PSDB – MS

“Recorde vergonhoso!”, por Elizeu Dionízio

elizeudionízio*Elizeu Dionizio é Deputado Federal pelo PSDB.

 

Na 8ª maior economia do mundo o desemprego não para de crescer. É o resultado do Brasil abandonado por anos pela presidente afastada Dilma Rousseff. Tanto que o total de pessoas sem ocupação cresceu 42% do ano passado até agora.

É um Brasil que a presidente e o PT transformaram no país da corrupção, no qual embolsam dinheiro público e levam o cidadão para o desespero sem a possibilidade de uma renda que lhes garanta a dignidade.

É uma situação caótica, onde o desemprego é o maior desde 2012 e esta subindo a 17 meses, ou seja, a mais de um ano e meio, segundo o IBGE, que divulgou nesta semana os números do primeiro trimestre do ano, encerrado em abril: 11,2% da população trabalhadora está sem emprego. A população se ocupação que precisa de trabalho bateu os 11,4 milhões.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.

Se compararmos ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%. Na outra ponta, diminuiu o número de empregados.

No trimestre encerrado em abril, a população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado – a maior baixa da série, segundo o IBGE.

Na prática foram perdidos 1,5 milhão de postos de trabalho e houve o aumento de 3,4 milhões de pessoas à procura por emprego. O número de empregados caiu 7,7% sobre o ano passado.

Isso é herança do Governo da presidente Dilma Rousseff, que ainda insiste em voltar ao Palácio do Planalto, mesmo sem respaldo da sociedade – 80% da população quer ela fora do governo – e do Congresso Nacional, que não aceita um governo pautado na corrupção e má gestão pública, como todos os indicadores econômicos e sociais mostram.

Se o povo fala, o brasileiro faz. De um limão, está fazendo limonada. Por ser criativo e empreendedor, o brasileiro, segundo o IBGE, buscou alternativas.

Com a redução da oferta de vagas, aumentou em quase 5% a quantidade dos que decidem trabalhar por conta própria se compararmos com o mesmo trimestre do ano passado.

Só que este cenário retração econômica fez crescer o trabalho doméstico, que estava em queda no Brasil há anos. Foram 5,1% a mais de pessoas no setor. Isso representa um retorno forçado das pessoas que tinham deixado esta atividade.

Os setores que mais sofrem com as consequências do “desgoverno” são a indústria, o comércio e a construção civil.

Apresentaram queda importante na ocupação, frente ao trimestre anterior: na indústria a retração foi 3,9%; no comércio 1,7%; e construção 5,1%.

Se há mais desempregados, os salários caem. Esta é a lógica do mercado.

Tanto que o rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962, redução média de 3,3% em comparação com 2015.

Só que isto é uma média. Teve setores que a retração foi bem maior.

O rendimento do setor de alojamento e alimentação teve queda de 7,1%. Os salários dos trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura caíram 6,4%; comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas reduziu 4,6%.

Mesmo com tantos números negativos, a presidente afastada ainda articula seu retorno ao Palácio do Planalto. Tenta de todas as formas prejudicar o governo de Michel Temer.
Mas os números e a vivência do brasileiro com a pior crise dos últimos anos não deixam dúvidas: ninguém quer o retorno da Dilma!!

 

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