PSDB – MS

Antonio Imbassahy

Imbassahy critica reação “histérica” do PT diante da proposta de Aécio de ampliar benefícios do Bolsa Família

antonio-imbassahy-agencia-camara-300x196Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), criticou nesta quinta-feira (29) a reação de integrantes do PT à aprovação do projeto do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, que amplia os benefícios para o Bolsa Família. A proposta mantém por mais seis meses o pagamento do benefício para quem conseguir aumentar sua renda ou se recolocar no mercado de trabalho emprego.

“É uma reação histérica e que alcança a desonestidade intelectual”, afirmou Imbassahy.

Após votarem contra o projeto de Aécio, parlamentares petistas e da base da presidente Dilma Rousseff agora tentam deturpar o objetivo do projeto, com medo de perderem a principal bandeira eleitoral do PT. A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, chegou a alegar que a proposta “deforma” Bolsa Família por ampliar o programa.

Imbassahy ressaltou que o projeto de Aécio busca “assegurar mais direitos e oportunidades” aos beneficiários do Bolsa Família.

“Eles querem passar inverdades à população. Quando votaram contra o projeto de Aécio, comprovaram que querem dar caráter eleitoreiro ao Bolsa Família”, acrescentou o líder tucano.

Imbassahy ressaltou ainda a importância de outra iniciativa de Aécio para o Bolsa Família que transformar o programa em política permanente de Estado, independentemente de quem estiver a frente da Presidência da República.

“O engodo das contas de luz”, por Antonio Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb--300x199O aumento na conta de luz para este ano, já anunciado pelo governo com acréscimos que vão de 11% a absurdos 30% em algumas regiões, significa que é o trabalhador brasileiro quem vai pagar pelos desmandos do governo Dilma. A presidente conseguiu a proeza de provocar um desarranjo institucional e financeiro no setor elétrico no país que, antes do PT, era organizado, tinha planejamento e autonomia.

A promessa de redução das contas de luz, claramente eleitoreira, feita em cadeia de televisão, em setembro de 2012 e janeiro de 2013, mostrou-se um engodo. Fosse sério, teriam implementado, paralelo, uma campanha estimulando o uso eficiente da energia, já que a redução nos preços levaria ao aumento no consumo, e feito os investimentos necessários para ampliar a oferta.

A medida adotada pela presidente só aumentou o rombo no caixa das distribuidoras, afetadas pelo alto custo da energia produzida pelas térmicas, acionadas diante da seca nos reservatórios das hidrelétricas, já previsto pelo setor, mas ignorado pelo governo.

Diante do caos e da possibilidade de racionamento de energia, às vésperas da Copa, o governo Dilma autorizou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) a contrair empréstimo de R$ 11,2 bilhões para acudir as distribuidoras, evitando a bancarrota. Porém, técnicos alertam que o valor pode ser insuficiente, e sobrará para a população mais essa fatura a partir de fevereiro de 2015. Além disso, a CCEE não tem capital próprio nem garantias a oferecer por tais empréstimos, o que levou três, dos cinco conselheiros, a deixarem os cargos.

A Eletrobras é outra vítima do aparelhamento e endividamento provocado pelas gestões desastrosas do PT: o prejuízo acumulado entre 2012 e 2013 soma US$ 6 bilhões e seu valor de mercado desabou de US$ 20,9 bilhões, em 2010, para os atuais US$ 5 bilhões – uma queda de 75%.

O mesmo foi feito com a Petrobras – há cinco anos, a empresa era a 12ª maior do planeta, hoje é a 120ª.  Desde 2010, seu o valor de mercado caiu de US$ 236 bilhões em 2010 para US$ 86 bilhões no início de abril – 64% a menos. As estatais são patrimônio dos brasileiros.

O fato é que o plano eleitoreiro de redução de tarifas propagandeado pelo governo além de ter bagunçado o setor elétrico, terá custos progressivos bilionários. Especialistas estimam em cerca de R$ 50 bilhões o valor dessa conta, que afetará diretamente o bolso do consumidor.

As recomendações técnicas de revisão das bandeiras tarifárias, de investimentos em implantação de redes para uso das usinas eólicas já instaladas, de conclusão de hidro e termoelétricas inacabadas, e até o incentivo à economia do consumo têm sido ignorados, pelo governo que tem os pés no palanque e olhos nas eleições. Essa irresponsabilidade afasta os investidores e custará ainda mais caro aos cidadãos, a partir do próximo ano.

