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Aécio Neves

Nesta quinta, PSDB promove bate-papo na internet sobre economia

hangout-destaque-300x200Brasília – O PSDB promove nesta quinta-feira (31), às 20 horas, um debate ao vivo sobre os rumos da economia brasileira, pela internet. O acesso será por meio dos sites www.conversacombrasileiros.com.br e youtube.com/PSDBconversa.

“Por que as contas não fecham?” será o tema principal deste segundo ‘hangout’ promovido pelo PSDB, que terá como foco os problemas que estão atingindo diretamente a vida do brasileiro como a volta da inflação, o alto custo de vida e o aumento endividamento.

Esse será o segundo ‘hangout’ promovido pelo partido. O primeiro ocorreu em 19 de setembro, logo após a exibição do último programa partidário do PSDB, e contou com a participação do presidente nacional da legenda, senador Aécio Neves (MG).

Na conversa com internautas, que durou mais de uma hora, Aécio discutiu políticas públicas e os equívocos do governo federal.

Desta vez, o bate-papo contará com a participação do deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP); do engenheiro e ex-diretor da ANP David Zylbersztajn; do escritor Reinaldo Domingos; da consultora Myrian Lund; e do economista William Alves.

Atual presidente do diretório do PSDB em São Paulo, Duarte Nogueira define a iniciativa como uma oportunidade para a construção de propostas para o partido.

“Cada vez mais a sociedade exige diálogo e participação sobre o que está sendo feito. Acredito que encontros como esse nos ajudam a apresentar boas sugestões ao país”, destacou.

Para Duarte Nogueira, o Brasil tem um grande contingente de especialistas em gestão pública que pode contribuir para o desenvolvimento nacional. “Há muita gente qualificada, de quem nós do PSDB queremos estar próximos. As pessoas que participarão da conversa ao vivo desta quinta são exemplo disso”, ressaltou.

Duarte salientou que a plataforma utilizada pelo PSDB na rede permitirá que os internautas acessem o evento mesmo após o seu término.
“Deixaremos depois um resumo, que servirá para quem não participou ao vivo”, adiantou.

Economia – Segundo o tucano, a escolha da economia como tema foi motivada pelos problemas estruturais pelos quais passa o país.

“Acredito que o Brasil poderia estar em uma condição bem melhor se estivesse sendo melhor conduzido. O problema é que o PT está usando as ferramentas de Estado não para desenvolver o país, mas sim para se perpetuar no poder. Como resultado, temos um país que cresce pouco e está ficando atrás dos seus vizinhos de continente”, afirmou.

Serão abordados temas como burocracia, reforma tributária, parcerias público-privadas, logística e outros. E acrescentou: “São questões essenciais para que o Brasil possa caminhar com passos mais largos”.

Perfil dos participantes

Duarte Nogueira – Cumpre o segundo mandato de deputado federal. Desde maio, é presidente do diretório estadual do PSDB em São Paulo. Foi também deputado estadual e secretário de Estado de Habitação e Agricultura e Abastecimento. É engenheiro agrônomo de formação.

David Zylbersztajn – Ex-secretário de Energia do Estado de São Paulo, entre 1995 e 1997, na gestão de Mário Covas. Foi diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo entre 1998 e 2001, no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso. Engenheiro mecânico, atualmente, dirige a empresa DZ Negócios com Energia.

Reinaldo Domingos – Presidente e fundador da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), é escritor e consultor na área. Presidente da empresa DSOP Educação Financeira e da Editora DSOP.

Myrian Lund – Especialista em investimentos, consultora financeira e em previdência e planejamento financeiro pessoal e familiar.

William Alves – Economista formado pela UFRGS e sócio da XP Investimentos. É certificado pela Associação de Profissionais de Investimentos no Mercado de Capitais (Apimec).

Serviço:
Conversa ao vivo do PSDB sobre economia – “Por que as contas não fecham?”
Participantes: Duarte Nogueira, David Zylbersztajn, Reinaldo Domingos, Myrian Lund e William Alves.
Data: quinta-feira (31), às 20h
Acesso: www.conversacombrasileiros.com.br e youtube.com/PSDBconversa.

