PSDB – MS

Antonio Imbassahy

Líder do PSDB anuncia obstrução em resposta à sessão vergonhosa na CMO

Líder do PSDB se revolta com sucessivos atropelos à regras regimentais durante a votação da proposta de Dilma que representa mais uma maquiagem das contas do governo.

unnamed-111O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), anunciou a completa obstrução em resposta às inúmeras irregularidades cometidas durante a sessão da Comissão Mista de Orçamento que aprovou parecer do senador Romero Jucá (PMDB-RR) ao projeto que altera o cálculo do superávit primário (PLN 36/14). A oposição já solicitou ao colegiado os áudios e as filmagens da reunião desta terça-feira (18) para tomar providências judiciais.

“Estamos aqui reunidos depois de uma sessão que envergonha o Congresso Nacional com a atitude típica de um governo antidemocrático de uma presidente que disse que ‘faria o diabo’ para vender as eleições”, afirmou Imbassahy. Segundo o líder, o objetivo é obstruir todas as votações até que o assunto seja resolvido.

O projeto permite ao governo abater da meta de superávit todo o gasto com ações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias concedidas neste ano, sem especificar um valor. O projeto ainda precisa ser analisado no Plenário do Congresso, o que poderá ocorrer na sessão marcada para as 11h desta quarta-feira (19).

Em reunião tumultuada, deputados do PSDB criticaram a manobra do Planalto de encomendar ao Congresso uma “anistia” à gastança desenfreada e à irresponsabilidade com as contas públicas. A medida segue a linha de outras ações da gestão petista, alerta o 1º vice-presidente do PSDB na Câmara, Vanderlei Macris (SP). “Não é possível viver uma democracia com esses parâmetros: instalação de conselhos populares, tentativa de regulação da mídia, cooptação de movimentos sociais, controle do Judiciário e do Congresso”, enumerou.

“Estamos em uma crise econômica, moral e política. Vejo aqui a falta de condições democráticas de conduzir um processo dentro do Congresso”, completou Macris. A manobra seria crime de responsabilidade fiscal, alertou Izalci (DF). “O time está perdendo e, aos 45 do segundo tempo, querem mudar a regra do jogo. A população brasileira precisa entender que o governo está passando o trator”, comentou.

Truculência – A falta de respeito ao regimento foi alvo de críticas da oposição no retorno da sessão após uma série de interrupções. A leitura de atas anteriores, feita de maneira atropelada e sem a devida discussão, chamou a atenção. “Isso é inaceitável. A Casa precisa ter autonomia e respeito”, afirmou Domingos Sávio (MG). (assista vídeo no Facebook no qual o tucano expressa sua revolta)

O tucano conseguiu derrubar a primeira sessão do dia, marcada para as 14h, já que a reunião começou após o horário permitido regimentalmente. “Estamos falando de um projeto que acaba com a obrigação do governo de ter superávit. Em miúdos, o governo poderá gastar mais do que arrecada. Isso depois vai sair do bolso do trabalhador que pagará com a inflação”, frisou.

O deputado Rodrigo de Castro (MG) lamentou a truculência da condução dos trabalhos pelo presidente da comissão, deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). Parlamentares da oposição protestaram quando o presidente sugeriu que não iria mais aceitar questões de ordem.

*Do portal do PSDB na Câmara

“Aécio Neves e o resgate da boa política”, por Antonio Imbassahy

Artigo do líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), publicado na edição desta terça-feira (11) da Folha de S. Paulo

imbassahyPlenarioCamara-300x225O país mal acordou do resultado das urnas e o Banco Central decidiu pelo aumento da taxa de juros, contrariando o discurso marqueteiro da presidente Dilma durante a campanha. Longe de causar espanto, o fato mostra o quanto o país se viu envolto em uma nuvem de dissimulações, mentiras e falsas promessas durante a disputa eleitoral.

