PSDB – MS

Aécio Neves

Prefeitura do PT é apontada como fonte de ofensas a Aécio, relata Folha de S. Paulo

interneteebc2-300x200Brasília – Equipamentos e funcionários da prefeitura de Guarulhos (SP), administrada pelo PT, foram utilizados para criar e disseminar ofensas nas redes sociais ao presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. As informações estão em reportagem publicada pela Folha de S. Paulo neste domingo (25).

O levantamento revelou que, entre outros lugares, a sede da Secretaria de Comunicação Social de Guarulhos era um dos locais em que se manipulavam as páginas contrárias ao tucano. Na secretaria, as páginas foram gerenciadas 81 vezes em 20 dias, segundo a reportagem. Dados sobre o caso chegaram à Justiça de São Paulo após a decisão de quebrar o sigilo contratual de clientes de empresas de internet.

A servidora da prefeitura Nataly Diniz é uma das criadoras das páginas e, segundo o jornal, ela utilizou seu celular para manipular os conteúdos. A reportagem revelou também que os acessos aos perfis contrários a Aécio foram feitos em computadores cujos endereços de IP estavam vinculados à agência PG Comunicação.

A prefeitura de Guarulhos, administrada pelo petista Sebastião Almeida, confirma que Nataly é funcionária municipal e relatou que irá apurar o caso.

Em outras duas cidades – Juiz de Fora (MG) e Petrópolis (RJ) – também foram detectados operadores das páginas ofensivas ao tucano.

“Jogo sujo”, análise do ITV

dilma-sujeira-300x200Oficialmente, as campanhas eleitorais ainda não começaram. Mas o pessoal do governo já adota táticas de guerra típicas de quem está em desespero diante do risco de derrota. Faltando mais de quatro meses para as eleições, o PT e sua candidata-presidente partiram para o tudo ou nada. É o jogo sujo que estão dispostos a pôr em prática para manter suas boquinhas.

Em suas cada vez mais frequentes aparições públicas, Dilma Rousseff rasgou de vez a fantasia de presidente dos brasileiros e assumiu o figurino de candidata de uma facção em tempo integral. Suas manifestações já não guardam o menor resquício do equilíbrio que deveria nortear a postura de quem ocupa o principal posto da República.

Dilma tornou-se a porta-voz do medo. Em tudo o que diz em público, ocupa-se em enfiar alguma referência maldosa e leviana à oposição, que seria, segundo esta visão, portadora do retrocesso, condutora de uma viagem ao passado que só existe na fantasia dos petistas. A quem eles pensam que enganam?

Na semana passada, em evento com empresários da construção em Goiânia, Dilma disse que a oposição pretende acabar com o Minha Casa, Minha Vida. Neste fim de semana, o terror recaiu sobre programas sociais e iniciativas para beneficiar os jovens. Segundo a narrativa do PT, sem eles, tudo vai para o buraco. Dia sim, dia também, o mantra é repetido à exaustão.

A guerrilha petista junta terror, manipulação e mentira. Mas não para aí. Inclui, também, componentes de ilegalidade que o alopramento petista não se acanha em empregar no seu vale-tudo. Difamações na internet funcionam como munição e o aparato estatal é utilizado como trincheira do jogo sujo na rede.

Neste fim de semana, descobriu-se que computadores da prefeitura de Guarulhos – governada pelo petismo há 12 anos – estão sendo usados por gente do PT para atacar Aécio Neves. Desconfia-se que máquinas da Eletrobrás também disparam torpedos da imundice sem limites que a militância petista está disposta a espalhar por aí.

O PT luta com as armas que tem. Até porque sabe que não dispõe de muita coisa além disso pata tentar triunfar mais uma vez. Depois de três governos seguidos, a incapacidade executiva de Dilma e seus partidários é mais evidente que nunca, seu descompromisso com o país é mais danoso do que jamais foi. O povo brasileiro já percebeu isso.

A tática petista visa justamente buscar encobrir os reais problemas com os quais as pessoas se deparam no dia a dia, turvando-os com o véu da mistificação e a tarja da manipulação. O país está cansado disso. Quer, isso sim, que as dificuldades sejam encaradas, com responsabilidade, seriedade e realismo, a fim de serem definitivamente superadas.