Projeto de Aécio Neves integra Bolsa Família aos direitos sociais dos brasileiros

aecio-neves-foto-george-gianni-psdb-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), apresentou, nesta quarta-feira (30/10), projeto de lei que inclui o programa Bolsa Família dentro do conjunto de direitos sociais dos brasileiros para combate e erradicação da pobreza. O projeto protocolado hoje, data em que completam 10 anos do Bolsa Família, incorpora o benefício à Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), que hoje garante programas de proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice.

“Estou apresentando projeto de lei que incorpora o Bolsa Família à Lei Orgânica da Assistência Social. A partir da aprovação desse projeto, o Bolsa Família deixa de ser o projeto de um governo ou um partido político, e passa a ser uma política de Estado. Entendemos que, desta forma, institucionalmente o Bolsa Família mudará de patamar, dando mais tranquilidade aos beneficiários, sem, contudo, perder seu caráter de transitoriedade”, afirmou Aécio Neves.

Com a inclusão à Loas, o Bolsa Família passará a constar no inciso I do artigo 2° da Lei 8.742/93 e terá recursos garantidos pelo Fundo Nacional de Assistência Social, sob controle do Conselho Nacional de Assistência Social. O projeto não propõe qualquer mudança nas regras atuais do programa ou no pagamento dos benefícios pago hoje a 13 milhões de famílias.

“O maior benefício ou homenagem que podemos fazer às famílias que recebem o Bolsa Família é tirar-lhes o tormento, a angústia de a toda véspera de eleição serem atemorizadas pela irresponsabilidade e leviandade de alguns. Ao transformá-lo em política de Estado, com as mesmas características, com o mesmo financiamento, em torno de 0,5% do PIB, com as mesmas condicionantes, estamos dando uma graduação maior a esse programa”, afirmou o senador.

Já integram a Loas importantes benefícios pagos hoje. Um deles é outro importante marco das políticas sociais no país: o Benefício de Prestação Continuada (BPC), criado em 1996, no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. O BPC garante transferência de renda em valores semelhantes ao do Bolsa Família com o pagamento de um salário mínimo a todos os idosos com 65 anos e pessoas portadoras de deficiência que tenham renda per capita de até 1/4 do salário mínimo. O BPC é hoje o programa de transferência de renda com maior volume de recursos federais.

Novos avanços

Aécio Neves anunciou também que apresentará duas propostas para aperfeiçoar o Bolsa Família. Se aprovadas, o pai ou mãe de família que recebe o Bolsa Família poderá retornar ao mercado de trabalho com a garantia de acesso ao benefício por mais seis meses. Com isso, é estimulado a retornar ao mercado de trabalho sem risco para família e ganha um prazo necessário para estabilidade no emprego. A outra proposta prevê um acompanhamento social da família atendida pelo Bolsa Família. Por meio de visita de uma equipe social, a família têm suas condições de vida avaliadas.

“Queremos que o programa possa efetivamente promover a travessia dando uma atenção maior a essas famílias. Um acompanhamento que permita saber como está a vida dessas pessoas, como melhorou a qualidade da educação das crianças, a saúde delas, o acompanhamento da maternidade e das mães”, explicou o senador Aécio Neves.

Dados do governo federal mostram que cerca de 2 milhões de crianças beneficiadas pelo Bolsa Família não recebem qualquer tipo de acompanhamento pelo Ministério de Desenvolvimento Social. Cerca de 1,5 milhão de crianças estão com frequência escolar abaixo da necessária.

Aécio conversa com lideranças do PSDB do Distrito Federal nesta quinta, dia 31

senador-aecio-neves-durante-coletiva-no-senado-federal-02-06-2013-foto-george-gianni-11-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), conversa nesta quinta-feira (31), às 11h, em Brasília, com lideranças do PSDB-DF.Aécio estará acompanhado do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB).

Segundo o deputado federal Luiz Pitiman (PSDB-DF) foram convidados todos os pré-candidatos às eleições de 2014  e lideranças regionais, do Distrito Federal e Goiás.

