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Aécio Neves

PSDB cobra transparência nas investigações de empresas públicas e denuncia adulteração de documento do ex-executivo da Siemens com objetivo de criar falsa acusação contra o partido

26-11-13-aecio-neves-plenario-fim-voto-secreto-300x200 Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), os líderes do partido no Senado, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP), e na Câmara dos Deputados, deputado Carlos Sampaio (SP), acompanhados dos secretários estaduais de São Paulo Edson Aparecido e José Aníbal, denunciaram, nesta terça-feira (26/11), adulteração do relatório original do ex-executivo da empresa Siemens Everton Rheinheimer, com o objetivo de forjar denúncias contra o PSDB e parlamentares.

O relatório original entregue pelo ex-executivo à empresa não traz qualquer citação ao PSDB ou nomes de parlamentares tucanos. A citação ao partido foi forjada, dando origem a um documento falso entregue na versão traduzida para o português do relatório e que consta no processo aberto pela Polícia Federal.

Seguem os links do documento original em inglês e da tradução adulterada em português

A direção do PSDB e demais lideranças do partido pediram, nesta terça-feira, identificação do responsável pela falsificação do documento contra o PSDB, aceito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e encaminhado à Polícia Federal. Denunciaram ainda o uso das instituições do Ministério da Justiça, do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) e da Polícia Federal para forjar acusações contra o PSDB.

Eles anunciaram as seguintes ações:

1 – Investigação para identificação do responsável pela falsificação do relatório do ex-executivo da Siemens e pela inclusão de referências ao PSDB inexistentes no documento original.

2 – Representação junto à Procuradoria-Geral da República para abertura de investigação sobre relatório de ex-executivo da Siemens.

3 – Investigação rigorosa e transparente por parte da Polícia Federal dos contratos com empresa Siemens junto a empresas públicas federais, estaduais e municipais no país.

4 – Convocação do ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, nas duas Casas do Congresso para prestar explicações sobre sua atuação das denúncias apresentadas contra parlamentares do PSDB.

5 – Representação contra o ministro da Justiça junto ao Conselho de Ética Pública e ainda no Ministério Público Federal por improbidade administrativa.

6 – Destituição do presidente do CADE, Vinícius Carvalho, da presidência do órgão em razão de ter sonegado suas ligações com o PT no currículo apresentado à sabatina do Senado e exercer função pública com objetivos politico-partidário.

7 – Pedido de explicações do presidente do Cade, Vinícius Carvalho, sobre sua atuação nas denúncias feitas.

8 – Ações judiciais coletivas e individuais contra falsas acusações feitas.

Líderes tucanos acusam José Eduardo de forjar ‘Dossiê Aloprados 2’ contra PSDB

sampaio-aecio-e-aloysio-300x200Brasília – Os líderes do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), e na Câmara, Carlos Sampaio (SP), condenaram nesta terça-feira (26), em entrevista coletiva na sede nacional do partido, a manipulação de informações por parte do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, nas investigações sobre o cartel nas licitações do metrô e trens em São Paulo. Ambos anunciaram que serão movidas ações contra as acusações.

Para os líderes, é fundamental o afastamento de Cardozo das investigações. Ambos compararam o episódio atual ao Escândalo dos Aloprados – quando petistas, em 2006, tentaram comprar um falso dossiê contra o PSDB. Sampaio chegou a citar outros dossiês montados por petistas como o das Ilhas Cayman e da Lista de Furnas.

“O dossiê dos Aloprados, que aqui, o episódio da Siemens nos remete a um episódio muito parecido, que eu definiria como ‘Aloprados 2’, com uma diferença que em relação ao dossiê [dos Aloprados] foram presos aquele que foi o tesoureiro do PT e aquele que se intitulava o advogado do PT, o Gedimar e o Valdebran”, ressaltou o líder na Câmara.
Nunes Ferreira disse que requisitou ao Senado o direito de ter acesso aos dados divulgados que o envolvem. Para ele, Cardozo atrapalha o andamento das investigações e conduz o processo “com falta de decoro e seriedade”.

“Vamos passar a limpo toda essa questão. Quanto a mim, pessoalmente, eu quero dizer a vocês que esse episódio me causa um intenso sofrimento pessoal. Intenso, porque vi o meu nome misturado a um episódio nebuloso, a partir de um documento falso”, disse Nunes Ferreira. “[As informações] fizeram crer que eu fazia parte de algum esquema. Esquema quer dizer combinação, complô, para promover o cartel em troca de vantagens indevidas. Isso que foi tornado público me causa um profundo sentimento pessoal, além da indignação”, afirmou o líder.

