PSDB – MS

Aécio Neves

“Nós seremos a alternativa responsável”, diz Aécio

foto-3-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (4), após reunião com lideranças políticas. Ele respondeu a perguntas sobre pré-candidatura,  o ato político no Rio nesta quinta-feira (5),  as eleições 2014, a presidente Dilma Rousseff e João Santana, além da escolha do candidato a vice-presidente da República na chapa com o PSDB.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre apoios à pré-candidatura

Estamos em um momento agora em que se se iniciam as convenções, a partir do dia 10, e é natural que as definições de vários partidos comecem a acontecer. Estou imensamente feliz de poder receber aqui o apoio de alguns outros partidos que se somam a nós nessa caminhada para restabelecer a ética e a eficiência na gestão pública. Recebemos agora o apoio formal do PMN,  um partido que já teve uma proximidade conosco em outras eleições e agora se firma ao nosso lado. Estaremos ainda recebendo hoje apoios do PT do B, do PTC e do PTN, partido que também vêm engrossar as fileiras do PSDB e dos partidos que já declararam apoio à nossa caminhada. Fico imensamente feliz de ver que esses apoios estão vindo com muita naturalidade. São pessoas que estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver. Vamos aguardar ainda, nas próximas semanas, porque outras novidades podem vir.

 

Sobre ato político no Rio amanhã

Receberemos o apoio de vários partidos, alguns dos maiores partidos do estado do Rio de Janeiro, que já têm compromisso com a candidatura do atual governador Pezão, mas que se manifestam a favor da nossa candidatura. É um ato com a minha presença apenas e que contará com a participação dos presidentes desses partido. Presidentes como Jorge Picciani, do PMDB, Francisco Dornelles, do PP, presidente do PSD, Índio da Costa, o deputado Áureo e o presidente Paulinho, do Solidariedade. Outros partidos poderão estar presentes, inclusive o PMN, provavelmente o PTB.

Há uma construção em torno da nossa candidatura, que vem acontecendo com absoluta naturalidade. Isso realmente faz com que as expectativas sejam cada vez melhores ao lado da responsabilidade. Tenho muita confiança em que a nossa proposta da mudança segura e verdadeira que o Brasil precisa viver será vitoriosa para o bem do Brasil.

 

Essa construção vai se repetir em outras regiões?

As realidades locais, a verdade é essa, na política brasileira, com um quadro partidário tão plural como o que temos, em muitos casos se sobrepõem às alianças nacionais. Vou repetir o que disse já uma vez. Vejo um esforço enorme da presidência da República distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios, cargos públicos, sem qualquer constrangimento. Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles que, mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança. A presidente ficará com os tempos de televisão. Nós ficaremos com o trabalho, delegação e com o esforço de homens públicos, que não querem que o Brasil seja governado da forma que está sendo nos últimos anos.

 

Sobre a participação desses partidos num futuro governo.

Não discutimos isso, sequer com o meu partido. O governo que defendo será um governo de quadros, de quadros independentes de partidos políticos. Um bom exemplo é Minas Gerais, onde governei buscando as melhores figuras em todas as áreas independentemente de terem filiação partidária. Espero que esses partidos possam participar da eleição e do nosso esforço de governar o Brasil, como governamos Minas Gerais, nos dando apoio – um apoio a favor de projetos. A amálgama do nosso governo, de forma absolutamente diferente desse que reúne a base de sustentação do governo, será um projeto de país. Esse projeto vai ficar claríssimo durante os debates eleitorais.

 

Sobre avaliação do marqueteiro João Santana sobre queda de confiança do eleitor no governo do PT

Concordo com o marqueteiro-mor do governo João Santana. A coisa está realmente feia para o governo, mas deveria ter percebido isso lá atrás, quando aparelharam de forma irresponsável a máquina pública, desqualificando a gestão pública, permitindo que os maus feitos pudessem avançar por todas as áreas do governo, em especial pelas nossas empresas públicas, como acontece com a Petrobras. O governo vem se equivocando em cada medida autoritária que toma, a cada intervenção que faz em setores da economia, que deveriam ter liberdade para crescer e se desenvolver. O que percebo por onde ando, e aqui mesmo nessas reuniões no Congresso Nacional, é apenas um sentimento. O sentimento que já deu, ninguém aguenta mais o que está existindo no Brasil. E nós seremos a alternativa responsável, com experiência, com quadros e corajosa para fazer as mudanças que o Brasil espera.