“O Entorno é uma região que envolve cerca de 4,5 milhões de pessoas as quais dependem do Distrito Federal, do trabalho em Brasília, da saúde e do transporte. Isso jamais pode ser esquecido”, ressaltou.

O parlamentar considera que a conversa de Aécio ocorre em um momento especial do PSDB do Distrito Federal. E, destacou: “É ótima essa aproximação do senador Aécio Neves com as lideranças, no momento em que o partido no Distrito Federal está oxigenado e com pessoas novas.”

O deputado federal Izalci (PSDB-DF) reitera que a conversa será um importante também para que as lideranças ouçam de Aécio sua história e ações no governo de Minas Gerais.

E, disse que: “É o momento da aproximação e a oportunidade para perceber de perto o quanto Aécio é carismático e tem um passado que o credencia.”

Para os parlamentares, o encontro de quinta-feira (31) será o primeiro de vários: “Queremos que as lideranças tenham contato com o senador, fortalecendo cada vez mais o PSDB na nossa região”, conclui.

 

Serviço 

Encontro do presidente nacional do PSDB, Aécio Neves com lideranças do PSDB-DF

Data: 31.10

Horário: 11h

Local: SHCS Quadra 512 Sul  – Bloco C 33  – lojas 01/02  – Entrada pela W2 Sul – Brasília – DF

Lideranças tucanas ressaltam papel histórico de Minas para o país

28-10-13-senador-aecio-neves-encontro-psdb-uberlandia-7-300x200Uberlândia (MG) – Lideranças políticas do PSDB-MG e de mais dez partidos aliados (DEM, PPS, PDT, PP, PR, PSB, PTdoB, PV, PTB e Solidariedade) iniciaram nesta segunda-feira (28), em Uberlândia (Triângulo Mineiro), a série de encontros “Conversa com os Mineiros”. O encontro reuniu mais de 1.000 pessoas, entre parlamentares, prefeitos, vereadores e militantes de todos os partidos do Triângulo e outras regiões do Estado.

Leia também: Aécio Neves abre encontro Conversa com Mineiros.

