Candidato do PSDB lamenta preconceito destilado pelo ex-presidente e diz que “povo de MS é livre para votar em quem quiser”
O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) saiu em defesa dos trabalhadores e produtores rurais de Mato Grosso do Sul depois dos ataques desferidos pelo ex-presidente Lula e seus correligionários, na noite de quarta-feira (22), em Campo Grande. Lula chegou a dizer que os homens do campo “tinham a obrigação de votar no PT”.
“O voto em Mato Grosso do Sul e no Brasil é livre. Ninguém é obrigado a votar em A ou B. É uma tremenda deselegância de um ex-presidente vir a nosso estado e tratar os trabalhadores e produtores rurais desta forma odiosa”, disse Reinaldo.
Preconceito
A declaração de Lula e também de outros petistas, como Zeca do PT, causou revolta também no presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Eduardo Riedel. Para ele, o ex-presidente da República se mostrou extremamente preconceituoso.
“As falas do ex-presidente Lula e do Zeca do PT foram preconceituosas. Eles falam que fazendeiro não vai ganhar eleição, falam em latifundiário, e fazem essa divisão de classe, entre pobre e rico. Isso é extremamente preconceituoso”, analisou.
Insegurança
Para o presidente da Famasul, os governos do PT “fazem um discurso paradoxal” em que até reconhece a importância da produção agrícola, “mas criam uma agenda de insegurança jurídica”.
Riedel foi além e avaliou que o governo federal do PT “não fez o dever de casa”, tratou o Mercosul de maneira ideológica e sem fazer os investimentos necessários em infraestrutura e logística para escoar a produção. “Eles passaram 12 anos discutindo um modelo de privatização que até agora não sabemos se vai funcionar”, completou.
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Foto: Chico Ribeiro
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