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Líder quer ouvir embaixador venezuelano sobre MST

aloysio-nunes-ferreira-candidatu-300x168O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), protocolou nesta segunda (10) na Comissão de Relações Exteriores (CRE) requerimento para ouvir o embaixador da Venezuela no Brasil, Alfredo Molero Bellavia.

Aloysio quer saber do embaixador os reais motivos que levaram o ministro das Comunas e Movimentos Sociais, Elías Jaua, a assinar acordo entre seu governo MST para troca de experiências na área de agroecologia.

O requerimento do líder poderá entrar na pauta de votação da CRE na próxima reunião que está marcada para quinta (13), às 10 horas.

Da Liderança do PSDB no Senado

Farsa montada pelo governo para impedir investigação na Petrobras é gravíssima, afirmam tucanos

petrobras-sede1-foto-divulgacao-1-300x182Líderes do PSDB avaliaram como gravíssima a denúncia da revista Veja que mostra a farsa montada pelo governo da presidente Dilma Rousseff e pelo PT para impedir a investigação da CPI da Petrobras sobre a corrupção na estatal. A reportagem mostra em vídeo uma reunião entre o chefe do escritório da Petrobras em Brasília, José Eduardo Sobral Barrocas, o advogado da empresa Bruno Ferreira e um terceiro personagem ainda não identificado, com a finalidade de conseguir dos parlamentares da CPI as perguntas que eles fariam aos investigados pela comissão. Com o material em mãos, o grupo teve condições de treinar os envolvidos para responder a cada um dos questionamentos e evitar contradições.

Para o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), o episódio mostra “um espetáculo de marionetes montado pela presidente Dilma no Palácio do Planalto”. Vice na chapa do candidato à Presidência da República pela coligação Muda Brasil, Aécio Neves, Aloysio disse neste sábado (2/8) que o caso é uma confissão de culpa do governo em relação às denúncias de irregularidades na Petrobras. “Os senadores envolvidos e as pessoas que foram depor à CPI agiram como personagens de uma farsa e, mais do que isso, personagens de um crime. É impossível que a presidente Dilma não soubesse de nada”, afirmou. “Eles (o governo e o PT) perderam completamente os limites. A CPI já era chapa-branca, mas agora parecem ter medo até de CPI chapa-branca e armaram toda a farsa”, acrescentou.

Na avaliação do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), o caso mostra de forma clara um verdadeiro conluio entre o governo da presidente Dilma e parlamentares governistas para barrar qualquer investigação séria dos escândalos ocorridos na Petrobras, como a compra por preço superfaturado da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. “Esse caso documentado consagra como verdadeira a denúncia que o PSDB já vem fazendo da tentativa do governo de escamotear a verdade, acobertando os fatos relacionados à Petrobras”, disse.

Segundo ele, a estatal do petróleo vem sendo utilizada para atender aos objetivos políticos do governo Dilma, que não tem qualquer intenção de apurar as irregularidades cometidas. “A CPI da Petrobras se tornou a CPI do conluio entre o governo e parlamentares governistas, com a adoção da estratégia da malandragem para jogar para debaixo do tapete toda a sujeira que há na Petrobras”, afirmou Dias.

O deputado federal Antônio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, disse que o caso revelado pela revista expõe o uso que o governo Dilma faz da máquina estatal para impedir a investigação das denúncias na Petrobras. “Esse uso da máquina, com a ação de senadores governistas e funcionários da empresa, é inaceitável e é muito grave. Temos que reagir com firmeza porque o caso mostra uma quadrilha agindo a partir do Palácio do Planalto”, afirmou. Segundo ele, como as CPIs têm caráter judicial, a armação para impedir a investigação de irregularidades na Petrobras é uma tentativa de manipular a Justiça.

Para o senador Cyro Miranda (PSDB-GO), a revelação do esquema comprova uma armação da qual os parlamentares de oposição já suspeitavam na CPI da Petrobras. “Nós já vínhamos sentindo a existência de um jogo de cartas marcadas, com script pronto, e agora temos a comprovação”, disse. Ele afirmou que várias vezes notou que os depoentes da CPI já tinham respostas preparadas para os questionamentos. “Agora a máscara caiu. Mais do que uma CPI chapa-branca, o que vimos era um teatro. O governo sempre resistiu à investigação porque sabia que iria se complicar. Para não se complicar, armou uma farsa”, disse.

