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Reinaldo Azambuja vai criar Secretaria do Agronegócio e Agricultura Familiar para dinamizar a economia estadual

Em evento na Famasul, candidato revelou que quer criar fundo de inovação e tecnologia para dar competitividade e produtividade ao agronegócio

01-09 Debate FamasulO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) firmou o compromisso de criar a Secretaria de Estado do Agronegócio e da Agricultura Familiar para promover uma “economia dinâmica” no Estado. O anúncio foi feito durante evento realizado na Federação d       a Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), nesta segunda-feira (1º).

“Vamos ser um governo parceiro de quem produz”, disse Reinaldo. Segundo o candidato, a nova secretaria vai trabalhar na elaboração de políticas públicas voltadas ao agronegócio e à agricultura familiar. Dessa forma, o governo promoverá o aumento da produtividade e competitividade do setor.

“O agronegócio é o motor do crescimento brasileiro e sul-mato-grossense. Por essa razão, a nova Secretaria deve ter uma atuação estratégica voltada para o setor”, explicou.

Valorização da assistência técnica

Reinaldo defendeu a criação de uma rede técnico-científica dentro do campo que vai contribuir com o desenvolvimento do agronegócio, da qualificação de mão de obra específica e da assistência técnica. Para ele, é necessário existir um fundo de inovação e tecnologia.

“O desenvolvimento científico e tecnológico, além da criação de um ambiente favorável à inovação, deve cumprir um papel importante na aplicação do conhecimento científico em prol do aumento da produtividade no campo. O agronegócio sul-mato-grossense precisa impulsionar sua competitividade”, disse.

01-09 Debate FamasulRevisão dos critérios do Fundersul

Importante na promoção do agronegócio, a logística de Mato Grosso do Sul também foi objeto de discussão de Reinaldo, que defendeu uma revisão dos critérios de distribuição dos recursos do Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado (Fundersul).

“Hoje a distribuição do Fundersul é feita pelo critério econômico. O município que tem mais ICMS recebe mais recurso. Eu sempre defendi o critério do tamanho da malha viária: quem tem mais estrada e mais ponte tem que ter mais dinheiro para atender o segmento produtivo”, disse.

Para o candidato, os recursos do fundo – que são pagos pela classe produtiva, mas estão sendo aplicados na pavimentação asfáltica de vias urbanas – devem ser investidos na recuperação de estradas e pontes para melhorar o escoamento da produção.

“Isso dá competitividade para os municípios, principalmente aqueles mais pobres. Dessa forma, eles podem investir na manutenção e conservação das estradas vicinais e contribuir para o barateamento do custo da produção”, afirmou.

01-09 Debate FamasulMediação do conflito por terras

Reinaldo garantiu que vai fazer um governo participativo na demarcação de terras indígenas. O candidato assumiu compromisso de cobrar ações conclusivas do Governo Federal do PT, que empurrou o conflito com “a barriga” nos últimos 12 anos.

“Essa questão do conflito foi criada por questão ideológica, que colocou índio e produtor de lados opostos”, afirmou. Reinaldo lembrou que as propriedades rurais existentes em Mato Grosso do Sul foram tituladas pela União ou pelo então Governo de Mato Grosso e que indígenas e produtores viveram em paz por várias décadas.

“A questão da terra é importante, mas não é o ponto principal nessa discussão”, disse Reinaldo, revelando que os indígenas lutam por cidadania, melhoria da qualidade de vida e oportunidades de produção. Segundo pesquisa do Datafolha, em ordem de necessidade, a população indígena do País pede saúde, educação e produção.

 

01-09 Debate FamasulPropostas para um agronegócio forte – para editoria de artes:

Para elaborar o seu plano de governo e formular propostas em cada setor, Reinaldo Azambuja percorreu os 79 municípios do Estado desde abril de 2013 até junho de 2014 pelo Pensando Mato Grosso do Sul, período em que ouviu mais de 200 mil pessoas. Se eleito governador, Reinaldo propõe os seguintes tópicos como forma fortalecer o agronegócio sul-mato-grossense:

1 – Política Agrícola:

– Criação de um Programa de Subvenção Estadual ao Seguro Rural, cujo objetivo é proteger propriedades de riscos causados pelas adversidades climáticas.

