PSDB – MS

Campo Grande

Aécio: “A Federação no Brasil acabou”

aecio-campo-grande-16-300x200Campo Grande (MS) – O presidente nacional do PSDB e pré-candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves, concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (6), em Campo Grande (MS), durante encontro com lideranças políticas. Aécio respondeu a perguntas sobre as eleições 2014, a pesquisa Datafolha, inflação, o pacto federativo, saúde, segurança pública, propostas sobre os ministérios e a carga tributária.

A seguir, trechos da entrevista.

Sobre baixo crescimento da economia e aumento da inflação:

Infelizmente há sim um pessimismo generalizado em relação aos nossos indicadores econômicos. Tivemos um crescimento no primeiro trimestre de 0,2%. Não fosse o agronegócio – o Brasil tem que vir aqui nessa região, em especial nesse estado, agradecer e reverenciar o esforço daqueles que trabalham e produzem no campo – teríamos um crescimento negativo. O crescimento do agronegócio nesse primeiro trimestre foi 3,6%. Se não acontece isso, o crescimento teria sido negativo. Aliás, ao longo dos últimos anos, é o agronegócio que tem segurado minimamente o crescimento da economia brasileira. Costumo dizer que da porteira para dentro não há ninguém mais produtivo do que o brasileiro, em especial o brasileiro dessa região. O problema está da porteira para fora, quando faltam rodovias adequadas, duplicadas, quando faltam ferrovias construídas, quando faltam hidrovias, enfim, quando faltam portos competitivos. Aí quem perde, obviamente, é aquele que se esforça e que produz.

Vejo que, por outro lado, os resultados da economia, os últimos, não nos inspiram confiança nos próximos.  O Brasil foi o país, como disse, o país que menos cresceu na América do Sul ao longo desse período. A inflação de alimentos já está na casa de dois dígitos há mais de ano, e é ela que pune aquele que mais precisa, porque quem ganho hoje até dois e meio salários mínimos consome, no mínimo, 30% da sua renda com alimentação e sabemos que a inflação de alimentos está muito mais alta que esses 6 e poucos por cento que ainda contêm preços controlados, como combustíveis, como energia, como transportes públicos. Acho que o Brasil vai precisar de um choque no Custo Brasil para garantir maior eficiência, maior produtividade, maior competitividade à quem produz, e uma vitória do PSDB gerará um ânimo novo, gerará um ambiente muito mais propício à retomada dos investimentos do que a permanência desse grupo que está aí no poder.

Sobre pesquisa Datafolha.

As pesquisas, sempre as vejo com muita cautela. Não posso deixar de perceber que a nossa proposta, a clareza da oposição que fazemos a tudo isso que está aí, reconhecendo inclusive os avanços quando eles ocorreram, vem permitindo que a nossa candidatura seja apontada, cada vez mais, como a da mudança. Essa mesma pesquisa à qual você se refere traz dois dados que, para mim, são mais relevantes do que o próprio indicador de intenções de votos. O primeiro deles, que consolida esse sentimento que outras pesquisas já mostraram, de que mais de 70% da população brasileira quer mudanças e mudanças profundas em relação a tudo que está aí. E essa pesquisa, no seu detalhe, mostra que a população percebe que, entre os candidatos colocados, aquele que tem as melhores condições, na visão da população, para fazer essas mudanças, é o candidato do PSDB. Esse é um dado que me alegra e me anima.

Sobre candidaturas do PSDB no MS e nacional

O meu sentimento é que há um vento mudancista chegando aqui também e Reinaldo (Azambuja) é quem encarna essa mudança. Porque mudar não pode ser uma palavra solta ao vento. Mudança tem que vir com consistência com planejamento, com projetos. O que o Reinaldo comandou, o PSDB e alguns outros partidos aliados, ao longo desses últimos meses e anos aqui no estado, começou em Campo Grande com aquele movimento Pensando Campo Grande e depois Pensando Mato Grosso do Sul, vou dizer para vocês, inspirou outros estados da Federação, porque possibilitou a esse grupo político que aqui está a construção já com alguma antecedência daquilo que outros têm sentido dificuldade de fazer, que é um projeto para o estado, que é uma radiografia, um diagnóstico de onde estão as potencialidades ainda não utilizadas na sua total dimensão, onde estão as dificuldades que precisam ser superadas.

