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Banco do Brasil

“Organizações criminosas”, análise do ITV

pf-300x225A maior empresa do Brasil, patrimônio e orgulho dos brasileiros está hoje, definitivamente, nas páginas policiais. Antes gloriosa, agora a Petrobras é tratada como “seio de uma organização criminosa”, segundo investigação conduzida pela Polícia Federal. Quantas outras organizações desta natureza estão agindo neste momento dentro do governo federal?

Segundo a PF, a escandalosa compra da refinaria de Pasadena, no Texas, teria servido de fonte de recursos para alimentar esquemas de pagamento de propinas. Com seus orçamentos igualmente multiplicados, a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, também pode ter sido outro manancial de maracutaias.

Todas as evidências disponíveis levam a concluir que há cheiro de queimado no ar. Pasadena foi comprada por US$ 1,2 bilhão – valor que, com gastos posteriores, chegou perto de US$ 2 bilhões – depois de ter sido adquirida meses antes por apenas US$ 42,5 milhões pelos antigos proprietários belgas.

Abreu e Lima tornou-se a mais cara refinaria já construída em todo o mundo. Orçada incialmente em US$ 2,5 bilhões, já tem seu custo beirando US$ 20 bilhões – ou o equivalente à bagatela de R$ 40 bilhões, pelas cotações atuais – sem ter produzido uma gota de combustível. As despesas foram inchadas por mais de 150 aditivos contratuais autorizados ao largo da aprovação da direção da Petrobras.

Segundo a PF, há “possível existência de uma organização criminosa no seio da empresa Petrobras, que atuaria desviando recursos com consequente remessa de valores ao exterior e retorno do numerário via empresas offshore”, conforme relatam os jornais de hoje.

O artífice deste esquema pode ter sido Paulo Roberto Costa, apontado como “elo” entre Pasadena e Abreu e Lima. Até outro dia, ele ocupou o cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras na gestão petista. Preso pela PF em decorrência das investigações da Operação Lava Jato, foi solto no último fim de semana por decisão do ministro Teori Zavascki, do STF. Lugar de gente assim é em casa ou na cadeia?

O esquema mafioso instalado pelo petismo dentro da Petrobras é parte de uma teia de lavagem de dinheiro que pode ter movimentado R$ 10 bilhões nos últimos anos. As novas revelações da Polícia Federal deixam claro por que o governo tem tanto medo da CPI a ser composta por senadores e deputados no Congresso para investigar iniciativas tomadas pela direção da empresa na era PT.

Os anos do PT no poder vão se notabilizando por ser um tempo em que “organizações criminosas” foram se apossando do aparato do Estado. O mensalão foi o mais notório deles, mas, vê-se agora, parece brincadeira de criança perto do assalto empreendido por petistas e seus aliados em cofres mais polpudos como os da Petrobras e suas subsidiárias.

Mas a reação começa a se fazer presente. Primeiro, os mensaleiros foram condenados e agora líderes de primeira linha do PT, como José Dirceu, estão na cadeia. Agora a Polícia Federal vai deslindando a máfia que, como cupins, estava carcomendo as entranhas da Petrobras e fazendo nossa maior empresa naufragar.

Em outras instâncias, como fundos de pensão, as práticas deletérias e irresponsáveis dos petistas também começam a ser confrontadas. No início do mês, uma chapa formada por auditores da Caixa, sem vinculação partidária ou com o movimento sindical, ganhou a disputa para representantes eleitos do Funcef, o fundo de pensão do banco, desbancando petistas.

Nos últimos anos, fundos de pensão tornaram-se notórios investidores em maus negócios, gerindo temerariamente os recursos de seus associados por imposição do governo petista. Podem ter funcionado também como centrais de falcatruas. O próximo alvo da limpeza será a Previ, fundo dos funcionários do Banco do Brasil e o maior do país, relatou o Valor Econômico em sua edição de ontem.

Vai levar um bom tempo até que os estragos da passagem do PT pelo poder sejam devidamente saneados. O partido já se notabilizou pelos mensaleiros e agora vai se tornando também o patrocinador de outras organizações criminosas especializadas em roubar o dinheiro do povo brasileiro. É para isso que querem tão desesperadamente mais quatro anos de poder.