O PT chama as necessárias mudanças pelas quais o Brasil clama de “medidas impopulares”, “arrocho”, iniciativas para pôr “o país de joelhos”. Esta manipulação barata pode até ser eficiente junto a alguns grupos, mas já não engana os eleitores em geral, que, demonstram as pesquisas mais recentes de intenção de votos, vão desembarcando da candidatura oficial.

O que os cidadãos querem, os petistas não têm como entregar: um governo ético, comprometido com a eficiência, dedicado a trabalhar seriamente pelo país e pelos brasileiros, empenhado em aplicar da melhor forma possível o dinheiro recolhido dos contribuintes. Numa eleição assim, o PT não tem a menor chance de vitória. Por isso, apela para a guerra suja onde se move com tanta desenvoltura.

“O fim da miséria”, por Aécio Neves

aecio-coletiva-rs-43-300x200Não existe um único brasileiro que não queira o fim da miséria no país.

Este é um desafio que precisa ser enfrentado com responsabilidade e requer que o compromisso com a propaganda não supere o compromisso com a transformação da dura realidade vivida por milhões de pessoas no país.

Para que a miséria de fato seja vencida é preciso garantir proteção integral à família contra desproteções econômicas, sociais e comunitárias que desagregam o núcleo mais importante da sociedade.

Ao contrário do que entende o governo federal, a miséria não pode ser identificada apenas pela ausência de renda. O PSDB defende duas visões e compromissos para enfrentar esta questão:

a) No campo da renda, além da manutenção atual do Bolsa Família, buscamos o que foi pactuado nos Objetivos do Milênio no ano 2000 e que, apesar de anunciado pelo governo federal em 2011, não vem sendo cumprido: que nenhum brasileiro tenha renda inferior a 1,25 dólar/dia.

b) Adotar o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que mede a pobreza a partir das privações de saúde, educação, moradia e qualidade de vida. O IPM leva em conta um conjunto de ausências que vão muito além da ausência de renda.

Minas Gerais foi a primeira unidade subnacional (Estado) do mundo a pactuar com o Pnud, em 2011, o uso do IPM para identificar as famílias e as comunidades em situação de extrema pobreza.

Precisamos mapear os territórios brasileiros e o risco social das famílias. Temos que trabalhar com inteligência e com  metas para que possamos afirmar que uma área não tenha mais analfabetos e moradias inseguras, que todas as crianças e adolescentes estão estudando e que todas as famílias são acompanhadas por equipes sociais. Isso, sim, significaria o fim da miséria.

Precisamos construir o caminho para uma verdadeira transparência cidadã em que todos os brasileiros inscritos no Cadastro Único sejam informados anualmente de seus direitos sociais ainda não conquistados. Um sistema direto de informação, com gestão social de um conselho formado por usuários, trabalhadores sociais, gestores e Ministério Público. As famílias precisam conhecer os direitos que não estão vivenciando. Que a criança tem direito a uma vaga na escola, que o adulto pode voltar a estudar e que a moradia em que vivem não está segura.

Todos os brasileiros devem ter o direito de deixar de ser pobres. A pobreza não pode ser uma herança, não pode ser uma condição intransponível.

A superação real da miséria se dará quando de fato as famílias tiverem plena educação, pleno trabalho e autonomia em relação à dependência estatal.

*Aécio Neves é senador (PSDB-MG) e presidente nacional do PSDB

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 26-05-2014

“Quem conhece a oposição prefere a oposição”, análise do ITV

charge-2904-300x200Os resultados da pesquisa de intenção de votos publicada ontem pelo Ibope não deixam margem a dúvidas: quem conhece as alternativas que a oposição põe à disposição do país prefere a oposição. São os ventos da mudança que sopram cada vez mais fortes no Brasil.
Quanto mais os candidatos vão ficando conhecidos, menos brasileiros mantêm-se indecisos. Quanto menos são os indecisos, mais a oposição avança.

O total dos que pretendiam votar em branco ou anular o voto caiu de 24% para 14% entre abril e maio. Indecisos passaram de 13% para 10%. Neste meio tempo, o PSDB veiculou sua bateria de comerciais e seu programa eleitoral na TV. O PT fez o mesmo. O povo pôde comparar e parece ter feito suas escolhas.

De abril para maio, todos os principais candidatos cresceram na pesquisa do Ibope. Mas os de oposição subiram mais. Aécio Neves avançou o dobro de Dilma: subiu de 14% para 20%. A petista passou de 37% para 40%. Com isso, a vantagem da candidata-presidente sobre os adversários estreitou-se de 13 para 4 pontos percentuais.

