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Atitude de diplomata brasileiro preservou integridade física de senador boliviano, diz Reinaldo

reinaldo_discurso_camara_foto_alexssandro_loyolaO deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) elogiou a conduta do embaixador brasileiro Eduardo Sabóia, já que do contrário, até a vida do senador boliviano Roger Pinto estaria em risco, visto se tratar de um governo com aspectos ditatoriais, autoritários, como é o de Evo Morales.

Vejo como um ato de bravura do diplomata Eduardo Sabóia, que se preocupou em preservar a vida do senador da Bolívia, ele está de parabéns por garantir a integridade física do parlamentar boliviano”, comentou Reinaldo.

Entretanto, a ação que resultou na transferência do senador Roger da Embaixada brasileira em La Paz, onde ele permanecia há 15 meses, para Corumbá (MS) e de lá para Brasília (DF) resultou na demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Além disso, o governo brasileiro abriu inquérito para investigar a conduta de Sabóia, que era responsável pela Embaixada do Brasil na capital boliviana.

O senador Roger Pinto chegou no último fim de semana a Brasília após deixar La Paz com um carro da Embaixada brasileira. Ele estava asilado na embaixada do Brasil há 452 dias. O senador fez uma série de denúncias envolvendo suposta corrução no governo do presidente Evo Morales.

Nesta terça-feira (27/8), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), declarou que “é deplorável, sob todos os aspectos, a atitude tomada pelo governo da presidente Dilma Rousseff no episódio envolvendo a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o país”. Para Aécio, ao expor à execração pública o diplomata Eduardo Sabóia, o governo brasileiro se curva, mais uma vez, a conveniências ideológicas.

Pimenta da Veiga: “Vamos discutir Minas com os mineiros”

Foto-Pimenta-da-Veiga-300x199O ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, assumiu, nesta segunda-feira (26/08), a presidência do Instituto Teotônio Vilela de Minas Gerais (ITV-MG). Ao lado do senador Aécio Neves, do governador Antonio Anastasia, do presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, além de lideranças tucanas de Minas, Pimenta da Veiga afirmou que percorrerá o estado para defender os ideais da socialdemocracia e discutir com os mineiros as demandas de Minas.

“Vamos continuar a nossa estrada defendendo os nossos ideais porque neles acreditamos, sem abandonar a ética na beira da estrada, porque para nós política e ética são indissociáveis. Estou assumindo o Instituto Teotônio Vilela, um instrumento do partido para discutir, para debater os temas e promover estudos. Vou percorrer todas as partes do Estado para discutir Minas com os mineiros. Discutir o que foi feito pelos governos de Aécio e Anastasia e o que podemos fazer a mais para melhorar a infraestrutura, a saúde e a educação e ver o sentimento dos mineiros.”

O Instituto Teotônio Vilela é o órgão de estudos e formação política do PSDB responsável por promover estudos, seminários, palestras e debates sobre a realidade brasileira, com o objetivo de formular políticas públicas coerentes com o ideário da socialdemocracia.

Advogado e ex-deputado, Pimenta da Veiga foi um dos fundadores do PSDB em junho de 1988. No mesmo ano, foi eleito prefeito de Belo Horizonte, o primeiro prefeito tucano de uma capital.

Pimenta da Veiga substitui o deputado federal Eduardo Barbosa na presidência do ITV-MG que deixa o cargo para ser o coordenador nacional de políticas sociais do PSDB. Impossibilitado de comparecer à solenidade de posse, o deputado enviou uma mensagem a Pimenta da Veiga.

“Esta data marca um novo momento do PSDB, pois, celeiro de grandes nomes na política de nosso país, se posiciona perante as novas proposituras que a sociedade nos impõe”, ressalta. Ele afirmou também que tem grande satisfação de pertencer a um partido “que bem reflete o compromisso com os chamamentos sociais”, disse Barbosa.