Sampaio, que é promotor público, afirmou que o PSDB encaminhou representações para que Cardozo e o presidente do Conselho Administrativo do Conselho Econômico (Cade), Vinícius Carvalho, prestem esclarecimentos públicos sobre as denúncias. Para o líder na Câmara, tradicionalmente o PT “forja dossiês”.
“Se uma pessoa séria recebe um documento desses, chama os assessores e rasga o documento”, afirmou Sampaio, lembrando que o material não contém autoria. “Foi conversa de companheiros de partido na casa dele. Houve uma sucessão de desmentidos e de posturas”, acrescentou.

Participaram da entrevista coletiva o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), os deputados federais Bruno Araújo (PE), Antonio Imbassahy (BA), Marquezan Junior (RS), Vanderley Macris (SP), além do presidente do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, e os secretários estaduais de São Paulo, José Aníbal e Edson Aparecido.

Edson Aparecido acusa deputado petista de adulterar documento para incriminar tucanos

edson-aperecido-300x200Brasília – O secretário estadual da Casa Civil de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou nesta terça-feira (26) que houve “adulteração” dos documentos envolvendo os tucanos nas investigações sobre o cartel das licitações de metrô e trens em São Paulo. Em entrevista, nesta terça-feira (26/11), Aparecido avisou que processará coletiva e individualmente cada um que o acusa.

Aparecido ressaltou que, no processo, o texto em inglês é diferente do divulgado em português. “O primeiro deles [dos textos], que deu origem a essa denúncia em 2008, não consta parágrafo algum nem texto que envolva o PSDB ou pessoas do PSDB”, disse o secretário.

Segundo Aparecido, na tradução feita pelo deputado estadual Simão Pedro (PT-SP) foram introduzidos quatro parágrafos, sobretudo, referências ao PSDB. “Houve uma clara adulteração de documentos”, acusou.

Ele apresentou à imprensa ainda cópia das cartas de dois delegados da Polícia Federal que desmentem a versão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que assumiu a responsabilidade de ter encaminhado a acusação contra os tucanos à Polícia Federal. Os dois delegados atestam que teriam recebido o material do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Aparecido reiterou que no depoimento do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer não há referência alguma a integrantes do PSDB. “Os fatos ali retratados não condizem com a realidade e estão distorcidos. E porque que disse isso na sua nota oficial na semana passada? Por que na sua delação premiada não consta o nome de nenhum político do PSDB? Esta que é a questão”, disse.

O secretário avisou que há uma série de ações que envolvem as denúncias. “Nós temos um conjunto de ações que serão ações de partido, que serão ações partidárias, há um conjunto de ações que são ações pessoais.” Aparecido disse que processará o presidente do Conselho Administrativo do Conselho Econômico (Cade), Vinícius Carvalho e o deputado estadual Simão Pedro. Segundo ele, vai recorrer à Procuradoria-Geral da República.

Participaram da entrevista coletiva o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), os líderes do partido na Câmara, Carlos Sampaio, e no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, os deputados federais Bruno Araújo (PE), Antonio Imbassahy (BA), Marquezan Junior (RS), Vanderley Macris (SP), além do presidente do PSDB em São Paulo, deputado federal Duarte Nogueira, e o secretário de Energia, José Aníbal

Lideranças tucanas defendem aliança com o PPS

unnamedcapjnvwy-300x200Rio de Janeiro (RJ) – Líderes do PSDB e do PPS defenderam neste sábado (23), no Rio de Janeiro, a aliança entre ambos em defesa de uma alternativa comum para as eleições presidenciais em 2014. Na presença dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE), lideres das legendas chamaram os integrantes dos dois partidos para a união em torno da construção de uma mudança política para o país.

O senador tucano Cássio Cunha Lima (PB) convocou o PPS para a elaboração de uma nova agenda para o Brasil, enquanto o presidente do PSDB em Minas, deputado federal Marcus Pestana, destacou a convergência de propostas entre os dois partidos. Já pelo PSDB do Rio, o deputado estadual Luiz Paulo Corrêa da Rocha (RJ), presidente regional do partido, lembrou que há várias propostas comuns entre as duas legendas.

Dirigindo-se a cerca de 500 participantes do congresso, na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Cunha Lima disse que: “Nós precisamos muito de vocês”.

