PSDB – MS

Alexandre Padilha

“Não se trata a água com oportunismo”, por Antonio Carlos Mendes Thame

mendes-thame-foto-george-gianni-psdb-6-300x200O papel que o pré-candidato Alexandre Padilha (PT) vem desempenhando na pré-campanha ao governo do Estado de São Paulo é o retrato mais bem acabado do oportunismo eleitoreiro. Atuação repetida por outros postulantes, Padilha se aproveita da maior crise hídrica da história na região centro-sul para tentar ganhar visibilidade em um Estado onde é desconhecido. Para isso, desinforma o cidadão e presta um desserviço à sociedade.

O primeiro equívoco está em sugerir que a região da Grande São Paulo é abundante em recursos hídricos. Há anos, junto às campanhas para o consumo consciente, a Sabesp enfatiza a baixíssima disponibilidade hídrica da região, que chega a níveis semelhantes ao semiárido.

Ao contrário de grandes cidades como Nova York e Toronto, situadas em região de foz, a região metropolitana de São Paulo nasceu na cabeceira da bacia do Alto Tietê, com capacidade média anual de apenas 200 mil litros de água por habitante por ano. Segundo a ONU, o mínimo ideal seria de 1,5 milhão de litros.

Outro absurdo é a comparação entre os níveis de reserva do sistema Cantareira com a represa Billings e a mágica sugestão de que esta poderia suprir aquele. A Billings já está integrada a outros sistemas e fornece 7.000 litros por segundo, o máximo permitido pela outorga. A 136 km da Billings, o Cantareira abastece mais da metade da região metropolitana com quase 30 mil litros por segundo.

Mais intervenções estão à disposição como a utilização da reserva técnica do Cantareira, já em vigor, e a interligação de seu sistema com o rio Paraíba do Sul, ação que traria vantagens e segurança para São Paulo e Rio. Essas medidas só são possíveis pela existência de uma infraestrutura instalada e planejada ao longo das últimas duas décadas.

De 1995 ao final de 2013, foram investidos R$ 9,3 bilhões em abastecimento de água na Grande São Paulo, proporcionando um aumento de 27% na produção de água –de 57,2 para 73,3 mil litros por segundo, frente ao crescimento de 22% da população no período. O resultado veio logo. Em 1995, o Cantareira era responsável por 60% do abastecimento da população atendida pelo sistema integrado. Hoje o é por 48%, com tendência de queda.

Isso se deve a obras já entregues ou em progresso, como o sistema São Lourenço laçado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Quando concluído, em 2018, ampliará a capacidade de produção de água em mais 4.700 litros por segundo para a região oeste da Grande São Paulo.

Àqueles que, como Padilha, insistem em bater na tecla da falta de planejamento, deixo indagações: como chegar ao quinto lugar mundial, com mais de 28 milhões de pessoas atendidas e índices médios de satisfação de 90%, sem planejamento? Como se tornar referência nacional em tecnologia e capacidade técnica? Sem planejamento, como contribuir de forma tão significativa com a queda da mortalidade infantil em um Estado com a dimensão de São Paulo? Sem planejamento e frente a uma das mais extensas redes de abastecimento do mundo, como reduzir as perdas de água a patamares que, apesar de não ideais, estão entre os melhores do país? E tudo isso mantendo a 18º tarifa média mais barata entre os 26 Estados brasileiros.

*Antonio Carlos Mendes Thame, de 67 anos, é deputado federal (PSDB-SP) e secretário-geral do PSDB Nacional. Foi secretário estadual dos Recursos Hídricos, Saneamento e Obras de 1999 a 2002 (governos Mario Covas e Geraldo Alckmin)

**Artigo publicado na Folha de S. Paulo – 27-05-2014

“Os limites de um governo de propaganda”, análise do ITV

dilma-foto-fabio-pozzebom-abr1-300x199A realidade tem se ocupado de desmentir as barbaridades que os petistas dizem ou cometem. As respostas nem demoram mais a vir. São os limites de um governo moldado no marketing e na farsa se impondo. Acontece tanto na política, quanto na economia ou em iniciativas que deveriam ser meramente administrativas, mas costumam ser sempre eleitoreiras.

