão, Figueiró foi um dos condecorados com a Medalha Ulysses Guimarães e o diploma. O senador relatou ter sentido muita emoção ao participar dessa homenagem.

Durante a cerimônia também receberam a condecoração o vice-presidente da República, Michel Temer; o ex-presidente e atual senador, José Sarney, que convocou a Assembleia Constituinte, em 1985; o ex-presidente Lula; o relator da Constituição de 1988, Bernardo Cabral; o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, também constituinte; e todos os atuais senadores que participaram da Assembleia Nacional Constituinte. A cantora Fafá de Belém e o jornalista Rubem Azevedo Lima também foram homenageados.
(Da assessoria de imprensa do senador)

Reinaldo discute investimentos em logística com prefeito de Corumbá

Em encontro na tarde desta terça-feira com o prefeito de Corumbá Paulo Duarte (PT), o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) informou que um dos trabalhos da bancada federal de Mato Grosso do Sul em Brasília tem sido defender a privatização da BR-262, incluída pelo Governo Federal no Programa Nacional de Desestatização (PND). Além disso, citou que há um trabalho para recuperação da ferrovia, ligando Corumbá a Três Lagoas, bem como a viabilização da hidrovia Paraguai-Paraná.

“O Estado precisa dessa logística. A hidrovia será um canal de escoamento não só da produção local, mas também de outras cidades do Mato Grosso do Sul”, disse o deputado para, em seguida, tecer comentários em relação à ferrovia: “a ALL está deixando a desejar”.

O prefeito Paulo Duarte pediu apoio de Azambuja para viabilizar a recuperação da ferrovia. Duarte que o grupo Vetria, que acaba de adquirir a MMX na cidade, está com um grande projeto de expansão, que trará resultados altamente positivos para Corumbá e para o Estado, mas que passa pela recuperação da ferrovia.

Reinaldo disse já ter conversado sobre o assunto com Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa de Planejamento e Logística do Governo Federal, que demonstrou ser “simpático à restauração da ferrovia que liga Corumbá a Bauru”, informou.

 
(Da assessoria de imprensa do deputado, com assessoria da Prefeitura de Corumbá)

Com Reinaldo Azambuja, prefeito trata de mais emendas para Corumbá

reinaldo_e_paulo_duarte_foto_kleverton_velasquesA aplicação de R$ 7,79 milhões em obras que vão garantir substancial melhoria no setor de saúde pública foi um dos assuntos tratados no início da tarde desta terça-feira, 29, entre o prefeito Paulo Duarte e o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB). O encontro aconteceu no gabinete do Chefe do Executivo corumbaense, que aproveitou para informar ao parlamentar o andamento dos projetos que estão sendo contemplados com esta verba oriunda do Governo Federal.

Os recursos que vão garantir as reformas do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Centro de Saúde da Mulher, Centro de Saúde Dr. João de Brito, Centro de Saúde da Ladeira Cunha e Cruz e do Pronto Socorro Municipal, além das construções do Laboratório Municipal e da Casa de Acolhimento Transitória, foram assegurados por meio de emendas dos deputados Reinaldo Azambuja, Luiz Henrique Mandetta e Vander Loubet, junto como senador Delcídio do Amaral.

“O Reinaldo é um grande amigo meu desde a época em que ele foi prefeito de Maracaju e eu secretário no governo de Zeca do PT. Em 2006, nos elegemos para deputado estadual. Ele foi o mais votado e eu fiquei em segundo lugar. Somos companheiros de longa data e antes mesmo da minha posse, estive em Brasília, conversando com ele, que se colocou à disposição do meu mandato, de Corumbá. Hoje, ele está nos fazendo uma visita e estamos mostrando o andamento dos projetos a partir de emendas com participação dele, e iniciando novos entendimentos, para viabilização de mais recursos para a cidade”, disse Paulo.

Projetos

O prefeito apresentou a relação dos sete projetos que já estão em tramitação na Caixa Econômica Federal, em fase final de análise. A Prefeitura aguarda a conclusão desta última etapa para iniciar processo licitatório. “São obras importantes para população”, disse o prefeito, destacando a reforma do Pronto Socorro, considerada por ele como fundamental.

Reinaldo quis saber detalhes sobre a Casa de Acolhimento e foi informado pelo prefeito que será um espaço dedicado ao atendimento a mulheres vítimas de violência. O Chefe do Executivo destacou ser importante a presença do deputado federal na cidade, para acompanhar o andamento do projeto. “Ele (Azambuja) é um amigo de longa data que tem me ajudado muito. É um parceiro de meu mandato, parceiro de Corumbá, e vai receber mais pedidos para 2014, independente de questões partidárias. Política tem o seu momento certo”, ressaltou Duarte.