*Antonio Imbassahy é deputado federal pela Bahia e líder da bancada do PSDB na Câmara. 

“Inflação e enganação”, por Antonio Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-alexssandro-loyola-300x200É nítido, a todos que desejam enxergar, que o governo Dilma não consegue controlar o aumento nos preços. Em três anos e quatro meses de gestão, a inflação chega perto de 21% e deve beirar os 25% até dezembro. As estimativas apontam para uma inflação de 6,5% só neste ano, índice que o próprio governo definiu como o “teto da meta”.

Entretanto, esses números não retratam, nem de longe, o que os cidadãos e as donas de casa constatam, diariamente, nas feiras e mercados com a alta contínua nos preços das frutas, legumes, verduras, grãos, carnes, peixes, pão, farinha… itens que compõem a alimentação básica dos brasileiros. Os preços sobem muito acima da inflação – ano passado, enquanto a inflação foi de 5,91%, o custo dos alimentos subiu 8,48%. E esses são os dados oficiais, abaixo do verificado nas ruas.
Os custos de serviços e produtos pré-copa já estouram nas capitais onde haverá jogos, e são divulgados por meio das redes sociais como “surreais”. E os cidadãos podem se preparar porque vêm mais aumentos nas contas de água, luz e combustíveis. Estão programados, e já anunciados, para logo depois das eleições, porque são impopulares, geram outros aumentos e, consequentemente, tiram votos.

Enquanto os preços disparam nas ruas, eles se preocupam apenas em esconder o problema, em lugar de adotar medidas efetivas de enfrentamento e combate. E o que é ainda mais grave, tentam enganar a Nação, ludibriando a realidade de forma autoritária e descabida, retirando do cálculo da inflação, feito pelo IBGE, os alimentos in natura como o tomate, a batata, as frutas….

Não satisfeito, o Palácio do Planalto quis interferir também na divulgação dos dados da PNAD Contínua, a pesquisa domiciliar sobre as condições de vida dos brasileiros, cuja divulgação estava prevista para ocorrer no período eleitoral. Temendo impacto negativo na campanha petista, já instalada nos palanques, o governo tentou adiar o resultado do levantamento para janeiro de 2015. Mas não conseguiu, esbarrou na recusa do corpo técnico do IBGE.

Indignados com a tentativa de aviltamento do trabalho realizado por esse instituto respeitável, que a partir dos seus estudos e pesquisas fundamenta o planejamento do país, alguns técnicos reagiram, pedindo demissão. Divulgaram ainda uma carta-aberta assinada por 45 servidores ligados à pesquisa, instalando um clima, nunca visto, de protestos e ameaças de greve na instituição, que está vinculada ao ministério do Planejamento.
Na Câmara Federal, apresentei requerimento para que a ministra Miriam Belchior, que comanda a pasta do Planejamento, preste esclarecimentos ao parlamento sobre essa tentativa de alterar o cálculo da inflação e as investidas sobre órgãos de pesquisa, como o IBGE.
Lutamos em defesa das nossas instituições, que pertencem à Nação e não ao grupo do PT, que aparelha e quer manipular tudo e a todos. Do jeito autoritário, como ousam interferir no IBGE, no IPEA, na Embrapa, não surpreenderão se quiserem também controlar o INEP e o CNPQ, que são instituições voltadas ao atendimento da educação e das pesquisas nacionais.
O fato, impossível de ser camuflado pelos arbitrários e incompetentes, é que a inflação afeta a população como um todo, especialmente aqueles que ganham menos, e têm o dinheirinho contado para comprar comida, pagar água, luz, o aluguel, o medicamento. O aumento descontrolado dos preços corrói os salários do trabalhador, os benefícios do cidadão e freia o crescimento do país.
No ranking dos países com maior inflação o Brasil já está entre os primeiros. Das 16 economias monitoradas pelo Banco Central a brasileira só possui custo de vida menor do que a Venezuela, Argentina e o Uruguai.

Não podemos permitir que a administração petista coloque em risco conquistas alcançadas com tanto esforço, com a implantação do Plano Real. O Brasil precisa voltar a produzir e a crescer. O controle da inflação é a ação mais eficaz de distribuição de renda, e o governo Dilma, com a sua habitual incompetência, está jogando isso no lixo.