Então, vejo que esse sentimento de mudança se confundirá com a candidatura de Reinaldo Azambuja e os candidatos que o acompanharão nessa caminhada. O nosso apoio será sempre no sentido de mostrar que há, entre o comando nacional da campanha e o projeto nacional que o PSDB conduzirá, uma absoluta identidade com o projeto do estado. E, na política, tudo que você não precisa explicar muito é bom. E a nossa aliança não precisa de explicação, é muito natural, muito convergente, muito homogênea. A minha convicção, que não vem de hoje, em razão de uma campanha eleitoral, em relação à importância do agronegócio no desenvolvimento do país, vem do meu berço, de onde eu nasci. Sou do interior de Minas Gerais. Sou de uma família de pequenos produtores de café. Sei do esforço do homem do campo para sobreviver hoje, com o altíssimo Custo-Brasil, com essa escorchante carga tributária, com a incapacidade do Estado de oferecer competitividade, de garantir o escoamento da produção, de crédito efetivo, de investimentos em armazenagem – que é outro desafio que essa região, especificamente, vive. Falei aqui das obras de infraestrutura de rodovias, de ferrovias e de hidrovias.

Vou usar aqui uma figura de linguagem. Eu vejo o Mato Grosso do Sul, com as suas extraordinárias potencialidades, como um leão enjaulado. Com tudo para ir ao mundo, para avançar, para crescer, para se industrializar cada vez mais, gerando empregos cada vez de maior qualidade, mas enjaulado pela incapacidade do governo federal de oferecer a infraestrutura adequada que aqui se produz para que possa ser mais competitivo ainda do que é. Então, vamos romper com essas grades e permitir que o Mato Grosso do Sul vá para o mundo, se desenvolvendo, vendendo seus produtos cada vez mais valorizados, e, obviamente, gerando mais renda e mais desenvolvimento social no estado.

Sobre Pacto Federativo.

Sua pergunta é excepcional porque me permite fazer aqui uma síntese daquilo que é a base fundamental da nossa proposta para o Brasil. A Federação no Brasil acabou. O Brasil se transformou em um Estado unitário, onde apenas o governo central arrecada, retém recursos e apenas ele define o que fazer com esses recursos. Se voltarmos um pouco no tempo, Ruy Barbosa, quando da Proclamação da República, costumava dizer que o Império caíra não por ser Império, mas por não ter uma visão federalista do Brasil. E dizia ainda que ele era federalista antes sequer de ser republicano. Porque um país das dimensões do Brasil é ilógico, é irracional ser administrado da forma como vem sendo, com essa concentração crescente de recursos nas mãos da União. Faço justiça aqui. Isso não começou no governo do PT. Agravou-se no governo do PT. Mas vínhamos em um processo.

No Brasil, desde a República, essa concentração e desconcentração de receitas vêm funcionando quase como uma sanfona. No Império, a concentração era grande. Veio o primeiro período da República, há uma primeira desconcentração. De novo, na década de 1930, no primeiro governo ditatorial de Getúlio, há de novo uma concentração de receitas nas mãos da União, e ali se iniciou o processo de industrialização do país. Vem a Constituinte de 1946, há um novo momento de desconcentração de receitas, com os estados ganhando algumas prerrogativas de tributação. Vem o Golpe de 1964, de novo a concentração. Estou sendo aqui bem sintético, mas a Constituinte de 1988, da qual eu já participei, vem com um viés de desconcentração.

