Ex-prefeito de Maracaju, candidato do PSDB diz em Aparecida do Toboado que fará um governo municipalista caso seja eleito governador de MS
O candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse nesta quinta-feira (31), em Aparecida do Taboado, que caso seja eleito governador de Mato Grosso do Sul fará um governo municipalista, independentemente de questões partidárias.
“Se a população de Mato Grosso do Sul der a honra de me eleger, serei um governo municipalista, sem penalizar prefeituras de outros partidos. Fui prefeito na época do governo do Zeca do PT e sei das dificuldades, porque grande parte das responsabilidades cai em cima dos municípios”, disse.
No governo do PT, Estados e municípios sofreram com a concentração dos recursos no âmbito federal. Segundo o candidato a presidente do PSDB, Aécio Neves, a União dispõe de um volume de receita em proporção do Produto Interno Bruto como nunca antes na história do país. A carga tributária é concentrada na União (69%), sobrando 25,2% para os Estados e 5,8% para os municípios. Na década de 1990, houve um aumento da carga, de pouco mais de 25% do PIB para cerca de 36% do PIB atual, que não foi partilhado com Estados e municípios.
Para Reinaldo, as prefeituras sozinhas não conseguem atender as demandas da população e precisam do apoio do governo do Estado para oferecer melhores serviços na saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.
Ele lembra que quando foi prefeito de Maracaju por dois mandatos, entre 1996 a 2004, uma de suas marcas foi a parceria. “Acho que o trabalho deu certo, porque passados 10 anos tenho a aprovação e o apoio de 78% da população do município”, afirma.
Na manhã desta quinta-feira, Reinado Azambuja visitou Aparecida do Taboado, na região do Bolsão, onde cumpriu intensa agenda de campanha. Reinaldo conversou com cerca de mil empregados de indústrias da região, concedeu entrevista para rádios e percorreu a rodovia MS-316, na divisa de Mato Grosso do Sul com São Paulo, para testemunhar as péssimas condições da estrada, porta de entrada para o centro-oeste brasileiro.
“É muito importante este contato para sabermos quais são as prioridades da população. Estamos na divisa com São Paulo, e aqui há uma necessidade muito grande de melhoria da infraestrutura, de acesso a cursos de qualificação para aumentar as oportunidades, de construção de casas populares para atender a demanda de quem hoje paga caro por um aluguel, além de mais saúde e segurança, prioridades de todo povo sul-mato-grossense”, completou.
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Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja
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