Segundo o senador, o processo alternativo para o Brasil depende de uma parceria entre as oposições. “ O Brasil precisa da participação ativa do PPS nesse processo, de construir uma agenda nova em torno da candidatura e que possamos ter a participação efetiva de vocês nesse trajetória. Vocês são atores essenciais.”

Pestana reiterou que há uma “convergência programática e espírito público” entre os dois partidos.
“Há um campo que é da verdadeira política. Nós queremos construir um caminho juntos”, ressaltou o deputado federal mineiro. “ O PPS sempre foi um grande parceiro do PSDB. Olhando para o futuro eu enxergo um caminho de convergência. O Brasil precisa mais do que nunca da união dos grandes democratas.”

Para Corrêa da Rocha , PPS e PSDB são unidos projetos comuns, como a defesa da democracia e a transparência das políticas públicas. “Temos a afinidade na atuação política. Essa possibilidade é fato concreto”, ressaltou ele, lembrando que no Rio “a parceria é muito grande”. Além do PPS do Rio de Janeiro, os diretórios de Minas, Pernambuco e Bahia já anunciaram apoio à proposta alternativa do PSDB à Presidência da República.

Coragem
O presidente nacional da legenda, Roberto Freire, ressaltou que a atual política brasileira levou o pais a um retrocesso em vários setores. Para ele, a gestão do PT “inaugurou o populismo”. Segundo o deputado federal, é preciso ter coragem para criticar o atual governo e reagir ao que incomoda. De acordo com Freire, o caminho alternativo é o de alianças.

Porém, Freire disse que a decisão sobre a alianca do PPS só será definida em convenção no próximo ano. “O nosso objetivo é derrotar esse governo hegemônico. Nós, do PPS, estamos fazendo um congresso para trazer a nossa proposta para esse projeto que está aí”, disse ele.

Bitttencourt acrescentou que no Rio o apoio do PPS ao PSDB é integral. “Os 20 delegados do PPS no Rio vamos lutar unidos quando o nosso partido decidir acompanhar sua liderança”, afirmou.

Aécio Neves: PPS e PSDB defendem a democracia e a necessidade de mudanças em 2014

aecio3-300x199Rio de Janeiro (RJ) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou neste sábado (23) que as relações com o PPS são antigas e profundas referindo-se às parcerias firmadas em Minas Gerais e também em torno de propostas no Congresso Nacional. A afirmação de Aécio ocorreu durante o Congresso Estadual do PPS, no Rio de Janeiro (RJ), que anunciou a intenção de fechar parceria com os tucanos em 2014.

“O PPS sempre foi de todos os partidos, o primeiro a ajudar em torno de uma proposta inovadora, em Minas Gerais, começamos com o PPS, depois vieram outros. Sabe qual a grande vantagem disso? Nós não precisamos explicar isso”, afirmou o senador, lembrando os aspectos comuns que unem as duas legendas.

Segundo Aécio, PPS e PSDB assumem a responsabilidade de apresentar uma alternativa ao atual governo. “Temos respeito absoluto à democracia”, disse ele. “Para que nós possamos construir essa aliança em benefício do Brasil. Somos oposição para o bem do Brasil. Nós acreditamos na sociedade forte, no papel do Estado como regulador.”

De acordo com o senador, as duas legendas querem investir em infraestrutura para melhorar os indicadores econômicos e sociais do país. “Eu sei o tamanho da responsabilidade que nos aguarda. Para o Brasil, é absolutamente fundamental iniciarmos um novo ciclo”, reiterou. Segundo ele, um dos caminhos é o fortalecimento da federação. “Repactuar a federação tem de estar na base das discussões que vamos tratar.”

“Jovem! Até quando?”, por Aécio Neves

aecio-neves-2-foto-george-gianni-300x200O maior desejo do jovem brasileiro não é ser rico ou famoso, mas ter acesso a um direito básico: educação de qualidade. Esta revelação está na pesquisa realizada pelo Ipea com jovens de todo o Brasil, divulgada neste ano. Infelizmente, não há sinal de que o clamor da juventude tenha sido ouvido. Quando se trata de preparar o jovem para o futuro, o desempenho do país é pífio.

Precisamos estimular a permanência do jovem na escola. O ensino médio, ponto nevrálgico na vida de milhões de brasileiros, deve ser reorganizado, com novos planos de formação, currículos e conteúdos. Mais do que nunca é necessário trazer a educação para o século 21, investindo em tecnologia, qualificação de professores e processos pedagógicos atraentes.