Durante o encontro, as lideranças ressaltaram o papel de Minas Gerais  na história do país. O presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado federal Marcus Pestana,  lembrou que partiu de Minas Gerais muitas das principais decisões políticas que marcaram a história do país.
“As grandes transformações se iniciaram em Minas. O sentimento da soberania nacional, da independência, surgiu com Tiradentes em Minas. A defesa da democracia contra o Estado Novo autoritário, surgiu com o Manifesto dos Mineiros em 1943. Foi Juscelino quem lançou a base da modernização da industrialização do Brasil. E partiu de Minas. Também foi Itamar Franco que fez a estabilização, a partir de Minas. Tancredo foi grande líder da transição democrático e nos deu como herança este longo período de liberdade”, disse.
Novo tempo
O governador Antonio Anastasia ressaltou que é chegada a hora de Minas ser novamente protagonista de um tempo para o Brasil.
“É hora de Minas unida e firme mostrar ao Brasil que temos a oferecer o que há de melhor. Vamos oferecer ao governo federal as melhores práticas, os melhores instrumentos para melhor governar o país”, disse o governador.
Ao lado do ex-governador Rondon Pacheco, Anastasia destacou a parceria entre o PSDB e os partidos aliados e afirmou que os mineiros de todas as regiões estarão unidos para contribuir para a construção de uma nova agenda para o país, que beneficiará todos os brasileiros.
“Não estamos aqui só com a representação do Triângulo e das regiões mais próximas. Está aqui o espírito de Minas. O sentimento mineiro mais firme. A alma cívica de nosso Estado que quando convocada sabe responder à altura aos anseios de todos os brasileiros”, disse.
Minas mostra avanços sociais
A série de encontros regionais Conversa com os Mineiros, segundo Marcus Pestana, serão fundamentais para a população apresentar ideias que o PSDB propõe para o país. Também contribuirão para mostrar mostrar os avanços sociais promovidos por Aécio Neves e Antonio Anastasia em Minas Gerais, hoje referência para todo o país.
“Iniciamos uma nova caminhada que terá uma longa travessia. Aécio e Anastasia plantaram sementes sólidas e sua capacidade empreendedora dos dois mudou o perfil de Minas Gerais com grandes avanços sociais. Aécio está se dispondo ser a ferramenta das mudanças que o Brasil precisa. As coisas não vão bem no país. Vamos percorrer todas as regiões de Minas para conversar com a sociedade. Vamos arregaçar as mangas e vamos mudar o Brasil’, disse.
No dia 18 de novembro, a Conversa com os Mineiros reunirá lideranças tucanas e aliadas do Sul de Minas, em Poços de Caldas, e, no dia 2 de dezembro, do Norte de Minas, em Montes Claros.
O presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV-MG), Pimenta da Veiga, também ressaltou a importância de Minas e de sua responsabilidade com os caminhos do país.
“Esse nosso movimento vai percorrer o estado e contagiar todo o povo brasileiro. Estamos dando aqui hoje os primeiros passos para renovar a política brasileira”, afirmou para os mais de 120 prefeitos presentes no evento em Uberlândia e que acontecerá, ainda este ano, em Poços de Caldas (18 de novembro) e Montes Claros (2 de dezembro).
O encontro de Uberlândia reuniu 120 prefeitos, 200 vereadores e 45 deputados estaduais e federais de 11 partidos.
Participaram também do primeiro encontro “Conversa com os Mineiros” em Uberlândia caravanas do PSDB Mulher, Juventude Tucana, PSDB Sindical e Tucanafro. Estavam presentes o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Dinis Pinheiro (PP).
Participaram também os deputado federais tucanos Eduardo Azeredo, Domingos Sávio, Paulo Abi-Ackel e Narcio Rodrigues (licenciado), além dos estaduais Carlos Mosconi, Dalmo Ribeiro, Leonardo Moreira e Luiz Humberto Carneiro, que discursou em nome dos deputados estaduais presentes.

Aécio Neves: Constituição, um avanço para a cidadania

aecio-neves-291013-5-george-gianni-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), destacou neta terça-feira (29) os avanços promovidos pela Constituição de 1988. “Ela tem a grande virtude de ter incorporados os direitos individuais, direitos sociais, que hoje são inalienáveis, hoje são patrimônio definitivo da cidadania e da sociedade brasileira”, afirmou.

O tucano, homenageado em solenidade no Senado, em alusão aos 25 anos da Constituição, nesta terça-feira (29), lembrou que, na época da Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), era um dos mais jovens do Parlamento, com 28 anos.

Em entrevista coletiva, o senador condenou o abuso no uso de medidas provisórias (MPs) por parte da presidente da República. “Apenas homologamos ou não. Na maioria das vezes, homologamos a agenda do Poder Executivo”, afirmou.

Aécio Neves também criticou o uso da máquina pública pela presidente Dilma Rousseff. “Lamentavelmente, não há regras que inibam isso, mas o que assistimos hoje é quase que um monólogo por parte da presidente da República”, disse.

Confira, a seguir, a entrevista:

Sobre Constituição de 1988

Na verdade, a Constituinte de 1988 foi o reencontro da sociedade brasileira com as liberdades, com a democracia, com os direitos individuais e com avanços sociais. Tive o privilégio de fazer parte daquele conjunto de brasileiros que teve uma oportunidade histórica, de permitir que o Brasil desse, a partir da Constituinte de 88, os mais vigorosos passos para consolidarmos a democracia que retornava ao Brasil. A constituinte ocorre logo após o encerramento de um ciclo de 21 anos de autoritarismo. E ela surge diferente da sua proposta inicial. Ainda quando havia perspectiva da posse do presidente Tancredo havia um esboço de um projeto inicial que orientaria as discussões da Assembleia Constituinte. O presidente Sarney preferiu não vir por esse caminho e permitiu, portanto, que a própria Assembleia Constituinte, ouvindo a sociedade brasileira, construísse a nova Constituição.