No vale-tudo da campanha, o PT demonizou a oposição associando-a ao fim dos programas sociais, à retirada do prato de comida do povo pelas mãos de banqueiros vorazes, ao sucateamento dos bancos públicos e a outras perversidades.

Estamos agora diante da dura realidade. Crescimento medíocre, inflação alta, indústria paralisada, contas represadas que começam a ser desovadas, a Petrobras nas águas profundas da corrupção.

São muitas as mazelas e há setores do próprio governo falando em ajuste fiscal “violentíssimo” em 2015, como noticiou o jornal “Valor” no dia 30/10. Certamente, há um descompasso entre esse Brasil real e o país edulcorado da campanha petista. Em algum momento, no entanto, eles terão de se encontrar.

Nessa hora, é bom lembrar o chamado à boa política feito por Aécio Neves ao longo de sua campanha. O candidato fez uma pregação em tudo oposta à conduzida pela presidente da República.

No lugar da intransigência ao debate, da contabilidade criativa, do pouco caso com a inflação, do mau uso das empresas públicas e da tolerância com o crescimento medíocre, Aécio propôs diálogo maduro com a sociedade, transparência nos compromissos, controle das contas públicas, reformas estruturantes, estabilidade macroeconômica, zelo pelas empresas do Estado, fortalecimento das políticas sociais e uma visão de futuro para o país.

Uma pauta ambiciosa, sem dúvida, mas à altura do país que todos sonhamos construir. E exequível, pela seriedade com que foi elaborada e pelo conjunto de forças mobilizadas em sua arquitetura.

O programa de governo de Aécio Neves nasceu de discussões amplas e da soma de experiências de dezenas de pessoas nas esferas pública, privada e da sociedade em geral. O que vimos foi o exercício da política em sua essência, com o reconhecimento de que as questões que dizem respeito à comunidade merecem ser debatidas por todos e não apenas servir aos interesses de um grupo encastelado no poder.

As ideias, propostas e ações elencadas no programa do PSDB são uma amostra vigorosa de nossas potencialidades. O Brasil é um país em constante transformação e aperfeiçoamento. Mas há ciclos de paralisia e retrocesso que precisam ser superados, para que o país reencontre a sua vocação desenvolvimentista.

As urnas revelaram uma nação dividida em sua escolha final, mas toda ela ávida por mudanças. A sociedade brasileira quer bem mais do que vem recebendo. Promover as reformas indispensáveis à correção de rumos vai exigir algo além dos discursos inflamados dos últimos meses.

Vencida a agenda eleitoral que galvanizou corações e mentes, o país clama por uma agenda de boa governança.

Em sua cruzada cívica, Aécio Neves mostrou que há uma forma diferente de se pensar a condução do país, muito mais audaciosa e responsável. Sua campanha emocionou, contagiou e mobilizou o Brasil, mas o maior legado de sua participação talvez tenha sido o resgate da política como o bem maior da democracia.

A política, em sua concepção mais genuína, afirma-se no enfrentamento cotidiano das contradições, diferenças e expectativas de vários grupos sociais. É o diálogo no mais alto nível, sem o qual não há ambiente democrático que se sustente. Esse ensinamento merecia ser revivido com a força e a dignidade que Aécio Neves lhe dispensou. Por isso, ele sai dessa campanha na companhia invejável de 51 milhões de brasileiros e um patrimônio de credibilidade admirável.

A voz de Aécio ecoou por todo o Brasil e não será esquecida, pois o próprio senador já avisou que “não iremos nos dispersar”. A boa política agradece.

Tucanos condenam tática petista de ocultar aumento do número de miseráveis no país

indios_miseria1-300x225O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), chamou de “desonestidade” a manobra adotada pelo governo para abafar os efeitos negativos do estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que apontou o avanço do número de miseráveis no país em 2013.