Quanto mais a eleição se aproxima, também mais se solidifica nos eleitores o clamor pela mudança: 65% dos entrevistados pelo Ibope querem que o próximo presidente mude tudo ou muita coisa no próximo governo. Neste segmento mudancista, Aécio já empata tecnicamente com Dilma, destaca O Estado de S. Paulo.

O sentimento de mudança começa a se espraiar por toda a sociedade, por todas as faixas etárias e níveis de renda, em todas as regiões do país. Entre os mais pobres, as intenções de voto em Aécio passaram de 10% para 17%. No estrato de renda acima de cinco salários mínimos, mantiveram-se no patamar de 25%.

Outro dado corrobora a constatação de que quem conhece a oposição prefere a oposição. Entre abril e maio, a taxa de rejeição à candidata-presidente manteve-se estável em 33%. A de Aécio, depois da veiculação das propagandas no rádio e na TV, caiu de 25% para 20% e a de Eduardo Campos passou de 21% para 13%.

A desaprovação ao governo Dilma é a mais alta já registrada pelo Ibope. Atingiu 33% e é estatisticamente igual aos 35% que consideram sua gestão ótima ou boa. Pela primeira vez desde o início do mandato, a avaliação negativa também supera a regular. No auge das manifestações de rua de um ano atrás, ruim ou péssimo somavam 31%. Ou seja, desde então o caldo para o governo só engrossou.

Ainda são poucos os que realmente estão atentos às eleições, que acontecem daqui a pouco mais de quatro meses. Segundo o Ibope, 57% dos entrevistados têm pouco ou nenhum interesse na disputa de outubro. Por enquanto.

À medida que o tempo for passando, a Copa do Mundo tiver acabado, o sentimento de frustração que provavelmente advirá em relação ao torneio e seus parcos legados manifeste-se mais forte, a população naturalmente prestará mais atenção aos candidatos e escolherá quem encarna melhor o figurino da mudança.

Entre os 27% que hoje não têm nenhum interesse na eleição, 39% classificam o governo da presidente Dilma como ruim ou péssimo – mais que o dobro dos que a avaliam positivamente neste grupo (17%). Será que, quando forem obrigados a decidir-se, mudarão de opinião? Difícil. Na outra ponta, os 14% que têm muito interesse na eleição optam preferencialmente por Aécio, com 19% das intenções – a petista tem 17%.

As pesquisas de opinião têm deixado claro que os brasileiros estão ávidos por darem novo rumo ao país, ávidos por virar a página de descaso, descalabro e desvios éticos que marca os anos recentes. A campanha que se aproxima deve respeitar este sentimento e apresentar ao eleitor alternativas realistas, e não insistir em fantasmas de quem está morrendo de medo de ver-se apeado do poder.

Declaração do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, sobre afirmativas feitas pelo ministro José Eduardo Cardozo

aecio-neves-pesquisa-mostra-que-300x168“Disse e repito que o governo federal é omisso no enfrentamento dos desafios da segurança pública no país.

Além dessa constatação, faço outra: é lamentável ver um ministro de Estado utilizando o cargo público para falar como militante partidário. Com isso, ele não só diminui o cargo que ocupa, mas confirma que o PT definitivamente não separa a esfera pública da partidária.

As grosserias do ministro, por maiores que sejam, são insuficientes para esconder a realidade do abandono da segurança pública pelo governo federal e revelam a ausência de argumentos de um governo que se especializou em transferir responsabilidades.

É triste vermos quão desinformado o ministro da Justiça encontra-se, não apenas sobre meu trabalho como senador, mas sobre o do meu partido no Congresso Nacional.

Se melhor informado, ou munido do mínimo de boa fé que o cargo exige, saberia do esforço do PSDB, que discutiu e apresentou, através da atuação do nosso líder, senador Aloysio Nunes, único parlamentar do PSDB indicado como membro da Comissão Especial de Reforma do Código Penal e que representou todos os demais senadores, quase 50 emendas tratando de temas como: prescrição, progressão de regime, causas de aumento e redução de penas, penas alternativas, crimes contra a vida, a honra, a administração pública, de corrupção, drogas, sistema penitenciário, entre vários outros.

Saberia que tramita, desde 2011, sem apoio da base governista, projeto de lei de minha autoria que proíbe contingenciamento dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário.