Ela pode pecar por ser extremamente detalhista em alguns aspectos. Mas ela tem a grande virtude de ter incorporados os direitos individuais, direitos sociais, que hoje são inalienáveis, hoje são patrimônio definitivo da cidadania e da sociedade brasileira.

 

Sobre uso da máquina pela presidente Dilma

 

Não temos hoje mais um a presidente full time, temos uma candidata full time. E as ações do governo, todas elas, são da direção da campanha eleitoral. Lamentavelmente, não há regras que inibam isso, mas o que assistimos hoje é quase que um monólogo por parte da presidente da República. Vamos aguardar que, no tempo certo, no momento da discussão, no momento do contraditório, possamos mostrar que, para o Brasil, é muito bom que esse ciclo que encerre e inicie outro com eficiência na gestão pública, com uma visão mais pragmática e moderna das nossas relações externas, com clareza e um futuro próximo, um novo governo no Brasil.

 

Qual a idade o senhor tinha quando foi Constituinte?

 

Me elegi com 26 anos. A Constituinte foi dois anos depois, já tinha 28 anos. Existia realmente um grupo mais jovem. Éramos a deputada Rita Camata, mais ou menos também nesta idade, o atual senador e ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima e eu. Acho que éramos os mais novos. Portanto, para nós, imagina, é uma experiência extraordinária poder estar participando e ajudando a escrever a história do Brasil e me lembro que o primeiro projeto que assinei e vigora até hoje, ao lado outros colegas, foi o que estabelecia o voto facultativo a partir dos 16 anos de idade, como uma forma de você trazer para a militância, para a participação política, para que se interessassem pela política os jovens brasileiros. Portanto, foi uma experiência extraordinária e me lembro com muito orgulho daquela participação.

 

Balanço sobre avanços da Constituição

 

Sem dúvida alguma, extremamente mais positivo. Ela trouxe avanços nos direitos individuais, nas garantias sociais. Ela institucionalizou a democracia no Brasil. Ela talvez tenha pecado por um excesso de detalhamento. Na verdade, avança em questões que poderiam ser objeto de regulação, por Lei Complementar. Até mesmo, alguns, por lei ordinária. Mas o arcabouço da Constituição de 88 é extremamente positivo. Permitiu uma página de descentralização inclusive das receitas, de fortalecimento dos estados e municípios do seu escopo. Apenas, a meu ver, este pecado, mas não se pode ter apenas virtudes. Ela é extremamente detalhista, o que gera recorrentes dúvidas na sua interpretação.

 

Sobre projetos que restringem abuso de medidas provisórias (MP)

 

É verdade, porque o sistema atual faz com que o Parlamento seja uma instituição de segunda linha. Porque ficamos aqui, o tempo inteiro, apenas a discutir e votar medidas provisórias. Não há tempo para a agenda construída pelo Congresso. Apenas homologamos ou não, e na maioria das vezes homologamos, a agenda do Poder Executivo. Quando apresentei um projeto que obrigava que as medidas provisórias fossem à votação, pelo menos inibíamos em parte as suas edições, já que antes da minha presidência na Câmara elas eram reeditadas sucessiva e indefinidamente. Me lembro que, em 2001, tínhamos medidas provisórias sem que estivessem sido votadas, do Plano Real de 1994. Apenas para citar um exemplo.

 

Estabelecemos uma nova regra. Depois de determinado tempo elas iriam à votação, exatamente para que houvesse uma inibição do governo a suas edições. Mas aí vieram outros efeitos colaterais, como por exemplo, o excesso de trancamento da pauta, e apresentamos agora, já como senador, relatei um projeto de autoria do presidente Sarney, que estabelece outras regras. Infelizmente, apesar de ter sido aprovado por unanimidade no Senado Federal, ele aguarda ainda a deliberação da Câmara dos Deputados.