Reciclagem de ideias

Durante a solenidade que contou com a presença de mais de mil lideranças políticas e militantes do PSDB, o governador Antonio Anastasia lembrou que o Instituto Teotônio Vilela é fundamental para a reciclagem das ideias do partido e, consequentemente, dos governos tucanos.

“O ITV deve, sobretudo, gerar, gerir, dar ideias, programas, projetos. Isso é fundamental. São com essas bandeiras, sempre novas, que vamos permanecer reciclando nosso partido, nosso governo e dando a nós, em Minas, e também em nível federal, uma boa plataforma”, ressaltou o governador Anastasia.

Resgatando história

O presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, afirmou que o PSDB tem como característica olhar o futuro resgatando a sua história, sempre firme às raízes e aos valores de Minas Gerais.

Em seu pronunciamento, Marcus Pestana lembrou a importância de Pimenta da Veiga para a criação e o fortalecimento do PSDB no país, com sua eleição à Prefeitura de Belo Horizonte, em 1988.

“Hoje, olhando para o futuro e resgatando a nossa história, trazemos o Pimenta da Veiga para com toda a sua experiência e garra, além de sua lealdade ao PSDB, somar para o enfrentamento de novos desafios”, afirmou Marcus Pestana.

Unidade do PSDB

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, destacou a unidade do partido e afirmou que os tucanos seguirão unidos com propostas e projetos inovadores para apresentar ao país.

“Vamos continuar unidos para mais uma vez defendermos os anseios de Minas e de nossa gente. Neste momento vivemos um reencontro com a nossa história, com os nossos valores. Damos um passo extremamente consistente para consolidarmos um tempo que se iniciou há algum tempo em Minas. Temos projetos, propostas e valores a serem cultivados”, afirmou o senador.

Durante a posse de Pimenta da Veiga no ITV-MG, foram filiados quatro lideranças de várias partes do Estado. São eles: Tito Torres, Walisson Godinho, Wander Luis Silva e Amintas Araújo.

Também participaram da solenidade o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB); o presidente do PSDB de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite; o presidente do ITV do Rio Grande do Sul, Sanchotene Felice; de parlamentares federais e estaduais, prefeitos, vereadores e lideranças tucanas de todas as regiões, além de parlamentares e lideranças de partidos aliados no Estado.

Bruno Araújo: diplomata brasileiro merece ser condecorado

Bruno-Araujo-p-Facebook-Foto-George-Gianni-PSDB--300x199Ao invés de o Itamaraty abrir um inquérito para investigar a conduta do diplomata brasileiro Eduardo Sabóia, o governo deveria era condecorá-lo pelo ato de bravura e de respeito aos direitos humanos. É a opinião do deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), manifestada em pronunciamento no plenário da Câmara. A operação provocou a queda do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

Para ele, Sabóia precisa ser saudado pela iniciativa corajosa ao ter acompanhado o senador boliviano Roger Pinto (foto) até Corumbá (MS), na fronteira do Brasil com o país vizinho. “Ele tomou uma atitude corajosa no sentido de preservar, em última análise, uma própria decisão de Estado brasileiro, que era conceder o asilo diplomático ao senador Roger Pinto”, observou.

De acordo com Araújo, o governo do PT deveria era reconhecer o gesto do diplomata e outorgá-lo com a condecoração da Medalha do Rio Branco. “No fundo, nós deveríamos assistir por parte do Itamaraty uma recomendação para a entrega da Medalha do Rio Branco a esse funcionário público que tomou a iniciativa, sobretudo que um país que preserva a relação de direitos humanos. Vendo a situação em que se encontrava o senador Roger Pinto refém na embaixada brasileira, de forma corajosa cuidou do transporte até a fronteira com o Brasil e hoje o senador Roger Pinto cumpre seu asilo aqui no país”, afirmou o tucano, ex-líder do PSDB na Casa.