“Argumento estúpido e o construtor do partido”, por Alberto Goldman

Alberto-Goldman-Foto-George-Gianni-PSDB-6-300x199Argumento estúpido

Segundo o advogado de José Genoíno, na defesa que faz no Supremo Tribunal Federal (STF) durante a discussão dos embargos, não houve formação de uma quadrilha, mas de um partido político que, desde 2002 vem vencendo as eleições majoritárias para a presidência da República, o que comprova que o povo vem aprovando a conduta deles, condenados, e de seu partido.

Poucas vezes ouvi argumento tão estúpido.  Significa, segundo ele, que o povo aprova o desvio de dinheiro público para a formação de maiorias no Congresso Nacional e para garantir melhores resultados eleitorais.

É como se disséssemos que o povo aprovava da ditadura, a repressão e a tortura impostas pelo golpe militar de 1964 quando, no auge do terror, em 1970, 1974 e 1978 elegeu, através de seu partido, a Arena, a maioria dos deputados federais e senadores.

Eleição não é anistia.  Não é certidão de honorabilidade.

Um construtor de partido

Henrique Pizzolato, fundador do PT, ex diretor do Banco do Brasil, um dos membros da quadrilha, fugitivo na Itália, é o símbolo maior do que significa uma quadrilha.  Desde o início das apurações do mensalão, ele se preparou para fugir se as coisas não dessem certo para eles, como não deram.  Assumiu uma dupla personalidade, usando o irmão morto, seus documentos e tudo mais, inclusive abrindo contas no exterior em nome do falecido.   Henrique era Henrique quando queria e era Celso quando lhe convinha.   Por isso conseguiu fugir.  Belo exemplo de um cidadão que organizou um partido – não uma quadrilha conforme o advogado de Genoíno defende.

“Medo de privatizar ou de perder discurso eleitoral?”, por Thelma de Oliveira

Thelma-de-Oliveira-Foto-George-Gianni-PSDB-300x199O governo Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores insistem em negar o que todo mundo já sabe: depois de anos de atraso, o PT e seus governantes optaram claramente pela privatização de bens e serviços públicos.

Eles tentam negar o óbvio por uma única razão, a perda de discurso para campanha eleitoral presidencial em 2014. Eles não poderão mais mentir para a opinião pública como fizeram nas eleições de 2002, 2006 e 2010, acusando injustamente os tucanos de querer privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil.

A mentira deles não se sustentou diante da realidade econômica do país no cenário internacional e das contas públicas do Estado brasileiro, incapaz para investir, por exemplo, 160 bilhões de reais na exploração do pré-sal.

Por decreto presidencial, assinado de próprio punho por aquela candidata que definia privatização como “crime”, o governo decidiu ampliar de 20% para 30% a participação acionária de estrangeiros no Banco do Brasil. Ou seja, agora, no governo petista, o investidor estrangeiro poderá deter quase um terço das ações ordinárias do Banco do Brasil!

Registre-se, para que não se esqueça nos futuros embates eleitorais, para que a mentira não prevaleça, que nos governos tucanos de Fernando Henrique Cardoso, essa participação máxima foi de 12,5%, mesmo assim sob fortíssimo ataque oposicionista de que nós, tucanos, estávamos “vendendo” o Bando Brasil!

A presidente Dilma e o PT precisam desistir desse faz de conta de que não privatiza. Internamente, as próprias facções já reconhecem que o atual governo petista privatizou rodovias, portos, aeroportos, o pré-sal, a Petrobras e o Banco do Brasil.

A verdade cristalina é que quem privatizou duas das maiores instituições públicas do país, a Petrobras e o Banco do Brasil,  foram o PT e seus governos Dilma Rousseff e Lula.

A suposta vergonha em admitir isso publicamente, numa incessante busca de sofismas para tentar esconder o sol com a peneira, tem uma única razão: a de querer ludibriar e continuar enganando a população e o eleitor brasileiro em 2014.

O medo de privatizar, eles já perderam.

Falta admitir que perderam o falso discurso eleitoral.

Primeira vice-presidente do PSDB Mulher