 

*Antonio Imbassahy é líder do PSDB na Câmara

**Artigo publicado no jornal A Tarde – 21-05-2014

Tucanos elogiam desempenho de Aécio no fórum

aecio-neves-comandatuba-13-300x199Una (BA) – Representantes do PSDB que participaram nesta sexta-feira (2) do Fórum de Comandatuba, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), elogiaram o desempenho do presidente do partido, senador Aécio Neves, que foi convidado para debater como pré-candidato à Presidência. Na avaliação dos tucanos, Aécio conseguiu adiantar pontos importantes do projeto que o PSDB deverá apresentar ao país este ano.

“Aécio foi muito preciso. Abordou questões que vão fundo nas demandas de todos os eleitores, sejam eles grandes empresários ou trabalhadores dos mais humildes”, avaliou o senador Cássio Cunha Lima (PB), um dos vice-presidentes do PSDB.

O deputado federal Bruno Araújo (PE), outro vice-presidente do partido, também ressaltou o o bom desempenho de Aécio. “Ele foi cirúrgico e técnico ao abordar os problemas do Brasil e também suas soluções. Passou a clareza e a convicção de que, sob o comando do PSDB, teremos um país novamente nos trilhos”, salientou.

Aécio iniciou sua participação no Fórum de Comandatuba com uma palestra de cerca de 30 minutos. Em seguida, foi convidado a responder perguntas elaboradas pelo público presente.

Confiança

O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), destacou que a desenvoltura de Aécio no debate, do qual participou também o pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, ajudou a aumentar a confiança do partido na disputa presidencial deste ano. E ressaltou o fato de Aécio ter sido aplaudido diversas vezes durante sua palestra e o debate.

“Aécio respondeu a todas as perguntas com objetividade. Sua capacitação e confiança estão crescendo de modo visível. Ele representa a novidade na política, e a plateia percebeu a mensagem”, observou Imbassahy.

Para o presidente do PSDB-SP, deputado federal Duarte Nogueira, Aécio agradou ao público por reunir “objetividade, sinceridade, conteúdo, oportunidade e uma boa forma de abordagem”. E acrescentou: “Aécio fala com propriedade porque fez em seu estado e tem condições de fazer pelo Brasil. A sociedade clama por mais sinceridade na política, e Aécio atende a essas expectativas”.

Participaram ainda do encontro outros representantes tucanos, como o governador de Goiás, Marconi Perillo, o líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP), os deputados federais Otavio Leite (RJ) e Bruna Furlan (RJ), e o senador Paulo Bauer (SC).

O evento, que está em sua 13ª edição. Um público de cerca de 400 empresários esteve nas atividades desta sexta-feira.

Queda na popularidade de Dilma comprova que população está alerta aos malfeitos

dilma-foto-george-gianni-psdb-300x200Brasília (DF) – A incompetência de Dilma Rousseff como gestora provocou uma acentuada queda na popularidade da presidente, como aferiu pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). A avaliação feita pelo líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA), tem como base resultado do levantamento divulgado nesta terça-feira (29).

De acordo com a pesquisa, o percentual dos que consideram o governo da petista ótimo ou bom caiu de 36,4% – em fevereiro deste ano – para 32,9%. A avaliação negativa aumentou de 24,8% para 30,6% e a regular diminuiu de 37,9% para 35,9%. A aprovação do desempenho pessoal da presidente também caiu de 55% para 47,9%, enquanto o número de entrevistados que desaprovam a administração de Dilma aumentou de 41% para 46,1%. Esta é a terceira queda consecutiva na avaliação do governo federal, segundo os levantamentos da CNT – em novembro de 2013, o índice de aprovação era de 58,8% e, de reprovação, 38,9%.

Imbassahy acredita que a percepção dos brasileiros de que Dilma não tem sido uma boa gestora vem crescendo ao longo do tempo e, por isso, a aprovação a seu governo tem caído. O tucano afirma que os recentes escândalos que envolvem a Petrobras, como a compra da refinaria de Pasadena, contribuíram para que os brasileiros ficassem ainda mais insatisfeitos com a petista.

“Tem um pouco a ver com a participação dela na compra da refinaria, mas também com os serviços públicos em geral, tal como o PAC, que não funciona, a segurança, que não vai bem, a saúde, que é um drama para a população, ou seja, é o conjunto da obra. Afinal, uma presidente que foi apresentada nas eleições de 2010 como grande gestora se revelou incompetente. Foi uma grande fraude eleitoral e a população começou a perceber”, explicou o parlamentar.

Números

66,5%
Avaliam o governo como regular ou negativo.