É uma pena que o ministro não tenha aproveitado a oportunidade para explicar por que o governo federal participa com apenas 13 % dos gastos em segurança pública em todo país. Poderia ter explicado, por exemplo, a pífia execução orçamentária da área e dos fundos de segurança e penitenciário durante seu período como ministro. O Fundo Penitenciário pagou apenas 11 % dos recursos nos últimos três anos, apesar da grave crise no setor.

Pena também que o ministro não tenha usado a oportunidade para esclarecer se é verdadeira a denúncia que circula de que, por decisão sua, a Polícia Federal agora é obrigada a avisar previamente ao ministro cada vez que ocorre uma investigação que envolva uma pessoa pública.

O tempo das bravatas acabou. A velha tática de atacar para não ter que explicar já é percebida por todo o país. Por isso, cada vez mais brasileiros exigem mudanças no país.”

Aécio defende avanços sociais para comunidades com UPPs no Rio

aecio-neves-rio-de-janeiro-igo-estrela2-300x200Rio de Janeiro – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), defendeu nesta quinta-feira (22) uma nova etapa de desenvolvimento social para as comunidades cariocas beneficiadas pelas UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora). Ao falar com a imprensa em um encontro com lideranças comunitárias na zona norte do Rio de Janeiro, Aécio afirmou que o projeto é uma conquista da sociedade e precisa ser consolidado com avanços sociais.

“Defendemos o fortalecimento das UPPs. Foi um grande ganho para a comunidade carioca e gostaria de ver coisas parecidas em outras partes do Brasil. Vamos falar de forma muito clara que no nosso governo vai haver apoio e solidariedade e estratégia para consolidar as UPPs na sua segunda etapa, que é levar também desenvolvimento social e serviços públicos de qualidade, como saúde e educação. Quero no futuro ser parceiro para que esse modelo possa ser ampliado e consolidado”, afirmou Aécio Neves.

O encontro com as lideranças na zona norte do Rio de Janeiro foi organizado pela vereadora Rosa Fernandes, do Partido Solidariedade (SDD). Participaram do evento o ex-deputado federal Marcio Fortes (PSDB) e o ex-secretário estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Pedro Fernandes, além de outros vereadores.

Durante discurso para um auditório lotado, Aécio agradeceu o convite feito pela vereadora Rosa Fernandes e defendeu o exercício da atividade política como instrumento de melhoria de vida da população.

“Sempre acreditei na política como instrumento de transformação da sociedade. A política correta e feita com seriedade. Temos juntos um desafio enorme, que é construir um tempo novo no Brasil, um tempo onde decência e eficiência possam caminhar juntas, porque essa é a única forma de melhorarmos a vida daqueles que dependem da ação do setor público”, ressaltou Aécio Neves.

“Poucos projetos têm o alcance social desse”, diz Aécio sobre piso salarial aprovado para agentes de saúde

aecioplenario2105-300x233O senador Aécio Neves defendeu e votou pela aprovação, na noite desta quarta-feira (21), do piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde, com jornada de 40 horas semanais, aprovado por unanimidade pelo Senado. O PLS 270, de 2006, fixa o piso em R$ 1.014 e já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, o projeto segue agora para sanção presidencial.

“Poucos projetos têm o alcance social desse, que permite o estabelecimento de um piso salarial profissional para os agentes comunitários de saúde. A todos aqueles que se envolveram, que participaram dessa discussão, mas em especial aos agentes comunitários de saúde e aos seus representantes, uma saudação e um cumprimento. Foi a mobilização de vocês, a luta de vocês e a seriedade no trabalho que vocês desenvolvem por todo Brasil que permitiu que essa questão fosse tratada como tem sido tratada nessa Casa. Parabéns aos agentes comunitários de saúde. Essa é apenas uma etapa”, disse.

Aécio Neves destacou o crescimento no efetivo dos agentes comunitários de saúde, fundamentais para a saúde pública dos brasileiros, sobretudo no interior, durante o governo do PSDB. Aécio Neves também lembrou a ampliação do Programa Saúde da Família, do qual os agentes fazem parte hoje.

Em 1994, o Brasil tinha apenas 328 equipes do PSF, número que saltou para 16.567 em 2002, crescimento de impressionantes 4.978%. Dos 29 mil agentes comunitários de saúde existentes em 1994, o número cresceu para 173 mil em 2002. Um aumento em torno 500% apenas naquele período. Infelizmente, esse crescimento não ocorreu no período subsequente.

