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Indústria pode atingir maior déficit comercial da história em 2014

industriaebc1Brasília (DF) – Más notícias para a economia brasileira. A perda de competitividade dos produtos do país deverá fazer com que a indústria brasileira atinja o maior déficit comercial da história.

Apenas no primeiro semestre de 2014, o saldo da balança de itens manufaturados ficou negativo em US$ 56 bilhões, valor maior do que os US$ 54,72 bilhões negativos registrados de janeiro a junho do ano passado.

As informações são de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo (13).

De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nos últimos 12 meses até junho, o déficit atingiu US$ 106,44 bilhões, superando o recorde negativo do ano anterior. Em 2013, as importações de bens industrializados superaram as exportações em US$ 105 bilhões.

Crise

Para analistas de comércio exterior, a situação é crítica e não há solução de curto prazo. O panorama negativo é potencializado pela crise econômica na Argentina.

De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), os itens com maiores quedas nas exportações são automóveis de passageiro, partes e peças para veículos e tratores, motores e veículos de carga, reflexo direto da redução do comércio entre o Brasil e o país vizinho. Esses produtos tiveram uma queda de US$ 1,58 bilhão em relação ao primeiro semestre de 2013.

Preço da luz fica 24% acima do de 2012, mostra Folha de S. Paulo

luz-300x225Brasília (DF) – O resultado dos esforços do governo para reduzir os preços de energia elétrica para a indústria durou pouco mais de um ano. Cerca de 99% das empresas do setor pagarão mais pela eletricidade neste ano do que em 2012 -quando foi promulgada a MP 579 a fim de diminuir os preços-, mostra levantamento da Comerc Energia, a pedido da Folha de S. Paulo.

A alta registrada nos custos é bem superior à inflação do período (de 11% desde setembro de 2012).

O cálculo da Comerc, consultoria e comercializadora de energia, desconsidera os consumidores do mercado livre, que negociam diretamente com distribuidoras.
O mercado livre é restrito a grandes companhias, menos de 1% do total, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), embora em volume elas representem cerca de 60% do consumo do setor.

Queda na aprovação do governo Dilma indica repúdio da população, diz Guerra

charge_240711-300x200Brasília – A queda na popularidade da presidente Dilma já é uma certeza e não uma tendência. Essa é a avaliação do deputado Sérgio Guerra (PE) sobre a pesquisa Ibope divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nessa quinta-feira (25). O levantamento mostra que a aprovação do governo caiu 24 pontos percentuais, passando de 55% para 31% entre junho e julho. Na avaliação do ex-presidente do PSDB, a população está mais consciente em relação aos desmandos da gestão petista.

“Isso tem a ver com o fato de que a população descobriu que a propaganda não confere com a realidade. O resultado da pesquisa reflete um movimento de repúdio em relação à situação real da do povo brasileiro”, adverte o deputado.

Para o tucano, o país passa por uma crise e “seguramente o governo está no centro dela”. Enquanto o percentual dos que consideram o governo bom ou ótimo caiu para 31%, os que o avaliam como “regular” chegou aos 37% e a categoria “ruim ou péssimo” atingiu 31%.

A avaliação pessoal de Dilma também não é das melhores. A petista, que já bateu recorde de popularidade, amarga uma queda de 71% para 45%. O índice de quem a desaprova subiu de 25% para 49%.

“A sociedade tem mais clareza das responsabilidades dos governos, especialmente do governo federal. O povo teve um choque de realidade com os movimentos das ruas”, disse o parlamentar, em referência à onda de protestos ocorrida em junho.

A pesquisa Ibope confirmou o que já vinha sendo demonstrado nos últimos levantamentos. Pesquisa Datafolha divulgada em 29 de junho, por exemplo, registrou queda na popularidade da presidente Dilma de 57% para 30% em três semanas. Segundo o instituto, trata-se da maior queda de aprovação de um presidente aferida pelo Datafolha desde Fernando Collor, em 1990. “Isso para mim não é apenas uma tendência, mas sim uma confirmação da opinião pública”, concluiu Sérgio Guerra.

Do Portal do PSDB na Câmara