46,1%
Dos entrevistados desaprovam o desempenho de Dilma à frente do governo.

46,2%
Acreditam que a inflação vai subir muito em 2014.

45,9%
Concordam com a instalação da CPI para investigar a Petrobras.

Do Portal do PSDB na Câmara

“Vamos passar a limpo”, avisa Imbassahy

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb-3-300x199Brasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, o deputado federal Antonio Imbassahy (BA), afirmou nesta quinta-feira (24) que a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), de autorizar a CPI exclusiva da Petrobras permitirá uma ampla investigação. Segundo ele, é a oportunidade que o país espera.

“As coisas todas têm que ser passadas a limpo”, ressaltou a líder. “Nosso foco principal e nossa iniciativa foram em relação à Petrobras. Ficamos até surpreendidos com essa reação do governo porque são casos absolutamente cristalinos do ponto de vista de indicações definitivas de práticas de corrupção e negócios mal feitos.”

Imbassahy ressaltou que a base aliada tentou impedir as investigações, mas que a decisão da Suprema Corte prevalece. “A bancada do PT, a mando do presidente Dilma, não queria fazer a investigação. Agora vai ter que ser feita mesmo. Queira ou não a presidente Dilma e o Palácio do Planalto. Vamos passar a limpo”, disse ele.

Para o líder, é a consagração da preservação do direito da minoria. “Essa decisão consagra o direito da minoria que o Palácio do Planalto – a mando da presidente Dilma – quis sufocar a investigação das coisas equivocadas que estão acontecendo na principal empresa do Brasil. A Dilma que está mandando fazer isso e encontrou esse obstáculo no STF. Essa posição era a posição esperada, uma posição que mostra com clareza que o Brasil vive um ambiente institucional absolutamente perfeito. O que nos interessa é proteger e salvar a Petrobras”, afirmou.

Imbassahy: “A presidente que rebaixou o Brasil”

standBrasília (DF) – O líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy, responsabiliza a presidente Dilma Rousseff pelo rebaixamento na avaliação de risco feita pela agência Standard & Poor’s (S&P) cortou a nota de crédito do Brasil de “BBB” para “BBB negativo”. No seu perfil na ree social Facebook, Imbassahy reagiu com indignação ao rebaixamento.

“A presidente que rebaixou o Brasil”, disse Imbassahy. “Entre as razões para a decisão, a agência afirmou que a dívida do governo brasileiro é alta, a economia cresce pouco e há preocupação com o endividamento dos consumidores.”

O tucano ressaltou ainda que o rebaixamento é resultado da falta de direção do governo na condução da política econômica do país. “Ou seja, esse rebaixamento é o resultado da falta de rumo do governo Dilma também na economia. E é péssimo para o país, já que afeta a credibilidade brasileira, afastando os investidores. O mercado vê o país com mais desconfiança. Essa é mais uma herança negativa que a presidente Dilma vai deixar para o país”, ressaltou.

O rebaixamento foi anunciado na noite desta segunda-feira (24). Nela, a economia brasileira teve sua nota de crédito rebaixada pela agência Standard & Poor’s nesta segunda-feira (24). O Brasil passou de ‘BBB’ para ‘BBB-’. Segundo a agência, o frágil quadro fiscal e a desaceleração da economia motivaram o rebaixamento.

Em comunicado, a Standard & Poor’s menciona a “derrapagem orçamentária” do Brasil e o baixo volume de investimentos promovido pelo governo nacional.

O site G1 informa que, apesar de o governo ter anunciado cortes de gastos, a S&P aponta que o Brasil pode ter dificuldades em alcançar sua meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) de 1,9% do PIB.

MPF investiga denúncias de suborno a funcionários da Petrobras

antonio-imbassahy-foto-alexssandro-loyola-300x200Brasília (DF) – O Ministério Público Federal do Rio de Janeiro acatou a representação encaminhada pelo líder do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), e irá investigar as denúncias de que funcionários da Petrobras teriam recebido propina da empresa holandesa SBM Offshore. Para ele, a decisão do MPF é um avanço.

“A Petrobras é um símbolo e um patrimônio do nosso país, e precisa ser resguardada. Por isso, desde que assumi o mandato parlamentar venho travando essa luta em defesa desse que é um dos nossos maiores bens”, disse Imbassahy.

O líder comentou também a decisão da Polícia Federal ter aberto dois inquéritos para apurar as denúncias contra a estatal.

