PSDB – MS

Imprensa

Governo Dilma é marcado por queda em investimentos em rodovias federais

Estradas-Foto-Divulgacao-300x200Brasília – Apesar de ter sido eleita com o slogan de gestora competente, a presidente Dilma Rousseff segue patinando na área de infraestrutura. Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, entre dezembro de 2010 e agosto de 2013, o investimento anual em rodovias federais caiu de R$ 10,3 bilhões para R$ 8,5 bilhões.

A queda nos investimentos é acompanhada de uma piora na qualidade das estradas federais. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), o percentual de rodovias consideradas em estado ótimo ou bom caiu de 45% para 40% entre 2010 e 2012. Já o de ruim ou péssimo passou de 19% para 22%.

As falhas do governo Dilma nessa área são tão evidentes que até o primeiro leilão de rodovias, considerado pelo governo como fundamental para a superação dos gargalos da infraestrutura, fracassou. Na última sexta-feira (13), nenhuma empresa manifestou interesse pela concessão do trecho da BR 262, entre Minas Gerais e Espírito Santo.

“Lamentavelmente, o denominado “custo Brasil”, conhecido e incorporado na composição de preços de nossas commodities, que chegam a ser 30% mais caras em virtude da péssima malha viária nacional, tem na infraestrutura do país um freio que dificulta a geração de riqueza e o seu desenvolvimento”, critica a deputada federal Andreia Zito (RJ).

Para a deputada, a qualidade ruim das estradas federais, além de prejudicar a economia, representa um grave perigo à vida dos condutores. “Os gravíssimos problemas nas estradas brasileiras são fatores que colocam em risco a integridade de caminhões, ônibus e automóveis e as vidas de seus condutores, passageiros e de todos aqueles que de alguma forma utilizam as rodovias”, lamenta Andreia Zito.

“Hoje o governo do PT usa soluções que antes criticava”, comenta Dione

Deputada se refere às concessões que o governo federal realiza no setor de infraestrutura

Dione_Hashioka_foto_Marcos_Souza (4)Para a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB-MS), “hoje o governo do PT usa soluções que antes criticava”, referindo-se às concessões no setor de infraestrutura. A posição da deputada vem ao encontro do que preconizou o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em artigo na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (16/9).

Aliás, Aécio ainda vai além, dizendo que além de o PT utilizar dos recursos que condenava quando era oposição, enfrenta a desconfiança da iniciativa privada, por falta de regras claras. Um exemplo é o fracasso do leilão do primeiro lote de rodovias a serem concedidas à iniciativa privada, na última semana.

“O programa de concessões para desenvolver o setor de infraestrutura parece ser a única carta que o governo tem nas mãos para mudar o rumo da economia. Mais uma carta, aliás, que o PT tomou de empréstimo ao programa do PSDB”, disse Aécio no artigo.

Conforme Dione, uma coisa é fazer oposição e apenas criticar, como fazia o PT, e outra, como eles perceberam, é governar, “é estar no poder e ter que resolver os problemas”. “Eles pecam pela imagem que passaram nos anos de oposição”, conclui a deputada.

“Concessões”, por Aécio Neves

senador-aecio-neves-durante-entrevista-coletiva-de-imprensa-28-08-2013-foto-george-gianni--300x200Na última semana, com o fracasso do leilão do primeiro lote de rodovias a serem concedidas à iniciativa privada –o trecho da BR-262 não teve sequer um interessado–, a gestão petista recebeu um duro recado: o mercado gosta de regras claras e desconfia do governo.

Para quem estava prestes a celebrar o sucesso do primeiro dos muitos leilões previstos no setor de transportes, foi uma lição inesperada. A rendição do PT à realidade de uma governança pública mais responsável com os destinos do país requer ainda longo aprendizado.

Em entrevista publicada ontem no jornal “O Globo”, o ministro Guido Mantega afirmou que os investimentos em infraestrutura vão alavancar o crescimento do país. A aposta no programa de concessões revela uma guinada e tanto no receituário do partido governista.

Ao longo de sua história, o PT fez do combate ferrenho às privatizações uma de suas bandeiras mais ostensivas. Nos pleitos, vendeu ao eleitorado, com hipocrisia, a certeza de que as privatizações seriam um crime de lesa-pátria, uma entrega do patrimônio nacional a preços aviltantes.

Assumido o poder, a ação do partido se descolou do discurso. Agora, para assegurar o sucesso dos leilões, o governo não poupa esforços na concessão de incentivos. Grande parte dos financiamentos das obras virá do BNDES, com empréstimos concedidos a taxas subsidiadas pelo Tesouro Nacional.

O grau de comprometimento do BNDES é tão elevado que o ex-presidente do Banco Central Affonso Celso Pastore declarou ontem, nesta Folha, que “o leilão de Dilma visa mais o eleitor que a sociedade”.

Mas o uso de tais anabolizantes não tem sido suficiente para sensibilizar o mercado como o governo gostaria. Armadilhas jurídicas e constantes mudanças de regras parecem também ameaçar as futuras concessões.

A verdade é que pagamos um alto preço pela ineficiência dos últimos anos. Com a infraestrutura deteriorada, o país vem perdendo competitividade no cenário internacional. Por questões ideológicas, o PT impôs um calendário de atraso ao país.

É preciso agora correr contra o tempo. O programa de concessões para desenvolver o setor de infraestrutura parece ser a única carta que o governo tem nas mãos para mudar o rumo da economia. Mais uma carta, aliás, que o PT tomou de empréstimo ao programa do PSDB.

Não tenho dúvida de que a abertura ao investimento privado é o caminho certo para a recuperação da nossa combalida infraestrutura. É nessa trilha que o governo deve perseverar. Mas é necessário que o programa seja mais transparente, equilibrado e, sobretudo, livre de ideologia e preconceitos. Assim ele pode dar certo, como todos esperamos, e o país precisa.

Publicado na Folha de S. Paulo – 16-09-13

“PT transforma concessões em osso duro de roer”, análise do Instituto Teotônio Vilela

caminho-adotado-pelo-governo-dilma-na-gestao-da-economia-precisa-mudar-urgentemente-foto-george-gianni-psdb--300x199Terminou em fracasso a primeira rodada do programa de concessões de rodovias do governo Dilma, fruto de um modelo que não para em pé e desperta irrestrita desconfiança entre os investidores. Com o país transformado pelo PT em laboratório, o que era para ser filé acabou revelando-se osso duro de roer.

A gestão petista queria começar seu programa de concessões com pé direito. A aposta era de que o sucesso nos leilões da BR-050 entre Minas e Goiás e da BR-262 entre Vitória e Belo Horizonte – considerados pelo governo os “filés” das concessões – espraiaria uma nuvem de otimismo sobre nossa combalida economia. O plano falhou.
O leilão de concessão da BR-262, aberto na sexta-feira, não teve um único interessado. Era risco demais para retorno de menos, avaliaram as empresas privadas, mesmo com a bolada de dinheiro público que o governo estava disposto a pôr no negócio.

Considerando os financiamentos subsidiados e a participação de bancos públicos e fundos de pensão estatais nos consórcios, o capital privado poderá representar apenas 15% dos investimentos em rodovias. Nem isso, porém, foi suficiente para despertar o “espírito animal” dos empreendedores privados. Por que será?
Um dos principais motivos é ter de contar com o Dnit como sócio da empreitada. Notável pela sua lentidão operacional, no caso da BR-262 o órgão federal teria que duplicar 180 dos 375 km da rodovia concedidos. Se não o fizesse no prazo estimado (cinco anos), o prejuízo ficaria com os concessionários.

Como ficar sócio de um governo que sequer consegue executar seu orçamento para o setor? No sábado, a Folha de S.Paulo mostrou que os investimentos em rodovias, que já eram baixos na gestão anterior, caíram 17,5% sob Dilma em valores nominais – com a inflação considerada, diminuíram muito mais. Para a BR-262, só 0,4% dos R$ 294 milhões previstos no Orçamento da União para 2012 foram aplicados.

Contra fatos, não há argumentos. Mas, ao invés de fazer do tombo um aprendizado, e, com isso, tentar salvar o resto do processo, o governo Dilma está optando pelo pior caminho: inventar fantasmas para justificar o fiasco do seu modelo de concessões. Depois que a licitação para a BR-262 deu vazio, passou a ver “razões políticas” e até supostas “armações” e “ações orquestradas” dos investidores contra a gestão petista.

O governo Dilma deveria, isto sim, compreender algo simples: a iniciativa privada não entra em negócio sem clareza, em que o governo de turno pode meter a mão a qualquer tempo e em que as regras são desconexas. Em suma: não dá para ser parceiro de quem não inspira confiança.

As premissas do leilão da BR-262 eram irrealistas, com estimativas superdimensionadas de expectativa de tráfego e risco jurídico. Mas isso não é caso isolado: o mesmo pecado acomete as regras de concessão da BR-101 e de todo o lote de outras seis rodovias previstas para serem ofertadas em novembro.

Nestes anos todos em que está no governo, o PT não entendeu qual é o espírito por trás de investimentos privados que se estenderão por décadas. Não percebeu que segurança e clareza de regras são fundamentais em negócios desta natureza. Talvez seja porque os petistas consideram que é sempre possível dar um jeitinho nas coisas, mudando normas de maneira discricionária, salvando os amigos do rei…

O PT passou décadas demonizando as privatizações. Quando se converteu a elas, o fez como aprendiz de feiticeiro. As rodovias concedidas a preço de banana pelo governo Lula, por exemplo, até hoje mal cumpriram 10% das obras e obrigações previstas para o período, passados cinco anos do início das concessões. Já na gestão Dilma, este é o terceiro leilão de rodovias que dá em água: antes já fracassaram os de trechos das BRs 040 e 116.

O governo tem um programa de concessões de R$ 210 bilhões sobre o qual pende uma robusta interrogação. A privatização das ferrovias, que deveria começar em outubro, deve atrasar. Mas há dúvida se algum investidor de peso vai topar ter como sócia a Valec, um sorvedouro de dinheiro público e uma das recordistas em ineficiência. A privatização de portos e aeroportos também é titubeante.

É cristalino que o investimento privado é fundamental para destravar as obras de infraestrutura de que o país tanto precisa para decolar. Mas ele não irá se efetivar num ambiente de tanta dubiedade e perda de confiança como o que se criou em torno do atual governo. Privatizar é a solução, mas é preciso saber fazer. Por muitos anos, o PT não deixou fazer e agora não sabe como fazer. Quem perde é o Brasil.

Rio Verde: por convite de Reinaldo, Jorginho Oliveira assume comissão provisória do PSDB

Novo dirigente tucano foi vereador quatro vezes; atualmente ocupa o cargo de Secretário Mun. de Obras

rio_verde_foto_alcindo_rochaCom quatro mandatos de vereador no currículo, tendo sempre sido o mais votado em cada eleição, e com experiência administrativa, já que atualmente ocupa o cargo de secretário Municipal de Obras de Rio Verde de Mato Grosso, Jorge Oliveira dos Santos assume a presidência do PSDB Municipal. Jorginho, como é conhecido, assinou a filiação ao PSDB abonado pelo deputado federal Reinaldo Azambuja, que o convidou.

Pelo menos outras quarenta pessoas acompanharam o secretário e também aderiram para fortalecer o PSDB de Rio Verde. Jorginho disse que foi determinante para ele, além do convite do próprio Reinaldo, ter tomado conhecimento do Projeto “Pensando Mato Grosso do Sul”, que é realizado pelo PSDB em todo o Estado. “Entendo ser um projeto de discussão com a comunidade, com a população. Isso vem ao encontro do que propomos realizar em Rio Verde”, disse ele.

Para o novo dirigente tucano, o PSDB vive um novo momento no Estado com a realização do Projeto “Pensando Mato Grosso do Sul”. “Quero dar minha contribuição para fortalecer o PSDB de Rio Verde”, completou Jorginho.

Para o presidente da Câmara de Vereadores, Laurindo Marchezan, o fato de Jorginho ter sido convidado por Reinaldo faz com que cresça ainda mais a credibilidade do novo tucano.

Reinaldo aproveitou a ocasião para, em primeiro lugar, agradecer às pessoas que já estão no partido em Rio Verde. Ele ainda disse ter gostado da definição do prefeito Mário Krüger (PT), de que todos defendem o “PRV – Partido de Rio Verde”. Com esse propósito, disse Reinaldo, “precisamos trabalhar todos juntos pelo desenvolvimento de Rio Verde e demais municípios”.

Quanto ao “Pensando MS”, mencionado também por Jorginho, Reinaldo disse que embora seja um projeto do PSDB, servirá para todo o Estado, já que o objetivo é, ao fim do projeto, formular uma proposta de governo para Mato Grosso do Sul. Para isso, a população será consultada em todos os municípios.

O deputado Reinaldo disse ainda que Rio Verde pode contar com ele. “Podem contar com nosso apoio, nosso trabalho em Brasília para contribuir com o desenvolvimento de Rio Verde e do Estado”, completou.

Já o líder do PSDB na Assembleia Legislativa, deputado Rinaldo Modesto, disse em público a Jorginho que a presença de tantas autoridades no evento “é uma prova inequívoca de sua respeitabilidade”.

Antes da solenidade, as lideranças estaduais do PSDB se reuniram com o prefeito e vereadores para discutir melhorias para o município. Participaram o prefeito Krüger e os vereadores Joelson Furtado, Kid Bitencourt, Edmar Silva, Adriano Orling, William Santana, Cleisymaira Milleo e Laurindo.

Além de Reinaldo, foram ao município para a solenidade os deputados estaduais Marcio Monteiro (que preside o diretório regional) e Rinaldo Modesto e o presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Douglas Figueiredo (PSDB).