PSDB – MS

Antonio Imbasshy

Oposição quer transparência e exige investigação externa sobre Petrobras

petrobras1Brasília (DF) – O PT sofreu mais uma derrota na Câmara. O plenário da Casa rejeitou por 261 votos a 80, além de 4 abstenções, o pedido dos petistas para retirar de pauta requerimento de criação de comissão externa para investigar a denúncia envolvendo a Petrobras. A estatal é alvo de acusações que funcionários receberam propina da empresa holandesa SMB Offshore, que aluga plataformas de petróleo para clientes no mundo inteiro.

O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), adiou para esta quarta-feira (26) a votação do requerimento da oposição para a criação da comissão externa. Vários partidos entraram em obstrução após a decisão, o que inviabilizou as votações.

O pedido para a instauração da comissão foi proposto pela oposição. Deputados petistas criticaram a proposta e apresentaram uma série de requerimentos para protelar a discussão. Além do PT, apenas PCdoB, PRB e PV orientaram a favor da retirada de pauta.

O líder do PSDB, deputado federal Antonio Imbassahy (BA), disse que o governo quer impedir a investigação. “O que nós queremos é a proteção desse patrimônio público. Não entendemos por que o PT obstrui este esforço do Parlamento brasileiro para investigar a grave denúncia contra a Petrobras. O PT deixa claro que não quer investigar”, afirmou ele.

Reações

O líder da Minoria na Câmara, Domingos Sávio (MG), destacou que a Casa tem o dever de apurar o caso. “A Câmara tem um dever com o povo brasileiro diante de uma denúncia grave de que há corrupção na Petrobras. Se o Ministério Público da Holanda está investigando, o Brasil não vai investigar denúncia de corrupção em uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros?”, questionou.

“Um escândalo bilionário como esse não só precisa, como deve ter a atenção deste Parlamento. O Parlamento brasileiro tem o dever constitucional de fazer essa investigação”, acrescentou o 1º vice-líder do PSDB, Vanderlei Macris (SP).

O objetivo da oposição é que uma comitiva de deputados e técnicos vá à Europa para obter informações sobre as investigações do Ministério Público da Holanda.

Em outubro do ano passado, um ex-funcionário da empresa holandesa vazou dados de auditoria interna sobre o pagamento de propinas de até US$ 250 milhões em operações em pelo menos três países. A suspeita é que, desse montante, US$ 139 milhões foram destinados a intermediários e funcionários da Petrobras em troca de encomendas de plataformas de produção.

*Com informações do Portal do PSDB na Câmara

Imbassahy: “Motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”

antonio-imbassahy-foto-george-gianni-psdb-21-300x200Brasília – Eleito líder da bancada do PSDB na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), de 65 anos, está em seu primeiro mandato como deputado federal. Formado em Engenharia Elétrica, iniciou sua vida pública em 1990, como deputado estadual pelo então PFL. Em 1994 elegeu-se governador da Bahia, sendo designado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no ano seguinte, como presidente da Eletrobras. De 1996 a 2004, assumiu o cargo de prefeito de Salvador.

Pelo PSDB, foi ainda líder da Minoria no Congresso Nacional, em 2013. Na liderança do partido, Imbassahy afirmou que está motivado “para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita”. A seguir, a entrevista com o futuro líder da bancada na Câmara:

Quais são as expectativas para 2014 no cargo de líder?

É o encontro com uma bancada extremamente qualificada, em um ambiente de grande motivação para lutar pelas transformações que o Brasil tanto necessita e a população merece. Nesse contexto, será um trabalho sintonizado com os ideais do nosso presidente, senador Aécio Neves (MG), que queremos expandir de forma intensa em todo o país.

E as principais metas?

Passar a mensagem de uma mudança de verdade, com projetos compatíveis com a realidade brasileira e que apontem para o futuro. Notadamente na qualidade de ensino e no atendimento à saúde das pessoas, entre outros temas relevantes.

Qual a importância de 2014 no cenário eleitoral?

[O ano de] 2014 é o grande ano das transformações. O país não pode conviver com o governo que se baseia em propaganda e marketing, que não combate a criminalidade, que não cresce na economia e que perdeu a confiança da maioria da população”.

Porque é importante representar o PSDB na Liderança?

A bancada do PSDB reúne os melhores quadros do Congresso Nacional. Isso representa uma grande responsabilidade, especialmente quando olhamos para o passado e enxergamos a passagem de três excelentes líderes – Duarte Nogueira (PSDB-SP), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP) –, e ao passar as vistas para o futuro, vemos no presidente Aécio Neves o líder nacional para esse momento tão importante da vida brasileira.

Como o senhor avalia o ano de 2013?

Para o Brasil, mais um ano de muitas frustrações. O governo não realiza. Procura manter sua técnica de mentir à população, mas vai esgotando a sua capacidade de maquiar a realidade. 2013 soma, a todo o período de Dilma, uma base que consolidou na consciência da população a necessidade se fazer uma grande mudança no país.

Para Alcoa, tarifa de energia do Brasil não é competitiva

Energia-Eletrica-Foto-Divulgacao--300x200Brasília – A baixa competitividade das tarifas energéticas do Brasil foi a justificativa dada pela multinacional Alcoa, uma das líderes mundiais na produção e mineração de alumínio e outros metais, para encerrar suas atividades no país.