 

Sobre independência do Parlamento

 

Em 1988, vimos o reencontro da sociedade com o Parlamento. A Constituição de 1988 trouxe avanços extremamente importantes, seja na garantia de direitos individuais, de avanços sociais, e permitiu a consolidação efetiva da democracia no Brasil. Vínhamos de 21 anos de regime autoritário. Ela teve essa grande virtude. Talvez tenha pecado pelo excesso de detalhamento em várias das suas propostas. Ela desce a temas que poderiam ter sido discutidos através de projetos de lei ou de lei ordinária. Mas tem a virtude de ter interpretado o sentimento da sociedade brasileira.

 

O Parlamento vem se divorciando da sociedade, a verdade é essa. Hoje, somos um apêndice do Poder Executivo. O Congresso Nacional, a partir da maioria governista, hoje, nada fez mais que homologar as decisões do governo. Nada mais faz que votar a agenda do governo, grande parte dela através de medidas provisórias. Quando presidi a Câmara dos Deputados, consegui aprovar proposta que impedia a reedições indefinidas ou ilimitadas das medidas provisórias.

 

Exatamente para inibir sua edição. Foi um avanço importante naquele tempo, elas passaram a trancar a pauta. Mas tivemos um efeito colateral, que foi o trancamento excessivo da pauta. Apresentamos nova proposta no Senado, na verdade, relatei uma proposta do presidente José Sarney, que foi aprovada por unanimidade no Senado, mas, infelizmente, não teve até hoje deliberação da Câmara dos Deputados. Já faz quase dois anos. Era preciso que essa proposta fosse aprovada para que o Congresso pudesse, interpretando o sentimento das ruas, ele próprio apresentar sua agenda.

 

Hoje, o Congresso Nacional não tem autonomia para apresentar uma agenda de projetos. Essa autonomia, infelizmente, foi usurpada pelo Poder Executivo.

 

Sobre pesquisas eleitorais

 

Essas pesquisas, se você analisá-las com maior profundidade, todas elas mostram que mais de 60% da população não querem votar na atual presidente da República, mesmo tendo ela 100% de conhecimento, uma presença na mídia diária e avassaladora. Acho que quem for para o 2º turno com a atual presidente da República, se é que ela vai para o segundo turno, vence as eleições.

 

Sobre a independência do Banco Central

 

Acho que não precisa de um regramento legal. Ela pode ser exercida como em parte vem sendo feita hoje pelo governo. A autonomia do Banco Central tem que ser preservada e isso pode ser feito independente de mudanças na legislação.

“Consenso”, por Aécio Neves

aecio-neves-280813-george-gianni-300x200Mais uma vez não foi diferente. O governo federal reagiu com desdém aos relatórios divulgados na última semana pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) e pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), carregados de advertências sobre a equivocada condução da política econômica em vigência no país, como já vinham apontando as agências internacionais de risco.

Essas análises, delineando um cenário de dificuldades e incertezas à frente, apenas reproduzem os alertas de muitos brasileiros –e não apenas das oposições. Sem respostas para os problemas, a estratégia oficial é a de sempre: desqualificar a crítica e o interlocutor, como se estivesse em curso um verdadeiro complô contra o governo.

Trata-se da contumaz terceirização de responsabilidade pelos problemas, que parecem nunca estar na órbita de quem tem o dever de decidir e governar. A verdade é que o discurso otimista das autoridades econômicas não corresponde aos fatos descritos com riqueza de detalhes nos relatórios e muito menos nos indicadores da economia brasileira.

A principal e mais grave conclusão é a crescente deterioração das contas públicas e a utilização de recursos que ficaram conhecidos como “contabilidade criativa”, cuja face mais visível é a promiscuidade das relações entre Tesouro Nacional, bancos públicos e empresas estatais, no processo de fechamento de resultados fiscais sem transparência e descolados da realidade.

Em vez de imaginar conspirações fantasiosas e inimigos invisíveis, melhor seria que se reconhecesse a existência dos problemas. Afinal, não haverá solução para distorções e falhas graves como as atuais se, na órbita do governo, elas simplesmente não existem.

A responsabilidade pela crônica falta de planejamento governamental ou disfarçada leniência com a farra dos gastos públicos e os desperdícios em série são intransferíveis.

