Tucano visitou o município nesse domingo e conversou com centenas de pessoas; quanto à questão portuária, candidato criticou o governo do PT, que preferiu investir no exterior, em países como Cuba e Equador
O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi a Corumbá nesse domingo (3), onde defendeu a criação de uma zona franca na região do Pantanal para estimular o comércio e acelerar o desenvolvimento industrial. Para o tucano, Corumbá e Ladário têm que sair do isolamento causado pelo abandono do governo do PT nos últimos 12 anos.
Durante reuniões com centenas de lideranças políticas e a comunidade em geral, Reinaldo destacou as potencialidades das cidades irmãs. “Eu vejo essa região que tem oportunidades. Temos a maior jazida de manganês e a terceira maior de ferro do Brasil. Temos rio e ferrovia, mas precisamos retomar o desenvolvimento porque nada aconteceu nos últimos anos”, avaliou.
Para o candidato, a exemplo do aconteceu na capital do Amazonas, a instalação de uma zona franca na região contribuiria com o desenvolvimento das cidades do Pantanal sem prejudicar a sustentabilidade. “Manaus é zona franca porque todo mundo quis preservar a Amazônia, mas não queria que a população padecesse com a falta de emprego e renda. Aqui pode acontecer o mesmo”, completou.
Conforme Reinaldo, a zona de livre comércio de Corumbá está “encalhada” no Senado Federal há 12 anos. “Isso tem que sair do discurso e ir para prática. Vamos gerar oportunidades, vamos trazer atrativos, empresas, indústrias e fazer isso aqui crescer”, garantiu.
Diretor social do Sindicato dos Empregados do Comércio de Corumbá, Luiz Alberto da Silva Alexandre avaliou a proposta de Reinaldo como excelente. “Hoje é difícil praticar o comércio em Corumbá. A gente não consegue vender porque a Bolívia tem um preço bem abaixo do que a nossa cidade, e a nossa competitividade não existe”, disse.
Desenvolvimento vem pelos portos
Reinaldo ainda lembrou da importância dos portos para o desenvolvimento do Estado. Ele criticou a administração da presidente Dilma do PT, que preferiu investir na infraestrutura fluvial de países como Cuba, Equador e Uruguai e desamparar estados como Mato Grosso do Sul.
“É uma vergonha para o Brasil e para Mato Grosso do Sul. Nós precisamos de portos. Ladário teve um dos portos mais importantes da América do Sul e hoje está sucateado”, lamentou.
A indignação do tucano ainda é maior quando ele se lembra do estudo Centro-Oeste Competitivo, da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), que mostrou que o transporte fluvial é claramente o mais importante para o Estado. “Por isso, nós precisamos de um governo que tenha visão e que pare de fazer discurso”, afirmou. Para o candidato, a região só foi beneficiada no governo de Fernando Henrique Cardoso, que instalou o gasoduto Brasil-Bolívia em 1999.
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Fotos: Alexandre C. Mota
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