Atualizado sem alarde em 30 de outubro, o Ipeadata, banco de dados digital do órgão, mostrou que essa faixa da população cresceu de 10,08 milhões, em 2012, para 10,45 milhões no ano passado. A divulgação dessa informação deveria ter ocorrido há aproximadamente um mês. Em função da corrida eleitoral, no entanto, acabou sendo adiada por decisão política.

“Veio às claras o motivo pelo qual o governo Dilma proibiu o Ipea de divulgar dados durante a campanha eleitoral: pela primeira vez em dez anos, o número de miseráveis voltou a subir”, disse o tucano, que relembrou o conflito criado na instituição a partir de ordem da cúpula do órgão para postergar a apresentação do levantamento. “Dois pesquisadores do instituto pediram demissão como forma de repúdio à censura imposta. Uma vergonha!”, completou.

Na mesma linha se manifestou o deputado Otavio Leite (RJ): “O aparelhamento, as intervenções e a manipulação de dados são características de governos autoritários e, por isso, colocam nossa democracia em risco. Ganhar a qualquer preço tem um preço”, disse o tucano.

Leite recordou ainda a recente crise no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deflagrada contra a decisão do governo de suspender até janeiro de 2015 a Pnad Contínua, nova e mais ampla pesquisa sobre mercado de trabalho no país. Servidores do órgão pressionaram e conseguiram retomá-la em maio. “A intervenção do governo nos institutos de pesquisa só ocorre quando os dados não lhes são favoráveis. Primeiro foi no IBGE e depois no Ipea.”

Desafios econômicos – Além de contestar o método adotado por Dilma e sua equipe para ocultar números negativos, os tucanos apontaram falhas administrativas na gestão petista que culminaram no aumento de miseráveis no Brasil. “Isto é um reflexo direto da alta da inflação que a presidente insiste em negar que existe. Os desafios econômicos que o país enfrenta não podem ser ignorados ou escondidos”, observou o deputado Rodrigo de Castro (MG).

O parlamentar reiterou o papel da oposição daqui para frente, apoiada por mais de 51 milhões de brasileiros que votaram no candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG). “Estaremos atentos e fiscalizando. Nosso papel, agora, é mais importante do que nunca e representaremos uma parcela da população que não aceita mentiras e números manipulados.”

Do Portal do PSDB na Câmara

Rombo do PT no setor elétrico vai sobrar para os brasileiros, afirma Imbassahy

energia3-300x225Pelas estimativas do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), caberá a cada cidadão desembolsar, em média, R$ 269 para quitar o rombo de R$ 53,8 bilhões gerado pela presidente Dilma Rousseff e pelo PT no setor elétrico. O cálculo foi feito por estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgado nesta segunda-feira (14).

O valor corresponde à soma de todas as medidas que o governo precisou tomar nos últimos dois anos para corrigir falhas provocadas pela redução da tarifa de luz e pela necessidade de reorganizar os caixas das distribuidoras de energia.

“Em vez de redução nas contas de luz, como prometeu a presidente na televisão, os brasileiros vão arcar com um prejuízo de R$ 53,8 bilhões. Desse total, R$ 35,3 bilhões serão pagos nas contas de luz e os outros R$ 18,5 bilhões, em impostos”, criticou o líder em seu perfil no Facebook. “Ou seja, no rateio desse prejuízo, cada um dos 200 milhões de brasileiros pagará R$ 269,00”, acrescentou.

Cara e sem qualidade – A CNI estima que, ainda em 2014, o reajuste médio da conta de luz será de 10%. Considerando-se que a inflação deste ano se aproxima de 6,5%, o aumento pode alcançar 16,5 %. Para 2015, a entidade projeta elevação média de 12%.

Em alguns estados, como São Paulo, o reajuste é um pouco mais salgado. A conta de luz dos clientes da Eletropaulo ficou, em média, 18,66% mais cara, conforme aprovou no começo do mês a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A distribuidora atende a 6,7 milhões de unidades na região metropolitana de São Paulo

Segundo o levantamento, os aumentos “deverão anular” a maior parte dos benefícios conquistados com a redução da tarifa de 2013.

