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Amazônia

“Ar irrespirável”, análise do ITV

mortes-poluicao-300x190Não são apenas as opções equivocadas na economia e os deploráveis modos da política que têm colocado o Brasil na contramão das melhores práticas globais. O país também está na direção errada em relação à agenda da sustentabilidade. A sujeira também contamina de maneira crescente o ar que respiramos.

A emissão de gases causadores de efeito estufa cresceu 7,8% em 2013, conforme divulgou ontem o Observatório do Clima. Está em marcha a reversão da tendência de queda que vinha desde 2005. A meta de redução das emissões entre 36% e 39%, traçada pelo governo para 2020, também pode estar comprometida.

O resultado representa a maior quantidade absoluta de CO2 emitida no país desde 2008. Entre as principais razões estão o aumento dos desmatamentos e o uso mais intenso de fontes sujas na matriz energética – nossas termelétricas acionadas a todo vapor produzem tanto dióxido de carbono quanto os 570 mil ônibus que circulam no país.

O Brasil situa-se hoje entre os cinco ou sete países mais poluidores do mundo, respondendo por 3% das emissões globais. Nossas emissões por habitante são mais altas que a média global. Para ser considerada de baixo carbono, uma economia deve produzir R$ 40 mil para cada tonelada de CO2 gerada, mas a brasileira só produz R$ 3,1 mil.

A tendência é negativa. Segundo porta-vozes do Observatório do Clima, dados preliminares indicam nova piora nas emissões neste ano de 2014. Isto está acontecendo a despeito do baixíssimo ritmo de crescimento da economia nacional, o que indica que, proporcionalmente, o país está produzindo de forma cada vez mais suja e poluente.

O aumento do desmatamento foi um dos esqueletos guardados no armário pela candidata oficial durante a campanha eleitoral. Levantamentos apontando alta expressiva na devastação da Amazônia nos meses de agosto e setembro foram engavetados e só vieram à tona depois de fechadas as urnas.

O último resultado disponível mostra que o desmatamento na região cresceu 28% entre agosto de 2012 e julho de 2013 (espécie de “ano fiscal” deste tipo de medições), a primeira alta depois de quatro anos.

Nos últimos anos, o Brasil tem estado na contramão da agenda da sustentabilidade. A participação de fontes sujas (térmicas) na matriz energética simplesmente triplicou, o uso de combustíveis não renováveis como a gasolina cresceu e o de etanol caiu.

A redução das emissões precisa estar na agenda das políticas públicas de qualquer país comprometido com o bem-estar de sua população, assim como com a melhoria das condições de vida no planeta. No nosso caso, é cada vez mais evidente que não está. O ambiente vai se tornando irrespirável.

PSDB promove Encontro Regional da Amazônia Oriental, em Belém (PA)

encontro_belem-e1386098905697Brasília – Parlamentares tucanos saúdam a iniciativa do PSDB de promover, nesta quinta-feira (5), o Encontro Regional da Amazônia Oriental, em Belém (PA).

Com a presença do presidente nacional do partido, senador Aécio Neves (MG) e de diversas lideranças, o evento é o último de uma série de cinco encontros realizados por todo o país. O objetivo é promover a integração da legenda, analisar a conjuntura nacional e debater temas de interesse regional.

Para o deputado federal Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), o encontro atende a uma antiga expectativa da população da região Norte, principalmente dos paraenses.

“Em Belém, o PSDB já é uma marca na política, na questão da moralidade e do uso do dinheiro público. O governo estadual, [com administrações do tucano Simão Jatene] fez uma revolução: avançou na questão da renda e do emprego, e colocou Pará no patamar entre os melhores do país”, afirma

Ele acredita que a ida de Aécio fortalecerá a legenda não apenas no Pará, mas na região Norte e em todo o país.

“Precisamos dessa vinda por dois motivos. Primeiro, para reconhecer a importância do Pará no processo de desenvolvimento do país. E também para motivar a militância e assumir o compromisso que o PSDB tem com a construção de uma nova agenda.”

E completa: “Aécio vem em hora oportuna e será sempre bem vindo”.

SERVIÇO

Encontro Regional da Amazônia Oriental
Data: 05 de dezembro, quinta-feira
Horário: 16h às 19h
Local: Hangar Centro de Convenções (Av. Doutor Freitas – Marco) – Belém/PA.

“PT falhou”, critica Bittar sobre aumento do desmatamento na Amazônia

Marcio-Bittar-Foto-George-Gianni-PSDB-1Brasília – O deputado federal Márcio Bittar (PSDB-AC) afirmou que o aumento do desmatamento na Amazônia é resultado da ausência de políticas consistentes do governo federal para a economia da região.

Reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (18) mostra que o desmatamento evoluiu 103% entre agosto de 2012 e junho de 2013, na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo Bittar, as gestões petistas não souberam dar prosseguimento a projetos implantados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que combinavam a preservação da floresta e o desenvolvimento econômico.

“O governo do PSDB trouxe controle para a região amazônica, o que foi muito útil – afinal, até então, os proprietários de terras não seguiam nenhuma regra e desmatavam à vontade seus terrenos. Sob o governo de FHC, o Brasil deu um primeiro passo muito importante. Quando era o momento de darmos o segundo e prover ações que gerariam empregos e oportunidade, o PT falhou”, disse o deputado.

Bittar explica que a ausência de alternativas faz com que a derrubada de árvores – e o aproveitamento da terra para diversas finalidades – acaba se tornando o único caminho para muitos moradores da região.

O aumento de 103% no desmatamento foi identificado pela ONG Imazon. Outro levantamento, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do governo federal, constatou uma devastação de 465 quilômetros quadrados na Amazônia em maio – número 370% maior do que o registrado no mesmo mês do ano anterior.

“A Amazônia é uma região rica e que pode trazer muita riqueza para todos os brasileiros. Mas não há como acreditarmos que esse governo perdido do PT seja capaz de promover isso”, concluiu Bittar.