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Aécio Neves

“Mitologia”, por Aécio Neves

Artigo do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), publicado na edição de segunda-feira (5) do jornal Folha de S. Paulo

Aecio-Neves-George-Gianni-PSDB-21-300x199Os dados da evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal no Brasil entre 1991 e 2010 demoliram, de uma vez por todas, uma das teses mais repetidas pela máquina de propaganda do PT –a de que o partido detém a exclusividade e a primazia do combate à pobreza no país.

A mais recente exposição dessa mitologia está no discurso da presidente da República na saudação ao papa Francisco, em sua chegada ao Rio, quando apontou “extraordinários resultados nos últimos dez anos na redução da pobreza, na superação da miséria e na garantia da segurança alimentar à nossa população”.

Não é o que mostra a comparação do IDHM nas duas décadas cobertas pelo estudo, na qual preponderaram os governos dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.

O IDHM geral para o Brasil saiu da faixa de “muito baixo” (0,493), em 1991, e passou para “alto” (0,727), em 2010, uma variação de 47,5%.

Obviamente, ao contrário do que imaginam os petistas, essa melhoria não se deu toda a partir de 2003.

Nos anos 90, saltou de 0,493 para 0,612, o equivalente a 24%, maior do que a verificada na década seguinte, quando subiu para 0,727, ou 19%. Em resumo, na década do Plano Real e da estabilização da economia, de FHC, a performance do IDHM foi superior ao período seguinte, de Lula.

Não se trata de uma pesquisa encomendada pelos tucanos. De reconhecimento mundial, o IDH é uma iniciativa do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). Para afastar qualquer suspeita de favorecimento, é bom registrar que o trabalho foi executado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), ligado ao próprio governo federal, e pela Fundação João Pinheiro. E o lançamento se deu num anexo do Palácio do Planalto.

Rumo a completar seu décimo primeiro ano no poder, e vendo sua popularidade se esvair, mais do que nunca o PT precisa agora se escorar nesse mito que ele próprio se incumbiu de construir. Nem mesmos os dirigentes da legenda acreditam na sua veracidade, mas continuam a reproduzir a cantilena, sobretudo depois que o mito fundador, o do monopólio da ética, foi soterrado pelas condenações do mensalão.

Em artigo recente, o jornalista e ex-deputado Fernando Gabeira chama a atenção para o tipo de prática política em que a versão é mais importante que a verdade e em que militantes se dispõem a repetir mecanicamente as teses que vêm da cúpula partidária: “Ao constatar que são frágeis, tentam salvá-las com seu entusiasmo e, naturalmente, com a raiva contra quem discorda”.

Infelizmente, o que Gabeira aponta, com correção e pertinência, é o que constatamos todos os dias, especialmente na internet.

Pesquisa sobre 2014 mostra Aécio Neves na frente de Dilma em Brasília

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – Pesquisa do instituto O&P realizada em Brasília sobre a eleição presidencial de 2014 coloca o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em segundo lugar nas intenções de voto dos moradores da capital federal, com 18,3%.

A presidente petista Dilma Rousseff aparece em terceiro lugar, com 17,1% das intenções, e Eduardo Campos (PSB-PE) em quarto, com 4,1%. A ex-senadora Marina Silva, que tenta viabilizar sua pré-candidatura com a criação de um novo partido, aparece com 38,3%.

Os números foram divulgados nesta sexta-feira (2) pela coluna Panorama Político, do jornal O Globo. O instituto O&P entrevistou mil pessoas, entre os dias 25 e 28 de julho.

Para o deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB-MG), a pesquisa reflete a insatisfação da população com a administração petista e mostra que o PSDB está no caminho certo.

“Creio que ela mostra, em primeiro lugar, o desgaste da presidente da República. O eleitor quer realmente algo novo para o Brasil. Vejo ainda os dados em relação ao senador Aécio como bastante consistentes, o que mostra que o PSDB está indo no caminho certo”, avaliou.

Aécio diz que redução de custos em MG reafirma compromisso do PSDB com gestão eficiente

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (1º/08) que a reestruturação administrativa anunciada pelo governador de Minas, o tucano Antonio Anastasia, reafirma o compromisso da gestão do PSDB de Minas com a eficiência da administração pública.

“São decisões que revelam coragem, responsabilidade e sensibilidade”, declarou Aécio em sua página no Facebook.

