Brasília – Uma ducha de água fria. Assim pode ser traduzida a queda de 2% na produção industrial brasileira em julho, conforme relatório divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (3).
O resultado praticamente anula o crescimento de 2,1% registrado em junho e sinaliza um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre.
A queda foi vista em 15 dos 27 ramos analisados. O destaque negativo foi o setor automotivo, que recuou 5,4%, e o farmacêutico, com tombo expressivo de 10,7%.
De acordo com economistas ouvidos pelo jornal Folha de S.Paulo, o resultado ruim é consequência dos estoques excessivos, da piora no cenário externo e do recuo no consumo das famílias. “Esses fatores abalaram a confiança de empresários”, diz a reportagem da Folha.