Nesse período mais recente, o número de agentes comunitários em municípios atendidos cresceu apenas 35% em agentes e apenas 6% dos municípios. Faço esse registro histórico para dizer que essa construção feita faz justiça – não ainda toda ela – a profissionais que vêm, ao longo de suas vidas, salvando vidas por todas as partes, sobretudo das regiões mais pobres do país”, disse Aécio Neves.

Trechos da entrevista de Aécio Neves ao jornalista Fernando Rodrigues

aecio-neves-cnle-5-300x200Brasília (DF) –Em entrevista ao colunista Fernando Rodrigues, publicada nesta quarta-feira (22) na Folha de S.Paulo e no UOL, o presidente do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, defendeu que o governo federal assuma a coordenação do enfrentamento à criminalidade no país e que o Ministério da Justiça seja transformado no Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Aécio Neves também mencionou a necessidade de redução do número de ministérios dos atuais 39 para 21.

Leia abaixo a opinião de Aécio Neves sobre esses e outros temas.

 Redução do número de 39 ministérios

Existe um estudo da Universidade Cornell em mais de 120 países que indica que os governos que apresentam melhores resultados são aqueles que têm entre 21 a 23 ministérios. Isso serve como parâmetro. Alguma coisa por aí. Não preciso fixar hoje. Serão 21, 22.

Ministério da Justiça e Segurança Pública

Vamos transformar o Ministério da Justiça em Ministério da Justiça e da Segurança Pública. Em primeiro lugar, com a proibição do contingenciamento dos fundos setoriais. Nós vamos fazer com que os recursos dos fundos penitenciários, do Fundo Nacional de Segurança, tenham o mesmo tratamento, por exemplo, que os recursos da educação. Eles terão de ser transferidos por duodécimos [compulsoriamente] para os Estados, que assim poderão planejar os seus investimentos. Nós vamos construir uma política nacional de segurança pública, que não existe hoje.

Coordenação da Segurança Pública

Falta ao Ministério da Justiça uma função clara e definitiva que é a de coordenar. Uma política nacional de segurança pública. Fui governador de Minas Gerais. Sei quanto isso faz falta ao Brasil. Todas as ações para as quais buscava solidariedade no governo federal, buscava na Senad [Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas], em uma secretaria, geralmente com alguém que não tinha capacidade de decisão.

Há um projeto que apresentei em 2011 no Senado Federal. O PT ainda não deixou votar, impedindo o contingenciamento desses recursos. No período da presidente Dilma, do Fupen, Fundo Penitenciário, sabe quanto que foi executado? 11%. Esse não é um governo que prioriza a questão da segurança pública. É um jogo de transferir responsabilidade para os Estados. Segurança pública porque vai assumir responsabilidade de coordenar uma política de segurança pública. Vai coordenar esse grupo de trabalho que já existe no Congresso Nacional.

 Reforma do Código Penal

87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil hoje vêm dos Estados e municípios. Apenas 13% da União. A União, que tem responsabilidade de cuidar das nossas fronteiras, de coibir o tráfico de drogas e o tráfico de armas, é, hoje, quem menos gasta. No conjunto dessa nossa proposta estará uma profunda e ágil reforma do Código Penal para diminuir a sensação de impunidade, que hoje existe na sociedade brasileira, e do Código de Processo Penal. Hoje, para ser preso no Brasil tem que fazer um esforço enorme se não for pobre. A verdade é essa. Quem tem um advogado tem possibilidades de chicanas que impedem que efetivamente cumpra sua pena.

O governo do PT não tem permitido o avanço de proposta de reforma do Código Penal e nem do Código de Processo Penal.

Redução da maioridade penal

Eu apoiarei a proposta do senador Aloysio Nunes [Ferreira, do PSDB de SP] que permite, se solicitado pelo Ministério Público ligado à criança e ao adolescente, ao juiz decretar, em casos gravíssimos, ou em reincidências de casos graves de jovens de mais de 16 anos, que possam responder pelo atual Código Penal. São os casos dos Champinhas da vida, do jovem de 16 anos que matou a namorada e expôs as fotos da na internet, como se fosse um grande feito.

