PSDB – MS

antonio anastasia

Em visita a Campo Grande, governador de Minas pede consciência ao eleitor de MS

Anastasia foi recepcionado por lideranças tucanas, dentre os quais Azambuja e Monteiro

Capital Anastasia 24-02-2014 (13)
Foto: Marycleide Vasques

O governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), está em Campo Grande nesta segunda-feira (14), onde profere palestra no período da tarde em evento da FIEMS (Federação das Indústrias de MS). Antes disso, ao desembarcar, Anastasia se reuniu com tucanos de Mato Grosso do Sul, dentre os quais o presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e o deputado federal Reinaldo Azambuja.

Questionado sobre o cenário eleitoral, Anastasia foi comedido, sobretudo por argumentar que está em agenda oficial. O governador mineiro apenas pediu aos eleitores sul-mato-grossenses consciência na hora de votar.

Durante reunião, Marcio Monteiro informou ao correligionário que em Mato Grosso do Sul o PSDB sempre levou vantagem nas eleições presidenciais, já que o candidato do PSDB de modo geral obtém mais votos que os concorrentes. “Aqui no Estado o PSDB sempre teve êxito nas eleições presidenciais”, disse Monteiro, algo que serve de estímulo ao projeto tucano para 2014.

No pleito deste ano, Reinaldo Azambuja deverá se candidatar a cargo majoritário: ou para governo do Estado ou para o Senado, algo a se definir futuramente, visto que depende de alianças partidárias.

Nesse aspecto, o próprio Reinaldo citou alguns partidos com quem vem conversando em busca de aliança. Ele citou o PSB, do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, e o DEM, que tem como lideranças expressivas o deputado federal Luiz Henrique Mandetta e o deputado estadual Zé Teixeira. O PSDB também tem conversado com o PT, do senador Delcídio do Amaral, que é pré-candidato ao governo.

Reinaldo também disse ao governador Anastasia que em Mato Grosso do Sul tem havido algo raro em política, um partido crescer mesmo sendo da oposição tanto no plano nacional quanto no estadual. Quanto ao Estado, ele disse que houve um “distanciamento” do PMDB no pleito de 2012, quando o PSDB deixou a base do governo para concorrer com candidatura própria à Prefeitura da Capital.

Naquela eleição, o PSDB praticamente dobrou a votação referente ao pleito municipal anterior, de 2008, disse ainda Reinaldo. O deputado federal tucano reforçou ainda que tem tratado das possíveis alianças com o próprio presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves. “Temos conversado muito com Aécio, o palanque dele está garantido em Mato Grosso do Sul”, acrescentou Reinaldo.

Da recepção do governador de Minas no aeroporto, participaram ainda os deputados estaduais Onevan de Matos e Rinaldo Modesto (ambos do PSDB), os prefeitos tucanos Luiz Antônio Milhorança (Angélica), Pedro Caravina (Bataguassu), Júnior Vasconcelos (Fátima do Sul), Juvenal Neto (Nova Alvorada do Sul), Zé Cabelo (Ribas do Rio Pardo) e Ari Basso (Sidrolândia). Presentes também o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, e a vereadora de Campo Grande, Rose Modesto (PSDB).

Governador de Minas Gerais vem a Campo Grande para evento da FIEMS

antonio-anastasiaO governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), vem a Campo Grande na próxima segunda-feira (24) para participar de evento promovido pela FIEMS (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul).

Anastasia ministrará palestra com o tema “o choque de gestão adotado nos dois mandatos de Aécio Neves que teve continuidade em seu mandato, levando equilíbrio às contas do Estado” de Minas.

O tucano foi eleito governador de Minas em 2010, com o apoio de Aécio Neves, hoje senador e ex-governador daquele Estado. Antes dessa eleição, Anastasia foi vice-governador do próprio Aécio.

 
Serviço: o evento será na FIEMS, na avenida Afonso Pena, 1.206 | Campo Grande – MS | às 14h30.

Entrevista do presidente do PSDB, Aécio Neves, após visita a obras no entorno de Confins

aecio-neves-foto-wellington-pedro-imprensa-mg-300x204Assuntos: encontro com o governador Antonio Anastasia, eleições 2014, Eduardo Campos, PSB, Solidariedade, PMDB, alianças regionais, coordenação futura campanha do PSDB.