 

Sobre candidato a vice.

Estou avaliando o momento adequado para essa decisão. Pensei, realmente, em fazer isso antes da convenção do dia 14, mas o prazo legal que tenho é até o dia 30 de junho. Em função da instabilidade que estamos vendo hoje no quadro de apoio do próprio governo, vou definir até o início da semana que vem o momento dessa decisão. Tanto pode ser até o dia 14, como pode estender por mais duas semanas. Vou fazer o que for mais adequado para nós termos uma visão panorâmica, mais geral do quadro de aliança. Acredito que nossa aliança pode se fortalecer daqui até o final do mês de junho.

PTN, PMN, PTC e PT do B anunciam apoio à pré-candidatura de Aécio Neves

foto-5-georgi-giani-1-300x200Brasília (DF) – O pré-candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, recebeu o apoio de mais quatro legendas: PTN, PMN, PTC e PT do B. A adesão dos novos aliados foi confirmada nesta quarta-feira (4)  durante reunião em Brasília. “São apoios que estão vindo com naturalidade, de pessoas estão compreendendo que a nossa candidatura pode efetivamente significar a mudança verdadeira e corajosa que o Brasil precisa viver”, afirmou o senador.

Para Aécio, ao contrário do que ocorre atualmente com a presidente Dilma Rousseff,  os apoios que o PSDB vem recebendo têm como base as propostas apresentadas pelos tucanos para o país.

“Eu vejo um esforço enorme da Presidência da República, distribuindo espaços de poder a rodo como jamais se fez antes da história do Brasil, em contrapartida de alguns segundos na propaganda eleitoral. Faz isso distribuindo diretorias de bancos, ministérios públicos, sem qualquer constrangimento”, disse Aécio.

E acrescentou: “Acho até que a presidente levará alguns segundos de alguns desses partidos, mas não levará a alma, o coração e a consciência daqueles, que mesmo nesses partidos, sabem que o Brasil precisa viver um processo rápido de mudança”.

Apoio

A presidente do PMN, Telma Ribeiro, disse que a aliança do partido com o PSDB representa “a busca por um país com mais oportunidades, e novos rumos para o Brasil”.

A opinião foi endossada pelo deputado federal Carlos Alberto (PMN-RJ): “Eu nunca vi o Estado brasileiro em tão más condições como está hoje. Vamos trabalhar para reverter esse quadro”.

Aécio também se reuniu com os presidentes de PT do B, Luís Tibé; do PTC, Daniel Tourinho; e do PTN, Renata Abreu.Os líderes do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), no Senado, Aloysio Nunes (SP), da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG) também participaram do anúncio da ampliação da aliança nacional do partido, assim como os senadores Cyro Miranda (PSDB-GO) e Alvaro Dias (PSDB-PR).

O evento também foi prestigiado pelos os deputados federais Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE), Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), Ricardo Tripoli (PSDB-SP), Silvio Torres (PSDB-SP), José Aníbal (PSDB-SP), César Colnago (PSDB-ES), Rodrigo de Castro (PSDB-MG), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), Vanderlei Macris (PSDB-SP), Carlos Brandão (PSDB-MA), João Campos (PSDB-GO), Duarte Nogueira (PSDB-SP), Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), dep. fed William Dib (PSDB-SP)  e Jutahy Junior (PSDB-BA).

Aécio Neves vem a Campo Grande para Encontro Estadual “Pensando MS”

email(2)O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), vem a Campo Grande no dia 6 de junho para o Encontro Estadual “Pensando Mato Grosso do Sul”. O senador aceitou convite do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e do coordenador do projeto, o deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato a governador.