Em nota divulgada neste sábado (2/8), Imbassahy ainda defendeu o imediato afastamento do relator da CPI da Petrobras, senador José Pimentel (PT-CE), por entender que o petista não reúne as condições necessárias para exercer o cargo com isenção. Caso ele não seja afastado, o deputado adiantou que entrará com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF). “A reiterada intervenção do Palácio do Planalto e de membros do alto escalão do governo federal mostra que se trata de uma ação orquestrada, partidária, e não um fato isolado”, afirmou ele no texto.

Imbassahy também questionou o conhecimento que a presidente Dilma tinha do caso. “Ela, como superiora, tem responsabilidade pelos atos dos seus subordinados na Secretaria de Relações Institucionais (SRI) – assim como o titular da pasta, Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT, já envolvido em casos semelhantes no passado. Ou, mais uma vez, recorrerá ao usual ‘não sabia de nada’, confirmando que de fato não possui qualquer comando sobre sua própria equipe nessa operação criminosa?”, completou o tucano.

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), coordenador jurídico nacional da coligação Muda Brasil, afirmou em nota que a aliança não vai se omitir diante dos fatos considerados gravíssimos e na segunda-feira (4/8) vai apresentar ao Ministério Público, ao Conselho de Ética do Senado e aos departamentos disciplinares do Ministério das Relações Institucionais, da Petrobras e do Senado as representações necessárias para a responsabilização daqueles que estão envolvidos na farsa denunciada e comprovada pela imprensa nacional. Segundo ele, a acusação é “gravíssima” e o caso merece uma investigação profunda.

“O Brasil merece uma campanha à altura dos desafios que temos pela frente”, diz Aécio Neves em São Paulo

aeciofestjapones3-300x200São Paulo (SP) – O candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, cumpriu agenda em São Paulo, neste domingo (6/07), onde visitou o 17º Festival do Japão, um dos maiores eventos de cultura japonesa do mundo. Aécio estava companhado do candidato a vice-presidente da chapa, Aloysio Nunes, do governador do estado e candidato à reeleição, Geraldo Alckmin, e do candidato a senador por São Paulo José Serra.

Em entrevista coletiva, o candidato à Presidência mostrou-se animado com a recepção popular e avaliou que começou sua caminhada com o pé direito. Aécio ressaltou ainda que a campanha do PSDB será norteada por valores como a ética, dignidade e honradez.

“O Brasil, que vem amadurecendo a sua democracia ao longo desses últimos anos, merece uma campanha à altura dos desafios que nós temos pela frente. Estou pronto para o debate, sobre qualquer tema, em qualquer campo, com quem quer que seja. Desde que seja um debate que atenda as expectativas e aos interesses da população brasileira”, disse.
Alto nível

Aécio Neves externou seu desejo de manter a campanha presidencial em alto nível, de forma decente e propositiva.

“A nossa melhor companhia durante essa campanha é a verdade. A verdade e a coragem para fazer o que precisa ser feito”, destacou. “Campanha é uma oportunidade de debatermos propostas, apresentarmos as nossas ideias para que a população brasileira possa fazer, no momento certo, a melhor escolha. Vamos fazer uma campanha olhando para o futuro, não para o passado. Vamos fazer uma campanha em alto astral, não com ataques pessoais e vis a quem quer que seja”, afirmou Aécio.

Brasil na Copa

O candidato à presidência da República comentou a atuação brasileira no jogo contra a Colômbia, na última sexta (4), pela Copa do Mundo. Ele se solidarizou com o jogador Neymar, fora do torneio em decorrência de uma lesão em uma das vértebras.

“Agora é raça. O coração na ponta da chuteira. Todos nós lamentando profundamente a perda do Neymar, e a não punição do atleta que fez aquela entrada quase que criminosa no principal atleta brasileiro. Mas o Brasil é capaz de se superar. Agora, cada jogo é um grande desafio, uma pedreira que cada um de nós teremos pela frente, mas a torcida vai fazer a diferença. Acho que o Brasil vai vencer a Copa do Mundo, e vai vencer em cinco de outubro, iniciando um novo ciclo de desenvolvimento e de decência na vida brasileira”, disse Aécio.

Cultura japonesa

Aécio Neves também parabenizou a organização do 17º Festival do Japão, que reuniu cerca de 190 mil pessoas durante três dias no Centro de Exposições Imigrantes, na Zona Sul de São Paulo, e ressaltou a importância de manifestações culturais e da contribuição japonesa para o desenvolvimento do país.