Mas o que ocorre logo após a década de 1980? O processo hiperinflacionário, no Brasil, levou o governo central a iniciar a cobrança muito vigorosa de contribuições. As contribuições são aqueles impostos que não são distribuídos, compartilhados com os estados e municípios. O contrato do Imposto de Renda, do IPI, que constituem as cestas do fundo de participação que é distribuído. Pare se ter uma ideia, em 1988, a soma das contribuições – só do governo federal – representavam 20% da soma do Imposto de Renda mais o IPI. Hoje, as contribuições representam mais de 100% da soma do Imposto de Renda com o IPI. E ainda com agravantes. O governo federal, quando faz essas bondades, quando faz essas isenções de IPI e Imposto de Renda para determinados setores da economia, faz com o chapéu alheio, faz com parte das receitas dos estados e municípios. Tenho um projeto que tramita no Senado Federal – e o governo do PT, o Palácio do Planalto e a base aliada do governo impedem que seja votado – que determina que desoneração pode ser um instrumento importante do governante. Se tem uma competição desigual de outro país sobre determinado setor da economia, que você não pode permitir que desempregue, que se fragilize, você pode fazer desoneração. Mas o meu projeto permite a desoneração na parcela de tributos do governo federal.

Baixo investimento federal em Saúde e segurança pública

Quando o governo do PT assumiu o governo, em 2003, 54% do conjunto dos investimentos em saúde pública vinha da União. Onze anos se passaram e hoje 45% apenas vêm da União. A União se empobreceu? Deixou de arrecadar? Está arrecadando menos? Ao contrário. Está arrecadando cada vez mais. E quem paga essa diferença? Os que menos têm. Os municípios, principalmente, no caso da saúde.

Na segurança, essa distorção, costumo dizer, é quase criminosa, porque 87% de tudo que se gasta em segurança pública no Brasil, hoje, vêm dos estados e de uma parcela pequena dos municípios. Apenas 13% da União. E a União é responsável pelo quê? Pelo tráfico das nossas fronteiras, – e aqui nós temos essa enorme fronteira desprotegida pelo tráfico de drogas e de armas – e não há uma política nacional de segurança pública.

Plano nacional de segurança pública

Vou apresentar ao Brasil um plano nacional de segurança pública onde haja o impedimento, a proibição dos contingenciamentos sucessivos que ocorrem hoje no Fundo Nacional de Segurança e no Fundo Penitenciário, porque o governo não gosta muito de falar a verdade, de enfrentar as questões com clareza.

Me lembro que, há alguns meses, o ministro da Justiça disse “as cadeias, as penitenciárias brasileiras são masmorras medievais”. Nos últimos três anos, desde que ele está no ministério – vou dizer apenas do que foi aprovado no orçamento, que já não é grande coisa –, do que foi aprovado no orçamento para o sistema penitenciário para avançarmos na direção de transformarmos os presídios brasileiros em espaços com o mínimo de dignidade humana, apenas 10,5% foram executados. O resto foi para superávit primário. Do uso dos recursos do Fundo Nacional de Segurança, pouco mais de 30% foram efetivado, o resto foi para superávit. O governo não tem a visão de que segurança pública é prioritária.

A discussão que estamos fazendo no Congresso, de revisão do Código Penal e do Código de Processos Penal, porque hoje o sujeito para ser preso, tendo um bom advogado, um razoável advogado, para ser preso no Brasil tem que fazer um esforço enorme. A verdade é essa. Quando tentamos recrudescer o Código Penal, quando nós tentamos fazer uma reforma no Código de Processos para que não haja essas chicanas permanentes que impeçam a punição, aí vem esse sentimento de impunidade prevalecendo, a bancada do PT votou permanentemente contra.

Refundar a Federação é um gesto não de interesse eleitoral ou político, mas de inteligência, de responsabilidade para com o Brasil. Governei o estado brasileiro que tem o maior número de municípios por oito anos. São 853 municípios, e aprendi muito cedo que o que o município puder fazer, é o município que tem que fazer. O estado deve fazer só aquilo que o município não puder fazer. E a União apenas aquilo que município e estado não puderem fazer. Vamos mudar essa lógica e refundar a Federação no Brasil.

Sobre corte de ministério e Custo Brasil

Falei inicialmente que vamos fazer uma guerra ao Custo Brasil. Um governo precisa também dar exemplos, sinalizar. Então, deixo aqui hoje em Campo Grande um compromisso para que eu seja cobrado. Em primeiro lugar, falando das sinalizações, dos exemplos.