“Um levantamento recente da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) indica que os aumentos de 2014 colocarão as tarifas industriais na quarta posição entre as mais caras do mundo. E os reajustes previstos para 2015 poderão piorar significativamente essa situação”, destacou o relatório.

Para o deputado Vaz de Lima (PSDB-SP), a situação do setor é um reflexo do despreparo do governo para lidar com a infraestrutura. “O que acontece nas áreas energética e elétrica se repete nos portos, aeroportos e ferrovias. O pior é que o PT não se preocupa com isso: para eles, o foco está na próxima eleição”, disse.

O estudo da CNI alertou ainda para a importância de se examinar as causas dos índices de desempenho do sistema de transmissão terem piorado significativamente nos últimos anos. De acordo com a instituição, “os blecautes recentes foram causados por falhas nas subestações, e não por atrasos na construção de reforços de transmissão. Isso não significa, contudo, que a eliminação desses atrasos não seja importante”.

Da tribuna da Câmara, nesta terça-feira (15), o deputado Duarte Nogueira (SP) criticou o desgoverno do PT no setor. “A presidente Dilma foi à televisão prometer que as contas de luz ficariam mais baratas. E o que aconteceu? As contas já subiram, em média, 18% este ano e vão subir mais ainda ano que vem”, disse o tucano.

Do Portal do PSDB na Câmara

Para Imbassahy, Brasil desperdiça energia eólica por incompetência do governo federal

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb-3-300x199O desperdício de energia eólica no Brasil é resultado do mau planejamento do governo federal. Essa é a avaliação do líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA). O Tribunal de Contas da União (TCU) verificou processos e contratos de implantação dos parques de energia eólica localizados nos estados da Bahia, do Rio Grande do Norte, do Ceará e do Rio Grande do Sul. O tribunal constatou falhas que causaram atraso na construção de linhas de transmissão, essenciais para escoar a energia. A estimativa do prejuízo é de R$ 929 milhões.

Para Imbassahy, a falta de projeto e os problemas na construção das usinas eólicas geraram um desperdício bilionário. Conforme explicou, a cifra de quase R$ 1 bilhão foi gasta só para acionar as usinas termoelétricas. “As usinas eólicas ficaram prontas e o sistema de transmissão não, impedindo o escoamento dessa energia produzida pela natureza em benefício dos consumidores brasileiros”, afirmou o líder nesta quinta-feira (10).

De acordo com o TCU, 48 usinas eólicas localizadas na Bahia e no Rio Grande do Norte, até dezembro de 2013, estavam com obras concluídas e aptas a operar, mas impossibilitadas de escoar energia em virtude de atrasos nos sistemas de transmissão.

Segundo o tucano, para quitar as multas contratuais o governo teve que desembolsar ainda mais dinheiro. “As multas contratuais obrigaram o governo a pagar mais de R$ 700 milhões só na Bahia porque ele foi inadimplente e não cumpriu com a sua obrigação”, disse. “Os consumidores brasileiros pagaram duas vezes. Primeiro, produzindo energia térmica e, segundo, pagando uma multa enorme por conta da incompetência e da falta de planejamento do governo do PT”, completou.

O TCU destacou ainda falhas no planejamento, ocasionadas pela necessidade de integração de um grande número de parques eólicos em um curto período de tempo.

O exame foi realizado por meio de auditoria no Ministério das Minas e Energia (MME), na Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O trabalho foi solicitado pelo Congresso Nacional e será enviado à Comissão de Minas e Energia da Câmara.

Imbassahy ressaltou que o Parlamento mais uma vez cumpre o papel de fiscalizar o governo. “A Câmara dos Deputados vai convocar novamente as autoridades responsáveis por esses graves prejuízos para a população e deixar claro que é preciso penalizar. O governo federal não pode sair fazendo propaganda e a população brasileira arcando com o prejuízo da sua incompetência”, enfatizou.