O julgamento do mensalão, por exemplo, resultou na condenação e na detenção de réus que foram transformados, pela narrativa petista, em “presos políticos”. A cinematográfica fuga e a prisão de Henrique Pizzolato, ocorrida ontem na Itália, mostram, mais uma vez, que não se trata de nada disso: são meros petistas presidiários. Um bando deles.

Pizzolato é uma síntese perfeita do arrivismo e do oportunismo que acompanham petistas que ascenderam ao poder. No comando de uma das mais ricas diretorias do maior banco do Brasil, amealhou fortuna digna de nota. Descrito como “meticuloso, disciplinado e excelente estrategista”, tinha 11 imóveis em julho de 2005, época em que veio à tona que recebera R$ 326 mil do esquema do mensalão.

Sua estratégia para fugir do acerto de contas com a Justiça brasileira é antiga. Começou a ser traçada oito anos atrás, como mostrou o Correio Braziliense no domingo. Neste ínterim, o ex-diretor do Banco do Brasil desfez-se de parte dos bens e divorciou-se da mesma mulher com quem vive até hoje para tentar livrar seu patrimônio do arresto. Ainda assim, mantém até hoje fortuna avaliada em R$ 6 milhões e aposentadoria de R$ 20 mil.

Sobre Pizzolato, a maior dúvida agora é se ele será merecedor da solidariedade e dos punhos cerrados de gente como o deputado André Vargas ou se será aquinhoado com a vaquinha amiga de companheiros para pagar as multas do mensalão – cuja origem sabe-se lá qual é… Ou, quem sabe, Pizzolato merecerá um almoço-homenagem como o que mereceu João Paulo Cunha, o mais novo presidiário petista da Papuda?

Assim como implodiu a narrativa petista sobre os mensaleiros, a dura realidade também cuidou de mostrar a indignidade que acompanha o tratamento dispensado a cubanos arregimentados pelo Mais Médicos. E logo um dia depois de a presidente-candidata Dilma Rousseff e o ministro-candidato Alexandre Padilha brandirem o programa como bandeira eleitoral num ato que deveria ser administrativo.

Ao deixar o posto que ocupava no Pará, a médica cubana Ramona Rodriguez expôs as condições degradantes impostas aos profissionais recrutados pelo governo petista junto à ditadura dos irmãos Castro. Ela recebia apenas US$ 400 dos alardeados R$ 10 mil que a gestão Dilma diz oferecer como bolsa. Além disso, foi recrutada por uma S.A. cubana e não pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), como divulgara o governo.

Também na economia, a chata realidade teima em desmentir o trololó petista. No mesmo dia em que Dilma comandava uma operação-abafa no Planalto para negar a ameaça de racionamento e seu ministro de Minas e Energia afirmava que o risco de apagões era “zero”, 13 estados do país ficaram quase duas horas às escuras.

O sistema elétrico brasileiro está hoje no fio da navalha, operando sem sobra de energia, com os mais altos custos da história, com empresas em processo falimentar e o Tesouro vergado por subsídios bilionários decorrentes da redução truculenta das tarifas. É a realidade mostrando que, na marra, as coisas não se resolvem. Só pioram.

Para completar, logo após Dilma apresentar em Davos e enviar ao Congresso uma mensagem sobre a situação da economia brasileira que mais parece um conto de fadas suíço, o Ministério da Fazenda se vê obrigado a escalar gente talhada para conquistar a confiança do mercado e dos analistas, que só conseguem ver um futuro para o país: o fundo do poço. Se está tudo tão bem, por que Guido Mantega teve que mexer na primeiro escalão da equipe dele?
Houvesse consistência em suas ações e palavras, os atos do governo e dos petistas não estariam esboroando como castelos de areia na beira da praia.

Nem é a oposição que os derrota; é a mera realidade dos fatos. Num governo em que a presidente é tutelada desde o primeiro dia e o mais poderoso ministro é o da propaganda, não poderia ser diferente.

