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Reinaldo Azambuja acompanha Aécio Neves em sabatina da CNA

O candidato a governador pelo PSDB fez parte da equipe de apoio de Aécio e elogiou as propostas do presidenciável para o agronegócio brasileiro

Sabatina CNA  Foto Orlando BritoO candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) participou, na manhã desta terça-feira (6), em Brasília, da sabatina dos presidenciáveis na Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A convite do candidato a presidente Aécio Neves (PSDB), Reinaldo fez parte da equipe de apoio do candidato, que apresentou suas propostas para o agronegócio, caso seja eleito.

Segundo Reinaldo, Aécio se destacou na sabatina e foi aplaudido de pé pelas lideranças do agronegócio brasileiro, que lotaram o auditório da CNA. Entre as principais propostas apresentadas pelo presidenciável tucano, destacaram-se a garantia de segurança jurídica sobre o direito à propriedade e o compromisso em apoiar os pequenos produtores dos assentamentos rurais.

“As propostas do Aécio foram muito bem recebidas pelo setor do agronegócio. Ele sabe que a pujança da economia brasileira vem do campo. Foi importante ver o Aécio se comprometendo com a segurança jurídica das propriedades. Além disto, ele mostrou profundo conhecimento ao destacar a necessidade de criar políticas públicas para que os pequenos produtores dos assentamentos tenham condições de gerar riquezas”, destacou Reinaldo, após deixar a entrevista coletiva ao lado de Aécio.

Revitalizar a Embrapa

Em sua apresentação, o presidenciável tucano também garantiu que irá revitalizar a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Também criticou o fato de o governo do PT ter loteado o Ministério da Agricultura como cabide de empregos para aliados partidários, deixando assim de apoiar verdadeiramente o agronegócio.

Além de Reinaldo Azambuja, fizeram parte da equipe de apoio de Aécio na CNA o candidato a vice-presidente Aloysio Nunes, o ex-ministro da Agricultura Alisson Paulinelli e o deputado federal Duarte Nogueira (SP).

Reumiao na comissao de InfraestruturaInfraestrutura

Antes de acompanhar Aécio na CNA, Reinaldo também participou de audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado. Durante a reunião foram discutidos modelos de logística integrada para criar um canal de escoamento da produção de Mato Grosso do Sul pelo Oceano Pacífico.

Reinaldo lembrou que atualmente 55% da produção de MS é escoada via porto de Paranaguá (PR), gerando desperdícios e alto custo de logística. Segundo ele, falta vontade política do PT para que seja definitivamente criado um canal de integração entre o estado, o Paraguai e o Chile, via Porto Murtinho.

“O PT passou 12 anos no governo federal sem realizar sequer uma grande obra de logística em Mato Grosso do Sul. As últimas obras, como pontes, foram feitas pelo Fernando Henrique Cardoso. Queremos mudar isso. Quem ama Mato Grosso do Sul trabalha por ele e é isso que iremos fazer para integrar o nosso estado definitivamente com a América do Sul”, disse Reinaldo.

 

Fotos: Alexssandro Loyola e Orlando Brito

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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Azambuja pede respeito à legalidade e defende compra de terra para resolver conflito indígena

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Manifestação aconteceu em Nova Alvorada / foto: Jessica Barbosa

Centenas de produtores rurais participaram nesta sexta-feira (14) de mobilização em Nova Alvorada do Sul para pedir paz no campo e segurança jurídica no Estado. Produtores de vários estados do País vieram ao evento, no entroncamento entre as BRs 163 e 267. Aos motoristas que passavam pelo local, os manifestantes distribuíram materiais informativos sobre o movimento, cujo slogan é “Onde tem justiça, tem espaço para todos”.

Em pronunciamento diante de aproximadamente quatro mil pessoas reunidas em tendas montadas ao lado da BR-163, o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) destacou que a União precisa negociar com os produtores rurais a compra de propriedades se pretende ampliar as terras indígenas. “O governo tem de pagar um preço justo pelas terras. Em Mato Grosso do Sul, não há terras invadidas por produtores. As terras foram tituladas ou pela União ou pelo Estado. Portanto, o governo não pode ser conivente com invasões, nem fazer expropriações”, afirmou.

“Queremos a legalidade no País. Essa situação gera insegurança jurídica e prejudica não apenas produtores e indígenas, mas toda a sociedade”, afirmou. “Se o governo quiser ampliar algumas aldeias, terá de pagar pelas terras. Nós somos ordeiros, pacíficos e defendemos a legalidade. Basta de violência no campo”.

Reinaldo informou que, em encontro em Brasília (DF), o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, admitiu que o governo federal precisa colocar um fim ao conflito entre indígenas e produtores rurais. “O próprio ministro reconheceu que não dá mais para empurrar o problema com a barriga”, declarou. Na reunião citada por Reinaldo, estavam presentes a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o advogado-geral da União, ministro Luís Inácio Adams, e o ministro-chefe da Secretaria da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Este, por sua vez, terá que comparecer à Comissão de Agricultura da Câmara dos deputados para explicar os motivos do imobilismo do governo federal diante da violência no campo, conforme convocação aprovada nesta semana, mediante requerimento de coautoria de Azambuja.

Esta semana, em reunião com o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, Reinaldo cobrou um posicionamento da Igreja Católica a respeito do assunto. “Ele concorda que a situação em Mato Grosso do Sul é diferente de outras áreas do País e defende o pagamento de indenizações sobre as áreas reivindicadas pelos índios.

Política indigenista

O deputado federal frisou que, para resolver o problema, não basta comprar as terras de produtores rurais, mas é preciso definir uma política indigenista. “É preciso dar condições para os índios produzirem, não basta apenas terra. Hoje, as comunidades indígenas em muitas aldeias vivem na miséria, passam fome. Eles precisam de instrumentos para seu sustento, para ter qualidade de vida”, defendeu, em entrevista à imprensa.

Tensão

A tensão em Mato Grosso do Sul aumentou após a morte do terena Oziel Gabriel, durante reintegração de posse na fazenda Buriti, em Sidrolândia. O conflito chamou a atenção da imprensa nacional e internacional para Mato Grosso do Sul e uma série de invasões foram desencadeadas no Estado. “Não é essa a imagem de violência que queremos passar de Mato Grosso do Sul. Somos um povo pacífico. A omissão do governo federal é responsável por essa guerra entre irmãos. O governo precisa dar um basta a esse conflito”, enfatizou Reinaldo.
Participou também da manifestação o presidente do diretório regional do PSDB, o deputado estadual Marcio Monteiro.

 

Da assessoria de imprensa do deputado federal Reinaldo Azambuja