“No caso da PF, o requerimento foi enviado em maio do ano passado, mas somente agora o inquérito será instaurado. Séra melhor ainda com a entrada do MPF na apuração. Antes tarde do que nunca”.

Corrupção

O procurador Renato Silva de Oliveira admitiu a existência de indícios de prática de atos ilícitos como corrupção passiva e violação de sigilo funcional, supostamente praticados por funcionários da estatal brasileira.

Será investigada, ainda, a ocorrência de tráfico de influência e corrupção ativa, por parte de representantes da SBM Offshore. Para os dois grupos, também será analisada a ocorrência de evasão de divisas.

*Da assessoria do deputado

“A Petrobras passada a limpo”, análise do ITV

plataforma4-300x225Finalmente, a folha corrida de malfeitos da Petrobras em anos recentes está começando a ser passada a limpo. A principal estatal brasileira está sob investigação por suspeita de corrupção, tem parte de sua política de compras contestada pela sua própria presidente e vê escancarada sua dependência em relação ao petróleo importado. A hora da verdade parece ter chegado para a petroleira.

Dois casos suspeitos envolvendo a Petrobras estarão agora sob escrutínio do Ministério Público e da Polícia Federal. Uma das investigações foi aberta ontem pela Promotoria do Rio e envolve denúncia de suborno a funcionários da estatal para contratação de plataformas junto à empresa holandesa SBM.

No alvo, estão possíveis crimes de peculato, concussão e gestão fraudulenta ou temerária, e atos de improbidade administrativa que possam ter gerado enriquecimento ilícito e dano ao erário, além de ilícitos contra acionistas que possam ter sido cometidos por empregados da Petrobras ou agentes públicos, conforme informa hoje o Valor Econômico.

A suspeita é de que a SBM, que tem participação majoritária em nove plataformas atualmente alugadas pela Petrobras, tenha pago pelo menos US$ 139 milhões em propina para funcionários da estatal brasileira. A investigação aberta pelo MP responde a representação protocolada pelo deputado Antonio Imbassahy (BA), líder do PSDB na Câmara.

As investigações dos procuradores do Rio irão se somar às da Polícia Federal. O episódio também já é apurado na Holanda e nos Estados Unidos, com consequências que poderão ser graves para a Petrobras – casos de corrupção são punidos com cada vez mais rigor pelas leis que regulamentam o funcionamento do mercado financeiro em todo o mundo.

Além do caso SBM, a Petrobras também está sob investigação em razão do nebuloso negócio envolvendo a compra de uma refinaria em Pasadena, nos EUA. Há uma semana, também em resposta a requerimento do deputado tucano, a PF abriu inquérito para apurar a operação, realizada em 2007 junto à trading belga Astra/Transcor.

A refinaria foi comprada pelos belgas em 2006 por US$ 42,5 milhões e revendida à estatal, um ano depois, por quase 30 vezes mais (US$ 1,18 bilhão). No fim da aquisição, em 2012, a unidade valia um décimo do que fora pago pela Petrobras. Pela operação, a companhia brasileira reconheceu perda de US$ 465 milhões em seu balanço de 2012, conforme revelou O Estado de S. Paulo à época.

Enquanto seus negócios suspeitos vão sendo escrutinados, a Petrobras também vai tendo práticas de gestão postas sob revisão. É o caso, agora, de sua política de compras. Imposta a fórceps pelo governo Lula, determina à estatal a aquisição de 50% a 60% de seus bens e serviços “made in Brazil”. Junto com a política de participação obrigatória na exploração dos campos de pré-sal, este é um dos fardos que a companhia tem tido que suportar.

O problema é que, muitas vezes, os preços nacionais acabam sendo muito mais altos e os fornecedores locais não conseguem cumprir os cronogramas, avariando ainda mais as finanças da Petrobras e retardando a recuperação da sua produção. Para se ter ideia, de 146 embarcações previstas no programa de renovação da frota marítima, que ontem teve lançada sua quinta etapa, apenas 87 foram encomendadas até agora, informa O Globo.

O reflexo destes equívocos aparece na forma de seguidas frustrações nas metas de produção de petróleo no país. Em janeiro, o volume voltou a cair: 2,2% em relação a dezembro, agora para 2,3 milhões de barris diários. Outra consequência visível é a dependência brasileira em relação a combustíveis importados, cujo déficit neste ano deverá atingir US$ 11,5 bilhões, segundo a ANP – a despeito da tão alardeada quanto farsesca “autossuficiência” badalada pelo PT em 2006.