Segundo reportagem desta quinta-feira (15) do jornal Valor Econômico, por conta do elevado custo da energia, em comparação com outros países, a empresa decidiu realizar o maior corte de produção em um único país nos últimos tempos.

Em entrevista, o presidente da Alcoa na América Latina e Caribe, Franklin Feder, disse que o religamento de duas linhas de produção fechadas, em Poços de Caldas (MG) e São Luís (MA), depende de um tripé: “a recuperação dos preços do metal, uma tarifa competitiva de energia e um câmbio favorável”.

Para o deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA), integrante da comissão de Minas e Energia da Câmara, a situação é mais um claro sinal do desmonte da economia brasileira, apesar das versões otimistas disseminadas pela presidente Dilma Rousseff.

E explica: “O empresariado nacional e de fora tem demostrado com muita nitidez a falta de confiança no governo do PT. Isso já havia sido revelado anteriormente, com a desorganização dos setores de petróleo, gás, energia elétrica, infraestrutura e rodovias.”

O Valor Econômico revela que outra razão que levou a multinacional ao corte de produção foi a insatisfação com os resultados obtidos pela MP 579, que promoveu um corte nas tarifas energéticas.

Além de o setor ter recebido, no máximo, 12%, ante os 28% prometidos por Dilma, o governo ainda tomou de volta duas concessões de hidrelétricas das quais a empresa participava.

“A Alcoa acaba sendo mais uma vítima de toda essa situação. Da incompetência, falta de planejamento e rumo de um governo absolutamente desorientado”, completa Imbassahy.

Com os cortes anunciados, o Brasil já soma 300 mil toneladas de redução da capacidade de produção de alumínio primário desde 2009, para um patamar de 1,39 milhão de toneladas.

Antonio Imbassahy: plebiscito é arapuca

Artigo do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB-BA) publicado na quarta-feira (10) no Correio da Bahia

antonio-imbassahy-foto-Alexssandro-Loyola-300x200O eco do grito das ruas, que sacudiu o país nas semanas de junho, ainda atordoa os que não souberam ou não quiseram ouvi-lo. Certamente, não será com outras manifestações, tipo chapa-branca, promovidas por centrais sindicais e organizações atreladas ao governo, que calarão os clamores contra a corrupção, a impunidade, por direito a uma escola melhor, uma saúde decente, por segurança, transporte de qualidade, transparência com os gastos públicos e um novo significado para a representação popular na política.

Também não será insistindo na realização de um plebiscito, que aprovaria a realização de uma reforma política oportunista e voltada já para o palanque de 2014, que será satisfeita a vontade de transformações expressa pelos mais de dois milhões de manifestantes em quase 300 cidades brasileiras. Quem abriu os ouvidos e prestou atenção aos acontecimentos, buscando compreendê-los, entendeu muito bem que a forma de se fazer gestão pública e política no país será outra, daqui para a frente. Precisamos resgatar valores, como o respeito à moralidade com a coisa pública, aos compromissos assumidos com o eleitor, à representatividade confiada nos votos.

Esse novo país que emerge das ruas exige a boa aplicação do dinheiro público, redução do número de ministérios, de cargos de confiança e mordomias. Clama ainda por direitos individuais e sociais, sonha com cidades mais habitáveis, com segurança no dia a dia, serviços coletivos de qualidade e reclama uma Justiça mais ágil e igualitária.

As rotas bandeiras vermelhas levadas às ruas não representam essa nova Nação. O pacto proposto pelo Palácio do Planalto a governadores e prefeitos das capitais mostrou-se um engodo, pois não será com soluções improvisadas e autoritárias que resolveremos graves problemas de nossa saúde, de falta de proteção dos jovens contra as drogas, que avançam no país. Menos ainda resolveremos as tão reivindicadas questões de mobilidade urbana com projetos megalômanos como o trem-bala SP-Rio, que consumirá bilhões de reais. Por último, a prioridade açodada e eleitoreira de um plebiscito para impor uma reforma política com viés de hegemonia partidária não passa de uma armadilha, que o Judiciário questiona e a nação esclarecida não aceitará. Até por entender que as bandeiras são outras, como explícito nas redes sociais, no querer das ruas: “Plebiscito não! É saúde e educação!”

Defendemos uma reforma política bem discutida e fundamentada em três pilares: Que aproxime, de fato, o eleitor de seu representante, alguém que ele conheça e possa cobrá-lo; isso será possível com o voto distrital. Uma reforma que fortaleça os partidos, identificados por seu ideário, programas, seus propósitos claros e definidos. Entendemos, por fim, que uma reforma política séria implica na redução ou anulação do poder econômico dos partidos ou dos candidatos na decisão do voto. O eleitor deve pautar a escolha nos princípios partidários e na qualidade do candidato. Essa proposta de plebiscito que o petismo nos quer impor tem ranço de golpe, não passa de uma arapuca, jogada de marketing de um governo sem norte, que não reconhece suas falhas e evita enfrentar o debate sobre problemas reais. O país não acatará.