“São Paulo já é conhecida como a maior cidade japonesa fora do Japão. A cultura japonesa está enraizada na nossa. São seis gerações de japoneses e descendentes, que vem ajudando o Brasil a ser o que é hoje, seja no agronegócio, na indústria e nos seus valores”, salientou.

Acompanhado por membros da Federação das Associações de Provìncias do Japão no Brasil (KENREN), Aécio caminhou pelos estandes do festival, cumprimentou a população, provou da culinária nipônica e participou de uma tradicional Cerimônia do Chá O tucano também foi presenteado com um quimono Happi, traje típico japonês, e um boneco Daruma. De acordo com a tradição, deve-se pintar um olho do boneco e fazer um pedido. Após atendido, pinta-se o outro.

PSDB protocola registro de candidaturas de Aécio e Aloysio e as Diretrizes da Coligação Muda Brasil

aecio-aloysio-780x3401-300x130Foi protocolado neste sábado (5) o pedido de registro das candidaturas dos senadores Aécio Neves à Presidência da República e Aloysio Nunes Ferreira à Vice-Presidência pela coligação Muda Brasil, integrada pelos seguintes partidos: PSDB, Democratas, PEN, PMN, PTB, PTC, PTN, PTdoB e Solidariedade.

O nome é uma homenagem ao slogan da campanha de 1984 que marcou a transição da ditadura militar para a retomada da democracia no país e fez de Tancredo Neves o primeiro presidente civil e de oposição após 20 anos de autoritarismo.

 

Limite de gastos: RS 290 milhões.

Declaração de bens. Foi apresentada a declaração de bens dos candidatos Aécio Neves e Aloysio Nunes. A diferença de bens registrada no patrimônio do senador Aécio Neves em comparação com a relação de bens apresentada à Justiça Eleitoral nas eleições de 2010, depois de deixar o governo de Minas Gerais para concorrer ao Senado,  reflete herança recebida com a morte do seu pai. A evolução dos bens foi declarada ano a ano à Receita Federal.

 Abaixo, texto sobre as Diretrizes Gerais do Plano de Governo.

 Diretrizes – Coligação Muda Brasil

As Diretrizes Gerais do Plano de Governo trazem marcas fortes sobre a governança que a coligação Muda Brasil quer construir para o futuro dos brasileiros. As diretrizes trazem como compromisso primeiro a defesa das liberdades, em especial a de imprensa e de opinião e reitera compromisso com a independência dos poderes e fortalecimento da Federação.

Tem na Educação, na Saúde e na Segurança o tripé fundamental para multiplicar o alcance e dar qualidade aosserviços prestados à sociedade.

Constrói a base de suas propostas com a convicção de que é preciso compreender e defender o conceito de Sustentabilidade de forma transversal em todas as Políticas Públicas.

Assume compromissos importantes com a Educação e com o Plano Nacional de Educação. As metas do Plano organizam os compromissos com a Educação brasileira.

Afirma que a escola é o equipamento mais importante de uma comunidade.

O Plano  aponta  inovações  e demonstra claramente que o governo Aécio não vai acabar com programas  do atual governo, mas ele assume o compromisso de dialogar com a sociedade para aperfeiçoar e ampliar o alcance deles, como é o caso do Bolsa Família, que será transformado em programa de Estado.

As diretrizes no campo social apontam para políticas integradas dedicadas à melhoria da qualidade de vida.

Fala de um amplo pacto social e coletivo do governo com a sociedade para garantir inclusão social, sustentável, solidária e coletiva.

Preocupa-se com a Proteção Social e integral às famílias.

Define claramente que a pobreza não será interpretada apenas pela ausência de renda, mas por um conjunto de privações.

Garante um olhar focado na Juventude brasileira, reconhece a necessidade  de organizar e garantir equidade de oportunidades.

Define a convicção do PSDB sobre os Direitos Humanos com um olhar plural sobre todos os grupos que fazem parte da sociedade brasileira.

Estrutura o entendimento do PSDB sobre Participação Social, propondo canais permanentes para um amplo diálogo nacional e a construção de consensos, assumindo compromisso claro com o envolvimento de todos os setores na busca de convergências que signifiquem a escuta efetiva do conjunto da sociedade, e não apenas de grupos partidários que hoje limitam e dividem o país entre vitoriosos e derrotados.