É um conjunto de medidas que nós pretendemos tomar. E a solidariedade do governo federal no enfrentamento dessa questão. Estou falando de algo extremamente sério. Estou falando de 2%, dos crimes violentos, reincidentes cometidos por adolescentes de 16 a 18 anos de idade. Isso vem crescendo ao longo do tempo. Deixar como está? Não acho adequado. Não estou acabando com a maioridade penal. Ela existe e continuará existindo para 98% dos casos. Mas existem casos extremamente graves que precisam ser enfrentados com a gravidade devida.

Corrupção de menores

Tenho um projeto que triplica a pena para quando jovens de 16 a 18 anos são utilizados para o cometimento de crimes. Quando uma quadrilha leva um jovem a praticar o crime, o menor sempre assume o crime mais grave porque é coagido a fazer isso. Os outros pegam a pena menor. [Com o meu projeto], qualquer quadrilha na qual estiver um jovem, o maior de idade terá a sua pena agravada, dependendo do caso, em até três vezes. Nós temos que reagir ao que está acontecendo hoje. Não podemos simplesmente fazer como o governo do PT vem fazendo, virar as costas do ponto de vista do financiamento, não se dispor a arbitrar essas questões.

Mais Médicos mantido

O programa Mais Médicos é um programa circunstancial, temporal. O Mais Médicos continuará, mas nós não faremos a discriminação que hoje o governo federal faz em relação aos médicos cubanos. Na nossa avaliação, eles têm os mesmos direitos e têm que ter a mesma remuneração dos médicos de outras partes do mundo. Nós temos que enfrentar a questão da saúde de forma mais orgânica, de forma mais ampla. Nesses três últimos anos o governo do PT permitiu que 13 mil leitos hospitalares fossem extintos. O que defendo é mais saúde. Defendemos progressivamente o aumento da participação do governo federal no financiamento da saúde.

Bolsa Família e programas sociais

Apresentei há algum tempo um projeto que transforma o Bolsa Família em programa de Estado. O Bolsa Família é a unificação do Bolsa Escola e do Bolsa Alimentação que vieram do PSDB. Hoje, o governo do PT prefere que ele seja um programa coordenado por uma secretaria, dentro de um ministério, para poder a toda véspera de eleição praticar o terrorismo usual de que o programa vai ser extinto.

Fiquei sabendo no final de semana que um senador da República, da base governista, fez uma declaração: “Olha, o candidato fulano de tal – no caso, eu – vai acabar com o Bolsa Família”. Coisa mais primária da política pequena, da política dos grotões, da política atrasada que o Brasil não merece mais viver. Mas é o retrato de que essa é uma estratégia de campanha deles. O Bolsa Família será continuado, será aprimorado. Até porque para nós ele é um ponto de partida. Para o PT, é só um ponto de chegada. Essa é a diferença que temos de visão.

 

Salário mínimo

O ganho real do salário mínimo será mantido. Essa é a política. Para impedir que fosse mais um vez utilizada de forma eleitoreira, o líder do meu partido na Câmara Federal, Antônio Imbassahy [PSDB-BA], assinou uma proposta que prorroga até 2019 essa política.

 

Inflação

A presidente da República sempre tratou com indiferença o centro da meta. Focou no teto da meta. Continua sendo 4,5% ao longo de quatro anos. É claro que, no horizonte de dois mandatos, é razoável imaginar que possamos ter uma inflação de país desenvolvido, em torno de 2,5%, 3%. O centro da meta é o primeiro grande objetivo. [Depois], diminuição da banda, que hoje é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Acho possível reduzirmos isso para 1,5 ponto percentual – até chegar no final do mandato, para 1 ponto percentual de variável. Esse é o objetivo final de um projeto de governo? Não. Mas o objetivo realista, hoje, é nos próximos dois, no máximo três anos, termos a inflação alcançando o centro da meta.

 

Reformas

A primeira delas é a reforma política. É a base para qualquer outra. Ou nós recuperamos a capacidade de negociação com partidos políticos, com forças que tenham expressão na sociedade, ou nós vamos estar cada vez mais distantes das reformas constitucionais.

 

Reforma Política: pontos defendidos

Três pontos. A introdução da cláusula de desempenho. É algo complexo, polêmico, mas acho necessário. Você pode criar um partido político, ele pode ter seu funcionamento civil, mas para ter acesso ao Fundo Partidário, para ter acesso ao tempo de televisão, tem que, no prazo que vai se estabelecer, [atingir um] percentual mínimo de votos.

