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Alianças

“Minas continuará com decência, seriedade e trabalho”, afirma Aécio Neves

aecioneves-em-bh-7-300x200Belo Horizonte (MG) – O Movimento Todos por Minas confirmou, nesta segunda-feira (19/05), em Belo Horizonte, os nomes do ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) como pré-candidato ao Senado e do deputado estadual Dinis Pinheiro (PP) como pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo tucano Pimenta da Veiga. No encontro realizado com a presença de 4 mil pessoas no Ginásio do Cruzeiro, no bairro Barro Preto, o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, destacou que Minas contará com representantes ligados a um projeto em curso há 12 anos e que trouxe conquistas em diversas áreas para o Estado.

“É um momento em que Minas se reúne para dizer: aqui não! Aqui vai continuar tendo decência, seriedade e trabalho a favor das novas gerações”, disse Aécio. O senador definiu a ampla aliança como uma “união por um objetivo comum: a grandeza de Minas, são os valores de Minas, os avanços que ainda precisamos construir.”

Além dos pré-candidatos, participaram do encontro o governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP), o presidente do PSDB-MG, deputado federal Marcus Pestana, o presidente do PSDB de Belo Horizonte, deputado estadual João Leite, os deputados federais tucanos Rodrigo de Castro, Paulo Abi-Ackel, Bonifácio de Andrada, Eduardo Barbosa e Domingos Sávio, além de deputados estaduais, prefeitos e vereadores do PSDB e dos partidos aliados em Minas.

Alianças

Aécio Neves afirmou que as pré-candidaturas representam “uma das chapas mais sólidas construídas na história recente de Minas”. O motivo, segundo o presidente do PSDB, é a qualidade dos seus integrantes.

“Anastasia é o homem público mais preparado da minha geração”, disse Aécio. Em relação a Dinis Pinheiro, o senador lembrou que ele é um “homem do povo, que traz na alma o amor a Minas”.

Sobre Pimenta da Veiga, Aécio lembrou a ampla trajetória do tucano, que foi prefeito de Belo Horizonte, ministro das Comunicações durante o governo FHC e atualmente é presidente do Instituto Teotônio Vilela de Minas Gerais, órgão de formação política do PSDB.
O senador disse ainda que Minas dispõe de um projeto político bem sucedido há 12 anos e que está sendo conduzido atualmente pelo governador Alberto Pinto Coelho (PP).

“Alberto a cada dia demonstra de onde veio e a clareza de suas posições. Preparado, leal e corajoso, que demonstrou, em poucas semanas de governo, ser um líder nacional e extremamente influente, que muito tem ajudado a nossa caminhada”.
O Movimento Todos por Minas é composto por 20 partidos: PSDB, PP, DEM, PPS, PDT, PTB, PSD, PR, PV, PTdoB, PHS, PRB, PSC, PSDC, PEN, PMN, PSL, PTC, PTN e Solidariedade.

Senador concede entrevista coletiva no Recife (PE)

07-12-13-aecio-neves-sorocaba-91-300x200Recife (PE) – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, concedeu nesta sexta-feira (21) entrevista coletiva durante visita ao Recife (PE). Nela, o tucano respondeu a perguntas sobre  a reunião com lideranças do PSDB e do DEM, economia, eleições 2014, o partido presidido por ele e o PSB. A seguir, trechos da entrevista.
Sobre o encontro com lideranças do PSDB e do DEM em Pernambuco.

Falamos de política, Brasil e Pernambuco. Houve uma antecipação muito grande do processo eleitoral desde o ano passado, por ação do próprio governo. Fiz um relato aqui da situação do Brasil, tenho muita confiança de que estamos vivendo no Brasil o encerramento de um ciclo. O governo do PT falhou na condução da economia, a herança que vamos receber é de um crescimento pífio, inflação alta, descontrole das contas públicas e uma perda crescente da credibilidade do Brasil, que impacta inclusive nos investimentos que seriam absolutamente necessários para que pudéssemos estar crescendo a níveis melhores. O governo falhou na gestão do estado da infraestrutura.

Hoje, o Brasil se tornou em um grande cemitério de obras inacabadas por toda parte, inclusive aqui no estado, como [a refinaria] Abreu e Lima, a transposição do São Francisco, a Transnordestina, as hidrovias da região central. Porque o PT demonizou, na verdade, por mais de dez anos as parcerias com o setor privado, seja concessões, seja PPP. Considerava isso quase um crime de lesa-pátria. Ao final, se curva a essas parcerias, mas faz isso longe do tempo, com atraso enorme. Tenho dito sempre que o aprendizado do PT tem custado muito caro ao Brasil. Perdemos competitividade externa, o Brasil é hoje um país muito pouco competitivo. O governo do PT optou por um alinhamento ideológico, inclusive na região, com resultados muito ruins para o Brasil em todas as áreas. Somos a sétima economia do mundo, mas apenas o 25º país exportador, porque o Brasil não está conectado nas cadeias globais de produção, por uma visão equivocada do governo, e exatamente pelo custo Brasil e ausência de investimentos planejados em infraestrutura.