– Estudar mecanismos de paridade do ICMS incidente sobre os grãos, que possibilite a redução deste, levando em consideração a Lei Kandir, e que garanta a sua competitividade.

– Investir na Defesa Sanitária Estadual, Animal e Vegetal, aumentando o número de equipes que trabalham nos 79 municípios, com ampliação do número de postos de fiscalização fixos e volantes, para garantir o controle de trânsito agropecuários.

– Cumprir legislação vigente que determina que 100% dos recursos financeiros arrecadados em cobrança de taxas, preços e multas pela Agência Sanitária de Defesa Animal e Vegetal (Iagro) sejam destinados para ações de defesa sanitária animal.

2 – Fundersul:

– Rever a legislação do Fundersul, adotando sua aplicação de forma justa, levando em consideração a proporcionalidade da malha viária.

3 – Meio Ambiente:

– Criar programa de concessão de incentivos fiscais e financeiros: (a) aos municípios, para a descentralização do sistema de licenciamento, inclusive com a participação dos consórcios públicos intermunicipais; (b) aos produtores rurais que mantêm áreas nativas superiores às exigidas pela lei.

4 – Segurança Jurídica:

– Mediar todo e qualquer conflito e trabalhar para uma resolução definitiva dos conflitos agrários.

Resgatar a cidadania do indígena atuando de forma ativa nas aldeias do Estado oferecendo educação, assistência à saúde, saneamento, habitação e assistência técnica às comunidades indígenas.

5 – Logística:

– Remodelagem de modais ferroviários e construção de terminais de grãos em cidades estratégicas para o escoamento da safra. Em relação aos modais hidroviários, incentivar, por meio de incentivos fiscais, a utilização dos portos estaduais. Melhorar a infraestrutura dos modais rodoviários, substituindo pontes de madeira por concreto e criando pontos de descanso em rodovias.

6 – Qualificação e Educação:

– Equipar escolas estaduais rurais, valorizar professores, oferendo cursos de pós-graduação e outros.

– Modernizar as escolas rurais permitindo o acesso da comunidade escolar à telefonia móvel e internet.

7 – Qualidade de Vida no Campo:

– Criar programas habitacionais para as comunidades rurais, adequar programas de saneamento básico e oferecer serviços de saúde às comunidades rurais.

8 – Produção Agrícola:

– Manter ambiente favorável para a expansão das diversas culturas (soja, milho, cana-de-açúcar e outras), criando programas específicos para incentivos ao plantio de cada uma delas, tais como recuperação de terras degradadas, irrigação, além de incentivo à produção de culturas que estão em retração, como algodão, arroz e trigo.

9 – Produção Animal:

– Criar incentivos aos programas de apoio à produção da bovinocultura de corte e de leite, além da ovinocultura, suinocultura, avicultura e piscicultura.

 

Fotos: Chico Ribeiro

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

(67) 3026-3187

Reinaldo destaca avanços do agronegócio e defende descentralização do sistema de transporte

reinaldo_azambuja_foto_alexssandro_loyolaEm encontro com produtores rurais em Bonito, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a importância do agronegócio para a economia nacional e defendeu a descentralização do sistema de transportes – hoje predominantemente rodoviário – para baratear os fretes e escoar a produção com maior agilidade.

Para Reinaldo, o produtor rural tem feito seu trabalho da porteira para dentro. Com base em pesquisa e tecnologia, o agronegócio têm conquistado frequentes recordes de produtividade e é responsável por manter o superávit na balança comercial. “Nos últimos 40 anos, a produção brasileira de grãos cresceu cerca de 1400%, enquanto a área cultivada aumentou em 400%. Isso é resultado de pesquisa e tecnologia”, avaliou.

“Além disso, o setor responde por quase 40% dos empregos no Brasil”, afirmou o parlamentar, citando dados da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária do MS). “Todavia, o caos logístico derruba preço dos produtos e aumenta o valor dos fretes”, lamentou.