Apesar de não ter suas consequências resumidas a este aspecto, a escolaridade deficiente é um dos entraves à inserção do jovem no mercado de trabalho. Em períodos de economia aquecida, candidatos preparados conseguem as melhores vagas. Nos momentos de crise, os grupos mais vulneráveis são exatamente os que têm menos tempo de sala de aula. O jovem negro é o retrato desta vulnerabilidade. Na escada para o emprego, os brancos escolarizados sobem antes.

Não há uma medida única capaz de solucionar os desafios da educação no Brasil, mas especialistas concordam que um dos maiores gargalos está no ensino médio.
Pesquisa da Fundação Seade de São Paulo traça um retrato dramático: “A proporção dos jovens de 15 a 17 anos cursando o ensino médio é inferior a 51% (2011); entre 1999 e 2011, mais que dobrou a proporção dos que abandonaram a escola no ensino médio (de 7,4% para 16,2%); a proporção dos que nem trabalham, nem estudam atinge 24% dos jovens com 18 anos de idade e 25% daqueles com 20 anos; 58,3% dos que não estudam e não trabalham estão entre as famílias com renda familiar inferior a dois salários mínimos; os indicadores de desempenho escolar praticamente não se alteraram na comparação entre 1999 e 2011, apesar dos esforços realizados pelo setor público nesse campo”.

Além do entrave do acesso ao mercado de trabalho, persiste o desafio da violência. Entre os 50 mil indivíduos assassinados por ano no Brasil, as vítimas preferenciais são jovens, em sua maioria homens pardos, com 4 a 7 anos de estudo. Esta realidade precisa ser enfrentada com urgência, coragem e ousadia.
A proteção de nossos jovens deve ser uma causa que reúna, de forma solidária, esforços de diferentes níveis de governo. E a eles devemos somar partidos políticos, famílias, comunidades e escolas. Até 2023 o país terá uma população jovem, entre 15 e 29 anos, de 50 milhões. Que presente e que futuro reservamos a eles?
Do Portal da Folha de São Paulo

Figueiró acompanha encontro regional do PSDB em Goiânia

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Presidente do PSDB-MS, Marcio Monteiro, deputado federal Reinaldo Azambuja e o senador Figueiró

Em relação à conjuntura política no Estado, ele disse que as negociações em relação às alianças ainda estão em andamento.

Em sua fala, o senador Aécio disse tem o privilégio de ter ao seu lado no palanque do Encontro Regional do PSDB em Goiânia personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência e citou os presentes, o governador Marconi Perillo, os senadores Ruben Figueiró, Ciro Miranda, Lucia Vânia, Cássio Cunha Lima, deputado federal Reinaldo Azambuja etc.

Aécio agradeceu a presença maciça dos militantes de Mato Grosso do Sul no evento e disse que todos os presentes estavam por convicção e não por esperar empreguismo ou favores do governo.

(Da assessoria de imprensa do senador)

Principais líderes do PSDB-MS comparecem ao Encontro Regional do partido em Goiânia

Monteiro destaca a importância da interiorização da política; Reinaldo a aproximação com as pessoas

Encontro_regional_Goiânia_foto_Jéssica_BarbosaO presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, enfatizou a importância de se interiorizar a política, ao mencionar que “o PSDB tem feito isso com maestria”. Para o deputado, o presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG), tem liderança suficiente para isso, como vem fazendo nesses Encontros Regionais. As declarações foram feitas no Encontro do Centro-Oeste, em Goiânia, nessa sexta (22).

Também presente no evento, o deputado federal Reinaldo Azambuja disse que o Encontro Regional é a forma pela qual o partido se aproxima das pessoas. Segundo ele, eventos como esses “democratizam as decisões. Aécio está no caminho certo, ele tem trazido o partido para perto das pessoas”.

Já o senador Ruben Figueiró disse que o partido está buscando a renovação na política e que este caminho será trilhado por Aécio Neves na presidência. Aécio, por sua vez, durante discurso, mencionou Figueiró dentre personalidades pautadas pela ética, correção e eficiência.

Além das autoridades tucanas sul-mato-grossenses, Mato Grosso do Sul foi representado por delegação de quase cem militantes. Ao cumprimentar o deputado Reinaldo, Aécio Neves também disse que “através dele cumprimento essa presença extremamente maciça da delegação de Mato Grosso do Sul”.