Brasil tem enorme potencial eólico

-> O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta. A energia do vento é inesgotável e causa pouco impacto ao ambiente.

-> Segundo o TCU, as principais causas para o descompasso entre a geração e a transmissão das usinas eólicas são: demora na obtenção de licenças nos órgãos ambientais; falta de regulamentação da Lei que prevê a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios nas ações administrativas de meio ambiente; demora da Aneel em expedir uma Declaração de Utilidade Pública; e atraso sistêmico da Chesf em executar as obras de transmissão.

Do Portal do PSDB na Câmara

Imbassahy acredita que TCU seguirá parecer técnico sobre compra de Pasadena

antonio-imbassahy-foto-alexssandro-loyola-300x200O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy, aguarda a responsabilização dos envolvidos nas supostas irregularidades da compra, pela Petrobras, da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Dois relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) recomendaram a devolução ao erário de U$$ 873 milhões do U$$ 1,2 bilhão pago pela refinaria, que poucos anos antes foi adquirida pela companhia belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões.

Um dos pareceres chega a responsabilizar diretamente a presidente Dilma Rousseff no negócio por “ato de gestão ilegítimo e antieconômico”, além de “omissão” e “exercício inadequado do dever de diligência”. Em 2006, quando a primeira metade da refinaria foi comprada, Dilma era ministra da Casa Civil do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.

Os documentos elaborados pelo TCU também responsabilizam os dirigentes da estatal à época em que o negócio foi fechado, incluindo o ex-presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielli, atual secretário de Planejamento do governador Jaques Wagner (PT-BA).

“Confio na seriedade do TCU. Estou certo de que o resultado do seu julgamento não poderá ser outro, que não o de referendar os pareceres elaborados pelo seu corpo técnico”, disse Imbassahy, que desde de 2012 vem denunciando o escândalo da compra de Pasadena, que provocou enorme prejuízo aos cofres públicos.

Da assessoria do deputado Imbassahy

PSDB quer explicações de Berzoini sobre “caça às bruxas”

antonio-imbassahy-agencia-camara-300x196Brasília (DF) –  O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), vai entrar com um requerimento na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara para que o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, preste esclarecimentos sobre a ação de um funcionário vinculado à sua pasta designado a identificar prefeitos do PMDB que aderiram ao movimento em favor da campanha do senador Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República e o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão – que tenta a reeleição.

Os jornais O Globo e Extra informaram nesta quinta-feira (26) que  o assessor da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência Cássio Parrode Pires enviou mensagem à assessoria de imprensa do PMDB no Rio pedindo a lista dos prefeitos que participaram do lançamento, no último dia 5.

Irregularidades envolvendo construção de refinaria em PE mancham história da Petrobras, diz Imbassahy

RefinaAbreueLima-Foto-Petrobras-1-300x200Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), disse nesta terça-feira (24) que a combinação explosiva de incompetência e corrupção em torno da construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, mancha a história da Petrobras. “Nesse caso específico houve falta de planejamento, de projeto, má fé, irregularidades e corrupção explícita. O que o governo do PT fez com a Petrobras é inacreditável”, criticou o tucano.

O estarrecimento de Imbassahy com os desmandos dos petistas na principal estatal do país cresceu diante do surgimento de novos detalhes sobre o empreendimento erguido em Ipojuca, na região metropolitana de Recife (PE). De acordo com o jornal “O Globo”, Abreu e Lima é uma das refinarias mais caras da indústria de petróleo. “Cada um dos 230 mil barris de óleo refinados vai custar no mínimo US$ 87 mil, acima do dobro da média internacional”, afirma trecho de uma das reportagens publicadas desde o fim de semana.