Traz um programa de governo com forte caráter social e humanitário. Um programa que se volta para o Cidadão e suas dificuldades de enfrentar os desafios diários da vida. Um programa que retrata a realidade e que compromete com mudanças da realidade, com a participação do cidadão, de sua família e da comunidade.

Inova no debate sobre Transparência com os cidadãos ao organizar diretamente com eles os compromissos e os direitos sociais ainda não conquistados.

Garante a  defesa de todos os Direitos Trabalhistas e de Proteção e Combate ao Trabalho Infantil e Escravo.

Trabalha a Segurança Pública articulando prevenção, repressão e organização social.

Aprofunda o conceito de Sustentabilidade Ambiental e aponta para criação de estímulos à economia de baixo carbono.

As diretrizes econômicas convergem para criação de um novo ambiente interno e externo fundado na estabilidade e das regras e no estímulo aos investimentos.

Estabelece cinco pontos como essenciais à área de infraestrutura: planejamento, plena execução das obras, regras estáveis e transparentes, rigor no controle de gastos e sustentabilidade dos investimentos.

As diretrizes reiteram compromissos já apresentados pelo candidato, como as reformas fundamentais que serão priorizadas a partir do primeiro dia de governo.

São elas: a Reforma dos Serviços Públicos; a Reforma da Segurança Pública; a Reforma Política; a Reforma Tributária; e a Reforma da Infraestrutura Nacional.

Para realizar essas reformas, as diretrizes apontam sete caminhos: descentralização, simplicidade, confiança, eficiência, transparência, inovação e participação popular.

Clique aqui para ler as Diretrizes da Coligação Muda Brasil 

“Aloysio será valioso colaborador de Aécio”, diz Figueiró

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Reinaldo, Aloysio e Figueiró

O senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou que a escolha do senador Aloysio Nunes (PSDB) como candidato a vice-presidência na chapa de Aécio Neves (PSDB) representou o reconhecimento da trajetória responsável e das qualidades do político paulista.

Para Figueiró, o atual líder do PSDB no Senado é um homem de atitudes coerentes, com alta capacidade de gestão e interação com outras lideranças, tanto políticas, quanto sindicais e empresariais, com largo conhecimento da realidade brasileira, seus problemas e aflições do povo.

“Creio que a escolha dele não foi para sensibilizar seus conterrâneos paulistas, numa chamada coalizão ‘café com leite’, mas sim porque Aloysio será um valioso colaborador de Aécio na travessia do mar revolto de hoje para a calmaria de águas de paz e prosperidade em nosso país, disse Figueiró.

Figueiró participou de reunião na noite desta terça-feira (1) no gabinete do senador Aécio Neves com os senadores Aloysio Nunes e Agripino Maia (DEM-RN) e o deputado federal, Reinaldo Azambuja (MS).

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

Escolha de Aloysio Nunes para vice foi tomada com base nos interesses do Brasil, diz Aécio Neves, em Brasília

aecio-executiva-20-300x200Brasília (DF) – Com o respaldo e apoio dos oito partidos que se coligaram formalmente com o PSDB em nível nacional – Democratas, Solidariedade, PTB, PTC, PTN, PEN, PMN e PTdoB -, o presidente nacional do PSDB e candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, anunciou nesta segunda-feira (30), na sede da Executiva Nacional do PSDB, em Brasília, o senador Aloysio Nunes Ferreira, líder do partido no Senado, como vice na chapa que se lança ao Palácio do Planalto.

Ao lado de lideranças do PSDB, Aécio afirmou que a escolha foi tomada com base nos interesses do Brasil, sem levar em conta “as conveniências da campanha”.

“A indicação do senador Aloysio como meu companheiro de chapa é uma homenagem à coerência, matéria-prima essencial à vida pública, e lamentavelmente hoje em falta no Brasil. A trajetória exemplar de Aloysio durante toda sua vida, sempre na defesa da democracia, da liberdade, da ética na vida pública, fazem com que a partir de agora a nossa caminhada se fortaleça enormemente”, disse.

O presidente nacional do PSDB definiu Aloysio Nunes como um homem público “íntegro, honrado e competente”, que honra a boa política brasileira e que está preparado para assumir o cargo de presidente sempre que necessário.