“Padilha já veio atirando”, por Alberto Goldman

alberto-goldman-foto-george-gianni-psdbO Padilha chegou.  E, chegou atirando.  Baixaria no estilo Lula.  Falta de escrúpulos no estilo Dilma.  Saiu do ministério da Saúde sem justificar o seu período de governo.   O que se sabe são os gastos em publicidade do seu período, três anos, de 2011 a 2013, de R$ 590 milhões.

Uma barbaridade.  E, um projeto de marketing, o “mais médicos”, na verdade uma demonstração da incapacidade de mobilizar profissionais, preparados e profissionalmente aprovados no país para ajudar a enfrentar as carências na área da Saúde.   E ainda, o uso abusivo de redes nacionais de rádio e TV para divulgar o seu nome.

Como se todos fôssemos um bando de energúmenos, sai criticando o que chamou de ‘legados malditos’ do governo do PSDB, anterior ao do PT,  achando que ninguém vai perceber que seu período de ministério, na Saúde se iniciou 8 anos depois da primeira posse de Lula, em 2003, e que, antes dele, a Saúde tivera 4 ministros durante o governo petista.

Assim será a campanha: jogo sujo, rasteiro, inescrupuloso.  E com doses teatrais de comédia, ou tragédia, ou melhor, de farsa.   Já começou chorando ao fazer um balanço de sua trajetória, a seu juízo, honrada.  Pra que?  Alguém falou o contrário?

E, já foi dando declarações: “o empresário já não aguenta esperar mais para investir no Estado”, como se o investimento não tivesse relação direta e total com a política econômica do governo federal que vem dizimando a nossa indústria, em especial, a de São Paulo, o grande centro motor da economia do país.

Ou então diz: “ As universidades não aguentam mais esperar para colaborar com tecnologia”, como se nós não tivéssemos em São Paulo universidades estaduais que são as melhores do país, as que mais contribuem com a ciência e a tecnologia, inclusive pela criação de parques tecnológicos por todo o Estado, ao contrário da federais, especialmente as criadas pelo governo petistas que, fora algumas exceções, são salas em que faltam professores e laboratórios, que não tem qualquer compromisso com a inovação e com a indústria.

Tudo isso no dia em que a presidente Dilma diz que tudo está bem no país, que teremos um 2014 melhor que 2013.  No mesmo momento em que o real se desvaloriza fortemente, as bolsas caem brutalmente, as taxas de juros crescem cada vez mais, a inflação se mostra ascendente, os investimentos rareiam, o déficit fiscal assombra, a balança comercial mostra o maior déficit externo da história brasileira, o PIB quase não cresce, a produção industrial recua mês a mês…

*Alberto Goldman é um dos vice-presidentes do PSDB, foi governador e prefeito de São Paulo e ministro

*O artigo acima foi publicado no Blog do Goldman 04-02-2014

Após pressão, Padilha cancela contrato com ONG do pai

duarte-nogueira-foto-george-gianni-psdb--300x206Brasília (DF) – Suspeitas lançadas sobre convênio de R$ 199,8 mil assinado pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com a organização não governamental (ONG) Koinonia – Presença Ecumênica e Serviço, da qual seu pai, Anivaldo Padilha, é sócio e fundador, fizeram com o petista anunciasse, nesta quinta-feira (30), o cancelamento do contrato. A entidade prometeu recorrer da decisão. As informações são de reportagem desta sexta-feira (31) do jornal Folha de S. Paulo. O PSDB cobra uma avaliação ética sobre os atos de Padilha.

Segundo o ministro, que deixa o cargo para assumir pré-candidatura ao governo de São Paulo, a decisão de voltar atrás no contrato firmado visa “poupar a instituição de qualquer exploração política”. A ONG já teve pelo menos nove outros convênios com o governo federal, de acordo com o Portal da Transparência. Oito deles foram firmados após o início da gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2003.

Questão ética

Para o presidente regional do PSDB de São Paulo, o deputado federal Duarte Nogueira, do ponto de vista da regularidade, apenas uma análise melhor da relação contratual do ministério da Saúde com a entidade seria capaz de afirmar se todos os trâmites necessários para o convênio ocorreram dentro das formalidades legais.