Segundo Araújo, o embaixador brasileiro Eduardo Sabóia era a autoridade que detinha lá na Bolívia as prerrogativas claras de decidir entre uma ação humanitária e submeter a burocracia diplomática e tomar as medidas objetivas. De acordo com o tucano, o Estado brasileiro tem a tradição de proteger a adversidade política, e aquele asilo concedido pelo Brasil era o reconhecimento que a adversidade política não poderia ser objeto de uma perseguição por parte do presidente boliviano Evo Morales ao senador.

“Portanto, espero que o Congresso Nacional acompanhe esse caso de perto e que nós possamos dar um exemplo e a atitude de Eduardo Sabóia possa servir de exemplo a todo funcionalismo público nacional, que muitas vezes pode ficar liberado do rigor de uma hierarquia no sentido de cumprir o que é mais importante”, defendeu.

Roger Pinto chegou neste fim de semana a Brasília após deixar La Paz com um carro da Embaixada brasileira. Ele estava asilado na embaixada brasileira na Bolívia há mais de 400 dias em condições que mais pareciam a de uma prisão. O senador fez uma série de denúncias envolvendo suposta corrução no governo Evo Morales.

Do Portal do PSDB na Câmara

Paulo Abi Ackel: Brasil é um país vulnerável a invasões virtuais

Paulo-Abi-Ackel-Foto-George-Gianni-PSDB-31-300x199Brasília – Tema recorrente do noticiário nas últimas semanas, a espionagem americana de dados sigilosos de cidadãos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, tem levantado discussões sobre a eficácia do governo do país na segurança das informações. Para o deputado federal Paulo Abi Ackel (PSDB-MG), o Brasil é um país extremamente vulnerável a invasões virtuais.

“Como qualquer outro país do mundo, o Brasil precisa de uma política externa afirmativa de modo a impedir eventuais transgressões, seja do aparato oficial militar de outros países, seja de agentes oficiosos que se interessem por informações oficiais, economicamente estratégicas ou mesmo pessoais”, afirma.

Presidente da comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, onde parlamentares têm debatido as denúncias feitas pelo norte-americano Edward Snowden, ex-analista de inteligência da NSA – Agência de Segurança Nacional dos EUA, Abi Ackel classifica o caso como uma clara violação da soberania nacional.

“Precisamos de normas claras e uma regulamentação eficiente, de modo a exigir que agentes vinculados à Internet guardem dados em território brasileiro, e não no exterior. No caso do Brasil, não temos uma política externa guardiã dos nossos interesses. Muito menos interesse do governo brasileiro em estabelecer regras para guardar informações ou criar uma regulamentação eficiente da matéria”, lamenta.

O tucano avalia que os recentes episódios demostraram uma enorme fragilidade no armazenamento de informações referentes ao uso da internet por parte dos brasileiros. Ele critica ainda a falta de uma atuação enérgica do governo brasileiro no caso.

“O governo federal só se interessa pela votação de medidas provisórias e assuntos do seu interesse, e não por medidas que possam realmente beneficiar a população”, completa.

Para Aloysio, diplomata agiu de acordo com a consciência universal

Aloysio-Nunes-Foto-Waldemir-Barreto-Ag-Senado-300x200Brasília – Senadores do PSDB apoiam ação de resgate do senador boliviano Roger Pinto Molina e defendem que o diplomata brasileiro Eduardo Saboia não deve ser punido. O líder do partido no Senado, Aloysio Nunes, espera que o governo brasileiro ofereça asilo rápido para ele. “Há uma situação insustentável: a violação dos direitos humanos, ameaças. Esse diplomata agiu de acordo com a consciência universal”.

Molina chegou ao Brasil no último sábado. Ele estava asilado há 15 meses na embaixada e não podia sair porque o governo boliviano se recusava em conceder o salvo-conduto. O senador deixou o país com o diplomata e dois fuzileiros na última sexta-feira.

Por causa da ação na Bolivia, Antonio Patriota perdeu o emprego. A saída dele foi anunciada na noite desta segunda-feira (26). Patriota será substituído pelo embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, representante do Brasil na ONU (Nações Unidas).