As medidas de Anastasia, divulgadas na quarta-feira (31), proporcionarão uma economia de R$ 1 bilhão ao estado. O governador reduzirá o número de secretarias e de cargos comissionados, entre outras decisões. Leia mais AQUI.

Confira abaixo a nota do senador Aécio Neves.

O governador Antonio Anastasia anunciou, ontem, uma série de medidas que visam a redução de custos do Estado e que reafirmam o compromisso da gestão do PSDB de Minas com a eficiência da administração pública e com a qualidade dos serviços oferecidos pelo Estado à população.

São decisões que revelam coragem, responsabilidade e sensibilidade. Nos últimos 10 anos, Minas Gerais avançou muito e temos, hoje, segundo índices do governo federal, o melhor sistema de saúde pública da região Sudeste e a melhor educação básica do país. Ainda assim, há muito o fazer para a constante melhoria da qualidade de vida dos mineiros.

“Protagonistas da mudança”, por Danilo de Castro

Danilo de Castro é secretário de Estado de Governo de Minas Gerais

Danilo-de-Castro-2-300x200O senador Aécio Neves, em sua coluna semanal para o jornal Folha de S.Paulo, chamou atenção para as declarações do Papa Francisco, durante a sua visita ao Brasil, particularmente as direcionadas à juventude. O papa falou aos jovens, mas disse muito mais aos políticos. Os seus discursos são inspiradores para todos os homens públicos de nosso país e resume-se nesta frase: “o futuro exige de nós a tarefa de reabilitar a política, que é uma das formas mais altas da caridade”.

É preciso entender a política como de fato ela é: a forma mais legítima para transformar a vida das pessoas. Só assim a política tem sentido. E transformar, neste caso, significa melhorar, oferecer dignidade para viver, com acesso a todas as políticas públicas a que tenham direito. E para os jovens, como escreveu Aécio, é garantir-lhes mais segurança e educação.

Vida digna para todos é utopia? Ora, a utopia caminha ao lado da política. Antes de fazer é preciso sonhar e acreditar. Com a política podemos arregaçar as mangas e por em prática os nossos ideais. As realizações só acontecem depois de idealizadas. E somos nós, homens públicos ou não, jovens ou não, os protagonistas das mudanças, para o futuro que queremos para o mundo e para o Brasil.

“O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza” – Papa Francisco

“Em boa hora”, artigo de Aécio Neves na Folha de S. Paulo

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-10-300x200Em sua breve e já inesquecível visita, o papa Francisco legou aos brasileiros exemplos revigorantes e uma oportuna mensagem de otimismo, tão necessária neste ano de tantas dificuldades. “Sejamos luzeiros de esperança! Tenhamos uma visão positiva sobre a realidade”, foi sua exortação no Santuário de Nossa Senhora Aparecida.

Quem o viu pela televisão ou ao vivo nos lugares onde esteve pôde obter a personificação de um novo sentido de liderança, marcado por posições reformadoras emblemáticas e grandes simbolismos, nesta hora em que tantos questionamentos recaem sobre aqueles que têm a responsabilidade de dirigir instituições: dispensou protocolos de chefe de Estado, desfilou pelas avenidas em carro simples e com as janelas abertas e impediu as ostentações e os exageros de praxe, buscando mais sinergia com os fiéis, postura que adotou desde o primeiro momento em que foi escolhido como sucessor de Bento 16.

Se a juventude esteve no centro de suas mensagens, foi enfático ao advertir que a sociedade deve assegurar a ela as condições “materiais e imateriais” para o seu desenvolvimento, oferecendo fundamentos sólidos sobre os quais se deve construir a vida. Garantir-lhe segurança e educação. Transmitir-lhe valores duradouros, como espiritualidade, solidariedade, perseverança, fraternidade e alegria.

Para quem tem filho ou filha na juventude, como é o meu caso, as palavras alentadoras de Francisco fizeram todo o sentido. “Bote esperança e os seus dias serão iluminados”, ele sugeriu aos jovens, em um de seus discursos. Vale, aliás, para jovens de qualquer idade.

Houve oportunidade também para que ele demarcasse como enxerga a questão social nos dias de hoje. Quando eleito, meses atrás, o argentino Jorge Mario Bergoglio escolheu seu nome como papa em homenagem a são Francisco de Assis, indicando a ênfase que colocaria na defesa dos mais carentes.