“A atitude de cancelar o convênio corrobora uma eventual não observância do aspecto legal e do também do aspecto ético de se manter uma relação contratual entre pai e filho, sendo um o ministro da Saúde e o outro sócio e fundador de uma entidade que vai se beneficiar com uma possível contratação”, avaliou.

O parlamentar salientou que o contrato é também questionável do ponto de vista moral: “Nada contra, mas é sempre inadequado esse tipo de relacionamento, que pode ser colocado em benefício de uma das partes. Uma relação de parentesco em âmbito público não é correta do ponto de vista republicano”.

Representação do PSDB na PGR contra o ministro Padilha

padrao_foto_logo-300x200O Líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), protocolou, nesta sexta-feira (31.01), representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por provável improbidade administrativa pelo uso da cadeia nacional de rádio e televisão para promoção pessoal.

Na representação, o Líder argumentou que, dos cinco pronunciamentos feitos pelo ministro em cadeia de rádio e televisão, quatro ocorreram um dia antes do início das respectivas campanhas. Já no último, realizado nesta quarta (29), Padilha convocou a rede para anunciar a vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano), que será iniciada no dia 10 de março.

Leia a íntegra AQUI.

PSDB vai à Procuradoria contra Padilha por pronunciamento em TV

carlos-sampaio-foto-george-gianni-1-300x199Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), irá protocolar representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Sampaio pede que seja investigada provável improbidade administrativa pelo uso da cadeia nacional de rádio e televisão para promoção pessoal.

O pronunciamento ocorreu na última quarta-feira (29), véspera do anúncio oficial de sua substituição por Arthur Chioro – denunciado de manter sociedade em consultoria privada que presta serviços a S. Bernardo do Campo (SP) onde ele é secretário municipal de Saúde.

“Observa-se que, sob o pretexto de prestar informações sobre a campanha de vacinação contra o HPV, que só será iniciada no dia 10 de março de 2014, o pronunciamento do ministro Alexandre Padilha, dias antes de deixar o cargo, possuiu nítido cunho eleitoral, caracterizando-se como promoção pessoal de autoridade pública”, afirmou o líder.

Segundo Sampaio, no pronunciamento de cerca de 4 minutos, pouco mais da metade do tempo foi ocupada pela divulgação da campanha contra o HPV. No período restante, o ministro fez um balanço dos atos de sua gestão. Isso, segundo o líder, configura improbidade administrativa e atenta contra os princípios da administração pública.

“O PT é useiro e vezeiro na utilização de recursos públicos em benefício dos seus companheiros e do seu projeto de poder. O ministro Padilha, em uma desesperada tentativa de viabilizar sua candidatura ao governo de São Paulo, aproveitou-se de uma campanha de vacinação para fazer propaganda eleitoral fora de hora. Trata-se de uma ilegalidade que não pode ficar impune”, disse o líder.

Convênio 

Sampaio ressaltou ainda que é “absurdo” o convênio firmado pelo ministro Padilha com uma empresa da qual seu pai é sócio. Segundo o líder tucano, o fato do ministro cancelar o convênio assim que o caso foi divulgado pela imprensa apenas evidencia que ele próprio tinha conhecimento da ilegalidade e imoralidade do contrato.

“É triste descobrir pela imprensa que o ministro Padilha firmou convênio, no apagar das luzes da sua gestão, para beneficiar a ONG [organização não governamental] do próprio pai. Privilegiar parentes enquanto os brasileiros são obrigados a conviver com o caos na saúde pública é conduta deplorável”, destacou o tucano.

Com informações do Portal do PSDB na Câmara

“PT usa máquina pública para promover Padilha”, diz Duarte Nogueira

duarte-nogueira-foto-george-gianni-psdb--300x206Em nota oficial, o presidente do Diretório Estadual do PSDB em São Paulo, Duarte Nogueira (SP), criticou o pronunciamento do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em cadeia de rádio e TV – o 5º de sua gestão. O petista está deixando o ministério para ser candidato do PT ao governo de São Paulo.