A chegada de Aécio a Campo Grande está prevista para 9h do dia 6. Ao desembarcar, o senador segue direto para a Câmara de Vereadores, onde, às 9h30, concederá entrevista coletiva no Plenarinho. Após a coletiva, acontece o Encontro Estadual, o décimo evento desde o início do projeto, em abril de 2013.

Nesse período, as equipes do Pensando MS, bem como os próprios parlamentares e prefeitos do PSDB, ouviram mais de 200 mil pessoas de todos os 79 municípios do Estado. O projeto subsidiará a elaboração do plano de governo do PSDB para as eleições deste ano.

 

 

Serviço: Encontro Estadual “Pensando MS” em Campo Grande. Dia 6 de junho, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores. Avenida Ricardo Brandão, 1.600. Jatiuka Park – Campo Grande/MS. Outras informações pelo fone: (67) 3384-2111.

Aécio Neves apresenta propostas para recuperar indústria do etanol

aecio-premio-etanol-71-300x200São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves, apresentou em São Paulo nesta segunda-feira (2)  algumas propostas para o setor sucroenergético, que enfrenta uma das piores crises de sua história.

Nos últimos meses, cerca de 40 usinas fecharam as portas e outras 30 encontram-se em situação de recuperação judicial.  A crise custou até agora cerca de 100 mil empregos.

Em discurso no 5º Prêmio Top Etanol, Aécio afirmou que o setor é vítima da incapacidade do governo federal na condução da política macroeconômica.

“O setor de etanol, construído ao longo de 40 anos pelo esforço, dedicação e pela pesquisa de inúmeros brasileiros, foi abandonado pelo atual governo, que optou ir na contramão do mundo, que busca energia alternativas, não poluentes e renováveis. O setor vive um impasse e precisa de uma resposta”, afirmou Aécio Neves.

Aécio anunciou medidas consideradas por ele como prioritárias. O senador disse que o setor precisa de um marco legal estável, com regras de longo prazo confiáveis,  de uma proposta clara por parte do governo de aumento da participação do etanol na matriz energética, além de uma política ousada de comércio exterior para que o país passe a exportar mais e importar menos etanol.

Cadeias Globais

“É preciso inserir o Brasil nas cadeias globais de produção. O país não pode ficar amarrado ao anacronismo do Mercosul, que não tem nos levado a lugar algum. Abrir o Brasil para o restante do mundo é essencial”, defendeu o senador.

Outro ponto abordado pelo pré-candidato a presidente foi a inovação. Aécio afirmou que o atual governo não investe o suficiente na área, lembrando que os fundos setoriais para a inovação existentes hoje no Brasil são os mesmos criados no governo Fernando Henrique. Outro problema é a baixa execução orçamentária.

“O Fundo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico teve, no período do atual governo da presidente Dilma, R$ 13 bilhões aprovados no Orçamento e sequer R$ 5 bilhões foram utilizados. Portanto, criar estímulos à inovação é essencial para voltarmos a dar um passo consistente na recuperação da capacidade competitiva do setor ”, ressaltou o tucano.

O presidente nacional do PSDB defendeu ainda o fim da disputa entre ambientalistas e ruralistas, argumentando que é possível produzir de forma sustentável. “Temos que acabar com essa dicotomia entre ambientalistas e ruralistas. O Brasil,  a partir da década de 90, ampliou em 40% a área plantada e aumentou a produção em 220%. Isso é uma demonstração de que o setor rural, que sustenta hoje nossa a balança comercial e o crescimento da economia brasileira, precisa ser prestigiado, com diálogo permanente”, ressaltou.

Aécio encerrou o discurso no evento defendendo mais espaço para o Ministério da Agricultura na discussão de políticas macroeconômicas e no planejamento do governo federal. O presidenciável também anunciou que pretende por fim ao loteamento político na pasta da agricultura.

“No governo do PSDB,  o Ministério da Agricultura sairá da balança de contabilidade política e eleitoral. Não será instrumento de barganha política. Será ocupado por gente do setor, com legitimidade, que conheça as realidades, as demandas e as dificuldades do setor. É preciso dar ao ministério o poder que ele precisa ter é essencial para que nós possamos continuar crescendo”, concluiu o pré-candidato do PSDB a presidente da República.

