Campo Grande (MS) – O gestão do governador tucano Reinaldo Azambuja, mais uma vez elenca a saúde como prioridade e anuncia a licitação do hospital regional de Três Lagoas para o início de janeiro de 2017. O processo de licitação para a construção da unidade está em andamento. A execução da obra tramita desde a sua retomada no dia 24 de novembro.
“Tivemos diversos recursos, o que é normal em uma licitação desse porte. No dia 9 de dezembro durante uma reunião sobre a habilitação das empresas, outras empreiteiras que não estavam habilitadas entraram com pedido de suspensão das empresas habilitadas, pois não concordavam com a questão documenta das demais. E isso é perfeitamente comum”, explicou o secretário de Infraestrutura e diretor-presidente da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul), Marcelo Miglioli.
O prazo de suspensão vai até esta segunda-feira (19), prazo legal para que as empresas não habilitadas possam se manifestar novamente. “Está é a fase recursal, onde as empreiteiras realizam as manifestações com relação a habilitação das demais”, pontuou a coordenadora de Licitações da Agesul, Larissa Azambuja.
Compromisso com a saúde
Integrando o conjunto de mais de 200 obras inacabadas deixadas pela gestão anterior, o Hospital Regional de Três Lagoas deverá ter sua construção iniciada em 2017. A obra está orçada em R$ 68.457.415,73, sendo R$ 41 milhões de recursos próprios, via BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento), aprovado em 25 de maio de 2016.
O novo hospital, com 192 leitos, será construído em terreno doado ao município pelo empresário Magid Thomé Filho, no Distrito Industrial de Três Lagoas (rodovia BR-158), e contará com uma área de 23 mil metros quadrados. A obra deveria ter sido iniciada em 2014, contudo houve desistência da empresa contratada e a atual gestão constatou incorreções no projeto original, que passou por readequações.
Histórico
A obra do Hospital Regional de Três Lagoas já passou por duas licitações, uma na gestão passada e outra lançada pelo atual Governo, no dia 22 de setembro deste ano. Nesta última, o edital foi impugnado por algumas empresas que consideraram desnecessárias exigências, como comprovação na instalação do sistema de climatização e da tubulação de gases medicinais. O pedido foi aceito pela Agesul, que remarcou a licitação para o dia 24 de novembro, data que transcorre o atual processo licitatório. (Com assessoria)