“É lamentável que o PT continue utilizando a máquina pública e o dinheiro dos cidadãos para beneficiar seu projeto de poder e propagandear seus candidatos a cargos eletivos neste ano”, reprovou Nogueira.

Segundo o tucano, com o pretexto de divulgar a vacinação de jovens contra o HPV, Padilha surgiu na TV na noite de quarta-feira (29) 40 dias antes do início da campanha de vacinação.  “É um despropósito que já deixa clara a torpe intenção do ministro e seus companheiros e demonstra que mais recursos devem ser gastos daqui a alguns dias para, aí sim, fazer o anúncio regular da campanha”, afirmou Duarte Nogueira.

Na avaliação de Nogueira, foi uma “desfaçatez”  o uso de quatro minutos de TV para alardear seus programas à frente do Ministério da Saúde. “A mensurar os resultados e a péssima gestão deste que é hoje considerado o pior ministro da saúde que o país já teve, não necessitariam de mais de um minuto”.

Ainda segundo o deputado, o petista deveria ter aproveitado o momento para pedir desculpas aos brasileiros por não ter reajustado a tabela do SUS por mais de dez anos, condenando as santas casas à quase insolvência ou por ter atrasado o pagamento de estados e municípios no final do ano passado apenas para fazer caixa para o governo e tentar ludibriar a população sobre os péssimos resultados da gestão econômica do PT.

A íntegra da nota:

“É lamentável que o PT continue utilizando a máquina pública e o dinheiro dos cidadãos para beneficiar seu projeto de poder e propagandear seus candidatos a cargos eletivos neste ano. Foi assim com a presidente Dilma Rousseff e se repetiu hoje com o pronunciamento em rede nacional do ministro da Saúde, Alexandre Padilha – o quinto de sua gestão.

Sob o pretexto de divulgar a vacinação de jovens contra o HPV, Padilha surgiu na TV 40 dias antes do início da campanha de vacinação, um despropósito que já deixa clara a torpe intenção do ministro e seus companheiros e demonstra que mais recursos devem ser gastos daqui a alguns dias para, aí sim, fazer o anúncio regular da campanha.

Com a desfaçatez daqueles que há muito deixaram a ética e o bom senso de lado, Padilha utilizou mais de quatro minutos de TV para alardear seus programas à frente do Ministério da Saúde, que, a mensurar os resultados e a péssima gestão deste que é hoje considerado o pior ministro da saúde que o país já teve, não necessitariam de mais de um minuto.

Deveria ter aproveitado o momento para, isso sim, pedir desculpas aos brasileiros por não ter reajustado a tabela do SUS por mais de dez anos, condenando as santas casas à quase insolvência ou por ter atrasado o pagamento de estados e municípios no final do ano passado apenas para fazer caixa para o governo e tentar ludibriar a população sobre os péssimos resultados da gestão econômica do PT.

*Deputado Federal Duarte Nogueira, presidente do Diretório Estadual do PSDB-SP.”

Portal do PSDB na Câmara

Governo coloca profissionais reprovados em exame para atender população no SUS

alexandre-padilha-foto-marcello-casal-jr-abr1-300x199Brasília – O exame Revalida, que reconhece diploma de médicos que estudaram no exterior, reprovou 48 profissionais que integram o programa Mais Médicos do governo federal. Mesmo com a reprovação, eles permanecem ligados ao projeto e atendem pacientes no Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo reportagem publicada nesta sexta-feira (1) pelo jornal Folha de S. Paulo, o primeiro-secretário do Conselho Federal de Medicina (CFM), Desiré Callegari, definiu a situação como “preocupante” e disse que o fato cria “dois tipos de médico atendendo no Brasil: um qualificado e outro que nem sequer passou numa prova de conhecimentos básicos”.

Para o deputado federal Izalci (PSDB-DF), o caso reforça a percepção de que o Mais Médicos é um programa “muito mais eleitoreiro como algo pensado para resolver a saúde pública”.