Vamos acabar com metade desses ministérios que estão aí. É um acinte, uma vergonha um país como o Brasil ser administrado por 39 ministérios que não entregam, não apresentam serviços. O Estado brasileiro hoje foi aparelhado de uma forma, aí sim, que jamais antes se viu na história brasileira, em benefício da manutenção de um projeto de poder. Não é de um projeto de país, transformador de país. As agências reguladoras foram embora, viraram instrumento de nomeação de apaniguados, que as utilizaram para fazer negócios, as nossas empresas públicas também viraram instrumento da obtenção de vantagens parciais, pessoais e partidárias, como assistimos envergonhados e indignados o que está acontecendo com a Petrobras.

Me lembro que sofremos aquela campanha leviana, o termo é esse, de alguns dos nossos adversários de que íamos privatizar a Petrobras, privatizar Banco do Brasil, algo que jamais passou pela cabeça de nenhum de nós. Ao contrário. Defendemos as privatizações e as faríamos de novo no setor de telecomunicações, que foi essencial à universalização do acesso não apenas à telefonia, à informação que veio a partir do acesso à telefonia. Defendo a privatização do setor siderúrgico, que apresentava uma conta amarga, salgada para o governo pagar a cada final de ano. A privatização da Embraer foi essencial para ganharmos mercado, escala e qualidade tecnológica em várias partes do mundo.

Agora, a Petrobras, sabe o que eu vou fazer se vencer as eleições? Eu vou reestatizar a Petrobras, devolvê-la aos brasileiros. Vou tirar a Petrobras das garras desse grupo político que tomou conta da empresa e fez com que ela perdesse metade do seu valor em apenas quatro anos e se transformasse na empresa mais endividada de todo o mundo. A Petrobras era a 12ª maior empresa do mundo. Hoje é a centésima vigésima alguma coisa, e deixou de habitar as páginas econômicas e hoje está nas páginas policiais.

Apenas como alguns exemplos daquilo que pretendemos fazer para transformar o Estado brasileiro em instrumento de benefício, de melhoria da qualidade de vida das pessoas, e a questão tributária se incorpora nisso como algo absolutamente urgente.

Hoje, se gasta no Brasil mais de R$ 45 bilhões anualmente, o conjunto das nossas empresas, apenas para pagar tributos, para sustentar a máquina pagadora de tributos. Porque essa simplificação, que ordenará principalmente os impostos indiretos que existem hoje, esse emaranhado, esse cipoal de impostos indiretos, é que vai nos abrir espaço para que, a médio prazo, possamos avançar numa desoneração, numa diminuição horizontal da carga tributária. Hoje, os gastos correntes do governo federal, apenas nos primeiros três meses desse ano, cresceram em média 15%, enquanto as receitas cresceram 7%. Enquanto não racionalizarmos o Estado, os gastos públicos, qualificarmos esse gasto, enquanto o custo do Estado crescer em uma velocidade duas vezes maior do que crescem as receitas, teremos dificuldades para efetivamente diminuirmos a carga tributária.

Então, vamos fazer um esforço fiscal, com transparência. Vamos enfrentar a inflação no centro da meta, e não no teto da meta como vem acontecendo hoje. Não há imposto mais perverso para qualquer cidadão, principalmente aquele de mais baixa renda, do que o imposto inflacionário, e acredito que a nossa presença, a equipe extremamente qualificada que estamos montando, vai nos dar condições sim de enfrentarmos a questão econômica e, a médio prazo, garantir estabilidade, crescimento sustentável e, espero eu também, a redução da carga tributária para que possamos ser mais competitivos e termos uma política externa que avance em novos mercados com os produtos brasileiros.

Em evento em Campo Grande, Presidente do Tucanafro MS diz: “É o candidato da mudança”

rafael-e-aécio-300x198O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, esteve nesta sexta-feira em Campo Grande (MS), onde afirmou que cresce no Brasil o desejo de mudanças na administração pública. O pré-candidato do PSDB à Presidência da República criticou o governo federal por falhas na infraestrutura e disse que o PSDB representa para o Brasil a realização de mudanças com a segurança de que as conquistas dos brasileiros estarão garantidas.

“Há um vento mudancista no Brasil e também aqui no Mato Grosso do Sul. E, mudar, para nós, não é uma página solta. É apresentar um projeto com consistência. É o que queremos fazer para o Brasil e é o que Azambuja está fazendo para o Mato Grosso do Sul”, disse Aécio, referindo-se ao deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS), pré-candidato tucano ao governo do estado.

