Para a deputada estadual Dione Hashioka (PSDB-MS), se os médicos estrangeiros ficarão nas capitais e regiões metropolitanas, problema persistirá no interior do País. A parlamentar comentou notícia de O Globo, de que 52,21% dos 521 estrangeiros inscritos no programa escolheram capitais e cidades de regiões metropolitanas.
Segundo a tucana, governo deveria ter deixado à disposição apenas as cidades que demandassem médicos. “Governo deveria ter deixado à disposição os locais com deficiência”, reiterou Dione.
O problema não se refere apenas aos estrangeiros, já que o percentual dos médicos brasileiros inscritos para capitais e regiões metropolitanas é de 51,88%, conforme o levantamento do jornal carioca.
Perdido – O presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Marcio Monteiro, relaciona ainda outro problema quanto ao programa. Segundo ele, por ter uma duração de um ano, o Mais Médicos entra em conflito de objetivos com outras ações do governo, como o Programa Saúde da Família (PSF).
Monteiro lembra que o PSF visa integrar os profissionais com a comunidade. “Mas com relação ao Mais Médicos, com a duração de um ano, como isso será possível?”, questiona o tucano, e completa, “o governo está perdido”.