Principais trechos

Sobre a reunião com governador Anastasia?
Tive uma reunião com o governador e o vice-governador. Estamos definindo um cronograma para as nossas ações também políticas no Estado. O governador fez também uma exposição sobre os investimentos do Estado, a situação de Minas, e que as coisas caminham adequadamente. O que eu posso talvez de novo confirmar a vocês é que vamos ter uma definição em relação à candidatura da aliança que sustenta o governo, mais notadamente do PSDB, até o Carnaval. Vamos fazer isso no mês de fevereiro ainda. Antes do carnaval, pretendemos tomar as decisões que nos levem a esta definição, que não é uma conversa apenas com o PSDB, que envolve uma série de partidos políticos que, desde o início do nosso governo, nos acompanha neste projeto mineiro. Esta foi uma das razões deste entendimento, estamos iniciando uma discussão mais objetiva em relação à permanência ou não do governador Anastasia até o final do mandato. Neste aspecto ainda não há uma decisão, mas há uma possibilidade concreta de afastamento do governador a partir do final de março deste ano.

Sobre participação do vice-governador Alberto Pinto Coelho na chapa do PSDB.
Obviamente, confirmando-se esta possibilidade, eu diria que hoje caminha para se transformar na maior probabilidade da saída do governador Anastasia, neste caso, o vice-governador assume o mandato. Dentro desta aliança que hoje sustenta e apoia o governador Anastasia, há um consenso crescente de que, até estimulada pelo vice-governador Alberto Pinto Coelho, a candidatura ao governo do Estado deva ser de um nome do PSDB.

Sobre composição da chapa em Minas.
Temos uma aliança aqui que vai muito além de composição de chapa. É uma aliança em torno de um projeto vitorioso em Minas Gerais. Um projeto que vem servido de referência para os outros estados brasileiros. A nossa aliança é em torno de um governo sério e eficiente. Não vejo em nenhum dos partidos que compõem esta aliança, que nos dão sustentação, que nos têm ajudado a governar, movimento para se afastar. Até mesmo ao contrário do que acontece normalmente na política, em que as alianças vão se exaurindo, vão se fragilizando, a nossa vem somando forças. Desde 2003, a nossa aliança aqui em Minas vem crescendo. Não vejo nenhuma movimentação de nenhum partido para se afastar dessa aliança, porque ela tem permitido o fortalecimento daqueles partidos que estão no seu entorno. Então essa composição vai ser feita na hora certa. Não há definição nem em relação à questão de uma candidatura a senador, do governador Anastasia, e tampouco de composição, ainda, da chapa. O que estou antecipando para vocês é que há um consenso hoje crescente dentro dessa aliança de que o candidato a governador deva ser o candidato do PSDB.

Sobre uma eventual participação do PSB na coligação do PSDB em Minas.
Tenho uma relação com o governador Eduardo (Campos) de muito tempo, quase que histórica, mais de 30 anos. E a aliança que temos em Minas Gerais, começando por aqui, é absolutamente natural. O PSB está conosco desde a minha primeira eleição, governa conosco. Tivemos parcerias, aqui, extraordinárias, que levaram à eleição do prefeito da capital, Marcio Lacerda. No que depender da minha vontade, da minha ação, o PSB deverá continuar conosco. E acho que há espaço para isso. Mas é uma decisão que tenho que respeitar. É do PSB.

O PSB tem uma candidatura presidencial colocada, isso tem que ser respeitado, mas eu não acho que seja incompatível uma candidatura (nacional) do PSB com o apoio do PSB aqui à candidatura do PSDB a governador. Como não é também impossível que isso ocorra em Pernambuco. Independentemente disso ser uma moeda de troca. São as circunstâncias locais.

Há também em Pernambuco uma parcela do PSDB, comandada pelo ex-presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, que defende uma aproximação também local. Mas essa é uma decisão que vamos tomar, em relação ao apoio em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura em Pernambuco, que é uma hipótese que não esta afastada. Temos um nome colocado do deputado Daniel Coelho, que foi candidato à prefeitura de Recife, teve um belíssimo desempenho, por muito pouco não foi para o segundo turno, e muito provavelmente ganharia a eleição. É uma possibilidade com a qual trabalhamos ainda. Mas essa é uma definição que, acertamos, ficará para maio. A não ser que haja algum fato que mude esse cronograma.

A nossa definição em relação ao apoio de uma candidatura do PSB em Pernambuco, ou ao lançamento de uma candidatura própria, que seria do deputado Daniel, é algo para ser resolvido até maio. Aqui (MG), a nossa expectativa é de que possamos dar continuidade a essa parceria com o apoio do PSB a uma candidatura do PSDB.

E para a presidência da República?
À presidência da República o PSB tem uma candidatura colocada. Isso é natural.

Sobre a candidatura a vice, postulação do Solidariedade e consenso no PSDB para chapa puro sangue.
Não há esse consenso. Existem sugestões. E são muitas as sugestões. Não apenas essa. É absolutamente natural, e acho até positivo, que o Solidariedade queira se integrar efetivamente nesse projeto. Esse é o fato novo desse período nosso mais recente. O Solidariedade tem participado inclusive da construção de uma agenda nossa que se inicia agora em fevereiro, e também na formulação do nosso programa de governo terá um papel extremamente importante. Eu sempre disse que um partido que se pressupõe Social Democrata, ele tem que ter uma presença sindical. Tem de ter uma presença sindical que seja expressiva. O Solidariedade traz isso. Traz uma parcela muito importante da Força Sindical que é do ponto de vista do setor produtivo a mais importante central sindical do país.

Sobre indicação do nome de Miguel Torres (presidente da Força Sindical).
É um nome expressivo. Mas só vamos tomar as decisões em relação à composição da chapa próximo do período de convenções. Não podemos ultrapassar etapas. Essas coisas têm de ser decantadas com alguma naturalidade. Mas é um nome extremamente qualificado, como outros que têm sido também sugeridos. Não tenho pressa para essa definição.

Sobre possibilidade de retirada da pré-candidatura do PSB.
Acho que nesse momento o quadro está consolidado e considero a candidatura do governador Eduardo Campos, em primeiro lugar, legítima, do ponto de vista da sua história política. Boa para o quadro político nacional. Quem quis inibir outras candidaturas, quase querendo ganhar por WO, foi o PT. Foi o governo. Nós sempre estimulamos outras candidaturas. Inclusive, a candidatura da ex-senadora Marina Silva. A candidatura do Eduardo é boa para o debate político, ela aprofundará alguns temas, nos permitirá fugir dessa polarização eterna de PSDB e PT. É boa para o eleitor, é boa para o Brasil. E por isso não acho que há qualquer cogitação de um afastamento do governador Eduardo.

Sobre aliança PSDB e PSB no 2º turno.
Acho que o fato de ambas as candidaturas se colocarem no campo oposicionista pode facilitar sim uma conversa no segundo turno. Mas ambos temos que lutar para chegar no segundo turno, tanto o PSDB, quanto o PSB. Então, essa não é uma conversa para termos agora.

Sobre a possibilidade da candidatura à vice ser ocupada por um político paulista, como o senador Aloysio Nunes.
O PSDB tem essa vantagem. O senador Aloysio Nunes certamente é um deles. Mas isso não está na nossa agenda, mas não está mesmo. Não é que eu tenho uma decisão e vou anunciar daqui a três ou quatro meses. Não chegamos nesse nível e eu, pessoalmente, estou evitando essa discussão agora. Ela não é produtiva. E a composição da chapa atenderá ao interesse de toda a coligação. Temos que ter na composição da chapa alguém que o perfil atenda ao interesse maior de todos os partidos coligados, que é o de vencer as eleições. Não está na hora ainda. Não está madura ainda essa decisão. E por isso estou evitando essas especulações.

E a sua candidatura do sr. à Presidência da República?
É uma possibilidade hoje concreta. As conversas estão avançando. Acho que o mês de março, como disse no final do ano passado, acho que é o momento correto de uma definição formal do partido, o momento de uma definição objetiva do partido. Esperamos que até o final de maio essa decisão seja tomada, ela não foi ainda formalizada. Esse é um consenso dentro do partido, que até o final de março possamos ter oficiosamente, que seja, a candidatura do PSDB colocada. Esse é um bom momento para que ela ocorra. E a composição da chapa até o final do mês de maio. É obrigação do PSDB ter essa candidatura. O PSDB tem que apresentar ao Brasil um projeto alternativo a esse que está aí. É a nossa responsabilidade, não uma opção para o PSDB ter uma candidatura. Mas a oficialização desse nome só ocorrerá em março. Antes disso, são especulações.

Sobre o posicionamento do PMDB nas próximas eleições.
Há hoje uma posição majoritária do PMDB pela aliança com o PT. Seja pelos espaços que ocupa, seja pelos compromissos que assumiu. Mas não tenham dúvidas que teremos em vários estados brasileiros setores do PMDB que encontrarão maior identidade conosco do que com o PT. E essas conversas acontecem permanentemente, nunca deixaram de acontecer. Mais explícitas em alguns lugares, como na Bahia, por exemplo, onde há quase um compromisso formado de o PMDB da Bahia, através do ex-deputado Geddel, estar na nossa aliança local, e provavelmente na nossa aliança nacional, como setores do PMDB de alguns outros estados brasileiros.

Em Minas também?
Em Minas nós temos que respeitar a decisão que o PMDB vier a tomar, mas sempre tivemos na base do PMDB aqui apoios muitos importantes de prefeitos, de lideranças municipais do PMDB. Essas conversas existem. Então vamos respeitar a decisão formal que o PMDB vier a tomar. O que eu tenho ouvido é que o PMDB cogita também o lançamento de candidatura ao governo do Estado, o que tem que ser visto com muito respeito. E se essa for a decisão do PMDB, da nossa parte essa decisão tem de ser absolutamente respeitada. O PMDB saberá fazer a sua hora e tomar a decisão que achar mais adequada.

Sobre partidos aliados ao PT no campo nacional e ao PSDB em Minas.
Com o fim da verticalização, quando foi negada a proposta da verticalização, pelo menos essa foi a compreensão do Tribunal Eleitoral, isso vai acontecer em todos os estados brasileiros. Preparem porque vocês vão ver partidos que vão estar na situação do plano nacional, na oposição em relação às realidades locais. Ninguém muda essa realidade local, principalmente com um quadro tão plural como este, com um número excessivo de partidos políticos. A lógica local, no ponto de vista das eleições locais, não será atropelada pela lógica nacional. Hoje nós temos uma conversa muito avançada com o Democratas, que tem sido um aliado natural do PSDB ao longo das ultimas eleições, e com o Solidariedade. Obviamente temos tido outras conversas. Tenho conversas pessoais com o presidente do PV, por exemplo. Alguns partidos que estão hoje na base do governo, acho que aguardam um momento para a decisão, aguardam o quadro clarear um pouco. Cabe a nós mostrarmos que temos um projeto tão ou mais viável do que aqueles que estão hoje no poder. Eu acho que alguns partidos vão aguardar essa decisão mais para o momento das convenções.

Sobre alianças regionais do PSDB.
Estamos nesse exato momento mergulhados nas questões dos palanques regionais. Agora pouco eu conversava com o ex-governador Cássio (Cunha Lima), falando de questões relativas ao Nordeste. Estamos já com o grupo de lideranças do partido responsável pela construção de nossas alianças estaduais. Porque elas se encaminham nesses próximos três meses. O PSDB encaminhará, agora na primeira semana de fevereiro, numa reunião de Executiva, uma proposta que apresentarei de que todas as alianças estaduais, para serem consagradas, terão que passar pelo crivo da Executiva Nacional do partido.

Todas as alianças estaduais terão que passar pela aprovação da Executiva Nacional do partido. O PSDB é um partido que tem um projeto de país. O PSDB tem a responsabilidade de um projeto nacional. É muito importante que as alianças regionais – obviamente que respeitadas as lógicas locais – atendam também às circunstâncias, aos interesses da aliança nacional. Obviamente, haverá a delegação para que a condução seja feita pelos diretórios estaduais, mas a homologação das alianças, das chapas estaduais, passará pelo crivo da direção nacional do partido. Isso já foi comunicado às diversas instâncias do partido, e nós estamos agora mergulhados exatamente na busca, auxiliando nossas instâncias estaduais a construir as melhores alianças possíveis.

A partir daí, eu retomo uma agenda intensa de viagens. Começo pelo Paraná, em um grande evento do agronegócio em Cascavel, já logo na primeira semana de fevereiro. Temos alguns eventos também organizados pelo Solidariedade e pelo seu presidente, deputado Paulinho da Força, com setores produtivos da economia brasileira, que estão extremamente preocupados com o futuro que lhes espera, e, com isso, nós vamos construindo a nossa agenda.

Sobre eventos da Força Sindical.
Talvez os primeiros em São Paulo. Mas queremos fazer alguns fora de São Paulo também. Obviamente ligados a sindicatos que estão dentro da Força, dentro da estrutura da Força Sindical. E para combinarmos em março com uma oficialização do nome do candidato do PSDB.

Sobre papel do ex-presidente Lula nas eleições desse ano.
Ele sem dúvida alguma é o cabo eleitoral mais importante que a presidente tem, mas a candidata é a presidente da República. Eu não sei mensurar exatamente o quanto ele será decisivo na eleição. Porque em Minas, pelo menos nas últimas eleições, não foi.

Sobre Andrea Neves coordenar a campanha nacional do PSDB.
Eu vi nos jornais hoje. É impressionante como a mentira na política caminha com uma rapidez enorme. Isso nunca sequer foi cogitado, nem será cogitado. Não tem qualquer sentido ser coordenadora de qualquer área de um governo, de qualquer área de uma campanha nacional. Andrea é uma profissional de comunicação que vocês conhecem aqui em Minas, uma jornalista, uma profissional da área de comunicação que faz campanhas há mais de 20 anos e vai continuar fazendo o que ela sempre fez. Ela vai assessorar, ajudar a trazer ideias, não muda em absolutamente nada. Não existe qualquer cogitação, não sei de onde pode ter surgido de que ela vai coordenar qualquer área da campanha, que será absolutamente profissionalizada, como tem que ser.

Anastasia: “Há investimentos em todo o sistema educacional para manter MG no topo do ranking”

Antonio-Anastasia-Foto-Gov-MG1-300x199Os servidores da educação começam 2014 com aumento de salário. O governador Antonio Anastasia sancionou a lei, já aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que estabelece a política remuneratória e um reajuste de 5% para todos os servidores da educação.

“Estamos honrando compromissos com os profissionais da educação em Minas Gerais, pagando o reajuste de 5%, antecipando uma parcela relativa à progressão horizontal prevista para 2016, e, ao mesmo tempo, fazendo o pagamento de mais uma parcela de posicionamento da nova estrutura remuneratória. São cerca de R$ 1,7 bilhão, que serão acrescidos à folha de pagamento da educação, mantendo sempre, é claro, o esforço do Governo para melhorar o padrão remuneratório dos profissionais de educação”, ressalta Anastasia.

Minas Gerais conseguiu resultados expressivos na área de educação no ano passado, como o desempenho na Olimpíada de Matemática. Pela sétima vez consecutiva, o Estado conquistou o maior número de ouros e também o 1º lugar no ranking total de medalhas. “Em todos os testes e indicadores, Minas Gerais tem uma posição de destaque, graças ao trabalho conjunto da nossa comunidade escolar, professores, pais, servidores, alunos, o envolvimento das famílias e a participação ativa do nosso Governo. Há investimentos expressivos em todo o sistema educacional de nosso Estado para manter Minas Gerais no topo do ranking da educação no Brasil.”, afirma Anastasia.

Entre estes investimentos, o governador cita a construção de novas escolas, a criação de laboratórios, quadras esportivas, a melhoria do transporte escolar e ressalta uma das prioridades para 2014. “Estamos fazendo também um novo programa, que é o Reinventando o Ensino o Médio, para melhorar os indicadores do ensino médio, que é considerado o grande gargalo atual da educação pública no Brasil”, destaca.

O ensino superior em Minas também terá novidades neste ano. A Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) está incorporando seis Fundações de Ensino Superior em todo o estado. Unidades de Campanha, Carangola e Diamantina já foram incorporadas à instituição. Este ano será a vez de Ituiutaba, Passos e Divinópolis. “Quando eu falo incorporar significa torná-las parte da Uemg, portanto ensino público, gratuito e de qualidade”, conclui o governador.

Choque de Gestão de Aécio e Anastasia traz avanços sociais importantes para Minas

governo-de-minas1-300x200O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais acima da média nacional, na última década, o salto dos indicadores educacionais do estado e a queda da taxa de mortalidade infantil no estado são alguns dos resultados da gestão de Aécio Neves e Antonio Anastasia no governo de Minas. Os bons indicadores das administrações do PSDB nos últimos dez anos podem ser conferidos no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”, lançado pelo governador Antonio Anastasia esta semana.

O livro documenta as três fases do modelo: Choque de Gestão (2003 a 2006), Estado para Resultados (2007 a 2010), e Gestão para Cidadania/Estado em Rede (a partir de 2011). Com prefácio do governador Anastasia e apresentação do senador Aécio Neves, o livro é dividido em 15 capítulos.

Mostra o início das medidas administrativas que revolucionaram a gestão pública e ficaram conhecidas como Choque de Gestão, e os avanços obtidos em diversas áreas, como a ampliação dos investimentos públicos do estado especialmente em áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, defesa social e infraestrutura.

Resultado dos investimentos

livro-sobre-o-choque-de-gestao-foi-lancado-nesta-quinta-feira_g_g_box2-300x200No período de 2003 e 2012, foram efetivados R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. A infraestrutura do estado se transformou. Todas as cidades mineiras passaram a receber sinal de telefonia celular e acesso por meio de estradas asfaltadas.

A taxa de mortalidade infantil teve uma queda de 27%, entre 2002 e 2011, passando de 18 óbitos para cada mil crianças nascidas vivas para 13 óbitos. O índice de crimes violentos teve uma redução de aproximadamente 37%, entre 2003 e 2012, passando de 550 por grupo de cem mil pessoas para 347,7.

A publicação destaca ainda a implementação de iniciativas complementares ao Choque de Gestão, como o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada (as chamadas PPPs), a integração entre os serviços administrativos do estado, a implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves e, ainda, o controle informatizado das compras governamentais, o amplo programa de desburocratização e a simplificação de processos administrativos.

Administração eficiente

Antonio Anastasia relembrou a implantação do Choque de Gestão e ressaltou a importância de que as administrações públicas tenham gestões eficientes e racionais.

“Em 2003, ao mesmo tempo em que se iniciava um procedimento de mudança e modernização do estado, o modelo mostrou que a gestão é um tema central no dia a dia dos governos. No Brasil, acostumamos, durante muito tempo, a ter muito governo e pouca administração. Mas devemos ter mais administração, mais racionalidade, mais conhecimento técnico, mais carreiras, mais meritocracia para que o governo consiga alcançar os seus resultados de diretrizes governamentais e políticas legítimas, referendadas pelas urnas, mas que precisam de um arcabouço, de uma estrutura administrativa, que é exatamente a gestão”, afirmou Anastasia.

 

Do Portal do governo de Minas

“O avanço na infraestrutura para o desenvolvimento”, por Marcus Pestana

Marcus-Pestana8Onze anos se passaram tendo Aécio e Anastasia à frente do governo de Minas. As mudanças são visíveis. Os resultados, palpáveis. O lado nobre da política é quando ela se transforma em poderoso instrumento para a melhoria da qualidade de vida da população. Nas discussões sobre políticas públicas, às vezes, há uma contraposição mecânica entre investimentos em infraestrutura e políticas sociais. É um enorme equívoco. A melhoria dos padrões de vida tem tudo a ver com as condições da matriz de transporte, energia, comunicação e saneamento. E os governos do PSDB em Minas são a mostra viva disso.

Em 2003, havia 225 cidades sem comunicação asfáltica com a malha principal. Asfalto não é luxo. Imaginem ambulâncias, ônibus escolares, caminhões de produtores rurais, turistas enfrentando poeira na seca e barro nas chuvas. Isso é cidadania sequestrada. O programa Pro-acesso levou asfalto a 219 municípios. Os outros seis, infelizmente, dependem do governo federal, como aqueles na beira da BR–367, que liga Minas Novas a Virgem da Lapa. O Pró-MG é a mais avançada estratégia de todo o Brasil para a manutenção de estradas. Em vez da velha e ineficiente postura de contratar depois a recomposição e o tapa-buraco que as chuvas provocaram, foi feita a contratualização do conjunto de serviços permanentes de manutenção das estradas estaduais (pavimentação, sinalização, capina). Nem mesmo a medida unilateral do governo Dilma de zerar a Cide, tirando mais de R$ 300 milhões anuais do Tesouro estadual para aliviar o caixa da Petrobras, conseguiu abalar tão exitosa experiência. Agora foi desencadeado o Caminhos de Minas, que produzirá a integração social e produtiva interna de diversas microrregiões do Estado.

Nas comunicações, mais de 400 cidades não tinham telefonia celular. Diferentemente do governo federal, que não conseguiu operacionalizar o Fundo de Universalização das Telecomunicações (Fust), o governo de Minas arquitetou a pioneira e inovadora parceria público-privada que levou o sinal de celular a todas as cidades mineiras. Isto é cidadania, aumento de produtividade, modernização econômica.

Na matriz energética, a Cemig desencadeou o maior programa de investimentos de sua história e expandiu suas alianças estratégicas para além das fronteiras mineiras. A Copasa consolidou sua boa governança e também bateu recordes na expansão dos serviços de água, coleta e tratamento de esgoto. A criação da Copanor reafirmou a nossa visão social-democrata de fazer das políticas públicas ferramenta de promoção da equidade social.

As ações do governo de Minas pavimentaram os caminhos da cidadania e do desenvolvimento. Infelizmente, isso não foi acompanhado pelas ações federais. Os desafios das duplicações das BRs 381 e 040, a expansão do transporte metroviário na RMBH, o Rodoanel, entre outros investimentos federais, não saíram do papel.

Mas o PSDB, depois de 11 anos governando Minas, tem a consciência clara que cumpriu o seu papel.

 

Deputado federal (PSDB-MG). Artigo publicado no Jornal “O Tempo” (9.12.13)

“O café também é nosso”, por Rodrigo de Castro

Rodrigo-de-Castro-Foto-George-Gianni-PSDB-2-225x3007A honra de sediar, no mês de setembro, a Semana Internacional do Café e de ter sido palco da celebração do cinquentenário da Organização Internacional do Café (OIC) avivou a consciência dos mineiros de que o setor cafeeiro nacional precisa dar novos saltos e abrir novas frentes, agregando valor para conquistar novos mercados, como a China.O nosso café, como commodity, sofrerá sempre as manipulações de preço a que comumente são submetidos os produtos primários.

Escancara essa realidade a constatação de que o Brasil, maior produtor mundial de café em grãos, registrou, nos primeiros sete meses deste ano, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, um incremento de 44% nas importações do produto torrado e moído, confirmando a tendência que se vem verificando nos últimos anos. Por outro lado, vendemos ao exterior pouco mais que 70% do que vendemos em 2012 e pouco mais que 20% do que vendemos em 2008. Em termos de valor monetário, o café industrializado que sai é comercializado, na média, por algo correspondente a apenas 42% do preço do café que entra no país.

O que fica evidente é que o produto in natura que sai do Brasil volta ao país com um valor agregado que o país ainda não conseguiu incorporar e isso significa que, no negócio do café, a economia brasileira exporta água, nutrientes básicos, impostos, juros de financiamento, burocracia e mão de obra sem qualificação e, por outro lado, importa conhecimento, tecnologia e emprego especializado. Fica claro também que, com tímida evolução na industrialização e processamento, o país vem perdendo, de forma galopante, a briga no próprio mercado interno. O brasileiro está cada vez mais bebendo o café que vem de fora, talvez o mesmo saído daqui para ganhar brilho e sofisticação.

Como afirmei em artigo anterior, os novos saltos do setor cafeeiro estão diretamente relacionados com a capacidade de industrialização e processamento do nosso produto, o que depende de investimentos que, por sua vez, dependem do nível de poupança e capitalização dos empresários do setor. Mas não é o que está acontecendo. A capacidade de investimento do cafeicultor foi e está sendo expressivamente afetada pela crise que, há várias safras, atinge o setor. Se não houver pronta intervenção do governo federal, o produtor está na contingência de continuar entregando o seu produto por preço inferior ao custo dos insumos. E isso significa a precarização do setor cafeeiro e, irremediavelmente, o desestímulo do agricultor. Desta forma, fica impossível conquistar a tão desejada agregação de tecnologia e valor.

Um movimento iniciado em Minas Gerais, tendo à frente o Governador Antonio Anastasia e o secretário de estado de agricultura, pecuária e abastecimento, Elmiro Alves do Nascimento, acompanhados pelas entidades representativas, vem buscando o apoio do governo federal para, entre outras medidas, a implementação de um programa de leilões de opões públicas em volume correspondente a pelo menos 30% da safra, bem como a liberação dos recursos, já disponíveis, do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), e a renegociação das dívidas do setor. A situação econômico-financeira de muitos agricultores é tão séria, especialmente nas culturas de montanhas – onde o processo de mecanização não se mostra viável –, que a única alternativa que vislumbram é o abandono das atividades cafeeiras, o que já se vem verificando. E isso é desolador para a economia de Minas e do Brasil, sobretudo no que diz respeito à preocupação da mão de obra em regiões pobres, sem atividades econômicas alternativas.

A precarização da agricultura cafeeira, que deixa o setor sem condições de investir na busca de tecnologia, melhoria de produtividade e diversificação agregadora, deve-se à indiferença e omissão do governo federal, insensível às necessidades e reclamos da categoria que, sem saída, continua laboriosa no campo, defendendo divisas para o país e esperançosa de que o governo federal tenha a mesma atitude de patriotismo. Por que Dilma não aproveita o “Café com a Presidenta” para discutir esse assunto e anunciar as medidas necessárias para o setor? O reconhecimento do valor cultural do café, a ponto de instituí-lo como programa diário, não pode servir apenas a objetivos de marketing. Vamos ao que interessa ao país, presidente!

 

Deputado federal Rodrigo de Castro (PSDB- MG). Artigo publicado no Jornal O Estado de Minas (19.11)

Tucanos e aliados prontos a apresentar nome para disputar eleições em Minas

reuniao-partidos-aliados-fotos-alessandro-carvalho-300x199O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e o presidente do diretório estadual, deputado federal Marcus Pestana, reuniram-se, nesta segunda-feira (16), em Belo Horizonte, com dirigentes de dez partidos aliados (PPS, DEM, PP, PR, PSB, PDT, PV, PTdoB, PTB e PSD) com o objetivo de discutir estratégias para as próximas eleições. Aécio Neves afirmou que os tucanos e seus aliados estão prontos para apresentar um novo nome para disputar as eleições em Minas.

“Temos sim um projeto para dar continuidade ao governo Anastasia. E vamos fazer isso com absoluta naturalidade. Vejo até dos nossos adversários uma preocupação maior do que nos aliados. Quem tem os quadros que temos, quem tem o conjunto de partidos políticos que temos aqui em Minas, expressado nesta reunião de hoje, pode dar uma largada muito sólida, no momento em que as coisas estiverem maduras”, afirmou o senador.

Aécio Neves afirmou, no entanto, que o PSDB e os partidos aliados não têm pressa para definir o nome do candidato que vai disputar as eleições para o Governo de Minas em 2014.