O Presidente do Tucanafro Mato Grosso do Sul, Rafael Domingos (foto), destacou que a figura de Aécio representa mudanças no modo de governar. “Quem conhece o trabalho de Aécio na política, sabe exatamente o que ele irá fazer. Ele irá colocar a máquina pública para funcionar, fazendo com que o dinheiro arrecadado com os impostos seja realmente convertido em benefícios a população,” comenta.

Em relação à promoção da igualdade racial, Rafael afirma que Aécio já deu provas suficientes de ter enorme preocupação em trabalhar por esta causa. “Nós que estamos no Tucanafro podemos ver o empenho dele em fortalecer este segmento. No secretariado temos a condição e estrutura necessária para que possamos conscientizar pessoas em todo o Brasil sobre o problema do racismo, além de pensarmos, juntos, nas melhores políticas de promoção da igualdade racial”, completa.

Já o senador também afirmou que o Mato Grosso do Sul é um dos estados mais prejudicados pelas falhas da gestão petista, por conta da fraca vigilância nas fronteiras e pela insuficiente rede de infraestrutura, essencial para escoamento da produção do agronegócio.

“Comparo o Mato Grosso do Sul a um leão enjaulado. É um estado com grandes potencialidades, com condições de competir no comércio internacional, mas que sofre com a falta de meios para ser ainda mais produtivo”, declarou. O senador ressaltou que o agronegócio é responsável para que o crescimento econômico brasileiro não apresente indicadores ainda piores.

Figueiró diz que encontro com Aécio foi “energético”

figueiró_no_pensandomsO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) afirmou nesta sexta-feira, durante o encontro do “Pensando Mato Grosso do Sul”, com a participação do pré-candidato do partido, senador Aécio Neves, que sentiu “uma energia muito forte indicando que os tucanos podem eleger neste ano os próximos presidente da república e o governador do Estado”.

Segundo ele o evento foi “energético”, salientando que “faz muito tempo em que não assisto a um ato político em que o público fica atento aos discursos como hoje pude observar no encontro na Câmara municipal com a participação de milhares de pessoas”, comentou, enfatizando que tudo está indicando um rumo no quadro eleitoral no País e em Mato Grosso do Sul.

Para o senador sul-mato-grossense há com clareza uma busca por outro caminho, algo configurado pelas pesquisas de intenção de voto publicado pelo Datafolha. “Numa leitura detalhada da pesquisa fica claro que Aécio será provavelmente o próximo presidente”.

Fiquei impressionado com a motivação das pessoas e o carinho com que Aécio foi recebido pela massa que lotou o plenário da Câmara e da Famasul”, destacou o senador, indicando que está se configurando um novo quadro político no Brasil e em Mato Grosso do Sul.

Acho que desta vez vamos tirar o PT e o PMDB do poder “, finalizou o senador.

(Da assessoria de imprensa do senador)

Pensando MS: Reinaldo e Monteiro reafirmam preocupação do PSDB em ouvir a população

pensandoMS_em_CG (4)No Encontro de encerramento do Pensando Mato Grosso do Sul, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), pré-candidato ao governo do Estado, reiterou que não acredita na política a menos que se faça ouvindo as pessoas. “O Pensando Campo Grande norteou e o Pensando MS vai nortear as nossas propostas rumo à candidatura ao governo do Estado”, disse o coordenador do projeto.

Com início em abril de 2013, o Pensando MS percorreu os 79 municípios do Estado e ouvir mais de 200 mil pessoas para identificar as prioridades da população com o propósito de subsidiar a elaboração do plano de governo tucano para as eleições deste ano.

O presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, também destacou em seu discurso a preocupação tucana em ouvir o clamor da população. “A melhoria do sistema de saúde pública é o grande clamor da população sul-mato-grossense. Conclamo a todos aqueles, sejam pensandoMS_em_CG (3)ou não filiados ao PSDB e partidos aliados, que queiram um governo moderno, eficiente, austero, mas que seja acima de tudo, atento, de olhos no pulsar da população sul-mato-grossense” que confiem nas propostas tucanas, disse Monteiro.

