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Cartel

Aécio: “Não sou presidente do PT, que passa a mão em pessoas que cometeram irregularidades”

aecio-neves-foto-george-gianni1-300x200Brasília (DF) – Em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (20), em Brasília, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, defendeu o aprofundamento das investigações sobre suspeitas de cartel em licitações de trens e metrôs de cinco estados, que estão sendo apuradas em processo administrativo pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

“Tem que se investigar tudo. Vou repetir isso como presidente nacional do PSDB: se houver, até agora não se comprovou isso, um agente político que de alguma forma tenha se envolvido em irregularidades, ele tem que ser punido exemplarmente”, afirmou Aécio.

E acrescentou: “Eu não sou do PT. Não sou presidente do PT, que passa a mão em pessoas que cometeram irregularidades, mas é preciso que se apure e que se comprove se houve ou não esse envolvimento”.

Aécio criticou, contudo, a flagrante preferência do Cade de investigar denúncias em relação ao estado de São Paulo, apesar de também terem sido detectadas irregularidades e supostas formações de cartel envolvendo diversas obras conduzidas pelo governo federal.

“Investigar apenas os adversários não é um papel que uma instituição como o CADE, de tanta responsabilidade, tanta credibilidade, possa fazer, pelo menos agora. Apenas depois de um longo atraso a instituição começa a investigar denúncias que vieram em um mesmo momento”, disse.

Para o senador, se realmente houve cartel, formado por empresas que prejudicaram o estado ou governo federal, é preciso reagir como fez o governador Geraldo Alckmin (SP): “Buscando o ressarcimento de eventuais danos”.

Figueiró repercute no CADE cartel na comercialização de vacina contra aftosa

ruben_figueiró_senado_pO senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) repercutiu no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a denúncia da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul) sobre o aumento de cerca de 100% no valor da dose de vacina contra a febre aftosa em novembro em relação ao preço cobrado na campanha de maio.

Para a Acrissul, o aumento dos preços cobrados na comercialização do produto é até criminoso e não tem justificativa, pois há cinco meses, na campanha de maio, o valor da dose era de R$ 0,85, passando agora para R$ 1,70.

A Acrissul apresentou voto de repúdio à Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro/MS) e fez denúncia ao CADE, alertando para a prática abusiva do cartel que está sendo verificado pelos produtores rurais no mercado de vacinas contra aftosa. Eles alertam para o fato de a vacinação ser uma obrigação sanitária com calendário previamente conhecido e para o fato de o valor do produto ter sofrido a alta expressiva logo antes do início da campanha de novembro.

O senador Ruben Figueiró manifestou confiança na ação rápida e eficaz do CADE para por fim no abuso, caso seja confirmado pelo órgão.

 

(Da assessoria de imprensa do senador)

PSDB quer ouvir Cade e empresas sobre investigação de cartel para obras em metrôs

Carlos-Sampaio-Foto-George-Gianni-PSDB-3-300x199Brasília – O PSDB irá protocolar nesta quinta-feira (8) requerimento de convite ao presidente do Cade, Vinícius Marques de Carvalho, e a representantes das empresas Siemens, Alstom, Temoinsa, Bombardier, CAF e Mitsui para a realização de uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle.

O objetivo é obter informações e esclarecimentos acerca das investigações sobre suposta formação de cartel que teria por finalidade fraudar concorrências públicas para obras em metrô e trem nos Estados de São Paulo, Distrito Federal, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul. O requerimento será assinado pelo líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), e pelos deputados Vanderlei Macris (SP) e Vaz de Lima (SP).

De acordo com Sampaio, o PSDB tem total interesse nas investigações e o intuito da audiência pública é contribuir com o processo de apuração. “É preciso esclarecer o que de fato ocorreu, os eventuais prejuízos ao erário público e, se comprovadas as irregularidades, quem foram os responsáveis. Se os governos foram lesados, os recursos precisam ser ressarcidos aos cofres públicos”, afirmou.

 

Do Portal do PSDB na Câmara