No campo social, a criminalidade cresce no Brasil inteiro com uma omissão permanente do governo federal, uma omissão quase que criminosa do governo federal. 87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil hoje vêm de estados e municípios, apenas 13% da União, que tem a responsabilidade do controle de fronteiras, tráfico de drogas, que está na matriz principal do aumento da criminalidade, tráfico de armas, tudo isso é responsabilidade do governo federal, que concentra mais de 60% da arrecadação e participa com 13% do investimento em segurança. Na saúde, uma outra tragédia nacional, há onze anos, em 2002, quando deixamos o governo, 56% do conjunto de investimento em saúde pública eram da União. Hoje, são 45%. Quem paga a conta? Municípios, principalmente, e estados, em parte. Precisamos fazer um esforço para a refundação da Federação no Brasil.

O PSDB está se preparando para esse grande debate, um debate nacional. Não é o projeto de um partido político, estamos discutindo o projeto de um país. Mais quatro anos de governo do PT farão imensamente mal ao Brasil. então, vim aqui me reunir com os companheiros de Pernambuco, faço uma visita de caráter pessoal ao governador Eduardo e estamos andando pelo Brasil. Ontem, tivemos mais um evento grande no interior de São Paulo, na Baixada Santista. Fizemos o lançamento da pré-candidatura do PSDB ao governo do meu estado, de Minas Gerais. Queremos isso, um debate franco, amplo, sobre todas as questões e estamos preparados para debater com o governo em cada um dos campos onde esse debate for necessário.

Sobre a situação econômica do país

Todos os indicadores econômicos são preocupantes. O Brasil comemora muito hoje os índices de desemprego, que são baixos. Isso é muito positivo, mas não podemos perder de vista que o Brasil está se transformando no país no pleno emprego de dois salários mínimos. Onde isso vai nos levar? Temos que planejar investimentos em inovação, em competitividade para recuperarmos o poder da indústria brasileira, indústria de manufaturados. Voltamos a ser o que éramos na década de 50 do século passado: exportador de commodities, de matéria prima. Então, o governo comemora esses indicadores de empregabilidade que não são suficientes para o Brasil dar um salto na vida das pessoas. Então, esta é uma discussão que vamos tratar.

A deterioração dos indicadores econômicos é clara. O governo usa de artifícios que já se estabeleceu chamar de contabilidade criativa para mascarar o seu fracasso. O resultado da balança comercial é o pior em 13 anos. E só foi positivo por que exportaram, entre aspas, plataformas de petróleo que nunca saíram do Brasil. Cerca de R$ 7 bilhões contabilizados como exportação para um saldo final de US$ 2,5 bilhões. A nossa dívida bruta vem aumentando fortemente. O BNDES é hoje uma grande caixa preta que privilegia alguns amigos do rei ou da rainha em detrimento do conjunto da economia. A Petrobras hoje é empresa não financeira mais endividada do mundo. Ela perdeu simplesmente 85% do seu valor de mercado em quatro anos. Isso não é brincadeira. A Eletrobras que era uma empresa superavitária, depois do intervencionismo irresponsável do governo comandado pela presidente da República hoje é uma empresa que precisa ir ao BNDES para obter recurso para capital de giro. Esse populismo do governo tem trazido danos enormes ao Brasil.

Então, em todas as áreas, o governo deve ao Brasil. O que quero dizer hoje como presidente do maior partido de oposição é que estamos prontos para o enfrentamento, vamos fazer isso em altíssimo nível, mas vamos ter oportunidade de dizer aos brasileiros que o PT precisa encerrar esse ciclo para iniciarmos outro que seja ético do ponto de vista do comportamento e eficiente do ponto da gestão pública.

Sobre a relação com o PSB nacionalmente

Desde o início dessa discussão, vamos chamar, eleitoral, no início do ano passado, sempre estimulamos que outras forças políticas pudessem entrar no jogo. O próprio governador Eduardo, a própria Marina, nós, inclusive, congressualmente, atuamos juntos com o PSB para impedir as manobras do PT para inviabilizar o partido da Marina, que acabou não se realizado, não se viabilizando. O PT, na verdade, é que sempre quis uma polarização. O PT fez o que pode fazer para inviabilizar a candidatura de Eduardo, sufocando alguns dos seus aliados e conseguindo, no caso do Ceará, especificamente, atrair para o seu campo, e tentou inviabilizar de todas as formas o partido da Marina.

Vejo como positiva a vinda para o campo oposicionista de atores políticos que em um passado não muito remoto atuavam no campo governista. O próprio governador Eduardo, a própria ex-ministra Marina. Então, acho que é positivo para o debate essa candidatura, a candidatura do Eduardo, como a candidatura do Randolfe que se apresenta também, através do PSOL.

Nós do PSDB não tememos essa discussão. E eu acho que todos que se colocarem na disputa, naturalmente, terão discurso de oposição ao governo, porque se fosse de apoio ao governo estariam apoiando a atual candidata. Então, acho que o caminho natural é uma migração desse discurso, que antes era de apoio ao governo para um discurso oposicionista.