Ainda quanto à importância de dar ouvidos à população, Reinaldo também comentou o cenário nacional. “O que levou milhares de brasileiros saírem às ruas e se manifestarem é o fato de eles não se sentirem mais representados pelo governo, o governo que se afastou do que é prioritário, deixou a corrupção entranhar na máquina pública”, comentou o parlamentar sobre a série de manifestações populares que varreu o País a partir de junho de 2013.

Em Mato Grosso do Sul, devemos priorizar o que o cidadão sul-mato-grossense apontou como prioridade ao longo do Pensando MS: uma saúde de qualidade, uma educação de qualidade, desenvolvimento regional, segurança pública”, disse ainda Reinaldo.

No encerramento do Pensando MS, Aécio Neves diz perceber clima de mudança

Senador também faz críticas ao governo, que não investe em Porto Murtinho, mas investe em Cuba

aécio_neves_no_pensandoMSO senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB, disse perceber “cheiro de mudança” em Mato Grosso do Sul durante Encontro Estadual do Pensando MS, evento que encerra o projeto. O senador, que é pré-candidato a presidente da República, referia-se à força da pré-candidatura do seu correligionário para o governo do Estado, deputado federal Reinaldo Azambuja. Ambos serão candidatos depois de escolhidos em convenção neste mês.

Aécio veio a Campo Grande especialmente para o evento do Pensando MS. Ele aproveitou o discurso para apontar algumas das mazelas do governo federal petista. Aécio citou que o governo federal não faz investimentos, por exemplo, no município sul-mato-grossense de Porto Murtinho, mas faz em Cuba, no Porto Mariel.

Estamos num momento em que a população brasileira cada dia em cada canto desse país, e aqui não é diferente, se vê aviltada, indignada nos seus valores, nos seus princípios por um governo que abdicou de exercer um projeto transformador do país para se contentar em ter única e exclusivamente um projeto de poder”, disse Aécio.

O senador tucano questionou: “por que o PT quer mais quatro anos de governo, se nesses últimos anos não conseguiu fazer o Brasil crescer, não conseguiu fazer a saúde, a segurança pública e a educação se desenvolverem e conseguiu trazer de volta o fantasma da inflação?”.

Segundo ele, neste ano, os brasileiros terão a oportunidade de escolher um novo caminho, em que a política sirva como instrumento de transformação da vida das pessoas.

Pensando MS

A respeito do projeto Pensando Mato Grosso do Sul, o senador Aécio disse que Reinaldo vem fazendo aquilo que é raro hoje em política, discutindo com as pessoas, ouvindo as pessoas. “Isso só me dá mais a certeza de que nós estamos o caminho certo, você está no caminho certo”, disse ele. O Pensando MS servirá de subsídio para a elaboração do plano de governo do PSDB por ocasião das eleições deste ano.

Além do senador Aécio e das principais lideranças do PSDB de Mato Grosso do Sul, participaram também líderes do DEM, do Solidariedade, do PPS e do PSD.

Reinaldo Azambuja e Aécio Neves conduzem o último encontro do Pensando MS

reinaldo_e_aécioO pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, chega a Campo Grande na manhã desta sexta-feira (6) para o lançamento oficial da pré-candidatura de Reinaldo Azambuja ao Governo do Estado e o encerramento do Projeto Pensando Mato Grosso do Sul.

O último encontro do projeto, que percorreu os 79 municípios de Mato Grosso do Sul em busca de saber dos cidadãos quais os principais problemas e prioridades de cada região, promete reunir lideranças tucanas de todo o Estado, além de simpatizantes e aliados de outros partidos.

Construído com base em entrevistas feitas em todas as cidades, diagnóstico de cada município, reuniões com lideranças e representantes da sociedade civil organizada, além de 10 encontros regionais, o Pensando Mato Grosso do Sul será a base do programa de governo do pré-candidato Reinaldo Azambuja.

Agora, com os resultados do Pensando MS em mãos, especialistas de diversas áreas estão elaborando propostas para incluir no plano de trabalho que deve ser apresentado pela chapa de Reinaldo em julho.