A força do Centro-Oeste

aecio-encontro-regional-psdb-centro-oeste_foto_George_GianniMas Aécio também aproveitou a oportunidade para criticar a falta de investimentos do governo federal no Centro-Oeste brasileiro. “Esta nossa região é talvez dentre todas as regiões do país a que mais precisa de investimento em infraestrutura e em logística. Por aqui passa o Brasil, daqui nasce grande parte da nossa produção”, disse Aécio.

O senador ainda prestou reverência aos homens e mulheres do campo que vêm transformando o país, com novas tecnologias, com inovação e também com respeito ao meio ambiente. “É esse o Brasil que nós precisamos valorizar”, disse o dirigente nacional tucano.

Aécio concluiu o discurso enfatizando que o PSDB precisa voltar a governar o país pela “página belíssima escrita na história do Brasil: da luta pela democracia, da estabilidade [econômica] e da retomada do processo de crescimento”.

Além das autoridades já citadas, participaram também do evento o governador de Goiás, Marconi Perillo, e os senadores Ciro Miranda (GO) e Lúcia Vânia (GO), dentre outros.

Aécio: PSDB lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil

aecio-neves-coletiva-colencontro-regional-psdb-centro-oeste-300x200Goiânia (GO) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil.

“O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que nós precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que nós tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam. Porque muitas delas estão em risco”, destacou Aécio em coletiva à imprensa, na chegada do Encontro Regional do Centro-Oeste, realizado em Goiânia (GO).

O conjunto de propostas, denominado de decálogo, abordará temas como saúde pública, segurança, infraestrutura e gestão da economia, entre outros.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo presidente do partido à imprensa.

Sobre o Encontro Regional do PSDB no Centro-Oeste

Em primeiro lugar, quero dizer da minha alegria em estar mais uma vez em Goiás, mais uma vez em Goiânia, ao lado do meu companheiro, amigo Marconi Perillo, extraordinário governador que é. Ao lado de algumas das principais lideranças do PSDB do país, que aqui hoje nos acompanham.

E o que estamos fazendo é aquilo que nos propusemos a fazer lá atrás, conversando com os brasileiros. Conversando para quê? Para construir uma proposta alternativa a essa que está aí. Tenho dito sempre, e falo isso como presidente nacional do PSDB, que ao PSDB não é uma opção, uma possibilidade ter um projeto alternativo a esse. É uma obrigação, é a nossa responsabilidade. Apresentar ao Brasil um projeto mais generoso com os municípios e com os estados brasileiros. Um projeto mais ético, um projeto mais eficiente do ponto de vista da gestão pública e, sobretudo, um projeto onde a gestão da economia seja feita com eficiência, com tolerância zero com a inflação, com transparência nos dados fiscais. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, onde eficiência e ética possam caminhar juntas.

E venho a Goiás, um estado irmão do meu, Minas Gerais. Costumo dizer que não existe fronteira a separar Goiás e Minas Gerais. Seja na questão cultural, na questão econômica e, até mesmo, no sentimento de nacionalidade. Minas e Goiás estão no coração do Brasil. Têm uma expectativa do ponto de vista do seu desenvolvimento muito parecida, mas têm um sonho. O sonho de ver esse Brasil realmente um Brasil de todos os brasileiros. Não apenas na propaganda oficial, mas nas ações cotidianas do governo.

O senhor já fala como pré-candidato do partido ou vai ter prévias?

Você sabe que venho de Minas Gerais. Em Minas, assim como em Goiás também, a gente nunca coloca o carro na frente dos bois. Estou aqui como presidente nacional do partido, mas com responsabilidade, sim, de dizer o que pensamos.

Absolutamente injusto e inaceitável que o governo do PT, que há dez anos, quando assumiu o governo, via o governo federal participar com 56% de tudo que se gastava com saúde pública, hoje participar apenas com 45%. Acho inaceitável que na questão da criminalidade, que é hoje uma chega a corroer todas as regiões do Brasil, o governo federal, que é responsável pelo controle das nossas fronteiras, pelo tráfico de armas e drogas, participar apenas com 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos cofres estaduais e municipais.