Não há como tapar o sol com a peneira –há um indiscutível consenso formado entre especialistas brasileiros e estrangeiros em relação às fragilidades do cenário econômico e as desconfianças geradas pela ação do governo em áreas diversas.

A má gestão dos recursos públicos tem impacto importante nos males que afligem a economia do Brasil, como inflação elevada, a escalada das taxas de juros, o baixo nível de investimentos, o fracasso do programa de concessões de obras de infraestrutura e, como consequência desta sinergia, o baixo crescimento.

É fundamental que tenhamos a compreensão do momento delicado porque passa o país e das decisões que estão sendo tomadas, tanto quanto daquelas que estão sendo adiadas. Ambas terão papel decisivo na vida dos brasileiros, nos próximos anos.

 

Data: 28/10/2013
Jornal: FOLHA DE SÃO PAULO

Aécio visitará o país para conversar com os brasileiros em defesa da independência dos estados e municípios

foto-14-300x200Presidente Prudente (SP) – Nos próximos meses, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), visitará as regiões Sul, Norte e Nordeste. No Oeste Paulista, neste sábado, ele afirmou que o objetivo é “conversar com os brasileiros” para preparar uma “agenda ousada”, respeitando a autonomia dos estados e municípios.

E acrescentou: “Defendemos a refundação do Estado do Brasil.[Temos de acabar com] a fragilização que já ocorria e está se agravando, pois há uma subordinação dos entes federativos à União.”.

Segundo Aécio, é responsabilidade do PSDB apresentar uma alternativa ao que ocorre no país atualmente. “É um ato de responsabilidade construir uma proposta alternativa a essa que está no Brasil. Começamos uma caminhada para ouvir e falar”, disse.

O senador participa, em Presidente Prudente (Oeste de São Paulo), de reuniões com prefeitos, deputados estaduais, vereadores, filiados do PSDB, empresários e simpatizantes. A organização das reuniões informou que há 60 prefeitos da região presentes.

Declaração do presidente do PSDB, Aécio Neves, após encontro com o governador Geraldo Alckmin, em Capão Bonito (SP)

padrao_foto_logo-300x200“O vandalismo que temos assistido em algumas cidades do país, promovido por uma minoria, tem que ser contido com o rigor da lei. A depredação do patrimônio público e o ataque covarde a agentes públicos como o que ocorreu na última sexta-feira em São Paulo são crimes e como tal devem ser tratados. Da mesma forma que sempre defendi uma atuação serena e equilibrada das forças de segurança, devemos repudiar com a mais absoluta veemência os excessos que vêm acontecendo.

Além de inaceitáveis, esses atos de violência afastam das ruas e manifestações aqueles que de forma democrática e pacífica as ocuparam na legítima defesa de suas reivindicações.”

Aécio Neves: PSDB lançará agenda do futuro

foto14-300x200O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, anunciou, neste sábado (26/10), que o partido lançará até o final do ano uma agenda para o futuro, contendo propostas e desafios a serem superados pelo Brasil nas próximas décadas. A declaração foi dada durante encontro em Presidente Prudente com mais de 700 lideranças políticas de 62 municípios da região do Oeste de São Paulo, entre prefeitos e vices, vereadores, além de militantes e apoiadores.

“O PSDB está construindo essa nova agenda. Até o final do ano, pretendemos lançar aquilo que vou chamar de agenda para o futuro, com os novos desafios para o Brasil para as próximas décadas. Até porque, acho bom registrar, a agenda que está hoje em curso no Brasil foi a proposta pelo PSDB lá atrás. A agenda da estabilidade monetária, da Lei de Responsabilidade Fiscal, dos programas de transferência de renda, da modernização da nossa economia, com a privatização de determinados setores. O PT não inovou, não trouxe uma nova agenda. Na verdade, enquanto acompanhou a agenda do PSDB, veio bem. Depois que a abandonou, sobretudo do ponto de vista macroeconômico, as coisas começaram a piorar”, afirmou Aécio em discurso aplaudido pelas lideranças municipais.