O Encontro Estadual do Pensando Mato Grosso do Sul será na Câmara de Vereadores de Campo Grande, na Avenida Ricardo Brandão, 1.600, Jatiuka Park.

 

 

(Da assessoria de imprensa do deputado Reinaldo Azambuja)

Aécio Neves vem a Campo Grande para Encontro Estadual “Pensando MS”

email(2)O presidente nacional do PSDB e pré-candidato a presidente da República, senador Aécio Neves (MG), vem a Campo Grande no dia 6 de junho para o Encontro Estadual “Pensando Mato Grosso do Sul”. O senador aceitou convite do presidente do PSDB-MS, deputado estadual Marcio Monteiro, e do coordenador do projeto, o deputado federal Reinaldo Azambuja, pré-candidato a governador.

A chegada de Aécio a Campo Grande está prevista para 9h do dia 6. Ao desembarcar, o senador segue direto para a Câmara de Vereadores, onde, às 9h30, concederá entrevista coletiva no Plenarinho. Após a coletiva, acontece o Encontro Estadual, o décimo evento desde o início do projeto, em abril de 2013.

Nesse período, as equipes do Pensando MS, bem como os próprios parlamentares e prefeitos do PSDB, ouviram mais de 200 mil pessoas de todos os 79 municípios do Estado. O projeto subsidiará a elaboração do plano de governo do PSDB para as eleições deste ano.

 

 

Serviço: Encontro Estadual “Pensando MS” em Campo Grande. Dia 6 de junho, a partir das 9h, na Câmara de Vereadores. Avenida Ricardo Brandão, 1.600. Jatiuka Park – Campo Grande/MS. Outras informações pelo fone: (67) 3384-2111.

“Aos eleitores livres”, por Reinaldo Azambuja

Reinaldo Azambuja*

reinaldo_azambuja_foto_alexssandro_loyolaEm respeito aos fatos, à história e, principalmente, à população campo-grandense, sou obrigado a fazer alguns reparos ao recente artigo publicado na imprensa de autoria do ex-prefeito Nelson Trad Filho.

O libelo bate na tecla de suas costumeiras críticas aos desarranjos administrativos que vem atingindo Campo Grande nos “quase dezoito meses” após a vitória eleitoral de Alcides Bernal, carregando o ranço das tradicionais disputas eleitorais.

Trad faz do ataque irado contra tudo e todos um gesto de defesa desesperado de seus próprios erros. A sociedade não é ingênua. Mesmo que suas críticas ficassem restritas aos equívocos cometidos pelo seu sucessor, apontando falhas de gestão, incapacidade para fazer composições políticas e inexperiência administrativa, tudo bem, seria uma postura democraticamente aceita porque tem respaldo na realidade.

O único porém – esse é o ponto – é que ele esqueceu de comentar que, na origem desse processo, residiu a escolha soberana do eleitor.

Neste aspecto, espertamente, Nelsinho evita tocar no assunto. O ex-prefeito do PMDB desconsidera que, no pleito eleitoral de 2012, a população avaliou e julgou exatamente a sua administração. E a reprovou. Do contrário, se ela fosse um sucesso, certamente o eleitorado teria optado pela continuidade, escolhendo o candidato que apoiou para sucedê-lo. Mas não foi isso o que aconteceu. O que deu errado, então?

Sua explicação, neste ponto, chega a ser risível: ele atribui ao PT em conluio com o PSDB a promoção de um “estelionato eleitoral”, fraudando – pasmem! – a “boa-fé da maioria dos campo-grandenses ao convencê-los de que votavam no novo”.

Esse é o cerne da questão. O nosso ex-prefeito desvia o foco do debate ao tentar atribuir a dois partidos a culpa pela decisão majoritária do povo. Ele esqueceu de dizer que a sociedade estava cansada da hegemonia do PMDB. Preferiu mudar. Simples assim.

Só que seu artigo deixa impressão de que, para ele, o eleitor não tem autonomia de decisão. Mas é o eleitor, e somente ele, que pode decidir livremente quem deve governar. Isso é democracia, gostem ou não. Diferente das escolhas feitas com base no mandonismo dos “caciques”, na velha tradição oligárquica dos currais. É incrível como ele não concebe até hoje que as pessoas pensam por si mesmas e tem capacidade de decidir (reforço, certo ou errado) aquilo que lhe convém no momento do voto.