“A verdade é que o nosso destino é o futuro, e nosso desafio é fazermos uma bela travessia com coragem e com responsabilidade para chegarmos a esse futuro, que almejam todos os brasileiros”, ressaltou. “Aloysio Nunes, bem vindo a essa belíssima travessia que vamos fazer em busca de um Brasil que seja de todos. Não na propaganda, mas na vida cotidiana de cada brasileiro”, destacou.

Emoção

Emocionado, o senador Aloysio Nunes agradeceu o apoio unânime do partido à indicação de seu nome como vice na chapa presidencial. Ele relembrou sua história política e reafirmou suas convicções em torno da “democracia, da liberdade e do pluralismo”.

Após o anúncio do nome de Aloysio Nunes, Aécio Neves disse que o coordenador-geral da campanha será o líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN).

Aécio confirmou também que Tasso Jereissati vai ser candidato ao Senado pelo PSDB do Ceará. Tasso governou o Ceará em três gestões: de 1987 a 1990; 1995 a 1998 e 1999 a 2002. Foi senador pelo estado de2003 a 2011.

PSDB se une ao Democratas para apresentar um projeto de país, diz Aécio Neves

aecio-democratas-4-300x200Brasília (DF) – O presidente nacional do PSDB e candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, participou, nesta segunda-feira (30), da Convenção Nacional do Democratas (DEM), em Brasília. Por aclamação, o Democratas definiu o apoio à candidatura presidencial do PSDB, que conta com o respaldo de outros seis partidos – Solidariedade, PTB, PTC, PTN, PEN, PMN e PTdoB.

Ao lado do candidato à vice-presidência, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), e do presidente nacional do DEM e coordenador-geral de campanha, senador Agripino Maia (DEM-RN), Aécio destacou a importância da aliança para o fortalecimento da unidade dos partidos e para a defesa da democracia e de propostas que visem o bem estar dos brasileiros.

“O PSDB se une aos Democratas para apresentar ao Brasil não uma candidatura presidencial, uma chapa, mas um projeto de país, que curiosamente tem no seu âmago uma preocupação crescente com as nossas instituições democráticas, com a liberdade de imprensa no Brasil, pressupostos absolutamente fundamentais para que possamos continuar avançando”, afirmou.

O presidente nacional do PSDB salientou que o apoio do DEM não tem como único objetivo as eleições de 5 de outubro. “Estou nisso porque eu quero mudar o Brasil. E o Brasil vai mudar a partir dessa nossa aliança, de homens e mulheres que não se submeteram durante doze anos a esse governismo de cooptação que ultrapassa todos os limites do que poderia ser minimamente aceitável”, disse.

Nós e eles

O candidato à Presidência da República criticou ainda o discurso do governo federal da presidente petista Dilma Rousseff, que insiste em dividir o país entre “nós e eles”.

“Queremos construir um país diferente. Não queremos um país dividido entre nós e eles. Queremos um Brasil onde todos possamos ser nós, com mais saúde, educação, infraestrutura adequada, para que o extraordinário potencial produtivo do Centro Oeste e de outras regiões possa cada vez ser mais competitivo. Queremos uma aliança para retomar o crescimento sustentável do Brasil, que não pode se contentar em ser lanterna na nossa região, como ocorre no período da atual presidente da República. Queremos política fiscal que resgate a confiança do crescimento para que, o país crescendo, possa também debelar o fantasma da inflação que volta a atormentar tantos brasileiros”, salientou.

Aécio completou dizendo que o discurso da oposição vai ser contrário ao dos adversários, que optam pelo “ódio, medo e pela divisão perversa do país”.

“Nós vamos falar de futuro, de esperança. Vamos falar de construção de pontes que permita a todos os brasileiros conviver com uma saúde melhor, educação digna, segurança nas ruas e nas portas das nossas casas, mas, principalmente, com a esperança que esse governo fez com que milhões de brasileiros perdessem”.

Aloysio Nunes: “Estamos compondo uma chapa que vai dar o sangue”

aecio-executiva-10-300x200Brasília – Confirmado nesta segunda-feira (30) o candidato a vice-presidente pelo partido nas eleições presidenciais deste ano, em chapa encabeçada pelo senador Aécio Neves, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), prometeu que a composição “dará o sangue” nesta campanha. Aloysio Nunes destacou a capacidade de Aécio em conduzir alianças políticas e ressaltou o espírito de união.