Nesta quarta-feira (25), o ex-presidente da empresa José Sérgio Gabrielli presta depoimento na CPI Mista da Petrobras e deve ser cobrado sobre o escândalo em torno da unidade pernambucana.

Enredo 

Desde domingo (22) o jornal vem destacando todo o processo em torno da refinaria que deveria ser construída numa cooperação entre o governo brasileiro e a PDVSA, a Petroleos de Venezuela S.A, ao custo de US$ 2,3 bilhões, conforme os ex-presidentes Lula e Hugo Chávez anunciaram há 11 anos.

A parceria, no entanto, não foi concretizada e coube à Petrobras tocar sozinha a obra. Três anos atrasada, a construção da refinaria consumirá até novembro deste ano US$ 20,1 bilhões, valor dez vezes maior que o estimado preliminarmente e seis vezes superior que todo o dinheiro gasto pelo país na construção e na reforma de 12 estádios para a Copa do Mundo.

Uma sucessão de erros, contratos superfaturados e corrupção explicam a escalada de cifras, revela o jornal. Foram US$ 3 bilhões em custos adicionais, por meio de aditivos realizados a partir de março de 2008. Até dezembro do ano passado, houve 141 alterações contratuais com acréscimos de custos. Durante 2013, a média foi de três aditivos por quinzena, segundo dados em análise na CPI Mista da Petrobras.

“Esse é um grande escândalo que se apresenta no governo da presidente Dilma. Temos que investigar isso com a CPI mista. Essa é nossa obrigação para proteger e preservar a maior empresa estatal do Brasil, que é orgulho de todos nós”, disse o líder do PSDB na Câmara.

Suspeito

Uma revelação alarmante é que a petroleira ocultou do Tribunal de Contas da União (TCU) orçamentos e estudos de viabilidade da unidade sob a alegação de “sigilo”. Há três anos, no entanto, auditores fiscais rebelaram-se e entenderam que havia uma deliberada obstrução ao trabalho do TCU.

Em reação, eles listaram indícios de sobrepreços, relataram a existência de “metodologias inadequadas para definição de viabilidade”, alinharam deficiências no projeto básico e citaram “contratações diretas e antieconômicas”. Além disso, recomendaram que o então presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, fosse autuado por “sonegação de documento”.

Além de subtrair dados e informações, Gabrielli e demais integrantes da diretoria executiva da Petrobras teriam ignorado alertas de técnicos da estatal de que a refinaria era economicamente inviável desde 2009 e criaram um cenário positivo para formalizar a execução do plano de construí-la.

Suplente do PSDB da Câmara na CPI Mista da Petrobras, o deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF) afirmou que os petistas “perderam os limites” à frente da companhia e a transformaram em instrumento de corrupção. “Cada dia aparece uma coisa nova. A CPI mista vai desvendar essas falcatruas”, disse o tucano, que lamentou a perda de competitividade da companhia. “Com essa quadrilha que tomou conta dela, a empresa é uma das maiores devedoras do mundo. ”

Cara a Cara

O ex-titular da empresa não deve escapar de questionamentos a respeito de todas as revelações sobre a Abreu e Lima em seu depoimento na CPI mista da Petrobras.

Para Imbassahy, o petista deve oferecer poucas novidades. “É difícil que ele traga novas informações. Ele já esteve no Congresso e não apresentou nada que pudesse elucidar esse caso inacreditável”, afirmou. “De qualquer maneira, trata-se, agora, de uma CPI mista. Ele não pode mentir. Tem que dizer a verdade sob pena de ser responsabilizado criminalmente”, avisou o deputado.

“A economia brasileira está estagnada e sem nenhuma perspectiva de melhora”, diz Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb--300x199O Líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antônio Imbassahy (PSDB-BA), afirmou que os dados do primeiro trimestre de 2014 divulgados pelo IBGE, ao lado de indicadores já disponíveis que evidenciam a continuidade do baixo desempenho no segundo trimestre do ano, mostram uma economia praticamente estagnada e sem perspectiva de recuperação – já que aumenta o pessimismo dos empresários e das famílias, os investimentos seguem em queda e o país se desindustrializa rapidamente.