Novo modelo para o Brasil

Aécio Neves antecipou que a nova agenda do PSDB buscará o fortalecimento de estados e municípios, hoje abandonados pelo governo federal nos investimentos essenciais à população nas áreas da saúde, educação e segurança. O senado defendeu um modelo de desenvolvimento que favoreça a retomada do crescimento econômico do Brasil e permita aos brasileiros a superação real da pobreza.

“Uma proposta que passe pelo fortalecimento dos municípios e dos estados, já que a Federação foi destroçada ao longo dos últimos anos, e garanta maior generosidade no financiamento da saúde pública, da segurança e da educação. Uma agenda onde as pessoas qualificadas ocupem os postos de governo, onde haja uma parceria transparente com o setor privado ao alavancar obras de infraestrutura, onde haja uma reinserção do Brasil nas cadeias globais de produção. O Brasil hoje foi alijado dessas cadeias de produção, nós perdemos espaço no comércio exterior. Uma agenda onde tenhamos políticas que não apenas a administração da pobreza, como parece querer o PT, nós queremos a superação efetiva da pobreza”, disse Aécio.

 

Repasses federais a municípios são vergonhosos

O prefeito de Regente Feijó, Marcos Rocha, discursou em nome dos colegas presentes e reforçou o pedido de solidariedade em favor dos municípios brasileiros.

“Os repasses para os municípios são uma vergonha. Não conseguimos diálogo com o governo federal. Os municípios são a base desse país, onde temos que resolver os problemas de saúde, educação da população. Peço que o senhor continue a defender respeito aos municípios, a reforma do pacto federativo. Sabemos que podemos contar com sua sensibilidade”. afirmou.

PSDB próximo aos brasileiros

Já o deputado estadual Mauro Bragato, organizador do encontro, destacou a importância de o PSDB divulgar suas ideias, levando o pensamento do partido para junto da população.

“O PSDB começa a se movimentar com o pé direito. É preciso caminhar em 2014 com proposta. Queremos que a população saiba o que estamos pensando. Vamos falar a linguagem do povo e recuperar uma agenda positiva para o Brasil. E temos um novo momento no PSDB porque sabemos que o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, tem essa consciência. Por isso está aqui hoje, para ouvir o que pensamos e apresentar suas ideias, como fez ontem em Olímpia e Rio Preto e vai fazer em outros municípios de São Paulo que já o convidaram e por todo o Brasil”.

Aécio comenta relatório do FMI que prevê crescimento menor para o Brasil

aecio-neves-280813-george-gianni-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (24) que o último relatório do FMI (Fundo Monetário Internacional) confirma o alerta feito por economistas e parlamentares do PSDB sobre a falta de fôlego da economia brasileira.

De acordo com o relatório, o PIB nacional deverá crescer apenas 3,4% no período entre 2014 e 2018. A instituição também apontou que o país sofre com problemas como a gestão fiscal inadequada, perda de competitividade, inexistência de reformas estruturantes e outros problemas.

Confira abaixo a declaração do senador:

“O último relatório do FMI mostra de forma muito clara as fragilidades da economia brasileira. Ao apostarmos no crescimento apenas via consumo, abandonamos aquilo que era fundamental, criar condições para que a oferta aumentasse. O excesso de intervencionismo do governo tem afastado os investidores. A maquiagem fiscal grave, porque gera insegurança àqueles que buscam investir no Brasil, foi apontada também como um dos quesitos mais graves para que haja efetivamente a retomada da confiança no brasil. A inflação alta para padrão de países como o Brasil é outro alerta importante que nos trás o FMI.

Na verdade, o FMI confirma tudo aquilo que dizíamos já há alguns anos. A flexibilização do tripé que nos trouxe até aqui de metas de inflação, de câmbio flutuante, de superávit primário, tem feito com que o Brasil perca oportunidades históricas de investimentos que gerem renda e gerem emprego no Brasil. É preciso encerrarmos, rapidamente, este ciclo e iniciarmos um outro onde haja transparência, eficiência e seriedade na condução da política econômica brasileira.”

Clique aqui para ouvir o áudio: