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Deputado do PSDB assume presidência da CPI dos combustíveis da Assembleia de MS

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Deputado Beto fala durante reunião da CPI dos Combustíveis/Foto: André Maganha.

Campo Grande (MS)- O deputado estadual Beto Pereira (PSDB) é o presidente da CPI dos Combustíveis instalada na Assembleia Legislativa de MS. Eleito nesta terça-feira (5), ele assume a vaga aberta com a ida do deputado Barbosinha para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública. Na reunião da CPI também tomou posse como membro titular o recém-empossado deputado estadual, Coronel David, indicado pelo Bloco Parlamentar denominado Blocão.

“Aceito com muita honra essa missão. É uma responsabilidade muito grande dar segmento ao trabalho do deputado Barbosinha. Tenho certeza de que a CPI cumprirá um papel muito importante na defesa do consumidor, principal lesado pelo aumento abusivo de preço dos combustíveis”, disse o deputado.

Beto aproveitou para dar boas-vindas ao deputado Coronel David. “Seja bem-vindo a essa Comissão. Eu acredito que o trabalho desenvolvido aqui está de acordo com suas bandeiras de luta”, afirmou Beto.

A CPI dos Combustíveis foi criada na Assembleia Legislativa para investigar as irregularidades na fixação de preços dos combustíveis praticadas em Mato Grosso do Sul. O trabalho de investigação atinge as distribuidoras e os postos. Até agora foram solicitados documentos aos envolvidos e realizadas oitivas abertas e secretas com testemunhas.

“O próximo passo será a quebra de sigilo fiscal de algumas empresas distribuidoras e revendedoras de combustíveis. O pedido já foi feito pela CPI, que possui prerrogativa para tanto. Estamos aguardando o andamento da solicitação”, concluiu o tucano Beto Pereira. (Com informações da assessoria)

Reinaldo Azambuja defende redução de imposto sobre combustíveis

Proposta visa estimular o desenvolvimento no interior de MS, que perde competitividade para estados vizinhos

Foto 01-08-14 07 46 57A redução da alíquota de ICMS que incide sobre os combustíveis é uma das propostas inovadoras defendidas pelo candidato a governador do PSDB, Reinaldo Azambuja, para que Mato Grosso do Sul saia da posição de lanterna do desenvolvimento no Centro-Oeste. Enquanto estados vizinhos, como São Paulo, mantém em média uma alíquota de 12% sobre o óleo diesel, Mato Grosso do Sul cobra 17%. A diferença faz com que a população sul-mato-grossense atravesse as divisas para fazer compras, desvalorizando o comércio local.

“Se não fizermos nada para a redução dos impostos, vamos empobrecer cada vez mais o nosso estado. Éramos o mais desenvolvido do Centro-Oeste. Hoje somos o último Estado em desenvolvimento”, disse Reinaldo, durante entrevista em Paranaíba.

No último levantamento do Ministério do Trabalho, Mato Grosso do Sul apresentou o pior desempenho da geração de emprego na região, com a criação de apenas 70 postos com carteira assinada.

“Perdemos competitividade porque o Estado não tem visão estratégica. Todo mundo fala que governo não pode perder receita, mas a questão não é essa. Quando você desonerar a cadeia de comércio de combustível, momentaneamente vai perder receita, mas em seguida você vai ganhar em escala. O aumento do consumo vai cobrir a diferença de alíquota. O problema é que com a política dos últimos anos não estamos avançando”, completou.

Compromisso com pequenas empresas

Para dar competitividade às micro e pequenas empresas, Reinaldo também assumiu o compromisso de acabar com o ICMS Garantido, que sobretaxa o comércio e os serviços, além de ampliar para R$ 3,8 milhões o limite das micro e pequenas para adesão ao Supersimples.

“Enquanto outros estados mantêm um teto de R$ 3,8 milhões de receita para as micros, que recebem tratamento tributário diferenciado, em Mato Grosso do Sul o limite é de apenas R$ 1,8 milhão. O Estado é o único na faixa de participação no PIB brasileiro entre 1% e 5% que não alterou o sublimite”, destacou.

Segundo estudo do Sebrae, Goiás, que tinha em 2009 o subteto de R$ 1,8 milhão e depois adotou o limite de R$ 3,6 milhões no Supersimples, aumentou a receita com o ICMS, principal imposto estadual. O valor da arrecadação passou de R$ 242 milhões em 2009 para cerca de R$ 412 milhões em 2013. As receitas também cresceram, por exemplo, no Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco.

Desenvolvimento no interior

Reinaldo defende que o Estado tem que induzir o desenvolvimento no interior para que não fique somente em uma cidade ou região.

“É preciso interiorizar o desenvolvimento para chegar a todas às regiões, ficando mais fácil atacar as demandas de saúde, de segurança, de transporte e de educação. Porque aí, com os municípios gerando receita, você divide a responsabilidade e o Estado cresce por inteiro”, afirmou.

Segundo o Conselho Federal de Medicina, Mato Grosso do Sul é o 23º colocado no ranking dos investimentos na saúde com gastos de apenas R$ 0,70 por paciente/dia.

Na educação, o Estado tem o pior desempenho nos primeiros anos de ensino na comparação com os vizinhos do Centro-Oeste, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

 

Foto: Jessica Barbosa

Assessoria de Imprensa Reinaldo Azambuja

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