“É o final melancólico de um Governo que não deixará saudades”, disse Imbassahy. “O crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre do ano confirma que a economia brasileira está parada. Mais grave ainda, os investimentos caíram substancialmente e os gastos do Governo são a única coisa que cresce seguidamente, batendo em quase quatro vezes o crescimento do PIB no primeiro trimestre”, disse o Líder tucano. “É a marca do Governo Dilma: um quadro de estagnação com inflação alta, que penaliza principalmente os brasileiros mais pobres, reflexo do baixo investimento, das taxas de juros cada vez mais altas e do desperdício na utilização dos recursos públicos. Um Governo que fracassou”, afirmou o Líder tucano.

Imbassahy lembrou ainda que o modelo de política econômica deste Governo, muito baseado em estímulos ao consumo, chegou ao seu limite. “As famílias estão endividadas, sofrem com a inflação que corrói seu poder de compra, e a inadimplência já atingiu índices preocupantes. As avaliações mais recentes são de que a evolução do PIB em 2014 poderá ficar muito abaixo de 2%. Ou seja, mais um ano de crescimento pífio, muito distante do cenário sempre irrealista desenhado pelo ministro Mantega – há muito desacreditado pelo mercado”, acrescentou.

“Um país que quer crescer de forma sustentável tem que manter sua taxa de investimento em torno de 25% do PIB para permitir ganhos de produtividade e o aumento da produção de bens e serviços. Nossa taxa não chegou a 18% no primeiro trimestre de 2014 e, infelizmente, Dilma já deu todos os sinais de que não sabe o que fazer para reverter esse quadro. Pelo contrário, com ela no comando do país fica cada vez mais claro que os investimentos públicos não deslancham e, sobretudo, não será possível criar um clima favorável para que agentes econômicos se sintam seguros para aumentar seus investimentos”, concluiu Imbassahy.

Deputados rechaçam qualquer investida do PT para cercear liberdade de imprensa

liberdade-de-imprensa-300x200Brasília – O PT e a presidente Dilma querem retomar o debate sobre o controle da mídia, sob o argumento da necessidade de regulação dos meios de comunicação. O histórico petista em relação a este assunto preocupa parlamentares do PSDB. Em meados da década passada, por exemplo, o governo Lula tentou criar o Conselho Federal de Jornalismo, com poderes para “orientar, disciplinar e fiscalizar” o exercício da profissão. A proposta foi prontamente rechaçada pela sociedade civil organizada e acabou arquivada no Congresso. Para o líder tucano na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), a ofensiva petista ocorre num momento em que a presidente recebe cobranças e vaias por onde passa. “O desejo de mudança dos brasileiros aumenta a cada dia. E não vamos deixar que façam o cerceamento da liberdade de imprensa”, avisou.

Já o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB-SP) criticou a proposta petista a alertou para retrocessos. “Não há democracia sem liberdade de imprensa. Não é cerceando a imprensa que vamos aprimorar a nossa democracia, que lutamos tanto para construir”, alertou.

O documento de programa eleitoral do PT inclui o tema da regulamentação dos meios de comunicação como condição para uma suposta democratização da mídia no Brasil. A proposta havia sido levantada pelo ex-presidente Lula no começo de maio. Já a presidente Dilma defende a “regulação econômica da mídia”, termo ainda impreciso. “Conhecendo o perfil autoritário do PT e sua obsessão em controlar a mídia, a quem chama de maior partido de oposição, esse pode ser só o primeiro passo”, alertou Imbassahy. Por meio do Twitter, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) também expressou preocupação e disse que “amordaçar a mídia é o caminho para a ditadura”.

 

Do Portal do PSDB na Câmara