O que pretendo manter em relação ao governador Eduardo é uma relação de absoluto respeito, tenho com ele uma relação pessoal que já beira os 30 anos. Acho, repito, positiva para o debate a sua candidatura. E vamos fazer em altíssimo nível. Ele tem toda a condição de ser competitivo, de chegar lá em condições de competitividade.

Agora, eu posso dizer que tenho uma expectativa que possamos, em um eventual segundo turno, estarmos juntos. Porque ambos temos em comum o sentimento de que o governo do PT faz muito mal ao Brasil.

Sobre alianças regionais com o PSB

Essas alianças estaduais seguem uma lógica de muita naturalidade. Não é algo imposto. “Vamos fazer uma aliança aqui.” Mas onde estivemos juntos durante dez anos não há porque não estarmos juntos agora na campanha eleitoral, a começar pelo meu estado onde há uma aliança, e ontem o PSB de Minas Gerais esteve presente no ato de lançamento da pré-candidatura do PSDB declarando ali o seu apoio. Acho que a convivência harmoniosa entre nós existirá no Brasil inteiro, mas calculo que talvez em oito a dez estados o palanque pode ser o mesmo.

Sobre uma possível aliança com o PSB em Pernambuco

O governador Eduardo está fazendo o que deve fazer, construindo aqui o seu palanque. A decisão do PSDB será tomada pela instância estadual do partido, em razão também das suas prioridades do ponto de vista de eleições de parlamentares. Não vou influenciar nessa decisão. E acho absolutamente natural que o governador lance o seu candidato, como eu ontem. O que posso dizer é que em Minas, ontem, o PSB formalizou o apoio à pré-candidatura do PSDB.

Vejo que tem setores aqui do PSDB – não quero avançar o sinal, porque não tomaram essa decisão formal –, mas existem setores do PSDB que tem aqui uma relação com o governador Eduardo. Não haverá da nossa parte qualquer impedimento ou qualquer ação da direção nacional que impeça essa manifestação do partido. Tenho aqui um extraordinário companheiro, queria frisar isso, que está se recuperando de problemas de saúde que é o Sérgio Guerra, que vai estar comandando este processo como sempre fez. O Sérgio é uma das lideranças nacionais mais importantes do PSDB, meu companheiro de direção partidária, preside o Instituto Teotônio Vilela, eu presido o partido, e estamos afinadíssimos. E o Sérgio, que esperamos possa estar se recuperando rapidamente, vai saber conduzir da melhor forma, ao lado dos nossos deputados, esse processo.

Tucanos se reúnem para discutir conjuntura estadual

Divulgação
Monteiro, Figueiró e Azambuja

Campo Grande, MS – A cúpula tucana reuniu-se na tarde desta segunda-feira (27/01), em Campo Grande, para discutir a conjuntura política estadual. O encontro entre o senador Ruben Figueiró e os deputados Reinaldo Azambuja e Marcio Monteiro serviu para que pudessem avaliar o quadro eleitoral de 2014, com vistas à realização de alianças e definições de candidaturas.

De acordo com o senador Figueiró, a reunião “foi importante para que pudéssemos nivelar as informações sobre os desdobramentos políticos em Mato Grosso do Sul, no tocante às conversações que estamos mantendo com as lideranças dos outros partidos”.

Neste sentido o Deputado Federal Reinaldo Azambuja enfatizou que “conversas concretas até o momento tivemos apenas com o senador Delcídio”, salientando que recentemente houve uma “manifestação de intenção do ex-prefeito de Campo Grande Nelsinho Trad, que não se efetivou em ações propriamente ditas”.

Segundo Marcio Monteiro, o “PMDB apenas anunciou para a imprensa que havia nos procurado, mas não houve nenhuma iniciativa real, apenas virtual”, destacou.

Tanto o senador como os deputados reiteraram que o atual momento político é o de “conversação” e não de “definição”. Para Figueiró, é importante ficar claro que “estamos abertos a todos os partidos para dialogar e encontrar pontos de convergência, pois o interesse verdadeiro é atender os anseios da sociedade”.

O deputado Reinaldo Azambuja afirmou que nas conversas que tem mantido com o Senador Delcídio e com a cúpula nacional do PSDB “tem a garantia” de que não haverá obstáculos dos diretórios nacionais para que haja uma coligação “pontual” entre os dois partidos em Mato Grosso do Sul.

De acordo com Marcio Monteiro, em recente conversa com o vereador Zeca do PT, “ficou claro que há boa vontade de ambos os lados em fazer essa parceria”. Segundo o deputado, que também é presidente do Diretório Estadual do PSDB, “vamos agora ouvir o ex-prefeito Nelsinho Trad para saber o que ele está pensando sobre o processo sucessório”.

Quanto à definição de candidaturas, Reinaldo disse que mantém a posição inicial de aguardar os acontecimentos para poder se definir. “Se houver uma aliança entre PT e PMDB não restará alternativa em lançar uma candidatura tucana ao governo do Estado”. Em relação ao senado, Azambuja destacou ser importante aguardar o dia 7 de abril, que será a data em que o governador André Puccinelli terá que se definir se continua no Governo ou se afasta para ser candidato.
(Da assessoria de imprensa do senador Ruben Figueiró)