Azambuja concordou com o prefeito e deixou claro que foi eleito deputado federal para tratar pelo Estado de Mato Grosso do Sul, “pelos 79 municípios”.

“Fui prefeito e sei da dificuldade que é administrar uma cidade. As emendas parlamentares são importantes, principalmente quando destinadas à saúde”, disse o parlamentar, reafirmando que vai continuar sendo parceiro de Paulo Duarte e de Corumbá.

Investimentos

Os sete projetos que estão em fase de análise na Caixa viabilizados por meio de emendas dos parlamentares totalizam R$ 7.790.302,99, sendo R$ 7.469.402,38 do Governo Federal, e R$ 320.900,61 da própria Prefeitura. A verba será aplicada na reforma e readequação do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), no valor de R$ 1.035.628,54; reforma do Centro de Saúde da Mulher, R$ 1.500.358,96.

Serão aplicados também R$ 772.314,79 na reforma do Centro de Saúde Dr. João de Brito, no Bairro Aeroporto; R$ 750.180,94 no Centro de Saúde da Ladeira Cunha e Cruz, na área central da cidade; R$ 1.510.983,22 na reforma e readequação do Pronto Socorro Municipal.

Outros investimentos serão na construção do Laboratório Municipal, na esquina da Rua Frei Mariano com a Rua Porto Carrero, no valor de R$ 950 mil, e mais R$ 1.270.836,54 na Casa de Acolhimento Transitória, na Rua José Fragelli, bairro da Popular Nova.

 
(Da assessoria de imprensa do deputado, com assessoria da Prefeitura de Corumbá)

“Sistema proporcional nominal regionalizado”, por Marcus Pestana

Marcus-Pestana-Foto-George-Gianni-PSDB-300x200Belo Horizonte (MG) – No Brasil e no mundo, a democracia representativa vive uma crise de legitimidade. Mas, como disse, certa vez, Martin Luther King, “o que mais me preocupa não é o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que me preocupa é o silêncio dos bons”.

Se a imagem do Congresso brasileiro não é boa, isso não quer dizer que ele não tenha importância. Nas últimas três semanas, experimentei o melhor momento de meu mandato.

Primeiro, liderei a negociação na votação da MP do programa Mais Médicos, assegurando grandes avanços. Na semana seguinte, consegui emplacar, por nove votos a dois, no Grupo de Trabalho da Reforma Política, a proposta do voto proporcional nominal regionalizado.

A reforma política no Brasil não é objetivo cosmético ou modismo pós-modernista. O sistema hoje não aproxima as pessoas de sua representação, impõe campanhas caríssimas, é uma das portas para a corrupção, não fortalece os partidos e resulta em um péssimo ambiente para a governabilidade.

Nenhum dos modelos clássicos vivenciados pelas democracias avançadas consegue apoio majoritário para aprovação da reforma nos plenários da Câmara e do Senado. Nem o voto distrital puro (Estados Unidos, Reino Unido e França), nem o distrital misto (Alemanha), nem o proporcional em lista fechada (Espanha e Portugal) conseguem reunir os três quintos necessários para aprovação da inevitável Emenda Constitucional.

Visando à construção do consenso a partir das divergências explicitadas, eu, que defendo o sistema distrital misto, apresentei a proposta do voto proporcional nominal regionalizado. Para driblar desconfianças e resistências, a proposta restringe a mudança a uma única variável: o território.

A votação continuaria como é hoje. Um único voto por eleitor, na legenda ou no candidato e não na lista partidária fechada. E o cálculo das cadeiras de cada partido no Legislativo continuaria a ser proporcional e não pelo critério majoritário. Só que a disputa não se daria em escala estadual, e sim nas regiões eleitorais. São Paulo seria dividido em nove regiões, Minas em sete, Rio em seis, Bahia em cinco e assim por diante. O Congresso fixaria as diretrizes (as atuais regiões do IBGE, as atuais zonas e seções eleitorais, a contiguidade territorial e a conexão logística, a identidade cultural e social) e o TSE, com o apoio do IBGE, desenharia o mapa das regiões.

Com isso, aproximaríamos mais a sociedade de sua representação política, baratearíamos as campanhas, diminuiríamos a competição interna nos partidos, alimentando a união e a solidariedade partidária, e melhoraríamos a governança e a governabilidade.

Essa proposta venceu progressivamente as outras quatro com o apoio, na rodada final, de Espiridião Amin (PP), Marcelo de Castro (PMDB), Miro Teixeira (PROS), Sandro Alex (PPS), Ricardo Berzoini (PT), entre outros. Registre-se a condução firme e objetiva do deputado Cândido Vacarezza (PT) na condução dos trabalhos.