“Não tenho pressa, e nenhuma das lideranças aqui presentes, e tampouco o governador, têm. Queremos que a decisão e o encaminhamento sejam naturais. E temos várias opções, extremamente competitivas”, disse.

Ética e eficiência do PSDB

O senador destacou que, desde 2003, Minas vivencia um modelo de desenvolvimento baseado na ética e na eficiência. Para o ex-governador de Minas, o PSDB e os partidos que compõem a base do governador Antonio Anastasia têm a responsabilidade de manter esse modelo.

“É nossa responsabilidade dar continuidade a este modelo de governança, que mudou Minas Gerais e que o Brasil respeita e, em muitos lugares, copia. Conseguimos aqui, ao longo dos últimos dez anos, compatibilizar ética, transparência absoluta nas ações públicas, com eficiência. É isso o que o Brasil busca. Ética e eficiência não são incompatíveis. Infelizmente, no plano nacional, não há a simbiose que existe em Minas Gerais em relação a essas duas questões. Temos sim um projeto para dar continuidade ao governo Anastasia e vamos fazer isso com absoluta naturalidade”, disse Aécio Neves.

Participaram da reunião, o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP); os presidentes estaduais do DEM, deputado estadual Gustavo Corrêa; do PSB, deputado federal Júlio Delgado; do PDT, deputado federal Mário Heringer; do PPS, deputada estadual Luzia Ferreira; do PTB, deputado estadual Dilzon Melo; e o presidente do PTdoB, Luis Tibé. Ainda estiveram presentes os dirigentes do DEM, Carlos Melles; do PSD, Alexandre Silveira; do PV, Agostinho Patrus Filho; e do PR, o deputado federal, Lincoln Portela, e José Santana. Também participaram, o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PSDB) e o presidente do ITV-MG, Pimenta da Veiga.

Do PSDB-MG

Aécio diz que redução de custos em MG reafirma compromisso do PSDB com gestão eficiente

Aecio-Neves-Foto-George-Gianni-PSDB-1-300x199Brasília – O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira (1º/08) que a reestruturação administrativa anunciada pelo governador de Minas, o tucano Antonio Anastasia, reafirma o compromisso da gestão do PSDB de Minas com a eficiência da administração pública.

“São decisões que revelam coragem, responsabilidade e sensibilidade”, declarou Aécio em sua página no Facebook.

As medidas de Anastasia, divulgadas na quarta-feira (31), proporcionarão uma economia de R$ 1 bilhão ao estado. O governador reduzirá o número de secretarias e de cargos comissionados, entre outras decisões. Leia mais AQUI.

Confira abaixo a nota do senador Aécio Neves.

O governador Antonio Anastasia anunciou, ontem, uma série de medidas que visam a redução de custos do Estado e que reafirmam o compromisso da gestão do PSDB de Minas com a eficiência da administração pública e com a qualidade dos serviços oferecidos pelo Estado à população.

São decisões que revelam coragem, responsabilidade e sensibilidade. Nos últimos 10 anos, Minas Gerais avançou muito e temos, hoje, segundo índices do governo federal, o melhor sistema de saúde pública da região Sudeste e a melhor educação básica do país. Ainda assim, há muito o fazer para a constante melhoria da qualidade de vida dos mineiros.

Governador Anastasia tem aprovação maior que Dilma em Minas

Antonio-Anastasia-Gov-MG-1-300x206Belo Horizonte – O governo tucano de Antonio Anastasia obteve melhor avaliação que a gestão da presidente Dilma Rousseff entre os mineiros. Pesquisa CNI-Ibope realizada nos dias 9 a 12 de julho, e divulgada nesta quinta-feira (25/07), aponta que 36% da população mineira aprovaram o governo Anastasia, acima da presidente que obteve 33%. Em todo o país, a popularidade de Dilma despencou de 55%, em junho, para 31%, em julho.

A pesquisa ainda mostra que 50% da população aprova a maneira de governar de Antonio Anastasia, enquanto o modelo petista da presidente obteve 45% da aprovação dos entrevistados. A confiança da população em Anastasia (49%) também é maior que a de Dilma Rousseff. Apenas 43% dos entrevistados mineiros diz confiar na presidente. Veja íntegra da pesquisa

A popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu de forma significativa em razão das manifestações populares e do baixo desempenho em áreas básicas como saúde, segurança pública e Educação.

Em todo o país, foram realizadas 7.686 entrevistas em 434 municípios, sendo 2.002 entrevistas para amostra nacional, e complemento de 5.684 entrevistas em 11 Estados. Em Minas, foram realizadas 812 entrevistas.