O segundo é o voto distrital misto com lista partidária. Metade do Parlamento eleito por distritos, nos quais você cria uma relação direta do representado com o representante. Poderá cobrar dele conhecimento sobre a realidade local, econômica, de infraestrutura, de educação. Aproxima o Parlamento da realidade das várias regiões brasileiras. A outra metade das vagas seria preenchida pelas listas partidárias. Isso fortalece os partidos políticos e permite que nomes que não tenham base territorial, base geográfica, mas cuja presença no parlamento seja importante, representantes do segmento da cultura, economistas qualificados, grandes juristas, possam estar no debate parlamentar criando um bom equilíbrio.

E cinco anos de mandato para todos os cargos, sem reeleição.

 

Calendários para eleições

[Defendo a] coincidência de mandatos para todos os cargos. Um ano de eleição e quatro anos para trabalharmos pelo Brasil.

 

Simplificação tributária

A reforma tributária será feita em dois momentos. O primeiro, realista, é a simplificação do sistema tributário. Hoje tem um emaranhado de impostos indiretos que se sobrepõem. Tem brigas de ICMS, questão ainda grave. Por isso que não foi feita até aqui. Em um primeiro momento, a simplificação do sistema tributário torna mais fácil o pagamento de impostos. Nós temos o sistema mais complexo hoje, acho, do mundo.

Aécio Neves alerta que pesquisa Ibope mostra que brasileiros querem mudanças

aecio-neves-fala-sobre-o-program-300x168Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, analisou a pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (22/05), que aponta crescimento de 14% para 20% das intenções de voto para a Presidência da República em seu nome. As últimas pesquisas Datafolha e Sensus divulgadas este mês também indicam crescimento nas intenções de voto do senador Aécio Neves.

“Os dados da última pesquisa Ibope confirmam, com algum atraso, o crescimento da nossa candidatura já apontado por todos os outros institutos. Confirma também o crescimento do conjunto das oposições, mesmo com o grau de conhecimento dos candidatos muito menor do que o da atual presidente. O que aponta, cada vez mais, para um cenário de segundo turno. Mas continuo entendendo que o dado mais relevante nesse instante é o alto percentual de brasileiros que clamam por mudanças profundas no país. Acredito que isso continuará a ser refletido nas próximas pesquisas”.

O terrorismo eleitoral promovido pelo último programa partidário do PT, exibido na semana passada em cadeia obrigatória de rádio e TV, não foi suficiente para impedir que a vantagem da petista Dilma Rousseff  em relação ao tucano,  no segundo turno, continuasse caindo.

O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 140 municípios entre os últimos dias 15 e 19. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que o instituto tem 95% de certeza de que os resultados obtidos estão dentro da margem de erro.

Aprovado projeto de lei de Aécio Neves que cria dedução no IR de empresa ou empregador que investir na educação de funcionários

coletiva-aecio-neves-lancamento-300x168A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (20), proposta do senador Aécio Neves que incentiva o investimento na educação de empregados.

O projeto de lei 697, que tramita há três anos, prevê a dedução no Imposto de Renda devido pelas empresas e pessoas físicas dos valores gastos na educação de seus funcionários.

A proposta estabelece que o valor gasto com o fornecimento de ensino aos empregados, em qualquer área do conhecimento ou em qualquer nível de escolaridade, pode ser descontado do Imposto de Renda, seja mensalidade, matrícula ou fornecimento de material de estudo, seguindo a mesma regra hoje vigente para dedução de dependentes.

Benefício estendido a quem custear educação de empregados 

A proposta do senador Aécio Neves já havia sido aprovada na Comissão de Assuntos Sociais. Durante o debate sobre o projeto, o benefício da dedução no IR foi estendido à pessoa física que comprovar gastos com a educação de empregados. Assim, despesas com educação de  trabalhadores domésticos também serão contemplados.

O teto do valor a ser descontado por empregado seguirá o valor da tabela do IR para dedução de despesas com educação pelas pessoas físicas. Na declaração de 2014, ano-base 2013, o valor foi de R$ 3.230,46. Esse valor valerá para as pessoas física e jurídica.

Garantia de recursos investidos

A proposta de Aécio Neves também impede que as despesas com educação possam ser consideradas pela Previdência Social e por fiscais do Trabalho como salário indireto a ser incorporado pelo funcionário, aumentando as despesas do empregador e desestimulando a iniciativa.

O incentivo à educação de funcionários por empresas será analisado, agora, pela a Comissão de Assuntos Econômicos e, em seguida, pelos deputados federais.