Precisamos de um governo generoso, que cuide das pessoas, que se preocupe menos com a propaganda partidária, menos com as eleições, e mais em governar. Infelizmente, não temos hoje, me permitam dizer, uma presidente da República full time, temos uma candidata a presidente da República, trabalhando única e exclusivamente pela sua eleição, enquanto o Brasil perde credibilidade, os indicadores econômicos são terríveis, temos um crescimento extremamente baixo, vamos crescer apenas mais que a Venezuela esse ano, e inflação alta.

O Brasil perde credibilidade junto ao conjunto de nações que buscam investimentos. Do ponto de vista da gestão, a grande mãe do PAC deixou de existir. Aliás, filho feio não tem pai nem mãe. Ninguém ouve mais falar na mãe do PAC. Por quê? Porque o Brasil é um cemitério de obras inacabadas. Aqui na região, vocês sabem disso. Sabem como anda a Norte-Sul, prometida com seus trechos todos prontos. As hidrovias.

Você anda pelo Brasil, vai encontrar a transposição do rio São Francisco, que ia ser inaugurada em 2010, ia gastar R$ 3,5 bilhões, já gastou mais de R$ 4 bilhões e não sabe quando vai ficar pronta. O Brasil tem uma refinaria sendo construída hoje, em Pernambuco, a Abreu e Lima, orçada em R$ 4 bilhões. Já gastaram R$ 17 bilhões, não fica pronta por menos de R$ 30 bilhões. Posso ficar dias falando para vocês. A Transnordestina, a mesma coisa. O dobro do orçado já foi gasto, não se sabe quando vai ficar pronta. Isso não é normal.

O governo do PT quer fazer parecer que isso é do dia a dia da administração pública. Não é. O Brasil precisa iniciar rapidamente um novo ciclo, com as pessoas ocupando cargos públicos pela qualificação, não pela filiação partidária. Portanto, esta é a responsabilidade do PSDB. E estou absolutamente convencido de que vamos para o segundo turno, e quem for para o segundo turno vai vencer as eleições.

O presidente do PSDB-GO, Paulo de Jesus, disse que houve consenso já das 27 federações. E que seu nome foi escolhido. Está certo?

Tenho recebido manifestações de muito entusiasmo por onde ando. O próprio governador Marconi talvez tenha sido a primeira das mais expressivas lideranças do PSDB a, de forma muito clara, sinalizar nessa direção. Mas temos ainda conversas a fazer dentro do partido e o essencial é que o PSDB apresente ao Brasil as suas ideias, pelo menos as suas ideias-força, não um programa ainda acabado, isso será construído ao longo do processo eleitoral, para que no momento em que surgir, for oficializada a candidatura, as pessoas olhem para esse candidato e percebam que ali vai haver alguém ético, alguém que compreenda, como disse, a necessidade de fortalecermos municípios e estados.

Alguém que vai cuidar da segurança pública para fazer, com planejamento – aliás, essa palavra inexiste no governo do PT. Enfim, o que precisamos agora é detalhar essas que são as nossas primeiras grandes prioridades do PSDB. Anuncio aqui hoje em Goiânia que no próximo dia 10 de dezembro – anunciando pela primeira vez essa como a data oficial – ao lado do governador Marconi Perillo, que espero possa estar conosco, das principais lideranças nossas de Goiás e do Centro-Oeste, o PSDB vai lançar o seu decálogo.

O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam, porque muitas delas estão em risco. A grande verdade é que a agenda que superamos lá atrás, a agenda da inflação alta, da retomada da credibilidade do país, da modernização da economia voltou a ser a agenda de hoje. Infelizmente, o longo aprendizado do PT no governo tem custado muito caro ao Brasil.

Temos hoje no país um governo que demonizou, por exemplo, as concessões, as privatizações durante 10 anos, agora as faz de forma atabalhoada, improvisada. Na verdade o que a gente tem hoje, falando algo que as pessoas vão entender sobretudos os mais jovens vão entender, tem um software pirata em execução no Brasil.

Queremos recuperar o software original. Queremos eficiência na gestão pública, parceria com o setor privado e, sobretudo, um governo mais generoso com as pessoas, que cuide da saúde, que cuide da segurança, que melhore a educação. E ninguém tem melhores condições de fazer isso que o PSDB com suas experiências. Inclusive a experiência de Goiás que é pioneiro em inúmeras ações que hoje existem no governo federal e existem em outros governos estaduais.

Sobre importância do agronegócio no país

Estive recentemente no Mato Grosso, estive recentemente em Sorriso (MT) e você sai encantado ao ver a força do produtor rural. Temos de dar é muito apoio e um agradecimento público a quem trabalha no campo. A quem tem ajudado o Brasil a superar indicadores terríveis. Se não fosse o agronegócio, a agropecuária, estaríamos talvez com um crescimento negativo.