Reinaldo lembrou a reportagem da Revista Veja, publicada no ano passado, sobre os custos de produção nos Estados Unidos e no Brasil. Conforme a matéria, o frete para o produtor de Iowa até o Porto de Nova Orleans equivale a 9% do preço da soja, em razão do predomínio do transporte hidroviário. No Brasil, chega a representar 30%.

“Sofremos ainda com entraves tributários, faltam silos para armazenagem de grãos, faltam estradas, portos, ferrovias e hidrovias. Sobram burocracia e incompetência. O resultado desta conta insana nós vimos: nossas safras recordes à deriva, caminhões parados em estradas congestionadas, navios à espera para atracar nos portos e empresas cancelando contratos de compra, em razão dos atrasos”, criticou.

Reinaldo defendeu, ainda, a integração lavoura-pecuária nas regiões onde há viabilidade. “O Centro-Oeste tem aproximadamente 50 milhões de hectares de pastagens degradadas. Se 25% fizessem integração lavoura-pecuária, teríamos 12 milhões de hectares produzindo grãos e carne sem desmatamento”, destacou.
(Da assessoria de imprensa do deputado)

Queda de investimentos e agronegócio derrubam PIB no 3º trimestre

Industria-Foto-Wilson-Dias-ABr-300x199Brasília – No terceiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil diminuiu 0,5% em comparação aos três meses anteriores.

O pior desempenho foi o da agropecuária: queda de 3,5% na mesma base de comparação, segundo a Agência Estado.

Integrante das comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e Finanças e Tributação, o deputado federal Valdivino Oliveira (PSDB-GO), atribui os resultados à política econômica “equivocada” do governo federal que não incentiva a indústria nacional.

E afirmou: “Não há estímulos para a iniciativa privada. A média nacional, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 18% de investimentos do PIB, enquanto os mesmos países do grupo do Brasil investem, pelo menos, 25%.”

O resultado do terceiro trimestre leva em consideração a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pela primeira vez em agosto.

A PMS será incorporada ao cálculo do PIB do terceiro trimestre de 2013 em diante, com revisão dos dados desde 2012.

Indústria – A indústria e os serviços ficaram praticamente estáveis.

Mas os investimentos, denominados formação bruta de capital fixo, despencaram: 2,2%, enquanto o consumo das famílias teve alta de 1%.

“A política do atual governo é de incentivar a importação de bens e serviços ao invés de estimular a produção nacional”, disse Valdivino.

“O custo Brasil é muito caro, gerando um processo de desindustrialização”, ressaltou.

Segundo o deputado tucano, a região Centro-Oeste, especialmente Goiás, vive uma situação oposta ao restante do país, pois não tem sentido o efeito do Pibinho. Em geral, sofre com a má distribuição de renda e sua concentração.

Aécio: PSDB lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil

aecio-neves-coletiva-colencontro-regional-psdb-centro-oeste-300x200Goiânia (GO) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), anunciou nesta sexta-feira (22) que o partido lançará no próximo dia 10 uma nova agenda para o Brasil.

“O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que nós precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que nós tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam. Porque muitas delas estão em risco”, destacou Aécio em coletiva à imprensa, na chegada do Encontro Regional do Centro-Oeste, realizado em Goiânia (GO).

O conjunto de propostas, denominado de decálogo, abordará temas como saúde pública, segurança, infraestrutura e gestão da economia, entre outros.

Leia abaixo a entrevista concedida pelo presidente do partido à imprensa.

Sobre o Encontro Regional do PSDB no Centro-Oeste

Em primeiro lugar, quero dizer da minha alegria em estar mais uma vez em Goiás, mais uma vez em Goiânia, ao lado do meu companheiro, amigo Marconi Perillo, extraordinário governador que é. Ao lado de algumas das principais lideranças do PSDB do país, que aqui hoje nos acompanham.

E o que estamos fazendo é aquilo que nos propusemos a fazer lá atrás, conversando com os brasileiros. Conversando para quê? Para construir uma proposta alternativa a essa que está aí. Tenho dito sempre, e falo isso como presidente nacional do PSDB, que ao PSDB não é uma opção, uma possibilidade ter um projeto alternativo a esse. É uma obrigação, é a nossa responsabilidade. Apresentar ao Brasil um projeto mais generoso com os municípios e com os estados brasileiros. Um projeto mais ético, um projeto mais eficiente do ponto de vista da gestão pública e, sobretudo, um projeto onde a gestão da economia seja feita com eficiência, com tolerância zero com a inflação, com transparência nos dados fiscais. O Brasil precisa iniciar um novo ciclo, onde eficiência e ética possam caminhar juntas.

E venho a Goiás, um estado irmão do meu, Minas Gerais. Costumo dizer que não existe fronteira a separar Goiás e Minas Gerais. Seja na questão cultural, na questão econômica e, até mesmo, no sentimento de nacionalidade. Minas e Goiás estão no coração do Brasil. Têm uma expectativa do ponto de vista do seu desenvolvimento muito parecida, mas têm um sonho. O sonho de ver esse Brasil realmente um Brasil de todos os brasileiros. Não apenas na propaganda oficial, mas nas ações cotidianas do governo.

O senhor já fala como pré-candidato do partido ou vai ter prévias?

Você sabe que venho de Minas Gerais. Em Minas, assim como em Goiás também, a gente nunca coloca o carro na frente dos bois. Estou aqui como presidente nacional do partido, mas com responsabilidade, sim, de dizer o que pensamos.

Absolutamente injusto e inaceitável que o governo do PT, que há dez anos, quando assumiu o governo, via o governo federal participar com 56% de tudo que se gastava com saúde pública, hoje participar apenas com 45%. Acho inaceitável que na questão da criminalidade, que é hoje uma chega a corroer todas as regiões do Brasil, o governo federal, que é responsável pelo controle das nossas fronteiras, pelo tráfico de armas e drogas, participar apenas com 13% do conjunto de investimentos. 87% de tudo que se gasta em segurança pública vêm dos cofres estaduais e municipais.

Precisamos de um governo generoso, que cuide das pessoas, que se preocupe menos com a propaganda partidária, menos com as eleições, e mais em governar. Infelizmente, não temos hoje, me permitam dizer, uma presidente da República full time, temos uma candidata a presidente da República, trabalhando única e exclusivamente pela sua eleição, enquanto o Brasil perde credibilidade, os indicadores econômicos são terríveis, temos um crescimento extremamente baixo, vamos crescer apenas mais que a Venezuela esse ano, e inflação alta.

O Brasil perde credibilidade junto ao conjunto de nações que buscam investimentos. Do ponto de vista da gestão, a grande mãe do PAC deixou de existir. Aliás, filho feio não tem pai nem mãe. Ninguém ouve mais falar na mãe do PAC. Por quê? Porque o Brasil é um cemitério de obras inacabadas. Aqui na região, vocês sabem disso. Sabem como anda a Norte-Sul, prometida com seus trechos todos prontos. As hidrovias.

Você anda pelo Brasil, vai encontrar a transposição do rio São Francisco, que ia ser inaugurada em 2010, ia gastar R$ 3,5 bilhões, já gastou mais de R$ 4 bilhões e não sabe quando vai ficar pronta. O Brasil tem uma refinaria sendo construída hoje, em Pernambuco, a Abreu e Lima, orçada em R$ 4 bilhões. Já gastaram R$ 17 bilhões, não fica pronta por menos de R$ 30 bilhões. Posso ficar dias falando para vocês. A Transnordestina, a mesma coisa. O dobro do orçado já foi gasto, não se sabe quando vai ficar pronta. Isso não é normal.

O governo do PT quer fazer parecer que isso é do dia a dia da administração pública. Não é. O Brasil precisa iniciar rapidamente um novo ciclo, com as pessoas ocupando cargos públicos pela qualificação, não pela filiação partidária. Portanto, esta é a responsabilidade do PSDB. E estou absolutamente convencido de que vamos para o segundo turno, e quem for para o segundo turno vai vencer as eleições.

O presidente do PSDB-GO, Paulo de Jesus, disse que houve consenso já das 27 federações. E que seu nome foi escolhido. Está certo?

Tenho recebido manifestações de muito entusiasmo por onde ando. O próprio governador Marconi talvez tenha sido a primeira das mais expressivas lideranças do PSDB a, de forma muito clara, sinalizar nessa direção. Mas temos ainda conversas a fazer dentro do partido e o essencial é que o PSDB apresente ao Brasil as suas ideias, pelo menos as suas ideias-força, não um programa ainda acabado, isso será construído ao longo do processo eleitoral, para que no momento em que surgir, for oficializada a candidatura, as pessoas olhem para esse candidato e percebam que ali vai haver alguém ético, alguém que compreenda, como disse, a necessidade de fortalecermos municípios e estados.

Alguém que vai cuidar da segurança pública para fazer, com planejamento – aliás, essa palavra inexiste no governo do PT. Enfim, o que precisamos agora é detalhar essas que são as nossas primeiras grandes prioridades do PSDB. Anuncio aqui hoje em Goiânia que no próximo dia 10 de dezembro – anunciando pela primeira vez essa como a data oficial – ao lado do governador Marconi Perillo, que espero possa estar conosco, das principais lideranças nossas de Goiás e do Centro-Oeste, o PSDB vai lançar o seu decálogo.

O PSDB vai lançar a nova agenda, a agenda que precisamos enfrentar com urgência para que as conquistas que tivemos nos últimos anos, desde o governo do presidente Fernando Henrique, não se percam, porque muitas delas estão em risco. A grande verdade é que a agenda que superamos lá atrás, a agenda da inflação alta, da retomada da credibilidade do país, da modernização da economia voltou a ser a agenda de hoje. Infelizmente, o longo aprendizado do PT no governo tem custado muito caro ao Brasil.

Temos hoje no país um governo que demonizou, por exemplo, as concessões, as privatizações durante 10 anos, agora as faz de forma atabalhoada, improvisada. Na verdade o que a gente tem hoje, falando algo que as pessoas vão entender sobretudos os mais jovens vão entender, tem um software pirata em execução no Brasil.

Queremos recuperar o software original. Queremos eficiência na gestão pública, parceria com o setor privado e, sobretudo, um governo mais generoso com as pessoas, que cuide da saúde, que cuide da segurança, que melhore a educação. E ninguém tem melhores condições de fazer isso que o PSDB com suas experiências. Inclusive a experiência de Goiás que é pioneiro em inúmeras ações que hoje existem no governo federal e existem em outros governos estaduais.

Sobre importância do agronegócio no país

Estive recentemente no Mato Grosso, estive recentemente em Sorriso (MT) e você sai encantado ao ver a força do produtor rural. Temos de dar é muito apoio e um agradecimento público a quem trabalha no campo. A quem tem ajudado o Brasil a superar indicadores terríveis. Se não fosse o agronegócio, a agropecuária, estaríamos talvez com um crescimento negativo.

Portanto, temos de tratar o produtor rural com decência e com muito respeito. E é isso o que o PSDB sempre fez e vai continuar fazendo. O Brasil, sobretudo esta região, o Centro-Oeste, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, da porteira para dentro somos os mais produtivos do mundo. Inovamos, temos hoje uma preocupação já cultural do produtor rural, em relação à necessidade da preservação ambiental, mas o problema é da porteira para fora. Da porteira para fora falta tudo.

Não tem estrada, não tem ferrovia, não tem portos. Por quê? Porque o governo federal não planejou. O governo federal improvisou. Por isso, tenho sentimento, por onde tenho andado, nos últimos meses andei por praticamente todo o Brasil, falando e ouvindo, portanto, conversando, na verdade eu venho hoje conversar com os companheiros do Centro-Oeste, porque eu percebo que este ciclo de governo do PT está no fim, em benefício do Brasil.

Sobre a prisão de dirigentes do PT

Havia uma expectativa da sociedade brasileira para o desfecho deste processo. Esta é a grande realidade. Nunca apontei este deveria ser condenado, aquele não. O que eu sempre disse, como presidente do PSDB, repito aqui, aqueles que, na visão do Supremo Tribunal Federal, eram culpados, sobre quem as provas eram contundentes, deveriam ser punidos. E aqueles que sobre quem as provas não eram claras, deveriam ser absolvidos. Mas precisava haver um desfecho. E este desfecho ocorreu. Isso reduz um pouco o sentimento dos brasileiros. A sensação de impunidade à qual quase que nos acostumávamos, mesmo que indignados a conviver ultimamente. Portanto, foi o desfecho. É preciso que se respeite a decisão do Supremo. Não há nada de política nessa decisão. Falamos da Suprema Corte brasileira composta em três quartos nos governos do PT e esta decisão ser respeitada. E, ao mesmo tempo, eu disse ontem e quero repetir aqui, respeito a decisão do ministro Joaquim Barbosa que achou correto, a partir de uma avaliação dos médicos, sobre a necessidade do deputado José Genuíno cumprir a prisão domiciliar ou hospitalar. Se houver a confirmação desta necessidade, essa facilidade, essa benevolência deve ser dada até porque ela respeita aquilo que a lei prevê hoje no Brasil. Mas objetivamente, o Supremo fez a sua parte e acho que esta era a expectativa da população.

“Agronegócio”, por Aécio Neves

senador-aecio-neves-durante-entrevista-coletiva-de-imprensa-28-08-2013-foto-george-gianni--300x200Semana passada vi de perto, dessa vez na cidade de Sorriso (MT) –considerada a capital nacional do agronegócio e nosso maior produtor individual de soja–, exemplos práticos das contradições que comprometem o desempenho da nossa economia.

Ao mesmo tempo em que nos orgulham os ganhos formidáveis de produtividade no campo, é desoladora a descrença dos produtores na capacidade do governo federal de prover investimentos mínimos, em logística e em infraestrutura, que garantam menores custos e maior competitividade no momento de escoar a produção.

A frustração é de tal ordem que ouvi de muitos deles o desejo de plantar menos, já na próxima safra, por não haver sequer condições adequadas de armazenagem.

Com o crescimento do PIB projetado ao redor de apenas 2% ao ano, o setor rural resiste de forma heroica e produz resultados que devem ser reconhecidos e saudados pelos brasileiros: no segundo trimestre, em comparação com o primeiro, o PIB agropecuário cresceu mais que o dobro do PIB. O crescimento foi de 14,7% no primeiro semestre, se comparado com o mesmo período de 2012, enquanto o setor de serviços cresceu 2,1% e a indústria, 0,8%.

A grande performance reflete as transformações ocorridas quando a estabilização da economia decretou o fim do uso especulativo da terra e inaugurou a fase da busca pela eficiência na produção.

É notável, desde então, a crescente utilização de novas tecnologias e métodos de manejo, tornando produtivo e eficiente o setor, da porteira para dentro.

As dificuldades a serem superadas estão da porteira para fora e são as mesmas que outros setores enfrentam. O Programa de Investimento em Logística acaba de completar um ano sem realizar nem sequer um leilão para obras em rodovias, ferrovias e portos.

Esse é o terceiro ano consecutivo em que o Brasil cai no Índice de Competitividade Mundial, divulgado pelo Institute for Management Development: em 2010, ocupávamos o 38º lugar; em 2011, o 44º; em 2012, 46º. Na edição 2013, o Brasil caiu mais cinco posições –está em 51º lugar entre 60 países.

O resultado são montanhas de grãos ao ar livre (principalmente soja e milho) por falta de armazenagem; quilométricas filas de carretas para chegar aos portos; escassez de ferrovias, além de navios e contêineres parados nos portos, multiplicando custos e reduzindo competitividade.

É uma realidade que penaliza a economia como um todo e atinge intensamente o setor do agronegócio, cuja cadeia produtiva contribui com 22% na formação do PIB nacional.

A ausência de planejamento, o improviso e a prioridade dada ao marketing têm condenado os desafios do Brasil real ao esquecimento.

 

Data: 09/09/2013
Jornal: FOLHA DE SÃO PAULO

Para Monteiro, conflitos demarcatórios vitimam tanto indígenas quanto produtores

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Manifestação reuniu mais de cinco mil pessoas / foto: Marycleide Vasques

Na última semana mais de cinco mil produtores rurais se concentraram no entroncamento de Nova Alvorada do Sul para pedirem paz no campo por conta dos conflitos fundiários indígenas que estão ocorrendo em Mato Grosso do Sul. O coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio da Assembleia Legislativa, deputado estadual Marcio Monteiro (PSDB), participou da manifestação.

De acordo com Marcio Monteiro, o conflito está vitimando os dois lados nessa questão. Os proprietários rurais do Estado são titulados pelo Governo Federal com áreas da colonização. “O próprio estado titulou essas áreas, e posteriormente, na área de fronteira na década de 70, foi feita uma ratificação dessas terras, ou seja, o Incra ‘reconvalidou’ toda essa documentação, portanto, não existe aqui no Estado a ‘invasão de terras indígenas’, o que existe sim são áreas tituladas, e, se foram tituladas pelo estado indevidamente, entendemos que a União deveria indenizar os proprietários rurais, que no século passado adquiriram essas propriedades do governo”, esclareceu.

Ainda segundo o deputado, “não concordamos com a expropriação das áreas da forma que está sendo proposta uma vez que o produtor rural do estado é pacifico, não invadiu e nem fez expulsão de índios das áreas”.

O coordenador da frente do agronegócio apontou alguns possíveis motivos para a situação ter chegado neste ponto. “A Funai e o CIMI ao invés de desenvolverem políticas públicas indigenistas para atender aos índios, estão demonstrando interesses nas demarcações indevidas de áreas tituladas. Falta política indígena para o país, por isso pedimos atitude do Governo Federal. É preciso encontrar uma medida para equalizar essa situação, sair da negligência e evitar mais fatalidades por conta desse conflito na região”, disse.

A mobilização pede a revisão e suspensão de demarcações de terras indígenas e o fim dos conflitos no campo. O evento foi organizado em nível nacional pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), cooperativas, sindicatos, prefeituras, entidades do setor produtivo e associações de agricultores.

 

 

Da assessoria de imprensa do deputado estadual Marcio Monteiro

Dourados: Azambuja destaca força do agronegócio na abertura da Expoagro

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Reinaldo Azambuja durante abertura da Expoagro / foto: Jessica Barbosa

 

O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) destacou a força do agronegócio durante abertura da 49ª Expoagro – Feira Internacional de Dourados. Segundo o parlamentar, o setor representa 30% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro e 34% dos empregos no país.

 

Ainda conforme ele, o agronegócio é o responsável por sustentar superavitária a balança comercial do Brasil. Mas mesmo com tudo isso, complementa Reinaldo, o setor sofre com o que chamou de falta de segurança jurídica, aludindo ao processo demarcatório de terras para indígenas.

 

“Precisamos de segurança jurídica, sem a qual nós não nos desenvolveremos; o direito à propriedade e cláusula pétrea da Constituição Federal”, disse ainda.

 

Outro entrave ao desenvolvimento do agronegócio brasileiro, disse Reinaldo, é a falta de logística adequada. Quanto a isso, o prefeito de Dourados, Murilo Zauith, também presente na abertura da feira, complementou que o produtor perde cerca de um terço apenas com a logística. “Quero acreditar que o governo esteja pensando em logística”, desconfiou o prefeito.

 

O presidente do Sindicato Rural de Dourados, Marisvaldo Zeuli, disse que apesar dos problemas já referidos acima – de insegurança jurídica e problemas logísticos, dentre outros – o setor está “em festa”. Ele mencionou ainda a pesada carga tributaria e a acusação inadequada de que os produtores rurais praticam genocídio contra os povos indígenas.

 

Zeuli também agradeceu aos parceiros da Expoagro e nominou Reinaldo, a quem chamou de “parceiro de primeira hora do setor produtivo”.

 

O diretor-presidente da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel, e o deputado estadual Zé Teixeira fizeram coro às declarações de Reinaldo e Zeuli.

 

Assessoria de imprensa do PSDB de MS