O parlamentar criticou a justificativa apresentada pelo Ministério da Saúde para a permanência dos profissionais no Mais Médicos – a de que eles ficariam apenas nos serviços de atenção básica do SUS. “Isso parece um grande desprezo ao SUS e aos pacientes que dele precisam”, afirmou.

Izalci contestou também a decisão da presidente Dilma Rousseff de vetar a proposta do PSDB que estabeleceria um plano de carreira para os médicos do serviço federal, que estimularia a presença de profissionais em regiões mais afastadas.

“Dilma não respeitou um acordo feito no Congresso e, assim, prejudicou a população. Atacou uma iniciativa que serviria e muito para a melhoria da saúde pública nacional”, declarou.

“Padilha, picado pela tsé-tsé, estava com a doença do sono mas está curado. Um pouco tarde”, por Alberto Goldman

* Texto publicado no Blog do Goldman 20-08-2013

Alberto-Goldman-Foto-PSDB-SP-300x200O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha já vem perdendo a batalha para suprir a falta de médicos em todo o país. Até agora, apenas 10% dos 15 mil médicos que seriam necessários no país para cobrir a atenção básica nas áreas mais carentes responderam positivamente, sem qualquer garantia de que eles venham, de fato, a se alocar nos municípios designados. Sobre a necessidade de outros profissionais, equipamentos e outros meios físicos, ainda pouco se sabe. E os médicos estrangeiros que para cá viriam, sem se submeter à avaliação que aqui sempre foi exigida, são ainda uma incógnita, já que rejeitados, nos termos desejados pelo governo federal, por todas as instituições médicas nacionais.

Não bastasse isso, o ministro que está na pasta desde o início do governo Dilma, vale dizer, há mais de 2 e meio anos, e faz parte da mesma equipe de governo que nos dirige há quase onze anos (Lula/Dilma), lamenta a enorme falta, crescente, de especialistas, reconhecendo que levará anos para zerar essa carência. Afirma o ministro que “… o Brasil nunca planejou a expansão da residência a partir da necessidade da população… leva de dois a três anos para formar o especialista.”

Pudera! Nos oito anos do governo Lula tivemos 4 ministros da Saúde, média de um a cada dois anos. E no de Dilma, temos o ministro Padilha que sairá após 3 anos para ser candidato a governador. O maior período de estabilidade no ministério, desde Sarney, foi no mandato de FHC, quando José Serra foi ministro por 4 anos.

Só agora, no finalzinho de seu período – e no fim do governo Dilma – Padilha acordou, se deu conta da falta de médicos para a atenção básica e de especialistas. Estava com tripanossomíase africana, chamada de doença do sono, pois foi picado pela tsé-tsé, mas parece que foi curado.

Um pouco tarde, é verdade.

Figueiró participa de reunião com ministro sobre vinda de médicos estrangeiros

ruben-figueiro-foto-Agencia-Senado-300x204O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) manifestou simpatia à proposta do governo de trazer médicos estrangeiros com o objetivo de suprir a carência de profissionais brasileiros no atendimento à população do interior do país. Ele participou de encontro entre senadores e o ministro da saúde, Alexandre Padilha, em jantar na casa do senador Waldemir Moka (PMDB-MS) na noite dessa quinta-feira (4/7).

Após a explanação do ministro, o tucano convenceu-se das boas intenções da proposta, mas ressaltou que a Medida Provisória que será lançada deve tratar o assunto de forma extremamente clara e sem dubiedades, especialmente quanto à preferência de contratação de médicos brasileiros.

“O objetivo é atender as populações periféricas das metrópoles, do imenso interior do país, das regiões de fronteira e da Amazônia Legal, dando condições de trabalho aos médicos. Senti nas palavras do ministro Padilha que o convite para os médicos estrangeiros ocorrerá somente na hipótese dos brasileiros não ocuparem as vagas”, disse o tucano.

Ele ainda ressaltou que é preciso que os médicos estrangeiros façam um curso de capacitação para conhecer as doenças endêmicas do Brasil, como a malária, a febre amarela, a dengue, a doença de chagas, entre outras.
(Da assessoria de imprensa do senador)