O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) criticou o descaso do governo federal em relação a Mato Grosso do Sul. Ele disse que ficou estarrecido com a notícia “Governo federal desvia verba de obra em MS para Alagoas”, publicada pelo Correio do Estado desta quarta-feira (3). O senador lamentou o fato de R$ 20 milhões dos R$ 29 milhões empenhados para a pavimentação da MS-178 (estrada Passo do Curê), que liga as cidades turísticas de Jardim a Bonito, terem sido destinados para outros programas no Estado de Alagoas.

“A decisão de trocar a destinação desses recursos não só representa um desrespeito a Mato Grosso do Sul, como também destaca o desprestígio do governador do Estado junto à Dilma, a quem Puccinelli anuncia apoio”, disse Figueiró.

Para Figueiró, este fato “prova que o PMDB de MS não é tão recepcionado pela presidente Dilma quanto o de Alagoas”. Ele afirmou que a presidente precisa dar explicações ao povo sul-mato-grossense.

Retaliação Política

Figueiró também criticou o Ministério da Saúde por estar “retendo” a liberação de emendas para o Hospital do Câncer de Mato Grosso do Sul. Segundo ele, isso começou a ser feito depois de o diretor do hospital, Carlos Coimbra, ter denunciado um esquema de venda de emendas naquele ministério.

(Da assessoria de imprensa do senador, com edição)

Maceió (AL) – Em visita a Maceió (AL), o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (9). Na entrevista, o tucano respondeu a perguntas sobre eleições 2014; visita a Alagoas; dívida dos estados; etanol; carga tributária. A seguir, a entrevista coletiva.

Sobre o que os alagoanos podem esperar da candidatura do PSDB à Presidência da República?

Estou muito feliz de, mais uma vez, estar em Alagoas ao lado do meu amigo e grande governador, Teotonio Vilela, ao lado do meu também grande companheiro Eduardo Tavares, em uma expectativa de construção de mais uma etapa no desenvolvimento de Alagoas.

Sabemos que hoje a Federação está fragilizada, os estados cada vez mais dependentes da União. O que queremos é construir uma parceria diferente da parceria atual, onde os estados possam eles próprios ter capacidade para enfrentar as suas dificuldades.

Eu, por onde tenho andado no Brasil, tenho dito que o Brasil está se transformando em um Estado unitário. Não somos mais uma Federação. Para isso, é preciso que os recursos sejam distribuídos de formas equânimes para estados e municípios.

Sobre dívida dos estados 

 Em respeito à dívida dos estados para com a União, e tenho conversado muito com o governador Teotônio Vilela, não é justo que um estado, apesar do esforço do governador e de toda a população, que ainda tem carências muito grandes, como Alagoas, pague R$ 50 milhões por mês à União. Teremos que construir um caminho onde esses recursos possam ficar no Estado para investimento na segurança pública, na saúde e na educação. A base de toda a nossa proposta vai ser essa: a refundação da Federa%