Atualmente, com o avanço da democracia, respaldada por um intenso fluxo de informação, o eleitor é sujeito de sua própria história. Cabe a nós, políticos, tentar conquistá-los com propostas, ideias, valores e princípios.

Mais importante ainda: temos por dever moral ouvir suas demandas de maneira aberta e discutir as melhores soluções para os problemas apresentados. Quem imagina que pode manipular a vontade das urnas com alguma “trama eleitoreira” tem a cabeça voltada para a velha política e ainda não compreendeu claramente a essência dos novos tempos que bate à nossa porta.

Ademais, se a realidade fosse de fato como quer Trad, seria justo pensar no conceito de “estelionato eleitoral” aplicado a ele próprio, ao médico Nelson Trad Filho, que foi eleito prefeito carregando consigo um claro compromisso com a saúde pública que jamais se consumou em nossa cidade.

Somos, sabe ele bem, portadores de um dos piores serviços de atendimento à saúde entre as capitais do País.

 

 

*Deputado Federal pelo PSDB/MS e coordenador do Pensando MS

Senador Figueiró garante apoio às obras do HC de Campo Grande

ruben_figueiróO senador Ruben Figueiró (PSDB) afirmou na manhã dessa segunda-feira (19), ao participar de um café da manhã nas obras do novo prédio do Hospital do Câncer de Campo Grande, que não poupará esforços para garantir recursos para a conclusão do empreendimento.

O senador lembrou que destinou R$ 1 milhão de emenda parlamentar ao HC, ressaltando o esforço da bancada federal para liberar “o máximo de verbas” para a conclusão da obra até o fim deste ano.

Em dois meses, dois pavimentos do novo prédio do Hospital de Câncer Alfredo Abrão, que está sendo construído ao lado das instalações atuais, entre as ruas Marechal Rondon e Maracaju, foram acelerados após um período de paralisação.

Na ocasião o governador André Puccinelli assinou termo aditivo no valor de R$ 550 mil para ser aplicado na conclusão da rede elétrica nos setores do subsolo e térreo.

O senador acompanhou o governador na visita aos pavimentos onde funcionarão os setores de raios-X, mamografia e tomografia, além das salas de cirurgia e espaço destinado à ala infantil.

Os recursos do Estado voltados para a construção do hospital envolvem o montante de R$ 9,5 milhões, sendo R$ 9 milhões por meio do convênio firmado em 2012 e R$ 550 mil referente ao aditivo.

De acordo com Figueiró, trata-se “de uma obra fundamental visto que colocará o Mato Grosso do Sul como referência regional de tratamento de câncer”.

 

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

PSDB Esporte de Campo Grande reúne tucanos em torneio de bozó e dominó

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Foto: Sérgio Rabello

O PSDB Esporte de Campo Grande, sob a presidência de Vagner Almeida, realizou nessa terça-feira (6) o evento “Jogos do Ó”, reunindo dezenas de tucanos em torneio de bozó e dominó. O evento, a exemplo dos anteriores, tem como propósito promover a confraternização de pessoas filiadas ao PSDB.

Além disso, segundo Vagner, os torneios esportivos visam também ampliar o número de filiados, já que para participar basta o cadastro. O PSDB Esporte já realizou torneios de diversas outras modalidades, tais como sinuca, boliche, truco e futebol.

Segundo Vagner, devido à proximidade das eleições, o PSDB Esporte agora focará em eventos para discutir políticas públicas para o esporte, deixando os eventos esportivos para o período posterior ao pleito. A ideia, reiterou Vagner, é discutir e propor políticas públicas para o setor com o intuito de inclusão em planos de governo.

Vencedores – modalidade DOMINÓ:
1º lugar – Acássio Conrado
2º lugar – Adriana Almeida
3º lugar – Roberto Coelho

Vencedores – modalidade BOZÓ
1º lugar – Getúlio Barbosa
2º lugar – Roberto Coelho
3º lugar – Bianca Blank