Na comunidade pobre da Varginha, no Rio de Janeiro, o papa fez o apelo para que ninguém permaneça insensível às desigualdades e possa contribuir para acabar com as injustiças: “A medida da grandeza de uma sociedade é dada pelo modo como esta trata os mais necessitados”.

O papa Francisco mostrou-se bem sintonizado com as manifestações de junho no Brasil. Entre a “indiferença egoísta” e o “protesto violento”, termos usados por ele, pregou a alternativa do diálogo e defendeu o respeito aos princípios éticos. “O futuro exige de nós uma visão humanista da economia e uma política que realize cada vez mais e melhor a participação das pessoas, evitando elitismos e erradicando a pobreza”, disse. Esse permanece sendo o objetivo em torno do qual todos devemos nos unir.

Aécio destaca que entrevista de Dilma aponta governo incapaz de novas iniciativas

IMG_70631-300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), comentou neste domingo (28) a entrevista da presidente Dilma Rousseff ao jornal Folha de S.Paulo. Confira abaixo a declaração publicada pelo senador por meio de sua conta no Facebook:

“Existem três aspectos da entrevista da presidente Dilma à Folha de S. Paulo que merecem atenção especial. Primeiro, o aviso ao país de que, mesmo contrariando opinião de aliados, o governo não fará nenhum esforço no sentido de diminuir sua estrutura e, com isso, reduzir o seu custeio.

Segundo, fica mais uma vez evidente a obsessão do PT, com o ex-presidente Fernando Henrique, especialmente no momento em que o seu governo copia várias das iniciativas do governo do PSDB. Ao insistir em comparar o seu governo com a gestão do ex-presidente, a presidente Dilma zomba da inteligência dos brasileiros, ao tratar apenas de números absolutos, ignorando as gigantescas diferenças entre as conjunturas das duas épocas.

Por fim, ela perdeu a oportunidade de dar um passo concreto na direção do pacto pela verdade que disse querer propor ao país. Como a transparência é a principal aliada da verdade, o país continua esperando que sejam suspensos os sigilos decretados sobre financiamentos oficiais oferecidos para obras no exterior e os que cobrem os cartões corporativos da presidência mesmo 10 anos depois de terem sido utilizados.

O sentimento que fica ao final da entrevista é o de um governo incapaz de novas iniciativas, refém das circunstâncias que o cercam. Enfim, um governo que chegou ao seu final de forma extremamente prematura.”

Figueiró diz que Governo vive fase de “distonia” no setor econômico

Ruben-figueiro-foto-Divulgacao1-300x208O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou nesta segunda-feira (22/7) que a economia brasileira tem dado sinais cada vez mais preocupantes, principalmente pelo fato das principais autoridades estarem dando permanentes demonstrações de “distonia” sobre a avaliação do quadro econômico.

“Enquanto a presidente Dilma faz um discurso otimista para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, em solenidade no Palácio do Planalto, a cúpula do Banco Central, por meio da ata do COPOM, diz coisa completamente diferente, apontando que a inflação permanece elevada e persistente”, analisou o senador.

Figueiró aproveitou a oportunidade para comentar artigo do senador Aécio Neves na imprensa nacional sobre as contradições que ocorrem dentro do Governo, reconhecendo que as falas da presidente da República estão “com prazo muito curto de validade”. Segundo sua avaliação, “tudo o que ela diz hoje é desmentido pelos fatos nos dias seguintes”.

Para Figueiró isso tem gerado um clima de insegurança entre os investidores, que tem, consequentemente, se espraiado entre os mais variados segmentos da população. “A realidade econômica do País só quem quer ser cego é que não vê; ela está estampada no dia-a-dia da população”, reiterou.

De acordo com Figueiró, o COPOM tem afirmado que vê a economia do setor público em “expansão”, mas na verdade “o que temos visto é o expansionismo da desconfiança com relação ao quadro de retração econômica do País”.

Neste aspecto, o senador sul-mato-grossense salientou que a análise de Aécio “retratou com clareza o atual momento, destacando sua preocupação com a conjuntura econômica com extrema perspicácia”.

 

Da assessoria de imprensa do senador

Declaração do senador Aécio Neves sobre as ameaças ao Grupo Afroreggae

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB--300x200Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), deu uma declaração a respeito das denúncias realizadas pelo grupo Afroreggae, que relatou sofrer ameaças no Rio de Janeiro.

Leia abaixo a declaração do parlamentar.