Aécio Neves lidera pesquisa em Minas Gerais e abre vantagem de 16 pontos sobre Dilma

senador-aecio-neves-21-08-2013-foto-george-gianni--300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, lidera, em Minas Gerais, pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República, em todos os cenários analisados. Em um deles, o tucano estabelece uma vantagem de 15,9 pontos percentuais sobre a presidente Dilma Rousseff (PT).

A pesquisa, feita pela CP2 Consultoria, Pesquisa e Planejamento Ltda, foi divulgada pelo jornal O Tempo nesta terça-feira (3).

No cenário, que contempla somente os nomes de Aécio Neves, Dilma Rousseff e Eduardo Campos (PSB), o senador tem 45% das intenções de voto, contra 29,1% da petista e 9,6% do ex-governador de Pernambuco.

Aécio mantém a dianteira também quando Dilma é substituída pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – no cenário que inclui somente Aécio, Lula e Eduardo Campos, o tucano tem 40,5% e Lula, 36,9%.

O presidente do PSDB também lidera os confrontos contra o segundo turno – contra Dilma Rousseff, faz 50,4% e a petista soma 31,7%, e contra Eduardo Campos, estabelece 57,2% e o socialista, 18,1%.

Rejeição
A pesquisa verificou também que Dilma Rousseff é a pré-candidata mais rejeitada pela população de Minas Gerais: 34,6% dos mineiros declararam rejeição à petista.

Aécio Neves diz a empresários em São Paulo: “Não vamos acabar com os direitos trabalhistas”

senado-aecio-neves-ciclo-de-debates-estadao12-300x200São Paulo (SP) – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves, rebateu nesta segunda-feira (2), em São Paulo, as declarações feitas por integrantes do governo federal de que um eventual governo do PSDB significaria retrocesso e perda de direitos para os trabalhadores. Em palestra a  empresários, Aécio foi categórico ao afirmar que os direitos conquistados na área são garantias dos trabalhadores.

“Os direitos trabalhistas são inegociáveis. O que tenho dito é que a partir de demandas dos próprios sindicatos, e elas vêm existindo em determinados setores, possa haver uma relação mais direta entre trabalhadores e empresários. E o Estado deve estimular essa interlocução. Não vamos acabar com direitos conquistados”, afirmou Aécio Neves.

A afirmação de Aécio foi feita durante debate com empresários organizado pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em um hotel da capital paulista. O evento reuniu cerca de 300 empresário e foi acompanhada pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais.

Aécio também aproveitou o evento para defender avanços no programa Bolsa Família. O tucano comentou a aprovação, pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado, de um projeto de sua autoria que prevê a ampliação dos benefícios. “Esse projeto garante que quem alcançar emprego com carteira assinada cuja remuneração passe do teto para receber o Bolsa Família, ele possa receber por seis meses ainda o benefício”, disse o tucano.

O pré-candidato a presidente ressaltou que o Bolsa Família, criado a partir de programas sociais lançados no governo Fernando Henrique, já faz parte da paisagem social brasileira. Para Aécio, o PT faz terrosimo eleitoral ao dizer que o PSDB pretende acabar com o programa.

“Apresentei, há cerca de um ano, projeto de lei que eleva o Bolsa Família à condição de política de Estado, exatamente para retirá-lo do âmbito de um ministério, de uma secretaria, regulado por decretos, podendo ser instrumento de ameaças permanentes àqueles que eventualmente possam vencer as eleições”, ressaltou Aécio Neves.

“Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirma senador

senado-aecio-neves-ciclo-de-debates-estadao6-300x200São Paulo (SP) –  O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à presidente da República, senador Aécio Neves, defendeu nesta segunda-feira (2) a liberdade de imprensa como fundamento da democracia. Em debate organizado com empresários pelo portal Estadão em parceria com o grupo Corpora em São Paulo, Aécio afirmou que a luta da sociedade brasileira pelo pleno direito à informação não pode ser colocada em risco.

“Eu sou de uma geração dos filhos da democracia. Eu vi o quanto custou a tantos brasileiros permitir vivermos no país que vivemos hoje. Esse é um patrimônio que não temos o direito de permitir que sequer seja ameaçado. Liberdade de imprensa é o principal valor em qualquer sociedade democrática”, afirmou Aécio Neves.

Durante o debate, Aécio também demonstrou preocupação com a proposta de controle da imprensa defendida pelo PT.  Nos últimos meses, o partido da presidente Dilma intensificou os ataques aos veículos de mídia e até mesmo aos profissionais da área por discordar da cobertura sobre as ações do governo federal e casos de corrupção envolvendo dirigentes petistas.

“A agenda que está por vir é extremamente preocupante. Controle social da mídia quer dizer censura, controle dos meios de comunicação. Eles não têm mais constrangimento de colocar publicamente essa agenda. Nós estamos vendo a forma como o governo tem tratado o Estado para se sustentar nele. O controle social da mídia, que era discutido intramuros, de forma indireta, hoje é externado por algumas das principais figuras do partido”, alertou Aécio Neves.

 Entrevista com presidenciáveis

O evento organizado pelo Estadão reuniu cerca de 300 empresários em um hotel da capital paulista. O encontro foi acompanhado pelo diretor do Grupo Estado, Francisco Mesquita Neto, pelo presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, entre outros líderes empresariais. A entrevista com Aécio faz parte de um ciclo de debates sobre o Brasil com os principais pré-candidatos a presidente. Convidada pelo Estadão, a presidente Dilma não compareceu.

“Tragédia nacional”, por Aécio Neves

aecio-neves-plenario-senado-george-gianni1-300x199A grave crise de segurança em curso é um fantasma que assombra o povo brasileiro, atingindo especialmente os mais pobres. São cidadãos de baixa renda e moradores das periferias urbanas as maiores vítimas, embora o medo atinja todas as classes sociais.

O recorde histórico dos homicídios, revelado pelo último Mapa da Violência, mostra com toda a crueza a omissão e o descompromisso do atual governo com esta tragédia. São 56 mil vidas perdidas por assassinatos no Brasil por ano –cerca de 10% de todos os homicídios registrados no planeta.

A outra face dramática da violência aponta a ocorrência de cerca de 50 mil estupros no mesmo período, mas o número real pode ser ainda muito maior, em função da subnotificação.

E há ainda a tragédia diária das mortes no trânsito, impactada pelo aumento do número de veículos sem uma estrutura de mobilidade adequada.

A taxa por 100 mil habitantes em 2002 era de 19,1, e passamos para 23,7. Em números absolutos, o salto foi de 33.288 mortos em 2002 para 46.051.

Todo este quadro confirma o que venho afirmando reiteradamente: o Brasil não possui uma política nacional de segurança pública. Na prática, o governo federal limita-se a justificar a sua omissão com o discurso de que segurança pública é responsabilidade dos Estados, adensando a ideia de uma federação anêmica e pouco solidária.

No plano das atribuições federais, as fronteiras permanecem abertas ao tráfico. O problema das drogas segue em ritmo ascendente, sem falar do sucateamento da Polícia Federal, envolvida em uma crise sem precedentes.
A ausência de prioridade revela-se nos números: nos últimos três anos, apenas 35% do orçamento federal para a área de segurança foi executado.

Apesar do grave problema da superlotação carcerária, nesse mesmo período, ínfimos 11% dos recursos do Fundo Penitenciário foram liberados. Do total de gastos do setor, só 13% saem dos cofres da União.

Brasil afora, a realidade se repete, gerada por um regime concentrador e pela dependência de recursos em relação ao poder central: contingentes insuficientes das forças de segurança, baixa remuneração, pouca integração do trabalho policial, defasagem tecnológica e quase nenhum esforço para o compartilhamento de responsabilidades.

Transformar esta realidade vai nos exigir uma profunda mudança de modelo.

A União tem que assumir o papel coordenador de uma política de Estado nesta área, com o fim do contingenciamento dos recursos públicos e liderança para fazer as reformas necessárias, como a do Código de Processo Penal, que se arrasta por anos e serve à reincidência e a impunidade.

Solidariedade entre entes federados é a palavra-chave quando se fala em segurança pública.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG) e presidente nacional do PSDB

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 02/06/2014

Aécio Neves vem a Campo Grande para Encontro Estadual do Pensando MS

email(2)O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), vem a Campo Grande no dia 6 de junho para o Encontro Estadual do Pensando Mato Grosso do Sul. O senador aceitou convite do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e do coordenador do projeto, o deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato a governador.

A chegada de Aécio a Campo Grande está prevista para 9h do dia 6. Ao desembarcar, o senador segue direto para a Câmara de Vereadores, onde, às 9h30, concederá entrevista coletiva no Plenarinho. Após a coletiva, acontece o Encontro Estadual, o décimo evento desde o início do projeto, em abril de 2013.

Nesse período, as equipes do Pensando MS, bem como os próprios parlamentares e prefeitos do PSDB, ouviram mais de 200 mil pessoas de todos os 79 municípios do Estado. O projeto subsidiará a elaboração do plano de governo do PSDB para as eleições deste ano.

 

Serviço: Encontro Estadual do Pensando MS em Campo Grande. Dia 6 de junho, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores. Avenida Ricardo Brandão, 1.600. Jatiuka Park – Campo Grande/MS. Outras informações pelo fone: (67) 3384-2111.

“Política de Estado, não de governo”, por Thelma de Oliveira

Thelma-de-Oliveira-Foto-George-Gianni-PSDB--300x199Reza a boa prática política e social que autoridades públicas sejam respeitadas, sigam as regras básicas de civilidade e respeitem o cargo que ocupam, especialmente um relevante, como o de ministra de Estado.

Infelizmente, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Tereza Campelo, não cumpre esses preceitos e, esquecendo sua posição, ataca duramente, com adjetivos toscos, a proposta do senador Aécio Neves de aprimorar o Bolsa Família, aprovada na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, esta semana, após duro embate com o PT, que era contra.

Definir a proposta como “leviana”, “eleitoreira” e afirmar que ela “distorce” e “deforma” o Bolsa Família é um gesto autoritário e prepotente, vindo de alguém que deveria respeitar o cargo que momentaneamente ocupa.

Há de se ter postura, se respeitar a liturgia do cargo e a trajetória de um político do porte de um senador da República, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente da Câmara dos Deputados.

A pergunta que cabe, senhora ministra, com todo respeito, é aonde a senhora estava enquanto Aécio Neves trabalhava por Minas e pelo Brasil?

O povo mineiro sabe que ele, nesse período, estava levando aos mineiros mais necessitados a indispensável rede de proteção social que os retirasse – em vez de tentar mantê-los nela
– da situação de carência social em que se encontravam.

A preocupação e a adoção de políticas públicas voltadas para os mais necessitados não é, senhora ministra, uma exclusividade do PT e de seus governos e nem seus dirigentes tornaram-se o “o pai” ou a “mãe” dessas politicas sociais. Até porque não são eles os inovadores nessa área. Diversos governos tucanos, nos três níveis, criaram novos e bem sucedidos programas dirigidos ao povo carente.

Portanto, já passou da hora de entender que um programa como o Bolsa Família não é “propriedade” dessa ou daquela administração, como o PT e seus governos querem fazer crer à população.

O Bolsa Família é uma conquista do povo brasileiro, resultado de ações de governos anteriores, da sociedade civil, como o “Fome Zero” do presidente Itamar Franco e do Betinho, e a unificação dos programas assistenciais promovidos pelo presidente Fernando Henrique Cardoso.

Como bem propôs o nosso presidente tucano Aécio Neves, exatamente para evitar distorções de pensamento como a que o PT demonstra agora, é que o Bolsa Família deve ser uma permanente política de Estado e não de governo.

O projeto de Aécio retira de governos futuros a chance de usar o Bolsa Família como moeda de troca, assustando a população carente com boatos infundados. Os governos mudam, o programa permanece.

É assim que se faz Política; com “P” maiúsculo.