Portanto, temos de tratar o produtor rural com decência e com muito respeito. E é isso o que o PSDB sempre fez e vai continuar fazendo. O Brasil, sobretudo esta região, o Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da porteira para dentro somos os mais produtivos do mundo. Inovamos, temos hoje uma preocupação já cultural do produtor rural, em relação à necessidade da preservação ambiental, mas o problema é da porteira para fora. Da porteira para fora falta tudo.

Não tem estrada, não tem ferrovia, não tem portos. Por quê? Porque o governo federal não planejou. O governo federal improvisou. Por isso, tenho sentimento, por onde tenho andado, nos últimos meses andei por praticamente todo o Brasil, falando e ouvindo, portanto, conversando, na verdade eu venho hoje conversar com os companheiros do Centro-Oeste, porque eu percebo que este ciclo de governo do PT está no fim, em benefício do Brasil.

Sobre a prisão de dirigentes do PT

Havia uma expectativa da sociedade brasileira para o desfecho deste processo. Esta é a grande realidade. Nunca apontei este deveria ser condenado, aquele não. O que eu sempre disse, como presidente do PSDB, repito aqui, aqueles que, na visão do Supremo Tribunal Federal, eram culpados, sobre quem as provas eram contundentes, deveriam ser punidos. E aqueles que sobre quem as provas não eram claras, deveriam ser absolvidos. Mas precisava haver um desfecho. E este desfecho ocorreu. Isso reduz um pouco o sentimento dos brasileiros. A sensação de impunidade à qual quase que nos acostumávamos, mesmo que indignados a conviver ultimamente. Portanto, foi o desfecho. É preciso que se respeite a decisão do Supremo. Não há nada de política nessa decisão. Falamos da Suprema Corte brasileira composta em três quartos nos governos do PT e esta decisão ser respeitada. E, ao mesmo tempo, eu disse ontem e quero repetir aqui, respeito a decisão do ministro Joaquim Barbosa que achou correto, a partir de uma avaliação dos médicos, sobre a necessidade do deputado José Genuíno cumprir a prisão domiciliar ou hospitalar. Se houver a confirmação desta necessidade, essa facilidade, essa benevolência deve ser dada até porque ela respeita aquilo que a lei prevê hoje no Brasil. Mas objetivamente, o Supremo fez a sua parte e acho que esta era a expectativa da população.

Aécio defende resgate de João Goulart e lembra Tancredo em sessão do Congresso

aecio-neves-joao-vicente-goulart-plenario-senado-ggianni-300x199Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), defendeu, na noite dessa terça-feira (19) no plenário do Senado, a aprovação do projeto de resolução que anula a sessão de 1º de abril de 1964 que decretou vaga a Presidência da República, destituindo o presidente João Goulart e dando início à ditadura militar.

Em seu discurso, Aécio Neves lembrou o veemente protesto feito à época pelo deputado Tancredo Neves, líder do governo na Câmara, contra a manobra feita pelo então presidente da Casa, senador Auro de Moura Andrade, utilizando-se da saída de Goulart de Brasília para o Rio Grande do Sul.

“A história me permitiu, de alguma forma, estar próximo daquele momento histórico por que passou o Brasil. Aquela fatídica sessão foi ilegal porque João Goulart se encontrava em território brasileiro, quando o presidente Auro de Moura Andrade declarou vaga a Presidência da República. Nas gravações daquela sessão, quem puder ouvi-las, vai escutar, no exato momento em que o senador Auro de Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, declara vaga a Presidência da República, uma voz ao fundo dizia: ‘Canalha! Canalha!’. A voz era de Tancredo Neves, que havia sido primeiro ministro do presidente João Goulart, e foi talvez uma das únicas, senão a única, pelo menos uma das únicas lideranças políticas nacionais que esteve em São Borja, quando do sepultamento do presidente João Goulart. A anulação daquela sessão é uma resposta que esta Casa dá aos brasileiros de hoje e, sobretudo, àqueles que virão depois de nós, porque, um ato simbólico, como esse, permitirá que os brasileiros conheçam melhor o seu passado e não cometam os mesmos erros no futuro”, disse Aécio Neves, que encontrou-se hoje no plenário com o filho do ex-presidente, João Vicente Goulart .