“As ameaças que o Grupo Afroreggae tem denunciado sofrer no Complexo do Alemão precisam ser investigadas profundamente. Conheci de perto o trabalho que o grupo desenvolve, referência no combate à violência, quando, no Governo de Minas, implantamos em parceria com eles o exitoso projeto Juventude e Polícia, voltado para jovens de diversas comunidades. O trabalho do Afroreggae merece o respeito e o apoio de toda a sociedade”.

Senador Aécio Neves (MG) – presidente nacional do PSDB

“Validade”, artigo de Aécio Neves na Folha de S. Paulo

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-3-300x199Durou menos de 24 horas a validade das declarações da presidente da República na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, assegurando que a inflação não é motivo de preocupação e que as contas públicas estão sob controle.

O cenário descrito na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada no dia seguinte, é outro –a inflação continua elevada e resistente, exigindo máxima atenção.

A ata também contradiz a presidente em relação às contas públicas. Enquanto a primeira mandatária garante que a “política fiscal é robusta”, o Copom vê o “balanço do setor público em posição expansionista”, com crescente elevação dos gastos públicos, o que acaba elevando a pressão inflacionária.

O documento cumpre ainda a missão de mostrar algumas verdades importantes.

A presidente verá que se engana atribuindo as críticas ao seu governo ao pessimismo generalizado da oposição, dos empresários e da imprensa. A preocupação de inúmeros setores decorre, na verdade, de reiterados erros da política econômica. Nos últimos dois anos, a inflação do setor de serviços manteve-se acima de 7,5% ao ano. A inflação dos alimentos, aquela que atinge e penaliza as famílias mais carentes, chegou, em junho deste ano, a quase 13% –muito acima da inflação média.

Se a prévia de julho felizmente veio menor, a explicação está na sazonalidade dos preços dos alimentos e no congelamento das tarifas de transporte, resultante dos movimentos de protesto em junho, e não na política econômica.

No que tange às contas públicas, o investimento federal, nos dois primeiros anos do governo ficou estacionado como percentual do PIB. De janeiro a maio deste ano, o gasto público do governo federal cresceu R$ 40 bilhões, uma expansão de 13%, o mesmo ritmo de crescimento dos primeiros cinco meses de 2012. No mesmo período, o crescimento do investimento público, de acordo com dados oficiais divulgados pelo Tesouro Nacional, foi de só R$ 604 milhões.

Vale dizer: apesar do crescimento exponencial do gasto federal, o investimento ficou praticamente estagnado. A expansão concentrou-se nas despesas de custeio, que pressionam a inflação, apontando uma menor economia fiscal no futuro.

O principal mal causado ao país por essa sucessão de equívocos está sinalizada no parágrafo 21 da ata do Copom com todas as letras: o documento aponta como fator de restrição à retomada do crescimento a desconfiança das famílias e das empresas no governo e em sua política econômica.

Sem confiança, as famílias não consomem, os empresários não investem e a economia não anda. Sem o diagnóstico correto, a terapia pode acabar agravando a doença.

Declarações da presidente Dilma têm propósito eleitoral, diz prefeito

junior-vasconcelosAs contradições entre a ata do Copom (Comitê de Política Monetária), que mantém o índice de inflação em 5,81% para este ano, e as declarações da presidente Dilma, para quem a inflação ficaria dentro da meta de 4,5% têm o propósito meramente eleitoral. Essa é a opinião do prefeito de Fátima do Sul (MS), Júnior Vasconcelos (PSDB).

“2014 é ano eleitoral, a intenção da presidente é ‘atenuar’ os fatos para não respingar nas eleições do ano que vem. Ela tem preocupação eleitoral”, reiterou Júnior.

Tais contradições foram abordadas pelo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), em artigo na Folha de S. Paulo desta segunda-feira (22/7). “A ata também contradiz a presidente em relação às contas públicas. Enquanto a primeira mandatária garante que a ‘política fiscal é robusta’, o Copom vê o ‘balanço do setor público em posição expansionista’, com crescente elevação dos gastos públicos, o que acaba elevando a pressão inflacionária”, diz Aécio.

O prefeito Júnior lembra ainda que contra os números não há o que a presidente argumentar. O tucano diz ainda que tanto o problema é real que o governo recentemente aumentou a taxa de juros como forma de conter a inflação.

“Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação como o observado nos últimos 12 meses persistam no horizonte”, informa a ata do Copom.

No artigo, Aécio alerta ainda que enquanto os gastos federais têm crescido exponencialmente, os investimentos estão estagnados.