 

Do Portal da Liderança do PSDB no Senado

Alvaro Dias: Sabóia fez o que o governo brasileiro deveria ter feito

Alvaro-Dias-Foto-George-Gianni-PSDB-15--300x200O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu em plenário, nesta segunda-feira (26), a “posição corajosa do diplomata Eduardo Sabóia” que trouxe o senador oposicionista Roger Pinto Molina para o Brasil. Na opinião de Alvaro, Sabóia possibilitou a saída de Molina de La Paz “por razões humanitárias”.

O senador lembrou que, em 21 de maio deste anos, anunciou em plenário que havia protocolado uma petição na Comissão Interamericana de Direitos Humanos para que a Organização dos Estados Americanos (OEA) oferecesse garantias para que o senador oposicionista da Bolívia, Roger Pinto Molina, pudesse deixar o país. O senador do PSDB denunciou, à época, que Roger Molina estava asilado num cubículo de 20 metros quadrados, sem tomar sol e com problemas de saúde. “O senador Roger Pinto Molina era perseguido por um governo sem apego aos direitos humanos, à democracia, à liberdade. O embaixador Eduardo Sabóia se mostrou desconfortável com a passividade do Itamaraty e fez o que o governo brasileiro deveria ter feito. Assumiu a responsabilidade, já que não há independência nem imparcialidade no sistema judicial boliviano para atores políticos oposicionistas como Roger Pinto”, disse.

Alvaro Dias citou denúncias apresentadas pelo senador boliviano contra o Executivo e o Judiciário, dizendo que ele era o adversário mais voraz de Evo Morales. “Acompanhamos a situação do senador Roger Pinto há bastante tempo e era visível o desconforto do embaixador Sabóia com o asilo. O diplomata cumpriu o seu dever, de forma ousada mas sobretudo humana, libertando o senador Molina, uma espécie de preso político. Por isso, não há qualquer motivo para que o Itamaraty puna o embaixador Eduardo Sabóia por 0conduzir o senador Molina ao Brasil”, finalizou.

Deputados contestam submissão a pressões e criticam inação para resolver situação de senador

evo-morales-e-dilma-foto-Roberto-Stuckert-Filho-Presidencia-da-Republica-300x199Brasília – Deputados do PSDB afirmaram nesta terça-feira (27) que a queda do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, foi um gesto de submissão do governo brasileiro à pressão da Bolívia. Na opinião dos tucanos Eduardo Azeredo (MG) e Antonio Carlos Mendes Thame (SP), integrantes da Comissão de Relações Exteriores, também faltou uma resposta à altura da diplomacia brasileira para resolver a situação do senador boliviano Roger Pinto, que estava há 452 dias na Embaixada do Brasil em La Paz em condições nada confortáveis.

Desgastado com a operação de transferência de Roger, que provocou uma crise diplomática com a Bolívia, o chanceler perdeu seu cargo nessa segunda-feira (26). Incomodado com a inação do Planalto e com a piora no estado psicológico e de saúde do senador, que já teria falado em suicídio, o diplomata Eduardo Saboia liderou o processo de retirada dele do país vizinho, em uma saga que envolveu uma viagem de 1.600 km em estradas que cortavam áreas dominadas pelo tráfico de drogas.

Saboia esteve no Brasil por duas vezes para cobrar providências mais firmes da gestão Dilma, mas nada foi feito. A rápida resposta da petista para o que foi considerado pelo Planalto um “gravíssimo episódio” visou mostrar ao presidente da Bolívia, Evo Morales, sua indignação com o ocorrido. Em visita ao Congresso nesta terça, Dilma atacou duramente a operação.

Os tucanos avaliam que a participação do diplomata brasileiro na fuga do senador foi a gota d´agua para a derrubada de Patriota. Roger estava há mais de um ano asilado na embaixada brasileira em condições que mais se assemelham a uma prisão, com restrições ao banho de sol e a visitas. Segundo diplomatas ouvidos pelo jornalista Cláudio Humberto, “a estratégia de Patriota, para bajular o regime de Evo Morales, era vencer Molina pelo cansaço e fazê-lo se entregar.” “Eu me sentia como se fosse o carcereiro dele”, declarou Saboia a jornalistas brasileiros,

“Há mais de um ano o governo não tomou a atitude concreta de fazer valer o ato da presidente de dar asilo ao senador, que estava sendo perseguido por motivos políticos. Houve então uma decisão do embaixador em exercício, Eduardo Saboia, de trazer o senador ao Brasil em uma solução solidária”, disse Azeredo, que presidiu a Comissão de Relações Exteriores do Senado na legislatura passada.

Para o tucano, houve submissão. “A Bolívia pressiona a presidente, a petista cede a esse país e, ao mesmo tempo, o Brasil faz convite para que a Bolívia entre no Mercosul. É uma série de incoerências. O fato é que a presidente cedeu à pressão do presidente Evo Morales”, ressaltou. Na sua visão, Dilma está mostrando uma postura ideológica visando agradar o presidente boliviano.

Thame, por sua vez, criticou a falta de resposta do governo brasileiro ao assunto. Para ele, o que se viu foi a busca de alguma resposta a um episódio que, mais uma vez, mostra a falta de rumo do governo Dilma.

“O governo deveria agradecer ao Eduardo Saboia, que tirou da pauta um problema que só iria aumentar. Faltou ousadia para dar uma resposta à altura da diplomacia brasileira, que confunde vizinhos pobres com países que não precisam respeitar o direito internacional, que é o caso da Bolívia. O Brasil foi se ajoelhando e aceitando tudo. A primeira vez que houve uma resposta foi a promovida pelo Saboia. Portanto, toda nação brasileira deve agradecer a esse diplomata”, apontou.

Do Portal do PSDB na Câmara

Itamaraty: Declaração do senador Aécio Neves (MG)

George-Gianni1-300x199“É deplorável, sob todos os aspectos, a atitude tomada pelo governo da presidente Dilma Rousseff no episódio envolvendo a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o país.

Ao expor à execração pública o diplomata Eduardo Saboia, o governo brasileiro se curva, mais uma vez, a conveniências ideológicas. Mais grave ainda, abandona as melhores tradições da nossa diplomacia.

Historicamente, a prática do Itamaraty sempre se pautou no respeito aos direitos humanos, na defesa intransigente da liberdade, na obediência estrita ao estado democrático de direito. Trata-se de tradição centenária, sempre honrada pela nossa chancelaria sob inspiração do Barão do Rio Branco.

Infelizmente, porém, nos últimos anos tais valores deixaram de orientar nossa diplomacia, suplantados por uma visão apequenada, míope e distorcida acerca do papel do Brasil no mundo. O peso da ideologia tem vergado a atuação da nossa chancelaria.

Claramente o encarregado de negócios da embaixada brasileira em La Paz agiu movido pelos mais elevados valores morais, por razões humanitárias e em defesa da dignidade humana.

Fez o que qualquer homem de bem faria numa situação como a que ele vinha enfrentando há 15 meses: agiu para permitir que um cidadão perseguido pelo governo da Bolívia, e que há meses obtivera asilo do governo brasileiro, pudesse voltar a viver com dignidade.

Eduardo Saboia merece, pois, a nossa solidariedade.

Já o governo da presidente Dilma preferiu, mais uma vez, submeter-se às imposições do governo Evo Morales e jamais atuou efetivamente para solucionar o impasse diplomático e garantir ao senador Molina a concessão do salvo-conduto que as boas normas do direito internacional recomendam e impõem em situações assim.

O recente episódio envolvendo o senador Molina é apenas mais um de um triste retrospecto, que inclui a tíbia reação de Brasília à desapropriação de ativos da Petrobras na Bolívia em 2006. Prosseguiu com a deportação em tempo recorde de dois boxeadores cubanos durante os jogos Pan-Americanos de 2007; o apoio à tentativa de retomada do poder em Honduras por Manuel Zelaya; os afagos ao governo iraniano; a sanção imposta ao Paraguai após a deposição de Fernando Lugo da presidência do país; e a condescendência com que, sob orientação petista, nossa diplomacia trata o regime cubano e o bolivarianismo da Venezuela.

O PSDB manifesta seu irrestrito apoio à defesa da dignidade humana, ao respeito a valores universais do estado democrático e ao direito irrevogável de ir e vir reservado aos cidadãos de bem.

E condena de forma veemente a opção escolhida pelo governo brasileiro por curvar-se a interesses menores, não condizentes com nossas melhores tradições diplomáticas”.

Brasília, 27 de agosto de 2013

Rinaldo Modesto reforça que ainda é prematuro discutir eleições em MS

Parlamentar reitera importância do Pensando MS para elaborar proposta tucana de governo

rinaldo_modesto_foto_giuliano_lopes“Temos que acabar com este vício de futurologia e de ‘achismos’ de candidaturas e coligações. O povo quer saber de projetos com seus interesses. O povo não saiu às ruas para as coisas continuarem como estão. Desde as últimas eleições o PSDB vem ao encontro destes anseios clamados nas ruas porque nós ouvimos as pessoas”, afirmou o deputado estadual Rinaldo Modesto (PSDB-MS).

O parlamentar comentava os pontos de vista defendidos pelo deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), em artigo publicado hoje (27/8) na imprensa de Campo Grande. Azambuja manifestou posição de que a antecipação do debate eleitoral é nociva à sociedade.

“Nos últimos dias constatamos a existência de um surto especulativo em torno de candidaturas apressadas, de supostas estratégias eleitorais encaminhadas, de alianças partidárias imaginárias, como se isso fosse a essência da política, num grave descuido com os temas que afligem as pessoas no dia a dia”, diz Azambuja.

Rinaldo concorda com a perspectiva do seu correligionário. O deputado estadual também faz coro à importância para Mato Grosso do Sul do projeto Pensando MS, que está sendo executado pelo PSDB, com o objetivo de buscar subsídios para elaboração de uma proposta de governo para o Estado.

“O Pensando MS busca base e propostas feitas pelo povo atendendo os anseios cotidianos. Com o Pensando MS, estamos percorrendo as cidades do Mato Grosso do Sul para elaborar um projeto político sem antecipação, estamos escrevendo as propostas junto com a população de cada município sul-mato-grossense porque política se faz com o povo”, afirmou Rinaldo.

No artigo, quanto ao Pensando MS, Azambuja diz: “Queremos ouvir, discutir, compreender as diferenças regionais, conhecer os olhares diferenciados, a diversidade de pensamento e de cultura, os enfoques econômicos, empresariais – enfim, queremos saber quais são as reais expectativas da sociedade em relação ao futuro e como podemos construir um Estado que emane da vontade geral e não de alguns iluminados”.

 

Com assessoria de imprensa do deputado Rinaldo Modesto

Estatuto da Pessoa com Deficiência garantirá inclusão e acessibilidade, avalia Rose Modesto

rose-modestoA vereadora de Campo Grande (MS) Rose Modesto (PSDB) acredita que o Estatuto da Pessoa com Deficiência vai garantir no País a inclusão e a acessibilidade. Atualmente, tramita no Congresso Nacional projeto de lei, relatado pela deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que cria tal Estatuto.

Gabrilli informa que o projeto tramita há seis anos, mas ainda não foi votado porque o texto estaria em desacordo com a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Para aperfeiçoar a proposta, o documento está aberto para consulta pública no site http://www.maragabrilli.com.br/estatuto.

“A discussão é fundamental, pois a gente percebe que pessoas com deficiência têm sido deixadas sem acesso à educação, artes, cultura, por exemplo, por falta de uma política que lhes garanta direitos”, disse ainda Rose.

Já para a relatora do projeto, “diferente da Convenção, que é uma carta de intenções e deixa algumas lacunas sobre a aplicabilidade de direitos, um Estatuto pode trazer soluções práticas para o cumprimento de leis no País”.