“Estamos compondo uma chapa que vai dar o sangue”, disse Aloysio. O senador paulista afirmou que o PSDB chega unido para a disputa presidencial e elogiou a capacidade de Aécio Neves para a condução das alianças.  “Aécio conseguiu encarnar o desejo de aliança e entusiasmo e montou uma grande coligação.”

Consciência

O senador disse ainda que será um “vice consciente” de seu papel no projeto do PSDB para o país. “Tenho orgulho e felicidade de ter como companheiro Aécio Neves. Ajudarei no que puder nessa trajetória. Não os decepcionarei”, afirmou.

Aécio reiterou que a indicação de Aloysio foi apoiada pelas principais lideranças do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo,  Geraldo Alckmin, e o ex-ministro José Serra. “Não foram convergências de campanha, e sim os interesses do Brasil que nos levaram a escolher o nome de Aloysio”, afirmou Aécio.

Trajetória

Aloysio lembrou sua trajetória política ao comentar a nomeação. O senador recordou do início de sua militância, aos 18 anos de idade, e ressaltou que sua vida pública foi marcada pela defesa de valores como democracia, liberdade, pluralismo e a luta pela igualdade.

O paulista também lembrou a parceria que fez com Aécio Neves, quando ambos eram deputados federais, e o atual presidente do PSDB o convidou a ser vice-líder da bancada. “Aprendi com Aécio muitas lições sobre a vida parlamentar”, afirmou Aloysio.

Ex-ministro da Justiça durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, Aloysio falou ainda sobre o discurso de ódio adotado por membros do PT contra as lideranças oposicionistas. “Só isso sobrou a eles”, disse o senador, comentando o mau desempenho da gestão de Dilma Rousseff.

Aloysio Nunes para vice une Minas e São Paulo num só projeto, diz Monteiro

marcio_monteiro_foto_marycleide_vasquesO presidente do PSDB-MS e candidato a deputado federal Marcio Monteiro disse que a escolha de Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) para vice do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB) foi “uma grande acertada, uma vez que o senador Aloysio é um homem experiente, que representa o Estado de São Paulo muito bem”.

Monteiro disse ainda que a escolha do senador paulista une Minas Gerais e São Paulo num só projeto em favor do Brasil. “É uma pessoa extremamente leal ao partido, a esse grupo, inclusive tem uma relação muito forte com [José] Serra, com o ex-governador Serra, que mostra aí a importância dele no processo”, comentou ainda Monteiro sobre Aloysio.

O anúncio do senador Aloysio como vice foi feito nesta segunda-feira (30) por Aécio Neves, após reunião da Comissão Executiva do PSDB, em Brasília. Aécio confirmou também o senador José Agripino Maia (DEM-RN) como coordenador-geral da campanha para a presidência.

Vida e história do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP)

aloysionunescomaecio-300x200Aloysio Nunes Ferreira Filho nasceu em São José do Rio Preto, em 5 de abril de 1945. É casado com a jornalista Gisele Sayeg Nunes Ferreira. Tem três filhas.

É formado em Direito pela Universidade de São Paulo (USP).

Na França, onde esteve exilado por onze anos, bacharelou-se em Economia e obteve o diploma de Estudos Superiores em Ciência Política pela Universidade de Paris.

Militou ativamente contra a ditadura no movimento estudantil. Foi presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Participou da resistência ao golpe de 1964, foi processado e condenado a três anos de reclusão com suspensão dos direitos políticos por dez anos. Buscou, então, asilo na França, onde permaneceu trabalhando e estudando de 1968 a 1979, na condição de refugiado.

Mesmo no exílio continuou sua militância, denunciando junto a organismos internacionais as violações aos direitos humanos praticados contra os opositores da ditadura brasileira.

Com a anistia, voltou ao Brasil e participou da fundação do PMDB, sob cuja legenda exerceu vários mandatos: dois de deputado estadual, vice-governador e deputado federal. Transferiu-se para o PSDB em 1997, partido pelo qual se elegeu duas vezes deputado federal.

É hoje senador por São Paulo e líder da bancada do PSDB. Nas eleições de 2010 obteve para o Senado a maior votação da história do seu Estado: 11.189.158 votos.

Foi secretário estadual de Transportes Metropolitanos, secretário de Governo do município de São Paulo, secretário-chefe da Casa Civil do governo do estado de São Paulo, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República e ministro da Justiça.