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Reinaldo diz que MS fecha o ano com as contas equilibradas e prevê crescimento para 2016

azambujaCampo Grande (MS) – O governador Reinaldo Azambuja fez um balanço sobre o ano de 2015 e avaliou que, apesar da crise financeira e política que o país atravessa, Mato Grosso do Sul teve criatividade para manter as contas equilibradas e realizar investimentos em programas importantes para a população. Reinaldo acredita que 2016 o Estado vai promover o crescimento econômico e garantir mais emprego e renda para a população.

Reinaldo lembrou que o Estado efetivou o programa Caravana da Saúde, para reestruturar o sistema de todo o Estado. Na infraestrutura, o programa Obra Inacabada Zero entregou 80% das obras deixadas por gestões anteriores e até o final do mandato entregará 100%, incluindo o Aquário do Pantanal. Na segurança pública, mais de 1,6 mil novos policiais foram convocados, além da construção e ativação de novos presídios para receber a população carcerária do Estado.

“Tivemos um ano difícil, mas fizemos a lição de casa e conseguimos fechar o ano com resultados satisfatórios. O Caravana realizou mais de 17 mil cirurgias neste ano e entregou equipamentos e novas instalações hospitalares nos municípios. Na infraestrutura, por exemplo, conseguimos cumprir 80% das obras. O aquário também está nessa conta e vamos terminar ”, ponderou.

Impostos por empregos

Para garantir um melhor desempenho do Estado, o governador disse que a proposta para garantir a geração de emprego e, consequentemente, o crescimento da economia sul-mato-grossense, o Estado está trocando impostos por empregos. “Nossa política de atração de investidores que vão gerar emprego e renda está diretamente na política de incentivos fiscais”, disse, citando o investimento do grupo JBS que deve gerar mais de nove mil empregos diretos e indiretos para a região de Caarapó, Ponta Porã, Sidrolândia e Dourados.

Contas equilibradas

Para garantir a saúde financeira do Estado, o Governo do Estado cortou despesas da máquina e ajustou algumas alíquotas. Apesar disso, Estado continua com o menor valor do IPVA dos estados brasileiros. Também teve critérios na adequação da alíquota do ICMS (Impostos sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).

“Os ajustes foram nos produtos supérfluos, aqueles que não são de necessidade básica da população: fumo, bebida e cosméticos. O nosso IPVA ainda é o menor de todo o Brasil, igualado ao do estado do Paraná, portanto tentamos ajustar com o máximo de responsabilidade”, disse Reinaldo.

Quanto à redução da alíquota do ICMS do diesel de 17% para 12%, o Governo vai cumprir a data do decreto que autorizou a redução e depois de uma análise mais criteriosa do Governo junto com a Assembleia Legislativa é que deverá sair uma nova decisão. “Esperávamos um resultado de aumento da produção, o que não ocorreu. É necessário avaliar, já que igualamos nossa alíquota ao estado de São Paulo, mas não alcançamos aumento na produtividade”, ponderou.

Por fim, o ano de 2015 termina com investimentos e ajuda humanitária para a população dos municípios do Cone Sul. Em regime emergencial o Governo do Estado já enviou nove equipes para as cidades atingidas e mandou R$ 10 milhões para as primeiras ações de atendimento. A Defesa Civil está atuando em período integral para atender a população.

“Nós entramos com toda a documentação necessária para que o Governo Federal mande recursos para ajudar o Mato Grosso do Sul na recuperação dessas áreas. São investimentos na ordem de R$ 115 milhões que vamos empregar na reconstrução de rodovias, pontes e outras obras necessárias”, disse, explicando que a tarefa do Governo do Estado está dividida em três fases para o atendimento aos municípios afetados pelas chuvas: primeiro o atendimento à população e retirada das famílias em áreas de risco, obras emergenciais e reconstrução de rodovias e pontes.

2016

Para 2016 o Estado espera começar o ano com a redução no comprometimento dos gastos do Governo. A proposta de vender a dívida de Mato Grosso do Sul para um banco internacional e deixar de pagar juros de 21% ao ano e começar a pagar 4% será um avanço e alívio para o cofre estadual. “Hoje são pelo menos R$ 86 milhões somente para o pagamento da dívida, queremos, mas o Estado precisa gerir melhor esse compromisso para não onerar as contas com o pagamento desses juros”.

Em 2016, Reinaldo também garantiu que o setor da educação não sofrerá desgastes como aconteceram no início deste ano. “Todo mundo inicia o primeiro dia do ano letivo com uniformes, merenda e kit escolar”.

Reinaldo Azambuja afirmou que espera que 2016 seja um ano de muito trabalho e de crescimento para o Mato Grosso do Sul. Para ele, mesmo num cenário nebuloso na economia brasileira, o Estado tem todas as condições de obter resultados positivos. “Mato Grosso do Sul é maior que a crise, de gente trabalhadora e com criatividade para crescer. Desejo paz e tranquilidade para a população sul-mato-grossense”, finalizou. ( Com assessoria)

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