A Petrobras não merece as agruras e as frustrações por que tem passado em razão da má gestão que os governos de Lula e Dilma lhe impuseram. Seu corpo funcional altamente qualificado sofre nas mãos da deslavada exploração política que o PT vem fazendo da estatal ao longo destes últimos 12 anos. Investigar a fundo e a sério tudo o que de errado pode ter ocorrido na companhia será salutar para recuperar a Petrobras para quem são seus verdadeiros donos: o povo brasileiro.

Plenário da Câmara derrota Dilma ao criar comissão para investigar Petrobras

plenariocamara2-300x200Brasília (DF) – O plenário da Câmara aprovou por 267 votos a 28 e 15 abstenções, o requerimento assinado pelos líderes da oposição que cria a comissão externa de deputados para ir à Holanda acompanhar a investigação de denúncias de propina na Petrobras. O resultado é uma derrota humilhante para o governo , que tentou impedir a instalação do colegiado.

Em meio à crise entre a base aliada e o Congresso, a maioria dos partidos votou contra a orientação do Palácio do Planalto: PMDB, Bloco do PR, PSB, PTB, PSC, PV e PMN. Na avaliação de deputados do PSDB, a criação da comissão é uma vitória do país.

O líder tucano na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), afirmou que a votação é histórica. Segundo ele, os partidos aliados ao Planalto se colocaram acima dos interesses da gestão petista. “Essa é uma noite histórica. A Casa mostra para todo o Brasil que cumpre com suas obrigações, principalmente a de fiscalizar e proteger a Petrobras. É uma vitória do Parlamento e a derrota da presidente Dilma”, afirmou.

O PSDB vai indicar o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) para integrar o grupo. “Vamos escolher a dedo pessoas qualificadas. Não é para fazer proselitismo, não é para viajar e não ajudar. É para trazer dados que possam proteger a Petrobras”, disse Imbassahy.

Humildade

De acordo com o líder tucano, a petista deve ter a humildade de reconhecer o fracasso. “A presidente Dilma fez de tudo para impedir a votação e, assim, barrar a investigação. Mas não conseguiu. Foi um placar humilhante e um recado claro da Câmara: no governo da presidente Dilma assistimos ao saque da Petrobras e é preciso dar um basta nisso. Que essa noite lhe sirva de lição”, afirmou ele.

O líder da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (PSDB-MG), destacou que o apoio dos partidos da base aliada foi fundamental para aprovar a proposta. “Houve uma vitória do país, uma vitória do Congresso e uma derrota fragorosa da presidente Dilma. Há uma denúncia de corrupção sobre a maior empresa pública do Brasil e o governo se recursou publicamente a investigar o assunto”, destacou.

O deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) criticou a tentativa da petista de colocar o Congresso de joelhos diante do Executivo. “É uma derrota da presidente Dilma, uma vitória do Brasil e do Congresso. É uma reação à má gestão e a essa tentativa de colocar o Congresso de joelhos diante da força do Executivo. Mesmo participando da base do governo, os partidos se rebelaram contra esse estado de arrogância do Executivo e votaram com a oposição”, ressaltou.

Intenções

O deputado federal Vanderlei Macris (PSDB-SP) criticou a intenção do governo de inviabilizar a votação. “A denúncia é grave. A determinação constitucional deixa claro que o Parlamento brasileiro tem obrigação de fiscalizar”, completou.

O próximo passo é definir os detalhes da comissão, como número de integrantes e o orçamento disponível. Os parlamentares indicados devem visitar Holanda e os Estados Unidos. A ideia é que procurem as autoridades desses países para tratar das denúncias.

O PT tentou, mais uma vez, impedir a votação. No início da sessão, o partido apresentou um requerimento para retirar de pauta o pedido da oposição para criar o colegiado. O requerimento foi rejeitado por 216 votos a 38 e 11 abstenções.

Em 25 de fevereiro, o PT tentou barrar a criação da comissão com um requerimento que retirava o pedido de pauta. O plenário rejeitou a manobra por 261 votos a 80, mas a votação foi adiada pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

No dia seguinte, a análise da matéria foi cancelada por falta de quórum. Contrário ao requerimento apresentado pela oposição, o PT mobilizou deputados fiéis ao Planalto para esvaziar o plenário e assim evitar o número mínimo de parlamentares para as votações.

Portal do PSDB na Câmara