*Marcus Pestana é presidente do PSDB de Minas Gerais e deputados federal

**O artigo foi publicado no jornal O Tempo na edição desta segunda-feira  28/10/2013

“Violência intolerável”, análise do ITV

ITV-300x200A foto estampada na primeira página de alguns jornais no fim de semana mostrando um grupo de delinquentes espancando um coronel da Polícia Militar de São Paulo retrata uma agressão a todo e qualquer cidadão de bem deste país. A violência de supostos manifestantes tomou dimensões inadmissíveis e merece repúdio de todos os que buscam um Brasil melhor.

Desde junho, protestos se sucedem no país, com maior ou menor adesão da população. No entanto, de uns tempos para cá, o sagrado direito à manifestação, garantido pela Constituição, vem sendo capturado por bandos de baderneiros que sequer têm coragem de mostrar a cara. Chegou a hora de dar um basta a estes excessos.

Os legítimos movimentos reivindicatórios estão sendo, dia após dia, tornados reféns de vândalos que, sob uma suposta ideologia difusa, tentam justificar a violência que empregam contra o patrimônio público, propriedades privadas e contra quaisquer agentes que possam representar o Estado. Cidadãos inocentes que vêm ameaçada sua segurança e sua integridade física e cerceado seu direito de ir e vir também são vítimas das barbaridades.

A tolerância da população com estes abusos está acabando. Já não era sem tempo. No domingo, pesquisa realizada pelo Datafolha mostrou que 95% dos paulistanos condenam os atos de vandalismo – ou seria terrorismo? – praticados pelos que se intitulam “black blocs”, uma massa amorfa que se esconde por trás de máscaras para espalhar o horror.

Mesmo o apoio dos cidadãos às manifestações em geral está minguando. De uma simpatia quase absoluta da população pelos protestos (89% apoiavam os atos no fim de junho), hoje a aprovação caiu a 66%. Ainda é alta, mas já indica que um terço, pelo menos, dos cidadãos já não concorda com os métodos de contestação que vêem serem empregados nas ruas.

Respeitar o direito à manifestação é um dever dos que prezam a democracia. Causas legítimas merecem ser publicizadas e levadas, por meio de estratégias de mobilização, ao conhecimento de maior número de pessoas. Protestos pacíficos que comungam dos preceitos democráticos, e que obedecem os limites da ordem, são aceitáveis.

O que não se pode admitir é que, a pretexto de exercitar um direito constitucional, grupelhos nada representativos tornem a sociedade refém de suas vontades e de seus atos. Pior ainda é quando algumas organizações compactuam, ou deixam de condenar com a veemência necessária, com atitudes pura e simplesmente de bandalheira. Vandalismo é terror e assim merece ser tratado.

Assiste-se hoje à ação de criminosos cujo único objetivo é afrontar a ordem, amedrontar a sociedade, depredar o patrimônio público e destruir a propriedade privada. Em suma, pessoas que, sob o manto da livre manifestação, dedicam-se a praticar crimes. Merecem inquestionável repressão, condenação inequívoca e severa punição.

O que se constata é que a erosão de valores que se percebe no país a partir dos mais altos escalões da República acaba por permear a sociedade, dando veio a manifestações de toda natureza, notadamente as menos legítimas. Quando falta a autoridade, a desordem se instala e o caos campeia. Quem ganha com isso são os que não buscam um país melhor.

Num ambiente assim depauperado, muitos se acham no direito de, sob pretexto de protestar, até mesmo por causas justas, exceder os limites da lei e da ordem, pondo em risco a segurança de todos os cidadãos. Numa sociedade que se pretende democrática, o direito de uns não pode se sobrepor ao de todos.

Um último aspecto diz respeito ao papel da polícia nos confrontos. De atitudes excessivas, verificadas no auge dos protestos de junho, passaram a adotar posturas extremamente passivas e muitas vezes hesitantes, demonstrando indesejável impotência. Tanto um quanto o outro extremo são equivocados.

O que se espera é que a polícia exercite o papel que lhe cabe de guardiã da ordem, agente da lei e defensora do Estado de direito. Se preciso for, o uso legítimo da força deve ser empregado contra aqueles que querem transformar as ruas em ribalta de suas badernas inconsequentes – até para que o direito constitucional à livre manifestação, feita de maneira pacífica, seja respeitado e legitimamente exercido.

Ações como a dos intitulados “black blocs” são um soco no estômago da democracia, uma agressão aos cidadãos de bem que trabalham, pagam impostos e querem levar uma vida digna, uma afronta ao aparato estatal. São, em suma, um ataque à sociedade e, por isso, merecem repúdio de todos e repressão dos agentes da lei.